TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu não sei qual é a tela que está no 39-8, mas não acho que seja a da AEL. Talvez no segundo ou terceiro protótipo ela possa ser testada. Mas tenho um palpite aqui para mim de que a telona vai ser também incluída nos modelos suecos.
Isto posto, sistemas de comunicação, EW e de apoio e logística cada um bota o seu a gosto; os sistemas de controle de voo e armas, apesar de separados pelo que se diz, entendo tem tido o acompanhamento dos engenheiros brasileiros na Suécia quanto ao seu desenvolvimento. Isso ao menos indica, ou quer dizer, que os sistemas também serão essencialmente os mesmos, talvez com algumas pequenas modificações caseiras afim de atender as especificidades de cada força aérea, mas nada que signifique um dualidade de sistemas.
No mais, pelo que conheço e leio sobre a filosofia de projetos de engenharia sueca neste campo, eles não são lá muito chegados a querer reinventar a roda a cada novo avião. Portanto, por mais inovadoras que possam ser as tecnologias que estão sendo colocadas nele, tudo será feito dentro de uma compreensão de que só vale a pena ser usado se efetivamente vier a contribuir para a integração e melhoramento do projeto como um todo.
Então vamos dar tempo ao tempo e ver até onde os modelos sueco e BR serão realmente tão diferente assim, ou não. Afinal espera-se que o Gripen não tenha no Brasil e na Suécia seus únicos usuários. Comunalidade é bom, mas flexibilidade e capacidade de adaptação também é.
abs.
Isto posto, sistemas de comunicação, EW e de apoio e logística cada um bota o seu a gosto; os sistemas de controle de voo e armas, apesar de separados pelo que se diz, entendo tem tido o acompanhamento dos engenheiros brasileiros na Suécia quanto ao seu desenvolvimento. Isso ao menos indica, ou quer dizer, que os sistemas também serão essencialmente os mesmos, talvez com algumas pequenas modificações caseiras afim de atender as especificidades de cada força aérea, mas nada que signifique um dualidade de sistemas.
No mais, pelo que conheço e leio sobre a filosofia de projetos de engenharia sueca neste campo, eles não são lá muito chegados a querer reinventar a roda a cada novo avião. Portanto, por mais inovadoras que possam ser as tecnologias que estão sendo colocadas nele, tudo será feito dentro de uma compreensão de que só vale a pena ser usado se efetivamente vier a contribuir para a integração e melhoramento do projeto como um todo.
Então vamos dar tempo ao tempo e ver até onde os modelos sueco e BR serão realmente tão diferente assim, ou não. Afinal espera-se que o Gripen não tenha no Brasil e na Suécia seus únicos usuários. Comunalidade é bom, mas flexibilidade e capacidade de adaptação também é.
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
F Carvalho disse:
"Bom, se a FAB trabalhar com um esquadrão a 18 undes, basicamente não será muito diferente da atual força que temos agora, a não ser no quesito modernidade.
E para ser bem honesto, se a FAB acha que pode defender os 13 milhões km2 de espaço aéreo sobre a nossa responsabilidade apenas com 72 a 96 caças, que assim seja.
Boa sorte para nós, e tomara que lá fora continuem nos ignorando ou notando a nossa vã existência aqui em nosso mundinho encantado tropical perfeito e feliz.
abs."
Carvalho, esta relação que vocês fazem, de forme errônea, de associar o número de vetores ao tamanho geográfico do Brasil não é correto.
Vários fatores compõem esta equação como o TO en que o país está inserido, seus possíveis e prováveis inimigos, a situação de detente destes, e as missões geo políticas atribuídas pela nação.
Eu poderia fazendo uma análise muito superficial, e até um tanto amadora de que 36 é pouco, e que 200 além de ser muito, inviabilizaria a manutenção destes meios.
Qual é o ideal????
O ideal é aquela quantidade de cumpra a missão constitucional, atendendo aos preceitos que citei e que também seja compatível com a capacidade orçamentária da força em manter, operar e modernizar tais meios.
G abraço
"Bom, se a FAB trabalhar com um esquadrão a 18 undes, basicamente não será muito diferente da atual força que temos agora, a não ser no quesito modernidade.
