

Aliás, mais uma coisa que deve entrar em pauta, considerando os custos operacionais já conhecidos do Rafale.
A bola está começando a pender para o lado do Tio - Sam, seja inteira ou em partes.
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Revista Época
Vamos Combinar
Marinho na guerra pelos caças da FAB
Nos próximos dias o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, irá à França a convite da empresa Dassault para conhecer o caça francês, o Rafale, que disputa bilhões de reais numa concorrência da FAB que começou no governo FHC, atravessou os dois mandatos de Lula e caiu no colo de Dilma Rousseff. Amigo de Lula, ex-líder sindical e ex-ministro, Marinho foi à Suécia ver o Gripen NG, adversário do Rafale, e retornou aliado dos suecos. Os franceses, que já foram favoritíssimos na disputa, querem convencê-lo a mudar de lado, numa guerra que já mobilizou várias fatias do governo e, agora, interessa até a um prefeito amigo do ex-presidente.
Poder
Ponto com os militares
Denize Bacoccina
Dilma Rousseff disse ao comando da Aeronáutica que decidirá o vencedor do programa F-X2 só depois de ler o relatório da Força Aérea.
Ela já está com um resumo das dez mil páginas compiladas sobre os três caças concorrentes, além do parecer elaborado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que deu o francês Rafale como vencedor. Os militares gostaram do que ouviram.
03/01/2011
Eurofighter volta a ter esperanças de disputar projeto F-X2
Virgínia Silveira
O adiamento, por tempo indeterminado, da compra de 36 caças de combate, para modernizar a frota da força aérea Brasileira (FAB), na opinião do principal executivo do consórcio europeu Eurofighter, fabricante do caça que leva o mesmo nome, Enzo Casolini, pode servir como oportunidade ideal para o Brasil voltar a avaliar o que as maiores empresas de defesa e tecnologia na Europa (EADS, Alenia- Finmeccanicae BAESystems) podem oferecer ao país em termos de custos, transferência de tecnologia, além de benefícios industriais.
O Eurofighter participou da primeira fase do processo de seleção dos caças brasileiros, o F-X2, mas foi eliminado com o argumento de que seu preço era muito alto. A decisão, segundo o executivo, surpreendeu bastante, pois foi baseada em um custo que se considerava superior às outras alternativas (Dassault, Boeinge Saab). "Este ano, no entanto, vimos publicado na imprensa brasileira que o Rafale custava mais que o Eurofighter e o F-18 também não era tão barato quanto se previa".
Como exemplo dos benefícios que o programa europeu poderia oferecer, Casolini cita o fato de o caça Eurofighter ter 80% de material composto, que é o futuro da aviação e está sendo usado pelas aeronaves Boeing 787 e Airbus A350. "Esta tecnologia está disponível para transferência. Algo que ninguém mais pode oferecer. Sem contar o fato de que temos o melhor avião disponível no mercado mundial e que o Eurofighter custa menos que o Rafale e é superior ao F-18 e ao Gripen", afirmou.
Segundo ele, se a nova presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e seu governo quiserem reconsiderar os benefícios que o programa F-X2 poderá trazer ao Brasil, não deveria subestimar o valor do Eurofighter, que é o maior projeto de defesa na Europa. Segundo ele, seria capaz de transferir ao Brasil tecnologias que nenhum outro poderia em termos de qualidade, quantidade e nível de conhecimentos para a indústria brasileira.
Juntas, as empresas que formam o consórcio Eurofighter faturaram US$ 120 bilhões em 2010, uma soma que, segundo Casolini, é mais alta se comparada com Boeing, Dassault e Saab. "Essas empresas tem conhecimento de todas as tecnologias mais avançadas e processos industriais, envolvendo aeronaves, radares, sensores, motores, aviônica, equipamentos de guerra eletrônica e armas, com soberania sobre uma eventual transferência para seus aliados estratégicos".
Casolini comentou ainda que as indústrias e os engenheiros brasileiros poderiam participar, desde o início, da nova versão do Eurofighter, o EF2020, que terá uma aerodinâmica mais avançada, além de um novo radar (E-Scan), um sistema de armas e um novo software. "Também estamos desenvolvendo uma versão naval para operações em porta-aviões, que poderia ser de interesse da marinha do Brasil".
A Embraer, segundo o executivo, foi capaz de se consolidar como o terceiro maior fabricante de aeronaves civis no mundo e a indústria italiana Alenia, uma das parceiras do consórcio Eurofighter, participou desse processo. "A indústria italiana teve um nível excelente de cooperação com a Embraer no programa Xavante e depois com o AMX", ressaltou. Atualmente, a FAB está modernizando a frota de AMX e, na Itália, segundo Casolini, a aeronave é utilizada pela sua força aérea em regiões de conflito como o Afeganistão.
