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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Qua Mar 07, 2012 1:22 pm
por Brasileiro
talharim escreveu:Boss escreveu :
Se não sair o FX-2, o PROSUPER e a AAAe do EB este ano, eu desisto
Vou mais além :
Se não sair o FX-2, o PROSUPER e a AAAe do EB,
e a libertadores da america para o coringao este ano, eu desisto .
Talharim desistirá em 10, 9, 8 ....
abraços]
OBS: Não foi Boss quem escreveu, mas sim, Brasileiro.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Qua Mar 07, 2012 2:36 pm
por GDA_Fear
pampa_01 escreveu:Carlos Lima escreveu:
x2!!
Concordo.
[]s
CB_Lima
Muito lúcida esta colocação.
[]s
X3
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Qui Mar 08, 2012 10:23 pm
por DSA
vou resolver este tópico:
38 F18 + 38 Rafale + 38 Gripen
Junta as contrapartidas dos 3 comcorrentes e manda vir tudo!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Qui Mar 08, 2012 10:58 pm
por Boss
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sex Mar 09, 2012 1:59 am
por romeo
DSA escreveu:vou resolver este tópico:
38 F18 + 38 Rafale + 38 Gripen
Junta as contrapartidas dos 3 comcorrentes e manda vir tudo!

Boa tentativa... Mas não resolveu não...
Deixaste de fora logo o SU-35, camarada DSA ???
Por falar neles, esse negócio dos russos apertarem os parafusos no sentido contrário é lenda ou é verdade ? Só pra saber... Afinal os ingleses são os únicos que dirigem do lado certo do carro... Então os russos também tem seus direitos !!!!
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sex Mar 09, 2012 9:47 am
por Andre Correa
romeo escreveu:DSA escreveu:vou resolver este tópico:
38 F18 + 38 Rafale + 38 Gripen
Junta as contrapartidas dos 3 comcorrentes e manda vir tudo!

Boa tentativa... Mas não resolveu não...
Deixaste de fora logo o SU-35, camarada DSA ???
Por falar neles, esse negócio dos russos apertarem os parafusos no sentido contrário é lenda ou é verdade ? Só pra saber... Afinal [destacar]os ingleses são os únicos que dirigem do lado certo do carro[/destacar]... Então os russos também tem seus direitos !!!!
só um pequeno offtopic:
Lista dos países onde o tráfego é a esquerda
Total: 76 países, territórios e dependências
Hoje o tráfego rodoviário é a esquerda, nas seguintes sete países europeus: Reino Unido, Irlanda, Ilha de Man, Guernsey, Jersey, Malta e Chipre. Nenhum desses tem fronteira terrestre com um país que conduz a direita, e todos faziam parte do Império Britânico. Alguns países da Commonwealth e outras ex-colônias britânicas, como a Austrália, Bahamas, Brunei, Barbados, Hong Kong, Jamaica, Cingapura, Nova Zelândia, Bangladesh, Índia, Paquistão, Sri Lanka, Malásia, África do Sul e Trinidad & Tobago conduzem à esquerda , mas outros, como o Canadá, Gâmbia, Gana, Nigéria, Serra Leoa e no Estados Unidos conduzem a direita. Outros países que dirigem pela esquerda na Ásia são: Tailândia, Indonésia, Butão, Nepal, Timor Leste e Japão. Na América do Sul, apenas a Guiana e Suriname conduzem a esquerda. A maior parte dos países do Pacífico conduzem no lado esquerdo, tal como a Austrália e Nova Zelândia, e com a Samoa a juntar-se recentemente, em 7 de setembro de 2009, sendo o primeiro país, em três décadas, a mudar o lado em que se conduz.
FONTE (Texto traduzido)
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sex Mar 09, 2012 9:54 am
por joao fernando
Caralho, a minha Brasilia tem parafusos que rodam ao contrario...e vendeu igual a agua...
