TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[deschamps]

Falou tudo Marino...parabéns!

[WalterGaudério]

Se essas notícias tiverem um mínimo de respaldo deve haver dedos mangabeiros por trás. Lembrem-se da inusitda sua presença na primeira reunião da "tia" sobre os caças.

De fato, a presença do Mangabeira foi, e continua sendo para mim enigmática. "Ampliar" as ofertas nessa altura do campeonato é mesmo inacreditável. Temos que esperar uma confirmação disso aí. O bode, é que se isso se confirmar, então as demais aquisições das FAs vão para o ralo tb.

[EDSON]

Não falei que o FX2 tinha caducado. Ninguém da ouvidos a louco mesmo.

[Marino]

Vamos começar a procurar em jornais sérios.
ESP:
Dilma deixa de tratar compra de caças como prioridade
Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo
Tratado como urgente na era Lula, a compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) entrou em compasso de espera no governo Dilma Rousseff. A presidente não está tratando o assunto como prioritário e, nas conversas que manteve com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ainda antes de assumir o Planalto, avisou que queria conhecer melhor as propostas e analisar as ofertas. Ainda não teve tempo de se debruçar sobre o assunto porque outros problemas, como a tragédia das chuvas no Rio, atropelaram a agenda da presidente.
"Não vamos começar da estaca zero porque senão seria começar o processo todo de novo e não é isso", declarou ontem Jobim, insistindo que a intenção é tomar uma decisão sobre esse tema em seis meses. Todo o processo elaborado durante o governo Lula considerava o modelo francês Rafale o preferido pelo Brasil.
Primeiro porque foi estabelecida uma parceria estratégica com a França de Nicolas Sarkozy. Segundo, pelo fator transferência de tecnologia, considerado fundamental pela Estratégia Nacional de Defesa.
Os demais modelos que participam da disputa, o norte-americano F-18 e o sueco Gripen NG, têm problemas com transferência de tecnologia. Embora os governos dos dois países avalizem a transferência, o governo brasileiro sabe que o Congresso dos Estados Unidos tem poder de veto nesse tema.
Dilma já tem em mãos o relatório preparado pelo Ministério da Defesa que aponta o Rafale como o único modelo capaz de seguir efetivamente as regras estabelecidas pela Estratégia Nacional de Defesa. A prioridade é a transferência de tecnologia.
A indefinição sobre uma possível data para a escolha do caça gerou grande insatisfação entre os concorrentes que começam a se movimentar novamente querendo mostrar que, passados seis meses das propostas finais apresentadas, têm mais ofertas a apresentar. Depois de escolhido o modelo do negócio, estimado em até R$ 10 bilhões para 36 aviões, ainda será necessário pelo menos mais um ano para que as condições financeiras do contrato sejam fechadas.

[Penguin]

Por que o processo de aquisição dos caças para a FAB tem saido recorrentemente dos trilhos?

[Leandro RQ]

Eu também já falava que o FX 2 estava morto e só faltava enterrar.
Agora está prestes a ser confirmado.

Concordo com o Marino.
Péssima notícia para a FAB.

Resta saber qual o PLANO B da FAB.
Pois está óbvio que esse processo vai atrasar mais uns dois anos(sendo otimista).
E os velhos Mirages 2000 já estão com o prazo de validade pra vencer...

[lynx]

Se estão olhando só para os russos, cuidado. Lembrem-se dos boatos recentes quanto ao Typhoon. Tem um senador, recentemente eleito pelo PT, que trabalhava com a EADS e não esconde isso de ninguém...
Me desculpem, mas eu acho que a notícia do "F-X3" é verídica.

[Hader]

Eu não queria mais postar aqui neste tópico até a questão estar resolvida, mas vou fazer um comentário de caráter geral, sem me ater a concorrência nenhuma.
Muitos aqui estão vibrando e torcendo para que esta notícia seja verdadeira, sem pensar que na segunda década do século XXI a NOSSA Força Aérea vai continuar voando F-5.
Ao contrário dos que gostaram da notícia, e torcem para que seja verdade, eu ficaria muito trite, pelo Brasil e pela FAB.
Nossos pilotos, que arriscam suas vidas voando uma aeronave da década de 60 do século passado, e vão lutar com ela em caso de necessidade, cumprindo seu juramento até ao limite, devem estar frustrados com os acontecimentos, se forem verdade.
Pensem acima das paixões, das torcidas.

Eu também não ia postar mais nada aqui, mas estou abrindo esta exceção para apoiar o Marino. Falou tudo que havia para ser dito.