E para ser bem honesto, se a FAB acha que pode defender os 13 milhões km2 de espaço aéreo sobre a nossa responsabilidade apenas com 72 a 96 caças, que assim seja.
Boa sorte para nós, e tomara que lá fora continuem nos ignorando ou notando a nossa vã existência aqui em nosso mundinho encantado tropical perfeito e feliz.
abs."
Carvalho, esta relação que vocês fazem, de forme errônea, de associar o número de vetores ao tamanho geográfico do Brasil não é correto.
Vários fatores compõem esta equação como o TO en que o país está inserido, seus possíveis e prováveis inimigos, a situação de detente destes, e as missões geo políticas atribuídas pela nação.
Eu poderia fazendo uma análise muito superficial, e até um tanto amadora de que 36 é pouco, e que 200 além de ser muito, inviabilizaria a manutenção destes meios.
Qual é o ideal????
O ideal é aquela quantidade de cumpra a missão constitucional, atendendo aos preceitos que citei e que também seja compatível com a capacidade orçamentária da força em manter, operar e modernizar tais meios.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Segundo a própria FAB, este ideal seriam 108 undes, considerando a atual organização da caça. Tínhamos 7 esquadrões, o que daria 126 caças. Nada demais para uma força aérea como a de um país com as nossas características e potenciais.juarez castro escreveu:F Carvalho disse:
"Bom, se a FAB trabalhar com um esquadrão a 18 undes, basicamente não será muito diferente da atual força que temos agora, a não ser no quesito modernidade.
E para ser bem honesto, se a FAB acha que pode defender os 13 milhões km2 de espaço aéreo sobre a nossa responsabilidade apenas com 72 a 96 caças, que assim seja.
Boa sorte para nós, e tomara que lá fora continuem nos ignorando ou notando a nossa vã existência aqui em nosso mundinho encantado tropical perfeito e feliz.
abs."
Carvalho, esta relação que vocês fazem, de forme errônea, de associar o número de vetores ao tamanho geográfico do Brasil não é correto.
Vários fatores compõem esta equação como o TO en que o país está inserido, seus possíveis e prováveis inimigos, a situação de detente destes, e as missões geo políticas atribuídas pela nação.
Eu poderia fazendo uma análise muito superficial, e até um tanto amadora de que 36 é pouco, e que 200 além de ser muito, inviabilizaria a manutenção destes meios.
Qual é o ideal????
O ideal é aquela quantidade de cumpra a missão constitucional, atendendo aos preceitos que citei e que também seja compatível com a capacidade orçamentária da força em manter, operar e modernizar tais meios.
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Mas concordo com você que o aspecto geográfico não é, e nem deve ser, o único referencial para se estabelecer um número. Mas a levar em conta o que citastes, convenhamos, a FAB hoje no que não dependesse dela, mão passaria de um mero CAN da vida, com missões secundárias de policiamento aéreo e VVIP. Se muito.
Não temos massa encefálica em Brasília e em nenhum outro lugar para conseguirmos chegar a 72, 96, 108 ou 126 Gripen aqui no Brasil Nem antes, nem agora e nem depois. Só isso. Ao menos no que depender do país. A FAB eu sei que faz a sua parte, mas se ela não for mais assertiva naquilo que lhe é próprio da missão, que é a defesa aérea e a integração nacional, como está proposto nos seus últimos documentos oficiais, fica difícil um dia chegarmos a um meio termo, que seja bom para a FAB e o pleno cumprimento de sua missão constitucional e para a sociedade e o governo, que mal ou bem estão sempre andando e cagando para uma coisa e outra.
Sei que é difícil mas, se os nossos militares não tomarem a frente das coisas e buscarem fazer o que é necessário, e não apenas o que é possível, vamos continuar neste eterno faz de conta que é a nossa defesa. E gastando dinheiro do erário publico para manter organizações que no fundo não tem a mínima condição de cumprir com suas obrigações legais primárias, mas que sempre está pronta a estender o tal da mão amiga sempre que os interesses particulares de uns e outros os chamam, ou cobram, fazer-lhes.