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sáb Mar 10, 2012 1:15 pm
por Marino
Correio Brasiliense:
Correio Brasiliense:
CONEXÃO DIPLOMÁTICA
Silvio Queiroz
Será decididamente no marco de uma opção estratégica que a presidente Dilma fará sua escolha
na já arrastada novela da compra de 36 caças para a FAB. A movimentação dos concorrentes, nas
últimas semanas, acompanha o andamento imprimido à trama pelo ministro da Defesa, Celso Amorim,
quando indicou que o anúncio do vencedor sai até a metade do ano. Os americanos, que têm no páreo o
Super Hornet, da Boeing, fizeram seu lance com a suspensão da compra de um lote de Super Tucanos
da Embraer. Na semana que está terminando, foi a vez de os suecos desembarcarem em Brasília, em
comitiva chefiada pelo presidente do Parlamento, mas reforçada pelos mais altos executivos da Saab,
que disputa a licitação com o Gripen NG, da Saab.
Começando pelo terceiro finalista, o francês Rafale, da Dassault, são três modelos de
modernização da defesa que se oferecem com cada uma das opções. E o da França é algo como uma
aliança preferencial no campo militar, embora não ao ponto de configurar uma relação exclusiva. O Brasil
vem de fechar, no governo Lula, negócios de vulto com o copain (algo como "chapa") Nicolas Sarkozy.
Entre eles, o acordo para construção do ansiado submarino nuclear. Pelos montantes envolvidos, pelo
alcance dos projetos e pelo conjunto das relações, a escolha do Rafale implica naturalmente fazer da
França nosso par constante, e por um prazo longo.
A cartada dos suecos, enfatizada nos últimos dias pela missão parlamentar-empresarial, é a
posição despretensiosa do país na geopolítica global e mesmo europeia. "Se o Brasil está se equipando
para se capacitar como uma potência de atuação mundial, não pode ficar dependente de ninguém",
definiu, em conversa reservada, um integrante da comitiva. "Nós somos um país neutro, não temos
nenhum problema com a ascensão do Brasil", arrematou, numa remissão discreta à condição dos EUA e
da França, sócios do quinteto que domina o Conselho de Segurança.
Em resumo, como já enfatizaram em distintas ocasiões alguns dos sócios de primeira grandeza,
essa é mais uma ocasião em que a diplomacia brasileira está sendo chamada a fazer uma escolha. No
caso, dar sentido prático ao adjetivo "estratégico", presente no nome de um bom número de parcerias.
A bordo
Ocasiões não faltaram para a cúpula da Saab expor sem concorrência o que considera como as
vantagens da oferta do Gripen NG. Afora a agenda oficial da visita, os executivos tiveram uma noite
agradável, na residência da embaixada, durante jantar que teve entre os convidados o comandante da
FAB, brigadeiro Juniti Saito. Não que os suecos acreditem ter ainda alguma carta na manga: na visão
transmitida pela comitiva, a proposta já é conhecida e já foi devidamente contemplada no aspecto
técnico. "Sabemos que a decisão é política", resignam-se.
Uns e outros
A recente venda de um lote de Rafale para a Índia
— foi o primeiro negócio fechado para o modelo fora da
França — ajudou a embolar um pouco mais uma disputa
paralela na licitação. Isso porque a Saab já emplacou o
Gripen na África do Sul. Os dois países formam com o
Brasil o fórum Ibas, uma articulação diplomática que o
Itamaraty considera até mais "íntima" que a dos Brics, na
qual Rússia e China se somam aos três "mosqueteiros do
sul". Antes de esse quinteto emergente tomar forma, o Ibas
já se firmava como ponta de lança para uma intervenção
global concatenada de três países que se veem como
democracias populosas e líderes regionais.
Um termômetro da evolução dos laços nesse complexo "três em cinco" será a cúpula do Brics,
no fim do mês. Dilma aproveitará para fazer uma visita de Estado à Índia, onde o ministro Amorim
esteve um mês atrás (foto).
