Futuro MBT do EB

[jauro]

Quando a Inglaterra cruzou o Atlântico para defender as Falklands, usou de navios de cruzeiros adaptados rapidamente para transportar tropas e MEM.
Podem ter certeza pimeiro veio a Req, depois de ganha a guerra, o Pgmto.

[delmar]

ATENÇÃO: O IMPORTANTE É PAGAR OS SERVIÇOS. O exército deve acabar com esta mania que vem desde o tempo colonial de "requisitar" coisas. Aqui no Sul isto sempre foi tradição. Meu falecido avô contava que, quando vinha notícia de revolução, punha logo os melhores cavalos a serviço do capitão Taquara. Isto é escondia no mato.

saudações

delmar, o EB sempre paga pelos serviços prestados, mas em caso de guerra é diferente. Não tem como esperar um processo de licitação com uma guerra em andamento.
Toda OM tem o cadastro de empresas de transporte, não só de cargas como também de onibus. Existe tb o cadastro de instalações (camaras frias, postos e galpões etc). E pasme, a estrutura logistica civil na maioria das regiões militares não é das melhores.
A logistica civil no Brasil é uma droga. Estamos na idade da pedra.

Nem sempre paga. Quando houve a saída do Jânio Quadros e o episódio da chamada "legalidade", o 3º exército optou por assegurar a posse do Jango e iniciou a mobilização. Moravamos na época em Ijuí, sede do 7º GCAN 75 AR (parece que era isto). Tinhamos um Ford f-100, nova. Apareceu um tenente com uma requisição e levou o carro. Foi devolvido um mês depois, com partes amassadas e o estofamento sujo. Nem muito obrigado disseram. Se a situação acabasse em conflito o carro iria para o front e nunca mais alguém teria notícia dele. Não é tão antiga assim.
O que eu quero dizer é que em emergência deve-se pagar com verbas emergenciais, sem licitação, e não simplesmente requisitar. Eu, pessoalmente, se tiver algo que possa ser requisitado em uma situação de pré conflito, vou tratar coloca-lo em lugar seguro, a serviço do capitão Taquara.

saudações

[jauro]

Nem sempre paga. Quando houve a saída do Jânio Quadros e o episódio da chamada "legalidade", o 3º exército optou por assegurar a posse do Jango e iniciou a mobilização. Moravamos na época em Ijuí, sede do 7º GCAN 75 AR (parece que era isto). Tinhamos um Ford f-100, nova. Apareceu um tenente com uma requisição e levou o carro. Foi devolvido um mês depois, com partes amassadas e o estofamento sujo. Nem muito obrigado disseram. Se a situação acabasse em conflito o carro iria para o front e nunca mais alguém teria notícia dele. Não é tão antiga assim.
O que eu quero dizer é que

em emergência deve-se pagar com verbas emergenciais,

sem licitação, e não simplesmente requisitar. Eu, pessoalmente, se tiver algo que possa ser requisitado em uma situação de pré conflito, vou tratar coloca-lo em lugar seguro, a serviço do capitão Taquara.

E as verbas emergenciais estão com o Jobim ou com o Margarina, digo, guido Manteiga?

[Guerra]

Nem sempre paga. Quando houve a saída do Jânio Quadros e o episódio da chamada "legalidade", o 3º exército optou por assegurar a posse do Jango e iniciou a mobilização. Moravamos na época em Ijuí, sede do 7º GCAN 75 AR (parece que era isto). Tinhamos um Ford f-100, nova. Apareceu um tenente com uma requisição e levou o carro. Foi devolvido um mês depois, com partes amassadas e o estofamento sujo. Nem muito obrigado disseram. Se a situação acabasse em conflito o carro iria para o front e nunca mais alguém teria notícia dele. Não é tão antiga assim.
O que eu quero dizer é que em emergência deve-se pagar com verbas emergenciais, sem licitação, e não simplesmente requisitar. Eu, pessoalmente, se tiver algo que possa ser requisitado em uma situação de pré conflito, vou tratar coloca-lo em lugar seguro, a serviço do capitão Taquara.

saudações

Delmar, na epoca da guerra do Paraguai os comandantes de OM já saiam com dinheiro para os suprimentos. Inclusive com verba para compra de cavalos ou carroças. Naquela epoca isso já era normal. O fato é que naquela epoca já tinha espertinhos que "requisitava" e ficava com a grana.

Atualmente, eu não vejo nenhuma possibilidade de acontecer algo assim. Só criando uma situação de guerra parecida com a que voc~e descreveu, como por exemplo os argentinos tomando o RS, SC, e PR e se preparando para tomar SP. Acho que nessa situação seriam tomadas medidas desesperadoras.