Como se diz por aí, em terra de cego, quem tem um olho só é rei.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O que você quis dizer com estrutura?juarez castro escreveu:Não trabalhe com a possibilidade de que a mesma estrutura dos esquadrões de primeira linha sem mantidas. A FAB da próxima década terá entre quatro e cinco esquadrões de primeira linha.FCarvalho escreveu:Dizem que as pessoas tendem a aprender com os seus próprios erros e os de outrem. Quero crer que este contrato do FX-2 feito pela FAB tenha um pouco disso, até prova em contrário.
No mais, é torcer para que a comunalidade entre versões BR e outras que eventualmente voarem por aí mundo afora seja a maior possível. Até porque, todo país que compra um caça novo, e tem condições para isso, pede o seu a moda da casa sempre que puder. Ou seja, nenhum Gripen E/F que sair das linhas de produção será exatamente igual a outros. Cada um vai ter uma personalidade própria segundo seu operador final.
Várias das soluções apontadas para a versão BR estarão sendo testadas/avaliadas pela SAAB e pela força aérea sueca. Se houver coincidências de interesse neste ou naquele equipamento, com certeza o caminho mais lógico a se seguir é a maior comunalidade possível entre os modelos. A telona da AEL pode ser um exemplo. Os suecos não se decidiram por ela, até o momento, mas vão usar o capacete da AEL/ELBIT que provavelmente será o adotado também por aqui. E assim vamos.
Um segundo lote deve ser um problema a ser encarado, e negociado, pela FAB a partir de 2023/2024, já que os F-5EM não vão durar além de 2025. Neste aspecto com certeza haverá remanejamento dos 36 iniciais de acordo com a baixa daqueles caças. Provavelmente o custo de mais 36 undes seja menor que o inicial a fim de substituir todos os F-5EM e cobrir os 4 esquadrões que o utilizam hoje. O problema da substituição dos A-1A/B/M vai ter que ficar para depois disso.
Boa sorte para nós.
abs.
G abraço
A FAB pretende manter 18 aeronaves por esquadrão ou reduzir este número?
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu sempre achei que substituir os caças que tínhamos na proporção 1 por 1 era POUCO para o Brasil.FCarvalho escreveu:Segundo a própria FAB, este ideal seriam 108 undes, considerando a atual organização da caça. Tínhamos 7 esquadrões, o que daria 126 caças. Nada demais para uma força aérea como a de um país com as nossas características e potenciais.juarez castro escreveu:F Carvalho disse:
"Bom, se a FAB trabalhar com um esquadrão a 18 undes, basicamente não será muito diferente da atual força que temos agora, a não ser no quesito modernidade.
E para ser bem honesto, se a FAB acha que pode defender os 13 milhões km2 de espaço aéreo sobre a nossa responsabilidade apenas com 72 a 96 caças, que assim seja.
Boa sorte para nós, e tomara que lá fora continuem nos ignorando ou notando a nossa vã existência aqui em nosso mundinho encantado tropical perfeito e feliz.
abs."
Carvalho, esta relação que vocês fazem, de forme errônea, de associar o número de vetores ao tamanho geográfico do Brasil não é correto.
Vários fatores compõem esta equação como o TO en que o país está inserido, seus possíveis e prováveis inimigos, a situação de detente destes, e as missões geo políticas atribuídas pela nação.
Eu poderia fazendo uma análise muito superficial, e até um tanto amadora de que 36 é pouco, e que 200 além de ser muito, inviabilizaria a manutenção destes meios.
Qual é o ideal????
O ideal é aquela quantidade de cumpra a missão constitucional, atendendo aos preceitos que citei e que também seja compatível com a capacidade orçamentária da força em manter, operar e modernizar tais meios.
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Mas concordo com você que o aspecto geográfico não é, e nem deve ser, o único referencial para se estabelecer um número. Mas a levar em conta o que citastes, convenhamos, a FAB hoje no que não dependesse dela, mão passaria de um mero CAN da vida, com missões secundárias de policiamento aéreo e VVIP. Se muito.
