TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51871 Mensagem por kirk » Sáb Dez 25, 2010 7:09 pm

Como lí vários posts do AMX, segue matéria (se já postado me desculpem)
A-1M: mais um contrato referente à modernização de 43 unidades
24 de dezembro de 2010, em Indústria Aeroespacial, Nota Oficial, por Nunão

http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2010/11/cruzexV-158.jpg

Prosseguem os contratos referentes à modernização dos A-1 da FAB, num total de 43 unidades. Segue o Extrato de Dispensa de Licitação publicado na edição desta sexta-feira, 24 de dezembro de 2010, véspera de Natal.

Para leitores fãs do A-1 e que acreditam no potencial que essa aeronave ainda deve mostrar, a notícia é como um presente de Natal, embora pareça confirmar que a modernização ficará mesmo em 43 unidades das 53 atualmente no inventário da FAB. E você? O que acha?

Veja mais matérias sobre a história do A-1 (AMX), sobre o processo de modernização e contratos assinados anteriormente, clicando nos links mais abaixo.

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 4/2010

Nº do Processo: 007-09/SDDP. Objeto: Serviços de Reparos e Fornecimento de Bens para a Revitalização de 43 Aeronaves A-1/A-1B, no exterior. Contratada: Embraer Aviation International – EAI. Autoridade Solicitante: Brig Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira – Presidente da COPAC. Autoridade Ratificadora: Ten Brig Ar Juniti Saito – Comandante da Aeronáutica.

Justificativa: Aquisição de Recurso Bélico Aeroespacial, cuja Revelação das Características do seu Objeto e Especificação coloca em Risco Objetivos da Segurança Nacional. Valor: C= 55.372.860,54 (cinqüenta e cinco milhões, trezentos e setenta e dois mil, oitocentos e sessenta euros e cinqüenta e quatro centavos). Amparo legal: Artigo 24, IX, da Lei 8.666/93, combinado com o Artigo 1º, Inciso I, do Decreto nº 2.295, de 5 de agosto de 1997.

FONTE: Diário Oficial da União

VEJA TAMBÉM:

* Embraer divulga informações sobre o Mercado de Defesa do último trimestre
* A-1: um avião ainda incompleto
* FLIR nos AMX da FAB
* Nota sobre Programa de Modernização das Aeronaves A-1 (AMX) da FAB
* Elbit fecha contrato de US$187 milhões com a Embraer para modernizar os AMX
* Modernização do A-1: sistemas de guerra eletrônica estarão na LAAD
* Radar SCP-01 Scipio
* AMX: a concepção do projeto – parte 1
* AMX: a concepção do projeto – parte 2
* AMX: a concepção do projeto – parte 3
* AMX: a concepção do projeto – parte 4
Abraço a todos !
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51872 Mensagem por Francoorp » Sáb Dez 25, 2010 8:28 pm

Ja tem até o extrato de licitação da Selix para os radares... num lembro onde esta, mas esta aqui no DB.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51873 Mensagem por Mapinguari » Sáb Dez 25, 2010 11:00 pm

Lord Nauta escreveu:
joao fernando escreveu:O problema do AMX, lendo o proprio livro do Osires Silva, é que a FAB achou que ia mandar, e foi mandada, já que a Alenia é que apitou. Não foi um projeto feito para a FAB, foi goela abaixo. E sim, meter o malho, é bom para que não se repita projetos não acabados (Gripen NG) na mão da FAB, porque depois acaba a grana, e não se voa, e não foi terminado. Comprando um pacote acabado, pelo menos se não voa, o vetor está completo e acabado, não está no meio do caminho

AMX em 2011, necas de pitibiriba. E sim, os vetores novos, fazem melhor o que ele limitadamente faz, não é demerito, a tecnologoa avançou, o AMX não