[]'s

[WalterGaudério]

Por que o processo de aquisição dos caças para a FAB tem saido recorrentemente dos trilhos?

Porque além das falhas da FAB no processo, tudo está na mão dos políticos.

[varj]

Eu vejo o seguinte: um meio de comunicação lança uma notícia, no caso em questão uma agência estrangeira, a Reuters.
No dia seguinte, os outros meios replicam a notícia, como manada, sem verificarem a veracidade da mesma.
Isto é um tema para o Vinícius Pimenta comentar.
Bom tema para um trabalho acadêmico.

X2

[Vinicius Pimenta]

Eu não queria mais postar aqui neste tópico até a questão estar resolvida, mas vou fazer um comentário de caráter geral, sem me ater a concorrência nenhuma.
Muitos aqui estão vibrando e torcendo para que esta notícia seja verdadeira, sem pensar que na segunda década do século XXI a NOSSA Força Aérea vai continuar voando F-5.
Ao contrário dos que gostaram da notícia, e torcem para que seja verdade, eu ficaria muito trite, pelo Brasil e pela FAB.
Nossos pilotos, que arriscam suas vidas voando uma aeronave da década de 60 do século passado, e vão lutar com ela em caso de necessidade, cumprindo seu juramento até ao limite, devem estar frustrados com os acontecimentos, se forem verdade.
Pensem acima das paixões, das torcidas.

Brilhante. Assino embaixo mil vezes.

[PRick]

Se estão olhando só para os russos, cuidado. Lembrem-se dos boatos recentes quanto ao Typhoon. Tem um senador, recentemente eleito pelo PT, que trabalhava com a EADS e não esconde isso de ninguém...
Me desculpem, mas eu acho que a notícia do "F-X3" é verídica.

Não sei como tem gente que ainda defende o Typhoon, e depois fala que o Rafale é caro, olha as informações sobre o Typhoon é que ele custa muito mais, tanto para comprar, e principalmente para operar!!!

As contradições entre a realidade e essas últimas notas da mídia são tão grandes, que só aumentam minha certeza, quem quer se manter informado, não deve ler mais jornais no Brasil.

[]´s

[amx2000]

Por que o processo de aquisição dos caças para a FAB tem saido recorrentemente dos trilhos?

Porque além das falhas da FAB no processo, tudo está na mão dos políticos.

Talvez porque a FAB quer caca americano e o governo quer caca fraces
e agora quem sabe russo , agora entendo uma materia que saiu no fim do ano dizendo que a FAB estava disposta aceitar ate o Rafale, e que estavam vendo possibilidades dos russos voltarem em cena.
()s

[Ricardo Rosa]

Se estão olhando só para os russos, cuidado. Lembrem-se dos boatos recentes quanto ao Typhoon. Tem um senador, recentemente eleito pelo PT, que trabalhava com a EADS e não esconde isso de ninguém...
Me desculpem, mas eu acho que a notícia do "F-X3" é verídica.

Bom dia a todos,

A grande verdade é: enquanto tivermos ingerências e favorecimentos políticos e outras questões, acima de critérios tecnico-operacionais, no processo de escolha, bem, então teremos o FX-3, FX-4, FX-5..............

Abraços.

[Pepê Rezende]

RM12 é uma F404 muito modificada/aperfeiçoada pela Volvo. A Volvo tem capacidade de produzir totalmente essa turbina. Há um sistema de rotação de produção entre a GE e a Volvo dos componentes da mesma, que já foi explicado aqui algumas vezes por Alexandre Fontoura.

Com relação a F414, a parceria significa conhecer muito bem o produto. Coincidentemente, o fan e o compressor são exatamente os componentes que a Snecma fabrica no programa CFM56 com a mesma GE.

A envolvimento da Volvo no programa F414 é anterior a 2000, antes do IOC do SH e quando nem se falava de Gripen NG:

19/01/2000
VOLVO AERO AND GE ENTER INTO A NEW MAJOR COOPERATION PROJECT
by -

Volvo Aero and GE Aircraft Engines (GEAE) have entered into a new, major military cooperation agreement. The cooperation involves the F414 engine for the F-18E/F (Super Hornet) aircraft series, which is the U.S. Navy's new volume program for their aircraft carrier fleet. Volvo Aero's involvement corresponds to program revenues of about SEK 3 billion (USD 350 M.)"This is a big breakthrough for Volvo Aero. This is the company's first Military Engine Programme that is not strictly connected to the Swedish Airforce," says Fred Bodin, president of Volvo Aero.