Não temos massa encefálica em Brasília e em nenhum outro lugar para conseguirmos chegar a 72, 96, 108 ou 126 Gripen aqui no Brasil Nem antes, nem agora e nem depois. Só isso. Ao menos no que depender do país. A FAB eu sei que faz a sua parte, mas se ela não for mais assertiva naquilo que lhe é próprio da missão, que é a defesa aérea e a integração nacional, como está proposto nos seus últimos documentos oficiais, fica difícil um dia chegarmos a um meio termo, que seja bom para a FAB e o pleno cumprimento de sua missão constitucional e para a sociedade e o governo, que mal ou bem estão sempre andando e cagando para uma coisa e outra.
Sei que é difícil mas, se os nossos militares não tomarem a frente das coisas e buscarem fazer o que é necessário, e não apenas o que é possível, vamos continuar neste eterno faz de conta que é a nossa defesa. E gastando dinheiro do erário publico para manter organizações que no fundo não tem a mínima condição de cumprir com suas obrigações legais primárias, mas que sempre está pronta a estender o tal da mão amiga sempre que os interesses particulares de uns e outros os chamam, ou cobram, fazer-lhes.
Como se diz por aí, em terra de cego, quem tem um olho só é rei.![]()
abs.
Sempre achei 126 caças POUCO. Depois a FAB falou que o plano era 108. Também achei POUCO.
Agora parece que o número será REDUZIDO.
Não precisamos considerar apenas o tamanho geográfico, com QUALQUER outro aspecto comparativo, o número de caças idealizado para o Brasil é MUITO POUCO.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Fato é Luis que assim como cada povo tem o governo que merece, também tem, ou não, a sua defesa.
As ffaa's no Brasil são um reflexo do que o país é, e como ele se vê.
72, 96 ou 108 caças Gripen E/F para a FAB hoje, como amanhã, depois e sempre vai continuar sendo muito para um país que acredita que suas ffaa's não servem para outra coisa que não seja ACISO, MMI, GLO e golpe de estado.
Viva-se com isso.
abs.
As ffaa's no Brasil são um reflexo do que o país é, e como ele se vê.
72, 96 ou 108 caças Gripen E/F para a FAB hoje, como amanhã, depois e sempre vai continuar sendo muito para um país que acredita que suas ffaa's não servem para outra coisa que não seja ACISO, MMI, GLO e golpe de estado.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Na medida em que a grana vai encolhendo, o planejamento tem que se adaptar. Não tem jeito.Luís Henrique escreveu:Eu sempre achei que substituir os caças que tínhamos na proporção 1 por 1 era POUCO para o Brasil.FCarvalho escreveu: Segundo a própria FAB, este ideal seriam 108 undes, considerando a atual organização da caça. Tínhamos 7 esquadrões, o que daria 126 caças. Nada demais para uma força aérea como a de um país com as nossas características e potenciais.
Mas concordo com você que o aspecto geográfico não é, e nem deve ser, o único referencial para se estabelecer um número. Mas a levar em conta o que citastes, convenhamos, a FAB hoje no que não dependesse dela, mão passaria de um mero CAN da vida, com missões secundárias de policiamento aéreo e VVIP. Se muito.
Não temos massa encefálica em Brasília e em nenhum outro lugar para conseguirmos chegar a 72, 96, 108 ou 126 Gripen aqui no Brasil Nem antes, nem agora e nem depois. Só isso. Ao menos no que depender do país. A FAB eu sei que faz a sua parte, mas se ela não for mais assertiva naquilo que lhe é próprio da missão, que é a defesa aérea e a integração nacional, como está proposto nos seus últimos documentos oficiais, fica difícil um dia chegarmos a um meio termo, que seja bom para a FAB e o pleno cumprimento de sua missão constitucional e para a sociedade e o governo, que mal ou bem estão sempre andando e cagando para uma coisa e outra.
Sei que é difícil mas, se os nossos militares não tomarem a frente das coisas e buscarem fazer o que é necessário, e não apenas o que é possível, vamos continuar neste eterno faz de conta que é a nossa defesa. E gastando dinheiro do erário publico para manter organizações que no fundo não tem a mínima condição de cumprir com suas obrigações legais primárias, mas que sempre está pronta a estender o tal da mão amiga sempre que os interesses particulares de uns e outros os chamam, ou cobram, fazer-lhes.
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Sempre achei 126 caças POUCO. Depois a FAB falou que o plano era 108. Também achei POUCO.
Agora parece que o número será REDUZIDO.