Prezados Senhores,

A questão e que os AMX estão em operação e possuem uma vida útil razóavel. Estes aviões precisam ser utilizados, o investimento realizado para sua aquisição não pode ser esquecido. O programa de modernização e importante porque capacita a EMBRAER a entrar em um nicho de mercado com potencial de negocios com varios países do mundo. A maior parte das Forças Aéreas do mundo não possuem recursos para comprar aviões de combate novos ou mesmo semi-novos, ficando como altenativa a modernização dos aviões existentes. Quanto a economizar na modernização dos AMX para comprar o FX.2 discordo. Quantos FX.2 seriam obtidos no lugar da modernização de 43 aviões (penso que 36 seriam suficientes) cerca de seis? valeria a pena?Acredito que não, uma vez que aquestão não e tão simples. E preciso pensar, entre outros aspectos, que temos pilotos e que os mesmos precisam de aviões para voar, que as modernas taticas de defesa aérea utilizam o conceito de ''pacote'', que existem cenários que o emprego de aeronaves de menor custo e sofisticação e perfeitamente valido ..etc. Outra questão que me parece um pouco de mito e o fato da FAB ter que ''engolir'' isto ou aquilo, fica parecendo que os caras são neofitos. Outra questão e os pilotos ficarem dizendo isto ou aquilo, a impressão que a FAB e como se fosse uma ONG. O piloto e um militar, deve obedecer a disciplina e a hierarquia, utilizar da melhor forma o que a nação disponibiliza para o exercicio de sua profissão. Caso considere que os meios dispóniveis são insuficientes ou inadequados então tem que ter ''vergonha na cara'' e pedir baixa. Ficar com conversinhas e fofoquinhas não contribuem para o melhor aprestamento da Força. Infelizmente o Brasil não tem tradição militar, a população não pensa em defesa, os politicos são limitados e falta o país ser governado por verdadeiros estadistas. Fosse um país com melhor entendimento da importancia do Poder Militar já tinha batido o martelo no programa FX. 2 (poderia ser o Rafale) e com um lote inicial maior de aeronaves (60 para a FAB e 20 MB). A realidade e que pensamos pequeno em relação a Defesa do país.

Sds

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Perfeito, Lord Nauta. Meu raciocínio é por aí também.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51874 Mensagem por Rock n Roll » Dom Dez 26, 2010 12:04 am

Sem perder o bonde dos posts, vale lembrar que a FAB parece estar com "dores do parto". Não é sacanagem não.
É que a força viveu uma mudança de paradigmas quando entrou na era do jato com o Meteor. Diziam que os ingleses implicavam até com esquemas propostos de pintura...
Depois veio o shooting star num outro momento histórico e geopolítico. Vieram reviravoltas em tudo quando a força quebrou a barreira do som. Então num outro momento histórico, abrangendo o parque industrial nacional com o AMX e tudo que veio de bom com ele.
O que vemos com o advento da END é a capacitação definitiva local para vôos mais altos, sem trocadilhos, portanto creio que já estamos um pouco mais a frente que o debate sobre o vetor.
Estamos nos preparando para mais um passo na formação conjunta (dos instruendos de mais de uma FA) na instrução básica, e na garantia dos recursos com o ganho no uso mais racional e focado possível nas áreas chave. Tecnologia e formação da mão de obra que vai compor o futuro destes projetos nos seus vários aspectos.
Independentemente do vetor (espero que seja o Rafale e já disse o porque), estamos vivenciando uma nova concepção e aplicação dos recursos da Força como tal, afinada com as necessidades e determinações da END. Além das evoluções de todo um quadro geopolítico no qual o Brasil se insere tanto na AL, como na sua projeção internacional.
Segue a novela.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51875 Mensagem por joao fernando » Dom Dez 26, 2010 10:32 am

Rock n Roll escreveu:Sem perder o bonde dos posts, vale lembrar que a FAB parece estar com "dores do parto". Não é sacanagem não.
É que a força viveu uma mudança de paradigmas quando entrou na era do jato com o Meteor. Diziam que os ingleses implicavam até com esquemas propostos de pintura...
Depois veio o shooting star num outro momento histórico e geopolítico. Vieram reviravoltas em tudo quando a força quebrou a barreira do som. Então num outro momento histórico, abrangendo o parque industrial nacional com o AMX e tudo que veio de bom com ele.
O que vemos com o advento da END é a capacitação definitiva local para vôos mais altos, sem trocadilhos, portanto creio que já estamos um pouco mais a frente que o debate sobre o vetor.
Estamos nos preparando para mais um passo na formação conjunta (dos instruendos de mais de uma FA) na instrução básica, e na garantia dos recursos com o ganho no uso mais racional e focado possível nas áreas chave. Tecnologia e formação da mão de obra que vai compor o futuro destes projetos nos seus vários aspectos.
Independentemente do vetor (espero que seja o Rafale e já disse o porque), estamos vivenciando uma nova concepção e aplicação dos recursos da Força como tal, afinada com as necessidades e determinações da END. Além das evoluções de todo um quadro geopolítico no qual o Brasil se insere tanto na AL, como na sua projeção internacional.
Segue a novela.
É o que eu penso tambem. Na beira de uma reformulação, uma parte da força se agarra ao passado, como se esse fosse imutavel. Não condeno, concordo que temos que preservar