Pessoal e intransferível?
Até o semestre passado, quando Lula decidiu que a decisão sobre os caças ficaria para quem o
sucedesse, o Rafale era considerado barbada — desde que Nicolas Sarkozy foi convidado para o Sete
de Setembro, em 2009, e chegou a ser anunciada a abertura de negociações finais com a Dassault. Mas
a indisfarçável química pessoal entre os dois presidentes, um fator que sempre ajuda a desatar nós e
decorar embrulhos, pode acabar jogando contra os franceses. O Planalto agora é endereço de Dilma, e o
Palácio do Eliseu corre risco considerável de assistir a uma mudança justamente no período em que a
concorrência para a FAB poderá ter seu desfecho.
A se manter a tendência constante até agora nas pesquisas de opinião, Sarkozy fará as malas
em maio, depois do segundo turno da eleição presidencial, para entregar as chaves ao desafiante
socialista François Hollande.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sáb Mar 10, 2012 1:19 pm
por Andre Correa
Será que é desta vez?
Lembro um charutão que meu pai teve, que para dar a partida, era pior do que filme de suspense do Alfred Hitchcock...
Tomara.
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sáb Mar 10, 2012 1:27 pm
por Marino
IstoÉ Dinheiro
PODER
Forças Armadas unidas
Denize Bacoccina
09/03/2012
Deve ficar para maio a decisão do programa FX-2, de compra de caças para a Força Aérea. Ate lá, a Defesa acerta os detalhes do Programa de Articulação e Equipamento da Defesa. A partir de abril, as Forças Armadas devem seguir uma diretriz única para a aquisição de armamentos. Com isso, a facilidade de uso no porta-aviões da Marinha deve influenciar na escolha dos caças da Aeronáutica.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sáb Mar 10, 2012 2:12 pm
por Enlil
Marino escreveu:Correio Brasiliense:
Correio Brasiliense:
CONEXÃO DIPLOMÁTICA
Silvio Queiroz
Será decididamente no marco de uma opção estratégica que a presidente Dilma fará sua escolha
na já arrastada novela da compra de 36 caças para a FAB. A movimentação dos concorrentes, nas
últimas semanas, acompanha o andamento imprimido à trama pelo ministro da Defesa, Celso Amorim,
quando indicou que o anúncio do vencedor sai até a metade do ano. Os americanos, que têm no páreo o
Super Hornet, da Boeing, fizeram seu lance com a suspensão da compra de um lote de Super Tucanos
da Embraer. Na semana que está terminando, foi a vez de os suecos desembarcarem em Brasília, em
comitiva chefiada pelo presidente do Parlamento, mas reforçada pelos mais altos executivos da Saab,
que disputa a licitação com o Gripen NG, da Saab.
Começando pelo terceiro finalista, o francês Rafale, da Dassault, são três modelos de
modernização da defesa que se oferecem com cada uma das opções. E o da França é algo como uma
aliança preferencial no campo militar, embora não ao ponto de configurar uma relação exclusiva. O Brasil
vem de fechar, no governo Lula, negócios de vulto com o copain (algo como "chapa") Nicolas Sarkozy.
Entre eles, o acordo para construção do ansiado submarino nuclear. Pelos montantes envolvidos, pelo
alcance dos projetos e pelo conjunto das relações, a escolha do Rafale implica naturalmente fazer da
França nosso par constante, e por um prazo longo.
A cartada dos suecos, enfatizada nos últimos dias pela missão parlamentar-empresarial, é a
posição despretensiosa do país na geopolítica global e mesmo europeia. "Se o Brasil está se equipando
para se capacitar como uma potência de atuação mundial, não pode ficar dependente de ninguém",
definiu, em conversa reservada, um integrante da comitiva. "Nós somos um país neutro, não temos
nenhum problema com a ascensão do Brasil", arrematou, numa remissão discreta à condição dos EUA e
da França, sócios do quinteto que domina o Conselho de Segurança.
