EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[FCarvalho]

A vdd , que nossas forças armadas querem reinventar a roda !!!! Tem certos tipos de aquisições que não dá pra engolir , Imbel IA-2 , Guarani , e muito mais ....

Há coisas que podem e devem ser feitas no país, pois temos capacidade e competência para isso. O que não se tem é visão de futuro a longo prazo, e senso de realidade. Ou bom senso, simplesmente.
O projeto da VBTP Guarani é só mais um exemplo, de muitos, de como é quase impossível administrar com celeridade e constância qualquer iniciativa na área de PDI no Brasil.
Já deveríamos estar planejando as versões Mk III ou IV do modelo básico, e no entanto.
Enfim, se não dá voto, não dá em nada.

[gogogas]

A questão não e essa , e investir o pouco que se tem em tecnologias onde poucos conseguem chegar , motores de muitas aplicações,mísseis de longo alcance , radares e muito mais !
A exemplo os americanos compra projetos e equipamentos de outros sem ter a necessidade de desenvolver do zero ! UH-72 LAKOTA , radares GIRAFFE , Super AV pra substituir os Clanfs , Fragatas , e muito mais .Os italianos segue a mesma lógica , tem certos equipamentos que deveriam comprar pronto e investir na cadeia logística nacional para suprir a demanda interna ,como a Frasle que produz sistemas de freios para o Léo 1A5 enfim....

[gogogas]

A vdd , que nossas forças armadas querem reinventar a roda !!!! Tem certos tipos de aquisições que não dá pra engolir , Imbel IA-2 , Guarani , e muito mais ....

Há coisas que podem e devem ser feitas no país, pois temos capacidade e competência para isso. O que não se tem é visão de futuro a longo prazo, e senso de realidade. Ou bom senso, simplesmente.
O projeto da VBTP Guarani é só mais um exemplo, de muitos, de como é quase impossível administrar com celeridade e constância qualquer iniciativa na área de PDI no Brasil.
Já deveríamos estar planejando as versões Mk III ou IV do modelo básico, e no entanto.
Enfim, se não dá voto, não dá em nada.

Motor , transmissão , itens de suspenção , aço do Guarani vem de fora! A exemplo o Japão com toda sua indústria de defesa bem mais avançada que nos , vai produzir o Bld Pátria ! Os Italianos vai comprar blindados alemães e por aí vai .... Hoje sou favorável a gastar no que vale a pena , em tecnologias sensíveis , não desenvolver algo que tem no mercado e pode nos suprir , O T4 e um exemplo

[FCarvalho]

A questão não e essa , e investir o pouco que se tem em tecnologias onde poucos conseguem chegar , motores de muitas aplicações,mísseis de longo alcance , radares e muito mais !
A exemplo os americanos compra projetos e equipamentos de outros sem ter a necessidade de desenvolver do zero ! UH-72 LAKOTA , radares GIRAFFE , Super AV pra substituir os Clanfs , Fragatas , e muito mais .Os italianos segue a mesma lógica , tem certos equipamentos que deveriam comprar pronto e investir na cadeia logística nacional para suprir a demanda interna ,como a Frasle que produz sistemas de freios para o Léo 1A5 enfim....

O conceito com que os militares trabalham em seus projetos vem desde muito tempo tentando vincular PDI e investimento público\privado em logística industrial. Vejo isso há mais de 40 anos.
O problema é que quase sempre dá errado pela absoluta falta de responsabilidade com que todos os governos lidam com o tema defesa. É como disse. Se não dá voto, não dá em nada. Dizer que não temos dinheiro é contraditório, visto tudo o que se joga fora, desperdiça ou é simplesmente roubado em dinheiro público nesse país.
Se fizéssemos o dever de casa básico, que é investir de forma permanente e longeva em Defesa, talvez o cenário caótico dos projetos das ffaa's fosse outro. Mas sabemos que isso não prospera no Brasil.
As demandas das forças armadas só aumentam, ano após ano, e isso irá reclamar a seu tempo, por bem, ou por mal, uma solução, ou muitas delas.
Resta saber se vamos escolher fazer isso, de novo, do pior jeito.