Mas o futuro já chegou, a hora é de olhar pra frente. Se usa o que restou do AMX, e vamos prum vetor novo, novas doutrinas e filosofias.Pra mim, se tivesse menos chorumelas, 0 FX já tava voando por ai




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51876 Mensagem por Marino » Dom Dez 26, 2010 12:02 pm

Jornal do Comércio
difícil compra de caças


Ficou para a presidenta eleita Dilma Rousseff a decisão pela compra da frota de caça para aparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB), programa que se arrasta desde 2001 com o nome de FX, no governo Fernando Henrique Cardoso, foi transferido para o governo Lula, cancelado em 2005, retomado em setembro de 2007 como FX-2, com desfecho anunciado para dezembro de 2009, novamente jogado para o ano seguinte e, agora, entregue ao novo governo como um dos problemas a serem resolvidos no primeiro semestre de 2011.
Para entender toda a história da compra de 36 caças para a FAB e a demora para se chegar a uma conclusão, o roteiro é extenso. Primeiro, o entendimento de que se trata de uma urgência nacional: nossa frota de caças envelheceu e logo mais acaba seu tempo útil de vida. Em 2008, no auge da discussão em torno da escolha que o Brasil deveria fazer – se por caças franceses, estadunidenses ou suecos – tínhamos 171 aviões de combate em condições de voar, correspondente a um aparelho para cada 50 mil quilômetros quadrados do território nacional.

Já era e está ficando cada vez mais claro que o Brasil precisa se equipar melhor para patrulhar as fronteiras aéreas e o limite marítimo das duzentas milhas, onde estão as reservas de petróleo do pré-sal. Além disso, alerta o ministro Nelson Jobim, da Defesa, que após a decisão pelo modelo a ser adquirido, o processo de compra nunca demora menos de um ano, a que se acrescenta o tempo que os fornecedores levarão para entregar os novos aviões.

Outro ângulo dessa demorada história de compra de caças tão necessários é a escolha do modelo, quando há três vendedores com bons produtos. Teoricamente, o escolhido deveria ser o que desse o menor preço, mas a mercadoria é muito cara – chega a US$ 10 bilhões – e envolve aspectos delicados, sobretudo políticos e técnicos, que entravam a decisão que parecia tomada em favor do modelo Rafale, da francesa Dassault.

O presidente Lula e o ministro Jobim estavam claramente decididos pelo Rafale, quando entraram em cena componentes inesperados no processo de compra: avaliação técnica da FAB realçou os nomes de dois concorrentes – o F-18 Super Hornet, americano da Boeing, e o Gripen NG, da empresa sueca Saab – ambos com preços inferiores ao Rafale. Nesse caso, porém, a decisão que parecia consolidada em favor do Rafale poderá prevalecer no próximo governo porque, além da excelência do produto francês, entra em jogo a transferência de tecnologia, item considerado fundamental pelo governo brasileiro.

Entretanto, não poderia o governo bater o martelo pelo caça francês quando tinha em mãos um relatório da FAB destacando os preços mais vantajosos dos outros concorrentes. E a compra dos aviões de combate terminou gerando, também, delicados aspectos diplomáticos, em que o governo brasileiro chega a admitir a hipótese de o País sofrer retaliação política dos perdedores dessa monumental concorrência. Chegamos, mesmo, a ver parte desse enredo com a aproximação do presidente Sarkozy, da França, e do presidente Lula. O ministro Jobim apontou para uma das heranças da presidenta Dilma Rousseff, ao afirmar que pode haver questões políticas a administrar.

O certo, contudo, é que se trata de um processo que não pode ser interrompido, pois a FAB já trabalha com projeções para 2025 com um cenário pouco conhecido: defender 7.491 quilômetros de fronteira marítima, a área marítima jurisdicional – soma da chamada Zona Econômica Exclusiva com a Plataforma Continental – que representa mais de 4 milhões e 450 mil quilômetros quadrados. O que isso representa só pode ser exposto pelos estudos técnicos de nossa Força Aérea, hoje postos apenas em papel, esperando a chegada dos caças com tecnologia mais avançada do mundo e a possibilidade de torná-la parte dos grandes avanços da Aeronáutica brasileira.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51877 Mensagem por zela » Dom Dez 26, 2010 12:46 pm

Mais um ano e nada...




kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51878 Mensagem por kirk » Dom Dez 26, 2010 2:06 pm

zela escreveu:Mais um ano e nada...
Cara esse teu avatar ... hipnotiza ... :lol:

abc
kirk




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51879 Mensagem por Glauber Prestes » Dom Dez 26, 2010 4:41 pm

Esses negócios de ketchup são hipnotizantes!!!!




