Fórum Defesa Brasil

Paisano escreveu:

betoordie escreveu:“Era importante pra eles saber em que freqüência nosso radar funcionava e qual seu alcance” disse um dos pilotos. "

Ou seja,´o radar dos F-5M já está guardado nos bancos de dados da USAF.

Bom dia a todos,

É verdade.........

Abraços.

Beronha escreveu:Desculpe-me paisano, mas não consigo entender isso... num submarino, acredito, o disfarce é necessário, mas AO MEU VER, caças que porventura se envolverem em um conflito, ainda mais om a USAF, nas primeiras semanas de escaramuças , já terão suas frequencias rastreadas pela USAF. Sem contar que os italianos poderiam dar uma mãozinha com o grifo né...

Beronha, vou repetir o post do colega betoordie:

betoordie escreveu:“Era importante pra eles saber em que freqüência nosso radar funcionava e qual seu alcance” disse um dos pilotos. "

Portanto, como pode ser verificado, houve um nítido interesse da USAF em saber o modo de funcionamento (freqüência e alcance) do radar dos F-5M.

Isto é assim mesmo. Esses exercícios embutem em suas premissas, da participação em novas técnicas operacionais e doutrinárias, pelos países "potências", uma verificação das reais possibilidades dos equipamentos das forças armadas que os circundam.
Lembremo-nos do exercício do Tikuna e do sub sueco nos EUA. Há interesse deles em aprender a "ouvir" subs convencionais modernos.
Mas, tenta-se esconder o máximo que se pode. É um de gato e rato onde todos são mais ratos que gatos, rss.

Ué, e o que isso tem de mais? Eles também certamente gravaram o RCS, a emissão IR, comunicações, os nossos devem ter feito o que puderam neste aspecto também, é do jogo, POWS!!!

Paisano escreveu:

betoordie escreveu:“Era importante pra eles saber em que freqüência nosso radar funcionava e qual seu alcance” disse um dos pilotos. "

Ou seja,´o radar dos F-5M já está guardado nos bancos de dados da USAF.

Como se a Itália não forneceria os dados em minutos conforme solicitação americana????

Alitson escreveu:

Paisano escreveu: Ou seja,´o radar dos F-5M já está guardado nos bancos de dados da USAF.

Como se a Itália não forneceria os dados em minutos conforme solicitação americana????

Bom, estou partindo princípio que existe um contrato, com cláusulas de sigilo (com multas e sanções), entre os italianos e a FAB.

Agora, se há ou não, por parte dos italianos, respeito a essas cláusulas é outra história, inclusive com reflexos na credibilidade destes em vendas futuras.

Paisano escreveu:

betoordie escreveu:“Era importante pra eles saber em que freqüência nosso radar funcionava e qual seu alcance” disse um dos pilotos. "

Ou seja,´o radar dos F-5M já está guardado nos bancos de dados da USAF.

E os radares dos F-15 e dos F-16 no banco de dados da FAB!

Acho que isso é mais paranóia nossa, não tem tanta relevância.

Se fosse tão importante assim para os EUA, a FAB não tería participado.

Pessoal

Vamos colocar os pés no chão que essas vitorias do pampa em relação aos agressores, já era esperada, principalmente pq a operação é composta de 3 fases...
1- eles voando como uma força de 3º mundo como fossem, f-5E, mirage 3 e por aí vai e ainda sem organização nenhuma...
com isso normalmente todas as forças conseguem um bom resultado...
o mais importante é na 2ª e 3ª fase
na qual eles já simulam forças de 2º e 1º mundo...
então temos que ver nessas duas últimas fases quais foram os números de sobrevivência do pampa e não dando tanta importância para os abates...
pq aí sim, mostraria qual a real capacidade de nosso F-5EM, pois abate sempre ocorrerá, independente de qual tipo de aeronave, já que é um ser humano que está nos controles...

Mas de qualquer maneira meus parabéns, pois mostraram que aqui não tem aeronaves, mais sim pilotos que sabem o que fazer...

Abraços

Paulo

Sniper escreveu:
E os radares dos F-15 e dos F-16 no banco de dados da FAB!

Acho que isso é mais paranóia nossa, não tem tanta relevância.

Se fosse tão importante assim para os EUA, a FAB não tería participado.

Importância tem... porém os radares possuem várias bandas e modos de operação, e certamente cada Força faz um estudo do que vai empregar nos exercícios e o que emprega nas missões reais, analisando quais faixas de operação podem ser "queimadas", denunciando ao mínimo a faixa total de operação, bem como detalhes dos modos utilizados, tais como FRP, LP, JITER, tipo de varredura (raster, palmer, etc...), e por ai vai. Uma boa programação de RWR requer o conhecimento desses dados, senão utiliza-se dados genéricos extraídos da Jane's em que a confiabilidade é próxima de zero.
Abraços

Falou tudo Thor.

É mais ou menos como os Israelenses fizeram com seus UAVs no Vale de Bekaa contra os Sírios, estes usaram tudo o que tinham e foram devidamente rastreados e gravados. Só que os Sírios não estavam se exercitando, pensavam estar em combate real contra um ataque aéreo. Se estivessem apenas se exercitando, teriam podido ocultar muita kôza, certamente isso foi feito por todas as Forças Aéreas na Red Flag, por quê mostrar todas as cartas se o jogo nem é pra valer?...

O mais importante disso tudo estão deixando escapar. Só pode mudar os modos de operação, frequências e etc quem tem domínio dos radares e dos respectivos softwares. Depois tem gente que acha babaquice a condição de "caixa-aberta" que a FAB impõem no FX.

Simplesmente PERFEITO! Um calaboca daqueles nos defensores de caixas-pretas. Mas pergunto - num sei mesmo - se temos tale domínio sobre os Grifos? Os Italianos nos autorizaram a mexer?

Acredito que sim Túlio, senão iam vender Grifo na esquina. Pelo menos é o que se tem repetido exaustivamente na imprensa à tempos. A exigência de caixa-aberta já está na mesa desde o FX-1, eu não entendo como ainda tem gente que não assimilou isso.

Acho que muito além de sensores o que é bem observado de perto é a nossa capacidade de trabalhar 'em conjunto' com todos esses países e como reagimos a situações inesperadas e aos cenários propostos.

Isso por si só dita com que tipo de Força Aérea eles estão lidando... 'frequências' e outras 'cosas' são importantes, mas observar com quem eles estão lidando é realmente coisa que nenhum manual de fabricante ou espionagem industrial nunca vai te dizer.



Quando visitei o Tikuna lá em Mayport o que ouvi foi mais ou menos isso mesmo... os equipamentos todo mundo mais ou menos conhecia... agora o 'troço' era entender a cabeça do Submarinista Brasileiro... e quando os caras tiveram que reiniciar os exercícios várias vezes porque o Tikuna conseguia o objetivo e mais uns 'presentes' todos percebiam que a "máquina era boa", mas muito que isso eram os homens que estavam fazendo a diferença.

[]s
CB_Lima