Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.
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Penguin
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#601
Mensagem
por Penguin » Qui Set 30, 2010 11:24 pm
Carlos Mathias escreveu:Ambos atenderam aos requisitos da IAF, o que foi o caso, e o L1 (lowest bidder) prevaleceu.
Santiago, fala sério!
Você acredita mesmo que só essas tecnicidades é que decidem essas coisas?
Olha cara, realmente me custa crer que você, de verdade, sério, veja essas questões resolvidas nestes super-trunfo da vida.
Ah, o motor A gasta 0,2 Lb/h/Kg/di/cacete-a-quatro que o motor B.
O motor A custa 0,00001 centavo de merreca que o motor B.
Pronto, vamos equipar nossa FAer com o motor A.
E phoda-se o resto!
Mas lendo estes teus posts seguidos, milhares deles, martelando essa coisa de mais baratim, realmente não posso chegar a outra conclusão, você realmente que a Índia e outros países fazem um tabelinha de preços e decidem olhando apenas prá ela.
Boa noite.

Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Carlos Mathias
#602
Mensagem
por Carlos Mathias » Qui Set 30, 2010 11:35 pm
Enfim...
Cada um com o que lhe cabe.
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#603
Mensagem
por Penguin » Qui Set 30, 2010 11:59 pm
Carlos Mathias escreveu:Enfim...
Cada um com o que lhe cabe.
A dimensão política está sempre presente. Mas não é a única.
Há países que não têm alternativas. A dimensão política determina totalmete suas escolhas.
Não me parece ser o caso da Índia.
Editado pela última vez por
Penguin em Sex Out 01, 2010 12:20 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Carlos Mathias
#604
Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Out 01, 2010 12:06 am
Tá vendo como você "pode mais"?
É outra qualidade de resposta!
Eu acho que no caso da Índia é "O determinante".
A Índia se vê cada dia mais apertada pela China,e onde procurar uma escora que sirva de contraponto à China?
EUA!
Mas, veja que nem tanto à terra nem tanto ao mar.
É um motor, mas mesmo assim a Sra. Clinton e todo o dpto de estado americano está agindo incessantemente, justamente para demonstrar um compromisso POLÍTICO, antes de um compromisso tecnológico.
O motor é apenas uma linha a unir os interesses estratégicos.
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#605
Mensagem
por Penguin » Sex Out 01, 2010 12:20 am
CM,
Haviam apenas duas opções tecnicamente adequadas ao Tejas II, devido ao peso, tamanho e empuxo. Em 2009, dentre muitos artigos sobre o tema:
Search for Tejas engine nears its end
Ajai Shukla / Bangalore November 24, 2009, 0:52 IST
Decision likely before March 2010, price will determine winner.
http://www.business-standard.com/india/ ... nd/377460/
The DRDO officer, who guides the Tejas programme, debunked the long-held belief that the Tejas would require major re-engineering for fitting the new engine. “We have evaluated both engines and we believe only minor changes will be needed in the fuselage of the Tejas”, said Banerjee. “Which engine is selected will be largely determined by its cost.”
Isso não implica na não atuação de outros fatores como o político, mas o fator custo foi considerado determinante. Entenda que esses custos incluem a integração de uma nova turbina, a produção na Índia, etc.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Carlos Mathias
#606
Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Out 01, 2010 12:37 am
Santiago, a pouco tempos atrás um motor americano sequer seria considerado.
Você ainda não pescou?
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#607
Mensagem
por Penguin » Sex Out 01, 2010 7:13 am
Carlos Mathias escreveu:Santiago, a pouco tempos atrás um motor americano sequer seria considerado.
Você ainda não pescou?
Claro que há mudanças políticas fortes na relação EUA x Índia.
Há até um inédito acordo nuclear assinado.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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#608
Mensagem
por Penguin » Sex Out 01, 2010 7:59 am
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Pepê Rezende
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#609
Mensagem
por Pepê Rezende » Sex Out 01, 2010 9:16 am
Santiago escreveu:
A dimensão política está sempre presente. Mas não é a única.
Há países que não têm alternativas. A dimensão política determina totalmete suas escolhas.
Não me parece ser o caso da Índia.
No caso da Índia, a política SEMPRE é o fator determinante, desde a opção de manter vários fornecedores para minimizar o impacto de embargos. O F/A-18E/F precisou de oxigênio extra para decolar de Leh, ao contrário da "jaca" e do Typhoon. Mesmo assim o motor foi o escolhido para o Tejas, que ainda terá de ser redesenhado para recebê-lo, um atraso de, no mínimo, cinco anos. O processo será similar ao da transição do Gripen C/D para o NG. Nesse processo, o caça sueco perderá 80% de partes comuns e ganhará 1 tonelada...
O governo indiano quer se aproximar dos EUA para diminuir o peso político do Paquistão (o alvo não é a China, como colocado aqui). Para isso, aceita sacrificar peças importantes de seu planejamento militar. Já coloquei aqui que acredito, piamente, na vitória do F/A-18E/F no processo, apesar de seu desempenho mediano durante a avaliação. Melhor um avião ruim de um sócio poderoso que um avião bom de um sócio sem poder de fogo.