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51880 Mensagem por kirk » Dom Dez 26, 2010 5:08 pm

Rock n Roll escreveu:Sem perder o bonde dos posts, vale lembrar que a FAB parece estar com "dores do parto". Não é sacanagem não.
É que a força viveu uma mudança de paradigmas quando entrou na era do jato com o Meteor. Diziam que os ingleses implicavam até com esquemas propostos de pintura...
Depois veio o shooting star num outro momento histórico e geopolítico. Vieram reviravoltas em tudo quando a força quebrou a barreira do som. Então num outro momento histórico, abrangendo o parque industrial nacional com o AMX e tudo que veio de bom com ele.
O que vemos com o advento da END é a capacitação definitiva local para vôos mais altos, sem trocadilhos, portanto creio que já estamos um pouco mais a frente que o debate sobre o vetor.
Estamos nos preparando para mais um passo na formação conjunta (dos instruendos de mais de uma FA) na instrução básica, e na garantia dos recursos com o ganho no uso mais racional e focado possível nas áreas chave. Tecnologia e formação da mão de obra que vai compor o futuro destes projetos nos seus vários aspectos.
Independentemente do vetor (espero que seja o Rafale e já disse o porque), estamos vivenciando uma nova concepção e aplicação dos recursos da Força como tal, afinada com as necessidades e determinações da END. Além das evoluções de todo um quadro geopolítico no qual o Brasil se insere tanto na AL, como na sua projeção internacional.
Segue a novela.

Olá Rock n Roll,

Concordo em tudo que disseste ... apenas uma ressalva em relação ao END ... tive a oportunidade de lê-lo na íntegra ... e sua maior prioridade no que tange a aquisição de armas é privilegiar a indústria nacional e talves a opção pelo Rafale não seja a que mais faça isso ...

Um fator relevante do END além de "enfatizar sistematicamente" a FABRICAÇÃO no Brasil dos meios ... diz-se fabricação e não "montagem" é a questão da atuação dos meios de defesa com operações centradas em REDE ... o bom e velho NCW ...

Outro fator digno de nota é que o futuro caça naval segundo o END deverá ser "desenvolvido e fabricado" no Brasil

Ora ...

Fabricação no Brasil ... é o que oferece os suécos;
Desenvolvimento de nossa capacidade NCW ... especialidade suéca oferecida ao Brasil;
Desenvolvimento e fabricação de um caça naval ... oferecido pelos suécos ...


Lemos no DECRETO Nº 6.703, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008.
Aprova a Estratégia Nacional de Defesa, e dá outras providências.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

1. Submetemos à elevada consideração de Vossa Excelência o projeto ...

7. A reestruturação da indústria brasileira de material de defesa tem como propósito assegurar que o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas apóie-se em tecnologias sob domínio nacional.

Estratégia Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Desenvolvimento

1.Estratégia nacional de defesa é inseparável de estratégia nacional de desenvolvimento. Esta motiva aquela. Aquela fornece escudo para esta. Cada uma reforça as razões da outra. Em ambas, se desperta para a nacionalidade e constrói-se a Nação. Defendido, o Brasil terá como dizer não, quando tiver que dizer não. Terá capacidade para construir seu próprio modelo de desenvolvimento.

4.Projeto forte de defesa favorece projeto forte de desenvolvimento. Forte é o projeto de desenvolvimento que, sejam quais forem suas demais orientações, se guie pelos seguintes princípios:

a) Independência nacional, efetivada pela mobilização de recursos físicos, econômicos e humanos, para o investimento no potencial produtivo do País. Aproveitar a poupança estrangeira, sem dela depender;

2.A Estratégia Nacional de Defesa organiza-se em torno de três eixos estruturantes.

O primeiro eixo estruturante diz respeito a como as Forças Armadas devem-se organizar ... Ao lado da destinação constitucional, das atribuições, da cultura, dos costumes e das competências próprias de cada Força e da maneira de sistematizá-las em estratégia de defesa integrada, aborda-se o papel de três setores decisivos para a defesa nacional: o espacial, o cibernético e o nuclear. Descreve-se como as três Forças devem operar em rede - entre si e em ligação com o monitoramento do território, do espaço aéreo e das águas jurisdicionais brasileiras.

O segundo eixo estruturante refere-se à reorganização da indústria nacional de material de defesa, para assegurar que o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas apóie-se em tecnologias sob domínio nacional.

22.Capacitar a indústria nacional de material de defesa para que conquiste autonomia em tecnologias indispensáveis à defesa.