Em resumo, como já enfatizaram em distintas ocasiões alguns dos sócios de primeira grandeza,
essa é mais uma ocasião em que a diplomacia brasileira está sendo chamada a fazer uma escolha. No
caso, dar sentido prático ao adjetivo "estratégico", presente no nome de um bom número de parcerias.
A bordo
Ocasiões não faltaram para a cúpula da Saab expor sem concorrência o que considera como as
vantagens da oferta do Gripen NG. Afora a agenda oficial da visita, os executivos tiveram uma noite
agradável, na residência da embaixada, durante jantar que teve entre os convidados o comandante da
FAB, brigadeiro Juniti Saito. Não que os suecos acreditem ter ainda alguma carta na manga: na visão
transmitida pela comitiva, a proposta já é conhecida e já foi devidamente contemplada no aspecto
técnico. "Sabemos que a decisão é política", resignam-se.
Uns e outros
A recente venda de um lote de Rafale para a Índia
— foi o primeiro negócio fechado para o modelo fora da
França — ajudou a embolar um pouco mais uma disputa
paralela na licitação. Isso porque a Saab já emplacou o
Gripen na África do Sul. Os dois países formam com o
Brasil o fórum Ibas, uma articulação diplomática que o
Itamaraty considera até mais "íntima" que a dos Brics, na
qual Rússia e China se somam aos três "mosqueteiros do
sul". Antes de esse quinteto emergente tomar forma, o Ibas
já se firmava como ponta de lança para uma intervenção
global concatenada de três países que se veem como
democracias populosas e líderes regionais.
Um termômetro da evolução dos laços nesse complexo "três em cinco" será a cúpula do Brics,
no fim do mês. Dilma aproveitará para fazer uma visita de Estado à Índia, onde o ministro Amorim
esteve um mês atrás (foto).
Pessoal e intransferível?
Até o semestre passado, quando Lula decidiu que a decisão sobre os caças ficaria para quem o
sucedesse, o Rafale era considerado barbada — desde que Nicolas Sarkozy foi convidado para o Sete
de Setembro, em 2009, e chegou a ser anunciada a abertura de negociações finais com a Dassault. Mas
a indisfarçável química pessoal entre os dois presidentes, um fator que sempre ajuda a desatar nós e
decorar embrulhos, pode acabar jogando contra os franceses. O Planalto agora é endereço de Dilma, e o
Palácio do Eliseu corre risco considerável de assistir a uma mudança justamente no período em que a
concorrência para a FAB poderá ter seu desfecho.
A se manter a tendência constante até agora nas pesquisas de opinião, Sarkozy fará as malas
em maio, depois do segundo turno da eleição presidencial, para entregar as chaves ao desafiante
socialista François Hollande.
Independência com os suecos? Esses caras estão virando bons piadistas...
[].
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sáb Mar 10, 2012 8:29 pm
por cassiosemasas
Independência com os suecos? Esses caras estão virando bons piadistas...
e a pergunta surge?
o que é melhor?
fazer a aquisição dos neutros?onde nem sei a porcentagem de quanto não é exclusivamente deles.
ou dos "donos" da tecnologia?
levando em conta quanto o Brasil ja tem de capacidade de fazer uma aeronave de ponta, li por ai que beira os 50%, para ser exato 48%,
Ainda acho que os Suecos estão fora, o negóciuo é saber quem vai nos dar acesso aos 52% que nos falta...

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Sáb Mar 10, 2012 9:39 pm
por Guerra
Marino escreveu:IstoÉ Dinheiro
PODER
Forças Armadas unidas
Denize Bacoccina
09/03/2012
Deve ficar para maio a decisão do programa FX-2, de compra de caças para a Força Aérea. Ate lá, a Defesa acerta os detalhes do Programa de Articulação e Equipamento da Defesa. A partir de abril, as Forças Armadas devem seguir uma diretriz única para a aquisição de armamentos. Com isso, a facilidade de uso no porta-aviões da Marinha deve influenciar na escolha dos caças da Aeronáutica.