[FCarvalho]

Há coisas que podem e devem ser feitas no país, pois temos capacidade e competência para isso. O que não se tem é visão de futuro a longo prazo, e senso de realidade. Ou bom senso, simplesmente.
O projeto da VBTP Guarani é só mais um exemplo, de muitos, de como é quase impossível administrar com celeridade e constância qualquer iniciativa na área de PDI no Brasil.
Já deveríamos estar planejando as versões Mk III ou IV do modelo básico, e no entanto.
Enfim, se não dá voto, não dá em nada.

Motor , transmissão , itens de suspenção , aço do Guarani vem de fora! A exemplo o Japão com toda sua indústria de defesa bem mais avançada que nos , vai produzir o Bld Pátria ! Os Italianos vai comprar blindados alemães e por aí vai .... Hoje sou favorável a gastar no que vale a pena , em tecnologias sensíveis , não desenvolver algo que tem no mercado e pode nos suprir , O T4 e um exemplo

O projeto da VBTP Guarani previa no início mais de 2.500 unidades do veículo. Número mais que suficiente para suscitar uma cadeia logística e industrial bem arrumada no país. Mas, como era de se esperar, Defesa não dá voto no Brasil, e assim ninguém na indústria nacional quis se meter no projeto, e tudo acabou nas mãos da IDV, com as devidas consequências em termos materiais, insumos e produção.
Só da versão básica VBTP, seriam necessários mais de 900 unidades para poder organizar as OM que precisariam dela. Hoje mal passamos de 700, e mesmo assim estamos muito longe ainda de prover tudo o que é necessário. Só em VBE\VBC é preciso muito mais do que os parcos números apostos pelo exército até agora.
Do ponto de vista industrial, o projeto da VBTP Guarani tinha tudo para gerar demandas mais que suficientes para fazer qualquer indústria nacional se arvorar a fazer parte do mesmo. Mas, com apenas meia centena, e ainda assim a muito custo por ano, de fato, é inviável não apenas a participação, mas o envolvimento da BIDS no projeto. Simplesmente não compensa. E isso é menos culpa do EB, do blindado ou da IDV do que da nossa mediocridade em tratar o tema Defesa com a responsabilidade que faz jus.

[gogogas]

Por isso que não sou favorável a certos tipos de projetos e compras ! Não que seja contra o Guarani ,mas um blindado que muita coisa vem de fora , só basta ver o block que os alemães deram em nós, então investir em algo que não temos autonomia pra que investir ??? Os investimentos devem ser feitos em projetos que nos tragam autonomia e ter armas que não seja feita para outros embargar ! Se não tem investimentos a longo prazo ,e melhor comprar de prateira ou produzir partes aqui e fim de papo !!! A exemplo dos Guaicurus e muitos outros ...

[FCarvalho]

Por isso que não sou favorável a certos tipos de projetos e compras ! Não que seja contra o Guarani ,mas um blindado que muita coisa vem de fora , só basta ver o block que os alemães deram em nós, então investir em algo que não temos autonomia pra que investir ??? Os investimentos devem ser feitos em projetos que nos tragam autonomia e ter armas que não seja feita para outros embargar ! Se não tem investimentos a longo prazo ,e melhor comprar de prateira ou produzir partes aqui e fim de papo !!! A exemplo dos Guaicurus e muitos outros ...