A indústria nacional de material de defesa será incentivada a competir em mercados externos para aumentar a sua escala de produção. A consolidação da União de Nações Sul-Americanas poderá atenuar a tensão entre o requisito da independência em produção de defesa e a necessidade de compensar custo com escala, possibilitando o desenvolvimento da produção de defesa em conjunto com outros países da região.
Serão buscadas parcerias com outros países, com o propósito de desenvolver a capacitação tecnológica e a fabricação de produtos de defesa nacionais, de modo a eliminar, progressivamente, a compra de serviços e produtos importados.
Sempre que possível, as parcerias serão construídas como expressões de associação estratégica mais abrangente entre o Brasil e o país parceiro. A associação será manifestada em colaborações de defesa e de desenvolvimento e será pautada por duas ordens de motivações básicas: a internacional e a nacional.

A motivação de ordem nacional será contribuir para a ampliação das instituições que democratizem a economia de mercado e aprofundem a democracia, organizando o crescimento econômico socialmente includente. O método preferido desse trabalho é o dos experimentos binacionais: as iniciativas desenvolvidas em conjunto com os países parceiros.

A Marinha do Brasil: a hierarquia dos objetivos estratégicos e táticos.

Armará os submarinos, convencionais e nucleares, com mísseis e desenvolverá capacitações para projetá-los e fabricá-los. Cuidará de ganhar autonomia nas tecnologias cibernéticas que guiem os submarinos e seus sistemas de armas e que lhes possibilitem atuar em rede com as outras forças navais, terrestres e aéreas.

5.A força naval de superfície contará tanto com navios de grande porte, capazes de operar e de permanecer por longo tempo em alto mar, como de navios de porte menor, dedicados a patrulhar o litoral e os principais rios navegáveis brasileiros.

Requisito para a manutenção de tal esquadra será a capacidade da Força Aérea de trabalhar em conjunto com a Aviação Naval para garantir superioridade aérea local em caso de conflito armado.

Entre os navios de alto mar, a Marinha dedicará especial atenção ao projeto e à fabricação de navios de propósitos múltiplos que possam, também, servir como navios-aeródromos. Serão preferidos aos navios-aeródromos convencionais e de dedicação exclusiva.

6.O monitoramento da superfície do mar a partir do espaço deverá integrar o repertório de práticas e capacitações operacionais da Marinha.

A partir dele as forças navais, submarinas e de superfície terão fortalecidas suas capacidades de atuar em rede com as forças terrestre e aérea.

8.Um dos elos entre a etapa preliminar do embate, sob a responsabilidade da força submarina e de suas contrapartes espacial e aérea, e a etapa subseqüente, conduzida com o pleno engajamento da força naval de superfície, será a Aviação Naval, embarcada em navios. A Marinha trabalhará com a indústria nacional de material de defesa para desenvolver um avião versátil, de defesa e ataque, que maximize o potencial aéreo defensivo e ofensivo da Força Naval.

O Exército Brasileiro: os imperativos de flexibilidade e de elasticidade

(b) Instrumentos de comunicações e de monitoramento que lhes permitam operar em rede com outras unidades do Exército, da Marinha e da Força Aérea e receber informação fornecida pelo monitoramento do terreno a partir do ar e do espaço;

A Força Aérea Brasileira: vigilância orientadora, superioridade aérea, combate focado, combate aeroestratégico

Exercer do ar a vigilância do espaço aéreo, sobre o território nacional e as águas jurisdicionais brasileiras, com a assistência dos meios espaciais, terrestres e marítimos, é a primeira das responsabilidades da Força Aérea

Em qualquer hipótese de emprego a Força Aérea terá a responsabilidade de assegurar superioridade aérea local. Do cumprimento dessa responsabilidade, dependerá em grande parte a viabilidade das operações navais e das operações das forças terrestres no interior do País.

4.Dentre todas as preocupações a enfrentar no desenvolvimento da Força Aérea, a que inspira cuidados mais vivos e prementes é a maneira de substituir os atuais aviões de combate no intervalo entre 2015 e 2025, uma vez esgotada a possibilidade de prolongar-lhes a vida por modernização de seus sistemas de armas, de sua aviônica e de partes de sua estrutura e fuselagem.

O Brasil confronta, nesse particular, dilema corriqueiro em toda a parte: manter a prioridade das capacitações futuras sobre os gastos atuais, sem tolerar desproteção aérea. Precisa investir nas capacidades que lhe assegurem potencial de fabricação independente de seus meios aéreos de defesa. