Eu nunca imaginei mesmo que o Brasil fosse desenvolver no futuro algum "caça nacional". Aliás, na END, consta o desenvolvimento de uma aeronave de 5ª geração, em parceria com algum(s) outro país.Boss escreveu: Cair nessa charla de "O acordo estabelece, por exemplo, apoio à comercialização dos Super Tucanos A-29 e do avião de transporte KC-390 em mercados inacessíveis ao Brasil. Também está prevista a construção conjunta de um avião de treinamento para pilotos, que poderá ser vendido a países da América Latina, a integração de armamentos nos Super Tucanos e o desenvolvimento de um jato multiemprego de quinta geração para ser comercializado em nível mundial. Num gesto inédito, a Boeing se compromete ainda a abrir um centro tecnológico no Brasil." é praticamente sepultar qualquer desenvolvimento de caças nacionais para, no mínimo, os próximos 30 anos.
Nada mais natural. Hoje, se você não é uma superpotência, dificilmente irá desenvolver sozinho um caça de 5ª geração, a não ser que seja um caça mais simples como o Tejas ou KAI T-50. O que há de conversas sobre novos caças, longe do eixo das grandes potências, são associações como Turquia e Coréia do Sul mais Itália, ou Índia com a Rússia etc.
Considerando que dificilmente iremos adquirir mais do que uns 100 caças deste suposto novo modelo, nada mais interessante do que contar com um parceiro experiente que garanta a compra de outros tantos e ajude na comercialização do mesmo pelo mundo.
Nesse sentido, me parece que a Boeing percebeu que o F-35 não será capaz de preencher toda a demanda por caças leves ao redor do mundo e que há demanda por uma alternativa mais barata, porém de origem confiável.
abraços]