[helio]

Eu acho perfeitamente normal as forças armadas requisitarem equipamentos e instalações civis em caso de emergencia.
Apenas penso que temos que ter equipamento logistico para os tempos de paz,pois temos que adestrar a tropa com nosso equipamento. Requisitar e pagar para empresas civis o transporte de blindados para todas as vezes que saem da unidade para exercicio é um contrasenso.
ademais não se deve confiar na disponibilidade full time de empresas privadas.
Já houve tempo que por ausencia de caminhões tanque o EB requisitava diesel em postos de gasolina para abastecer seus blindados em exercicios. Imaginem que cena bizarra foram estes tempos com blindados em fila num posto de gasolina para serem abastecidos!

Um abraço

Hélio

[Matheus]

Ô Delmar! requisição, que coisa mais antiga, meu bisavo também contava. Nunca vi uma e acho que o Guerra e o Piffer também nunca viram.
Já falei aqui uma vez que participei do transporte dos M 60 de Paranaguá para Rio Negro (1997), tudo com transporte locado em Ctba, sem nenhum estresse, pago e liquidado em banco indicado pela empresa que tirou de letra a logística.

Acho que essa é a saída, ter empresas cadastradas para em caso de tensão, fazer o transporte. Meia dúzia de tratores decentes e reboques por RCC deve ser o suficiente para treinamentos. Quanto ao futuro, apostaria nas soluções russas, tanques bem armados, cheios de sistemas e blindagens passivas e relativamente leves e baratos. Melhor ainda se usassem o padrão 120 Otan, e eletrônicos Elbit fabricados por aqui. Um parque com condições de produzir itens de desgaste e fazer a manutenção localmente seria o básico. Pra mim é a solução perfeita.

[delmar]

Eu acho perfeitamente normal as forças armadas requisitarem equipamentos e instalações civis em caso de emergencia.
Apenas penso que temos que ter equipamento logistico para os tempos de paz,pois temos que adestrar a tropa com nosso equipamento. Requisitar e pagar para empresas civis o transporte de blindados para todas as vezes que saem da unidade para exercicio é um contrasenso.
ademais não se deve confiar na disponibilidade full time de empresas privadas.
Já houve tempo que por ausencia de caminhões tanque o EB requisitava diesel em postos de gasolina para abastecer seus blindados em exercicios. Imaginem que cena bizarra foram estes tempos com blindados em fila num posto de gasolina para serem abastecidos!

Um abraço

Hélio

Concordo que possa requisitar em caso de necessidade. Porém deve pagar com presteza o que usou. O que acontecia era haver a requisição e depois a parte ter que correr atras para receber, muitas vezes meses ou até anos depois. O cidadão não quer saber se houve corte de verba, se caiu em exercício findo, se estourou o orçamente e tem que pedir suplementação. Ele quer o dinheiro dele. O Plano Nacional de Defesa deve prever estas situações.

saudações

[Bourne]

Um dia escrevi uma coisa muito importante neste fórum de que o dinheiro não vale nada, o que interessa é a confiabilidade de quem garante, ou seja, o Estado. Naquele dia, o Immortal (por onde anda o infeliz????) me sacaneou, mas é verdade.

Por que numa guerra ou situação emergencial, verbas não são o problema. Por que o governo, para sua alto defesa e balizados pelos gurpos que mandam no país, pode imprimir dinheiro ou emitir títulos para pagar as requisições e contas. Tal como a França e Grã-Bretanha fizeram na Primeira Guerra Mundial, por exemplo. Mas, simplesmente, requisitar, sem o pagamento a vista ou um título de divida que o cendete possa negociar, vai gerar muita insatisfação e má vontade. E, isso, não será benéfico para a sustentação do governo e nem para a manutenção do "esforço de guerra".

Daí vocês vão pensar "isso vai gerar inflação e vai endividar o país". Isso é verdade. Entretanto, se for uma questão de vida ou morte, que põe em cheque a própria soberania e existência do Estado, a inflação e endividamento público se tornam problemas secundários, que vai se dar um jeito no pós-guerra. Novamente, recorro aos exemplos da França e Grã-Bretanha, que tentaram se curar dos maleficios do endividamento público excessivo e inflação, após a Primeira Guerra Mundial, durante as décadas de 1920 e 1930.

[Plinio Jr]

O projeto do MBT Yagatan ucraniano sempre achei uma boa alternativa para o EB...

[Guerra]

Quando a Inglaterra cruzou o Atlântico para defender as Falklands, usou de navios de cruzeiros adaptados rapidamente para transportar tropas e MEM.
Podem ter certeza pimeiro veio a Req, depois de ganha a guerra, o Pgmto.

Coronel, eu acho que o 13 tem uma carreta, não é isso?

[jauro]

Sim, cada unidade valor batalhão tem uma e o B Log três, assim a Bda tem uma capacidade boa de transporte sem ser super dimencionada e com meios ociosos.
Assim, 2BIB, 2RCC, 1GAC 1BECB e 3 no BLog são 9 carretas.