Essa diretriz do
1° de abril já vem sendo aplicada a uns 10 anos! tanto que já decorei o calendário. Depois de maio, a proxima data no calendário das promessas é o 7 de setembro.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Dom Mar 11, 2012 1:46 pm
por Marino
Veja:
A saia justa da Boeing no Brasil
Denize Bacoccina
Seis dias após o cancelamento pela Força Aérea americana de uma licitação vencida pela Embraer para fornecimento de aviões Super Tucano e quatro dias depois da forte reação do Itamaraty, desembarcaram em Brasília, na segunda-feira 5, para encontros com o governo, o presidente da Boeing Military Aircraft, Chris Chadwick, e o vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Estratégias, Chris Raymond. O cancelamento da licitação americana se deu por pressão política, embora a justificativa oficial seja de problemas na documentação. Para a Embraer, o contrato de US$ 355 milhões era importante, já que podia abrir portas para novas encomendas.
A pouco mais de um mês da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington, o Itamaraty bateu duro e disse que o ato "não contribui para o aprofundamento das relações entre os dois países em matéria de defesa". A concorrente que perdeu a licitação e entrou na Justiça contestando o resultado, a Hawker Bechcraft, mirou na Embraer, mas acertou na Boeing. Entre os acionistas da Hawker está outro peso-pesado da indústria de defesa americana, a Lockheed Martin, concorrente da Boeing. A gigante americana de aviação e defesa deve ser a maior prejudicada na briga, ao ver reduzidas suas chances de conquistar o contrato de até US$ 10 bilhões para fornecimento de 36 caças à Força Aérea Brasileira.
Na visita a Brasília, Chadwick se encontrou com o senador Fernando Collor de Mello, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa, e com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. A Boeing se esforça para convencer o governo brasileiro de que, se vencer o contrato, irá repassar a empresas nacionais tecnologias sensíveis, só compartilhadas com os parceiros da Otan, a aliança militar entre Estados Unidos, Canadá e países europeus. Em 2006, no entanto, o governo americano proibiu a venda de aviões Super Tucano – o grande orgulho da indústria de defesa brasileira e que tem componentes americanos – à Venezuela, deixando um trauma no governo brasileiro, que teme a repetição do episódio, caso um novo cliente desagrade aos americanos.
O Brasil quer usar sua crescente influência no mundo, especialmente entre os países em desenvolvimento, para criar uma indústria de defesa que também se torne, no futuro, um produto de exportação. Para isso, a transferência de tecnologia é – e deveria mesmo ser – o ponto-chave na escolha do novo fornecedor dos caças brasileiros. Além da Boeing, os outros dois concorrentes, a francesa Dassault e a sueca Saab, oferecem parcerias com empresas brasileiras para a produção local. A sueca fez a oferta mais generosa, sem impedimentos por parte do governo. O problema é que o seu avião ainda tem que ser desenvolvido. Se for bom como o projeto prevê, o Brasil será parceiro numa aeronave que pode correr o mundo.
Se não for, arcará com o ônus de ter comprado apenas um projeto, em vez de um avião. A Dassault, a grande favorita no governo Lula, também promete parcerias com as empresas brasileiras. De olho nas oportunidades, as empresas do setor já começam a conversar com os três concorrentes. O resultado da licitação, depois de tantos adiamentos, deve finalmente sair até maio. Um contrato benfeito pode ser a oportunidade esperada pela indústria nacional, castigada por um dólar que dificulta sua competitividade, num mercado em que a concorrência se dá não pelo preço mais baixo, mas pelo melhor produto.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Dom Mar 11, 2012 2:14 pm
por mmatuso
Então segundo esse artigo, se a Boeing vencer vai dar uma bica na Lockheed Martin, se perder a Lockheed Martin vai rir em dobro.