Não precisamos considerar apenas o tamanho geográfico, com QUALQUER outro aspecto comparativo, o número de caças idealizado para o Brasil é MUITO POUCO.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
CREDO, mal aguentei 15 minutos. O Caiafa é gente fina mas terá que - algum dia - considerar que muito do que diz é apenas o ponto de vista dele, e sequer encontra amparo em uma leitura mesmo pouco aprofundada da Realidade. Por exemplo, me doeu nos ouvidos aquilo de a Suécia ter que se preocupar com enormes massas de Bldos e Art vindo da URSS pela fronteira: QUE FRONTEIRA? Uma olhada rápida no mapa deixa claro que, para chegar até lá, precisa ou atravessar a Noruega (e, como já postei, entrar em guerra com a OTAN) ou a Finlândia, outro "neutro" que os soviéticos aprenderam do pior jeito que era barra pesada, e sequer toquei no tema "tipo de terreno". Nem vou me estender porque, como disse, já falei disso em outro - e longo - post. Ainda veio aquela estranha razão para a FAB ter escolhido o Thunderbolt, a confusão com os canhões Aden e seu calibre (PUTZ, na primeira metade dos anos 70, após ter lido meu primeiro livro sobre Aviação, "Os Aviões", de Enzo Angelucci, já sabia isso, e nem adolescente ainda era), aquela salada com os teen fighters e mais, paro por aqui porque não tenho intenção de esculachar o meu cupincha.
Porque vejo mérito em doar uma hora de sua vida para estender seu Saber aos demais, mas antes precisa saber mesmo. Pessoalmente, acredito que por um lado não tenho sacola para fazer isso nem por 10 minutos e por outro não teria conhecimento suficiente para fazê-lo bem, apenas Sabedoria para compreender que acabaria deixando grandes brechas pela exata falta dele.
Porque vejo mérito em doar uma hora de sua vida para estender seu Saber aos demais, mas antes precisa saber mesmo. Pessoalmente, acredito que por um lado não tenho sacola para fazer isso nem por 10 minutos e por outro não teria conhecimento suficiente para fazê-lo bem, apenas Sabedoria para compreender que acabaria deixando grandes brechas pela exata falta dele.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
FCarvalho escreveu:Fato é Luis que assim como cada povo tem o governo que merece, também tem, ou não, a sua defesa.
As ffaa's no Brasil são um reflexo do que o país é, e como ele se vê.
72, 96 ou 108 caças Gripen E/F para a FAB hoje, como amanhã, depois e sempre vai continuar sendo muito para um país que acredita que suas ffaa's não servem para outra coisa que não seja ACISO, MMI, GLO e golpe de estado.![]()
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A grana nunca foi o problema.Penguin escreveu:Na medida em que a grana vai encolhendo, o planejamento tem que se adaptar. Não tem jeito.Luís Henrique escreveu: Eu sempre achei que substituir os caças que tínhamos na proporção 1 por 1 era POUCO para o Brasil.
Sempre achei 126 caças POUCO. Depois a FAB falou que o plano era 108. Também achei POUCO.
Agora parece que o número será REDUZIDO.
Não precisamos considerar apenas o tamanho geográfico, com QUALQUER outro aspecto comparativo, o número de caças idealizado para o Brasil é MUITO POUCO.
O problema é o povo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Calma, tigrada, até o pessimismo tem o seu limite. Lembrem: assim como a atual não é a primeira nem será a última grande crise em que entramos, o da década passada não foi e nem será o nosso primeiro nem último boom das commodities. É apenas questão de tempo e teremos o seguinte.Luís Henrique escreveu:FCarvalho escreveu:Fato é Luis que assim como cada povo tem o governo que merece, também tem, ou não, a sua defesa.
As ffaa's no Brasil são um reflexo do que o país é, e como ele se vê.
72, 96 ou 108 caças Gripen E/F para a FAB hoje, como amanhã, depois e sempre vai continuar sendo muito para um país que acredita que suas ffaa's não servem para outra coisa que não seja ACISO, MMI, GLO e golpe de estado.![]()
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
LH, a quantidade de anvs por esquadrão será mantida(apesar disto não ser regra fixa na FAB), o que vai mudar é o número de esquadrões da dita primeira linha.Luís Henrique escreveu:O que você quis dizer com estrutura?juarez castro escreveu: Não trabalhe com a possibilidade de que a mesma estrutura dos esquadrões de primeira linha sem mantidas. A FAB da próxima década terá entre quatro e cinco esquadrões de primeira linha.