[binfa]

srs(as) boa noite!
retornando de Aparecida do Norte Dez/06, tive uma grata surpresa!!!! se não me falha a memória, eram 6 carretas.
credito: Alexandre Rubin









att
binfa

[jauro]

Carreta civil, fretada lá em Roraima.

[lobo_guara]

Exato... Leo 2A6 Carlos? Esta de bom tamanho???? hehehehe

Abraços...

Pessoal,


O Leo2A6, bem como o Abrams, o LeClerc são pesados demais para o solo brasileiro, bem como para as pontes. Teríamos de ter blindados com até, no máximo 50 toneladas.
Vale ressalta que também que estes são muito caros:

Modelo - País Milhões de Dólares
AMX Leclerc - França U$ 8,61
Ariete 2 - Itália U$ 6,99
Karan - Índia U$ 5,56
Leopard 2 - Alemanha U$ 5,32
Challenger 2E - UK U$ 5,30
M1A1 Abrams - EUA U$ 5,27
Merkava Mark 4 - Israel U$ 5,07
T-90S Rússia U$2,42

fontes: http://www.defesanet.com.br/afv/mbt_forecast.htm
http://www.hindustantimes.com/news/181_1829213,0008.htm

O T-90 Russo é o mais moderno MBT russo em atividade, começou a ser fabricado em 1995. Está agora na versão S.
É mais leve que modernos ocidentais, 46 Toneladas, por causa da Blindagem Reativa.

A India está fabicando-o localmente, na versão mais moderna cujo preço unitário é de U$2,42mi (contrato assinado em outubro de 2006 no valor de US$880 mi para a fabricação de 330 unidades).

Portanto, há modelos de MBT modernos baratos e adequados que são oferecidos no Mercado para construção sob licença, o que poderia ocorrer aqui.

Perfeito! Além disso poderíamos agregar muito a esses MBT's (da mesma forma que fizeram os indianos) através de um programa de nacionalização através do envolvimento da indústria bélica nacional e mesmo através da incorporação de alguns sistemas estrangeiros (israelenses e franceses) mais compátiveis a nossa doutrina e ao padrão ocidental (imagino que até mesmo o canhão poderia ser substituído por um canhão francês de 120 mm caso isso fosse desejável pelo EB). Quanto aos custos, bem há de se considerar que seriam veículos novos produzidos localmente promovendo a geração de empregos e com possibilidades de exportação para os países da região (a Venezuela esta a negociar com os russos a aquisição desses veículos), tudo dependeria da negociação a ser feita com os russos. Por outor lado essa questãode comprar os tais LEO1A5 parece que é do tipo barato que sai caro, até por que pelo tempo que estão levando para chegar quando desembarcarem já estaram precisando de uma boa reforma, portanto...
Para constar:
Álguns meses atrás no trânsito aqui em Porto Alegre passou por mim um comboio do EB com uma meia dúzia de carretas transportando, para minha surpresa, alguns LEO1A1, M113, além de cascaveis e urutus, bem apesar do tempo perdido (uns bons 20 min.) gostei de assistir o desfile (com direito a batedores com Harley Davison e tudo mais) contudo deu para notar no caso dos LEO1A1 que estavam com um péssimo aspecto (pintura desbotada e muita ferrugem), uma pena.

[lobo_guara]

Pessoal,


O Leo2A6, bem como o Abrams, o LeClerc são pesados demais para o solo brasileiro, bem como para as pontes. Teríamos de ter blindados com até, no máximo 50 toneladas.
Vale ressalta que também que estes são muito caros:

Modelo - País Milhões de Dólares
AMX Leclerc - França U$ 8,61
Ariete 2 - Itália U$ 6,99
Karan - Índia U$ 5,56
Leopard 2 - Alemanha U$ 5,32
Challenger 2E - UK U$ 5,30
M1A1 Abrams - EUA U$ 5,27
Merkava Mark 4 - Israel U$ 5,07
T-90S Rússia U$2,42

fontes: http://www.defesanet.com.br/afv/mbt_forecast.htm
http://www.hindustantimes.com/news/181_1829213,0008.htm

O T-90 Russo é o mais moderno MBT russo em atividade, começou a ser fabricado em 1995. Está agora na versão S.
É mais leve que modernos ocidentais, 46 Toneladas, por causa da Blindagem Reativa.

A India está fabicando-o localmente, na versão mais moderna cujo preço unitário é de U$2,42mi (contrato assinado em outubro de 2006 no valor de US$880 mi para a fabricação de 330 unidades).

Portanto, há modelos de MBT modernos baratos e adequados que são oferecidos no Mercado para construção sob licença, o que poderia ocorrer aqui.[/quote]


Eu não entendo de blindados, mas será que o Ucraniano OPLOT não seria viável tb?[/quote]

Exatamente, o OPLOT já foi ocidentalizado pelos ucrânianos com sistemas franceses da Thales, só não lembro se ainda mantêm a mesma suspensão complicada do T-64 que originou o veículo e o caro sistema propulsor a turbina.