"The F414 is a natural continuation of Volvo's military cooperation with GEAE. Our successful work with the Volvo RM12 engine for the Gripen multi-role combat aircraft laid the foundation," Fred Bodin adds.

Volvo Aero will manufacture structural and rotating components in the engine´s fan and compressor area. The chosen components are part of Volvo Aero's area of specialization. This will result in major coordination gains with the current commercial production, where Volvo Aero is the predominant supplier worldwide of certain components.

"This new business coincides precisely with our product strategy and we strengthen our position further, since the F414 is considered to be a military volume program over the next 15-20 years. Production is expected to exceed 2,000 engines," says Fred Bodin.

"International cooperative agreements are critical to GEAE´s success in the world arena", says Russel Sparks, Vice President of GEAE´s Military Engines Operation.

"The RM12 is a model for successful international cooperation. Volvo Aero´s presence on the F414 clearly improves the engine´s strategic position in the world."

In recent years, the military engine market has opened for partnerships and multi-national cooperation in the same way as the commercial market. The F414 contract is a breakthrough for Volvo Aero and prime example of this.

For further information please contact Hasse Nilsson, Director Marketing, + 46 520 94211 or + 46 70 674 62 85 or Mauritz Ljungman, Vice President Corporate Communications + 46 520 94 424 or + 46 70 594 4853.

http://www.volvogroup.com/group/global/ ... uage=en-gb

January 19, 2000
GE and Volvo Expand Cooperation Into F414 Engine

--EVENDALE, OHIO - GE Aircraft Engines (GEAE) and Volvo Aero Corporation of Sweden have reached a long-term agreement under which Volvo will manufacture designated components for GEAE's F414-GE-400 fighter engine.

The F414 powers the U.S. Navy's F/A-18E/F Super Hornet, mainstay of the Navy's aircraft carrier fleet into the 21st century. GEAE is currently on contract to build 176 F414 engines, but production is anticipated to exceed 2,000 engines over the next 20 to 30 years.

The agreement with Volvo covers structural and rotating components in the engine's fan and compressor area.

This agreement marks another important step in the long-standing cooperative relationship between the companies in both military and commercial aircraft engines - a relationship which contributes directly to the sales success of GEAE engines in the world marketplace.

For example, GEAE and Volvo jointly produce the RM12 engine, which powers the JAS39 Gripen fighter for the Swedish Air Force. Recently, this Swedish aircraft was purchased by the government of South Africa.

The RM12 is derived from GEAE's highly successful F404 engine, the predecessor of the F414 in the F/A-18 family. The F414 is a prime candidate for future upgrades to the Gripen and other aircraft upgrade programs.

Volvo's involvement in the F414 program also strengthens GE's position in the European fighter engine market. The F414 is being evaluated by Germany's DASA for its MAKO light fighter.

"International cooperative agreements are critical to GEAE's success in the world arena," said Russell Sparks, vice president of GEAE's Military Engines Operation. "The RM12 is a model for successful international cooperation. Volvo's presence on the F414 program clearly improves the engine's strategic position in the world."

http://www.geae.com/aboutgeae/presscent ... 00119.html

Com relação a F414G:

June 19, 2007
GE Launches F414G Engine for Saab's Gripen Demonstrator Program

--LeBOURGET -- Saab has selected GE Aviation's new F414G fighter engine to power its Gripen Aircraft Demonstrator Program. Two F414 Engines are currently being delivered for flight-test and customer demonstration evaluations planned for 2008-2010.

The F414G uses a similar architecture to the popular F414-GE-400 engine powering the F/A-18 Super Hornet, with minor changes to the alternator for added aircraft power, and modified Full Authority Digital Electronic Control (FADEC) software for enhanced single-engine operation. The F414 engine is capable of producing more than 22,000 pounds (96 kN) of thrust.

"This extension of the proven F414 product line will help ensure the Gripen remains at the leading edge of performance and capability," said F404/F414 program manager Tony Mathis. "We have a long and successful history supporting the Gripen program, and look forward to this next chapter."

The Demonstrator program includes the development of a new test-flying platform, the Gripen Demo, which complements the successful Gripen C/D version currently being delivered to customers worldwide. A potential fleet of approximately 200 aircraft is anticipated.

F414 engines combine advanced technology with proven reliability, maintainability and operability of its successful F404 predecessor that powers the F/A-18C/D, while providing 35% more thrust. With approximately 750,000 flight-hours and 700 engines delivered, the F414 engine continues to exceed U.S. Navy reliability goals. In addition to the Saab Gripen Demo, the F414 is also a potential powerplant for a variety of light fighter, combat and trainer aircraft under development.