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A FAB pretende manter 18 aeronaves por esquadrão ou reduzir este número?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Carvalho, o grifo é meu:FCarvalho escreveu:Segundo a própria FAB, este ideal seriam 108 undes, considerando a atual organização da caça. Tínhamos 7 esquadrões, o que daria 126 caças. Nada demais para uma força aérea como a de um país com as nossas características e potenciais.juarez castro escreveu:F Carvalho disse:
"Bom, se a FAB trabalhar com um esquadrão a 18 undes, basicamente não será muito diferente da atual força que temos agora, a não ser no quesito modernidade.
E para ser bem honesto, se a FAB acha que pode defender os 13 milhões km2 de espaço aéreo sobre a nossa responsabilidade apenas com 72 a 96 caças, que assim seja.
Boa sorte para nós, e tomara que lá fora continuem nos ignorando ou notando a nossa vã existência aqui em nosso mundinho encantado tropical perfeito e feliz.
abs."
Carvalho, esta relação que vocês fazem, de forme errônea, de associar o número de vetores ao tamanho geográfico do Brasil não é correto.
Vários fatores compõem esta equação como o TO en que o país está inserido, seus possíveis e prováveis inimigos, a situação de detente destes, e as missões geo políticas atribuídas pela nação.
Eu poderia fazendo uma análise muito superficial, e até um tanto amadora de que 36 é pouco, e que 200 além de ser muito, inviabilizaria a manutenção destes meios.
Qual é o ideal????
O ideal é aquela quantidade de cumpra a missão constitucional, atendendo aos preceitos que citei e que também seja compatível com a capacidade orçamentária da força em manter, operar e modernizar tais meios.
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Mas concordo com você que o aspecto geográfico não é, e nem deve ser, o único referencial para se estabelecer um número. Mas a levar em conta o que citastes, convenhamos, a FAB hoje no que não dependesse dela, mão passaria de um mero CAN da vida, com missões secundárias de policiamento aéreo e VVIP. Se muito.
Não temos massa encefálica em Brasília e em nenhum outro lugar para conseguirmos chegar a 72, 96, 108 ou 126 Gripen aqui no Brasil Nem antes, nem agora e nem depois. Só isso. Ao menos no que depender do país. A FAB eu sei que faz a sua parte, mas se ela não for mais assertiva naquilo que lhe é próprio da missão, que é a defesa aérea e a integração nacional, como está proposto nos seus últimos documentos oficiais, fica difícil um dia chegarmos a um meio termo, que seja bom para a FAB e o pleno cumprimento de sua missão constitucional e para a sociedade e o governo, que mal ou bem estão sempre andando e cagando para uma coisa e outra.
Sei que é difícil mas, se os nossos militares não tomarem a frente das coisas e buscarem fazer o que é necessário, e não apenas o que é possível, vamos continuar neste eterno faz de conta que é a nossa defesa. E gastando dinheiro do erário publico para manter organizações que no fundo não tem a mínima condição de cumprir com suas obrigações legais primárias, mas que sempre está pronta a estender o tal da mão amiga sempre que os interesses particulares de uns e outros os chamam, ou cobram, fazer-lhes.
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Apesar nos últimos 30 anos temos lotados na inventário aproximadamente 120 aviões de "caça", durante a maior parte deste tempo, sem medo de errar eu te diria que operamos com aproximadamente 50a 55% deles quase que de forma permanente.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Bom, então de 108 será reduzido para 72 ou 90 aeronaves.juarez castro escreveu:LH, a quantidade de anvs por esquadrão será mantida(apesar disto não ser regra fixa na FAB), o que vai mudar é o número de esquadrões da dita primeira linha.Luís Henrique escreveu: O que você quis dizer com estrutura?
A FAB pretende manter 18 aeronaves por esquadrão ou reduzir este número?
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É rir para não chorar. Melhor que 36.
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