Compares o que era o EB em 1942 e o que é agora mais de 80 anos depois. O que foi que mudou? Não fomos à guerra na Europa porque quisemos. Estivemos lá porque fomos levados até lá. Do uniforme ao fuzil, literalmente tudo teve que ser revisto a padrões que não eram nossos, e que não por acaso, já bem ultrapassados à época. Detalhe, não tínhamos sequer uma indústria de base. Hoje, ao menos podemos dizer que temos uma indústria de base, o que já é alguma coisa. Imagines se voltarmos a importar quase tudo o que precisamos em Defesa a título de economia de escala.
A guerra na Ucrânia ao que parece foi um verdadeiro tapa na cara dos generais por aqui, visto que deixou claro, mais uma vez, que dependência externa, em todos os níveis, é um inviabilizador de qualquer estratégia de defesa. A Europa tá tomando na cabeça até agora por causa de sua omissão.
É como eu digo. Defesa é um negócio caro. Sempre foi. Só tem quem quer, e quem pode.

[FCarvalho]

Entre VBC e VBE, um RCM pode chegar a dispor de 20 a 30 bldos, se todas as SU fossem devidamente equipadas com as versões necessárias, e nas quantidades demandas pelos manuais de operação do exército. A brigada mecanizada, seja cavalaria ou infantaria, por si só demandaria mais de 100 unidades destes veículos especiais a fim de equipar todas as suas OM. E os números propostos pelo EB para as VBE\VBC até hoje não chegam a prover nem 1\4 disso em termos de investimento. Só em versões especiais, o EB teria necessidade hoje de mais de 800 blindados, mas que dificilmente serão vistos um dia, em que pese a propaganda oficial.

O projeto da VBTP Guarani hoje, segundo o Exército e IDV, possui entre 75% a 80% de insumos nacionais, e poderia até ser mais, caso os investimentos não fossem cortados e\ou retidos via fazenda nacional constantemente. Em todo caso, o pouco que ainda seria importado para o blindado faz parte do contrato com a IDV fim de alimentar suas próprias indústrias no Brasil, Argentina e Itália.

Quando a VBTP Guarani foi lançada, o exército ainda pensava na viabilidade de se equipar 10 brigadas de infantaria com ele, além da cavalaria mecanizada. Pouco mais de duas décadas depois, não conseguimos equipar uma única brigada na íntegra com todos os membros do que deveria ser uma família de blindados, e pior, deixamos de lado qualquer intenção de trazer a inf mtz para o século XXI. É mais fácil deixar a maioria dela lá no pós GM II que custa menos.

O que deveria ser a infantaria mecanizada nos planos do EB no começo do século XXI.

3a Bda Inf Mtz - Goiás (em processo de mecanização)
7a Bda Inf Mtz - Rio Grande do Norte
8a Bda Inf Mtz - Rio Grande do Sul
9a Bda Inf Mtz - Rio de Janeiro (em processo de mecanização)
10a Bda Inf Mtz - Pernambuco
11a Bda Inf Lv - São Paulo (em processo de mecanização)
13a Bda Inf Mtz - Mato Grosso
14a Bda Inf Mtz - Santa Catarina
15a Bda Inf Mec - Paraná (em processo de mecanização)

Nove(dez) brigadas equivale a 3 DE na organização atual do exército.

Considere-se que a região nordeste apesar de ter apenas duas brigadas de infantaria motorizada, deveria possuir na verdade 4 GU neste nível, dado que a região dispõe de OM também espalhadas pelas 6a e 10a RM em Salvador e Fortaleza, mas que nunca tiveram suas respectivas brigadas criadas, e muito menos fazem parte ou tem qualquer prioridade nos planos de modernização do exército. O porque disso, bom, é nordeste. Daí o porquê.

Por fim, um BIMtz pode chegar a dispor de 78 viaturas da família Guarani em suas diversas versões. A brigada, portanto, irá demandar cerca de 234 blindados a si somente para mobiliar a infantaria. Seriam 4 brigadas a equipar, inicialmente, o que perfaz uma demanda genérica para até 936 blindados somente para os BIMtz. Caso fossem 9 brigadas, seriam mais de 2 mil veículos a serem produzidos, o que nos dá uma clara visão do quanto este projeto é importante não apenas para o EB, como para a indústria nacional e a BIDS, caso fosse levado a sério.

[Strike91]