GE Aviation, a part of General Electric Company (NYSE: GE), is one of the world's leading manufacturers of jet engines for civil and military aircraft.

http://www.geae.com/aboutgeae/presscent ... 70619.html

11/6/2008
Volvo Aero and GE sign MoU on F414
by Corporate Communications, Volvo Aero

Volvo Aero and General Electric have signed a Memorandum of Understanding (MoU) regarding strategic cooperation on the F414 engine. The MoU is intended for a possible sale of Gripen Next Generation Aircraft to Norway.

GE Aviation (GE), a business component of General Electric Company, and Volvo Aero Corporation have a long-term strategic relationship in connection with GE’s F414 engine. Volvo Aero is a risk and revenue sharing partner in the F414 program and manufactures a number of components for the engine.

Now, an MOU has been signed among Volvo Aero Corporation, Volvo Aero Norge AS, a majority owned subsidiary of Volvo Aero Corporation, and GE solidifying collaboration to find opportunities for Norwegian industry in fulfillment of potential offset and industrial cooperation obligations accepted by Gripen International (Gripen). Gripen markets and produces the Gripen Next Generation Aircraft powered by a derivative of the F414 engine designated the F414G.

Volvo Aero Corporation has significant presence in Sweden and Norway with many possibilities for offset proposals within technology, development, production and product support in connection with the potential procurement of the Gripen Next Generation Aircraft by the Norwegian Government.

“We hope that this MoU will result in extended cooperation with GE. We see great opportunities, especially on the manufacturing side in Norway,” says Odd Tore Kurverud, President at Volvo Aero Norge AS.

Gripen International is part of the Saab Group.

Images of the Gripen can be found in the Image Gallery under News images.

Facts on F414:
The 22,000-pound-thrust-class F414G turbofan engine utilizes the advanced technology, reliability, maintainability and operability of the combat-proven F414 engine that powers the U.S. Navy F/A-18E/F Super Hornet. To date, more than 800 F414-GE-400 engines have been delivered and have accumulated more than 900,000 flight-hours.
F414-GE-400 engines also powers Boeing’s EA-18G Growler electronic attack aircraft.

The F414 is a potential powerplant for emerging platforms such as the Korean KF-X and the Indian Medium Combat Aircraft, as well as growth versions of the KAI/LMTAS T-50, and the Indian Light Combat Aircraft. GE continues to develop advanced technology for the F414 engine, paving the way for future upgrades such as improving component capability for a significant reduction in ownership costs, and providing as much as a 20 percent increase in thrust with improved specific fuel consumption.

GE-Aviation, a business component of General Electric Company (NYSE: GE), is a world-leading provider of commercial and military jet engines and components as well as integrated digital, electric power, and mechanical systems for aircraft. GE Aviation also has a global service network to support these offerings.

http://www.volvoaero.com/volvoaero/glob ... uage=en-gb

[]s

Conheço a FÁBRICA da RM12, que saiu de linha, e o tal processo rotatório de fabricação de componentes não funcionava por encarecer o produto final. Se a Volvo quisesse, ela até PODERIA fabricar a turbina integralmente, mas não o fazia. Na RM12 as principais diferenças eram o primeiro módulo (a entrada de ar, que inclusive era maior e não compatível com a do F404) e o póscombustor, uma especialidade sueca, diga-se de passagem.

Quanto à F414G, a documentação entregue à FAB é conclusiva. Diferenças no módulo dianteiro e no FADEC, de maneira a reforçar a segurança necessária para a operação de um monomotor. Há especificações diferentes e mais rígidas de material para permitir que o avião sobreviva às ingestão de um pássaro, por exemplo, o que não é necessário para um avião bimotor. Esse processo não é exclusivo da F414. Há diferenças similares entre a RD33, usada no MiG-29A, e a RD93, do JF-17. A F414G é um pouco mais pesada (questão de dezenas de quilos) e tem apenas 80% de componentes comuns com a série empregada no F/A-18E/F.

Reforço: ESTÁ EXPLÍCITO NA DOCUMENTAÇÃO QUE A SAAB NÃO SABE O CUSTO OPERACIONAL DA TURBINA, NÃO FORNECIDO PELA MARINHA DOS ESTADOS UNIDOS QUE DETÉM A PROPRIEDADE INTELECTUAL DO PROJETO. Quanto aos textos citados acima, uma coisa é o que dizem à imprensa, outra, o que fazem. O Gripen NG deveria pesar apenas 200 quilos a mais que a série C/D e o F/A-18E/F deveria ter 80% de peças estruturais comuns com a série C/D. Sabemos qual foi o resultado final.

Pepê