Essa é a idéia.
Abraços
Pepê
Editado pela última vez por
Pepê Rezende em Sex Out 01, 2010 9:24 am, em um total de 1 vez.
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#610
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por Pepê Rezende » Sex Out 01, 2010 9:23 am
Carlos Mathias escreveu:Prá você ver o que dá ficar seguindo "relatório vazado da FSP".
Santiago escreveu:A imprensa pode se enganar CM, em qualquer situação. Fica-se sabendo do engano somente após a realidade atropelar a versão obsoleta. No caso da EJ200 foi assim.
A história do F-X2 será algum dia revelada e então saberemos o que de fato ocorreu. Ou não.
[]s
A história da FSP é porca: um grupo perdeu o processo e vazou um documento preliminar para uma pessoa totalmente leiga, mas bem intencionada. Todos os problemas que coloquei aqui estavam no texto que a Eliane recebeu, mas ela foi incapaz de perceber o grau de risco do Gripen NG.
É isso.
Pepê
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Carlos Mathias
#611
Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Out 01, 2010 11:07 am
Bem, errei nas moscas, mas acertei o monte de m....
A Índia está usando esse motor como ferramenta política.
Se a Índia realmente, mas realmente mesmo quisesse um motor pro avião super adequado, a M-88 vai chegar nessas 9~10 ton de empuxo, e é um motor menor e mais leve que esses dois concorrentes.
Mas falta à França nesse caso, o peso de ser uma ferramenta política eficiente.
Enfim, como sempre, as questões político estratégicas é que decidem essas compras.
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Penguin
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#612
Mensagem
por Penguin » Sex Out 01, 2010 11:22 am
Pepê Rezende escreveu:Santiago escreveu:
A dimensão política está sempre presente. Mas não é a única.
Há países que não têm alternativas. A dimensão política determina totalmete suas escolhas.
Não me parece ser o caso da Índia.
No caso da Índia, a política SEMPRE é o fator determinante, desde a opção de manter vários fornecedores para minimizar o impacto de embargos. O F/A-18E/F precisou de oxigênio extra para decolar de Leh, ao contrário da "jaca" e do Typhoon. Mesmo assim o motor foi o escolhido para o Tejas, que ainda terá de ser redesenhado para recebê-lo, um atraso de, no mínimo, cinco anos. O processo será similar ao da transição do Gripen C/D para o NG. Nesse processo, o caça sueco perderá 80% de partes comuns e ganhará 1 tonelada...
O governo indiano quer se aproximar dos EUA para diminuir o peso político do Paquistão (o alvo não é a China, como colocado aqui). Para isso, aceita sacrificar peças importantes de seu planejamento militar. Já coloquei aqui que acredito, piamente, na vitória do F/A-18E/F no processo, apesar de seu desempenho mediano durante a avaliação. Melhor um avião ruim de um sócio poderoso que um avião bom de um sócio sem poder de fogo.
Essa é a idéia.
Abraços
Pepê
Como foi "injetado" oxigênio extra em duas turbinas durante a decolagem? Fiquei curioso...
Os indianos devem ser masoquistas. Estão com problemas para finalizar a Kaveri e selecionam logo uma turbina "problemática".
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Carlos Mathias
#613
Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Out 01, 2010 11:27 am
Porra USAntiago, não foi nada disso que o PP disse cara.
Injetaram O2 porque:
- O avião é pesado para os motores,
- Ou os motores não desempenham bem naquela altitude quando usados no SH,
- Que é pesado e ruim de aerodinâmica...
O motor pode ser, e deve ser bom, mas o SH é um caminhão carregado de isopor, com um arrasto enorme devido à sua configuração aerodinâmica voltada para baixa velocidade.
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#614
Mensagem
por Penguin » Sex Out 01, 2010 12:00 pm
Carlos Mathias escreveu:Porra USAntiago, não foi nada disso que o PP disse cara.
Injetaram O2 porque:
- O avião é pesado para os motores, <possui melhor relação T/W do que o Rafale, ambos full loaded>
- Ou os motores não desempenham bem naquela altitude quando usados no SH, <funcionam mal no SH e bem no Gripen NG?!>
- Que é pesado e ruim de aerodinâmica...<quanto ao pesado o que importa é a relação T/W. A aerodinâmica é compromisso. Cada design tem seus objetivos específicos.>
O motor pode ser, e deve ser bom, mas o SH é um caminhão carregado de isopor, com um arrasto enorme devido à sua configuração aerodinâmica voltada para baixa velocidade.
Decolagens ocorrem a baixas velocidades.
Não?!
O F/A-18E/F precisou de oxigênio extra para decolar de Leh, ao contrário da "jaca" e do Typhoon.
Então responda vc, como foi que as F414 conseguiram oxigênio extra durante a decolagem em Leh?
Editado pela última vez por
Penguin em Sex Out 01, 2010 12:09 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Carlos Mathias
#615
Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Out 01, 2010 12:03 pm
Aí meu Deus do céu...
Tá bom Santiago, tá bom.
O Super Hornet é phoda e o motor é phoda !!!!!
Ah, e o Gripen DEMO decolou lá da altitude de ré, carregando um carreta de pedras nas costas.