O grupo europeu EADS, um dos parceiros do consórcio Eurofigther, segundo Casolini, também é um exemplo de parceria sólida que o Brasil desenvolve há vários anos e que envolve a indústria aeroespacial e de defesa nacional.
Entre os acordos em desenvolvimento com o Brasil estão a compra de 50 helicópteros para as forças Armadas brasileiras, de 12 aeronaves de transporte militar que operam na Amazônia, a modernização de nove aeronaves de patrulha marítima e também alguns contratos na área espacial. "Intercâmbio de tecnologias e de conhecimento é a única maneira que as empresas parceiras do Eurofighter sabem fazer negócios", finalizou.
Consórcio reúne países europeus
O consórcio Eurofighter é uma companhia multinacional formada por quatro países - Itália, Reino Unido, Espanha e Alemanha - que coordenam o desenvolvimento, a produção e a atualização dos aviões Eurofighter Thyphoon. Fundado em 1986, o consórcio envolve a participação das empresas EADS Deutschland (33%), BAE Systems (33%), Alenia Aeronáutica (21%) e EADS CASA (13%).
Os quatro países integrantes do consórcio compraram 620 unidades do caça, no valor de US$ 36 bilhões. De acordo com o principal executivo do consórcio, Enzo Casolini, desse total, ainda falta contratar a produção de 124 aviões, mas as negociações devem terminar em 2013. "Até agora entregamos 250 aviões e a nossa produção está assegurada até 2016. Com a confirmação dos 124 restantes, a produção se prolongará até 2020", explicou. A aeronave já acumula mais de 100 mil horas de voo.
Além dos países parceiros do consórcio, o caça europeu também foi vendido para a Áustria (15) e Arabia Saudita (72), negócios avaliados em US$ 10 bilhões. Segundo Casolini, mais de 100 mil pessoas e 400 empresas em toda a Europa estão envolvidas direta ou indiretamente no programa de desenvolvimento do caça Eurofighter. As empresas colaboradoras do programa participam do desenvolvimento e da produção dos componentes mais importantes, incluindo a montagem final.
O executivo disse que existem grandes expectativas para novas exportações do caça, que atualmente está disputando concorrências no Japão, Turquia, Malásia, Romênia, Qatar e Índia. (VS)
Bom, segundo essas fontes confiáveis, a FAB NÂO QUER NADA DA FRANÇA!O Governo escolhe o Rafale e cria o ISACOR (Imposto para Sustentar o Alto Custo de Operacão do Rafale)...
Aí está a prova do que muitos fabianos talvez tenham receio de mostrar claramente aqui, a FAB não quer nada da França.Por ai mesmo Tulio, essa semana, tomei café com um da FAB, é por ai: o que voa é americano, são ruins, apertam a coleira, mas os F5 estão ai firmes e fortes. Já os Franceses...não querem nem de graça, porque os parafusos especiais de platina e rubis, seria muito mais caro que o presente
Esta parecendo que a Presidenta Dilma não confia no NJ.Penguin escreveu:IstoÉ Dinheiro
Poder
Ponto com os militares
Denize Bacoccina
Dilma Rousseff disse ao comando da Aeronáutica que decidirá o vencedor do programa F-X2 só depois de ler o relatório da Força Aérea.
Ela já está com um resumo das dez mil páginas compiladas sobre os três caças concorrentes, além do parecer elaborado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que deu o francês Rafale como vencedor. Os militares gostaram do que ouviram.
Túlio, concordo com a ultima parte de seu post, se é para ser de prateleira que seja o SH. Agora, falar em comunalidade de caças com a MB, continuo a achar que é pura viagem.Túlio escreveu:Desse mato não sai coelho: um dos requisitos, ao menos é o que tenho lido neste quilométrico tópico, é a comunalidade com a MB. Então, os que ficaram fora é XEM XANXE, Typhoon, F-16 e meu querido FLANKER (que em sua versão naval é STOBAR e nosso conhecimento/experiência é em CATOBAR) me parecem mesmo fora. Para mim continua entre Rafale e Super Hornet, com um possível Gripen com versão Naval correndo BEM por fora. Tão por fora que derrapa em todas as curvas e fica cada vez mais para trás. Por mim bastava os ianques falarem a palavra mágica AMRAAM C7 + integração de armas NOSSAS e o congresso lá deles dizer amém por escrito e estava pelada a coruja. Prateleira por prateleira, a Logística fala mais alto e a tchurma que voa/conserta sabe bem disso...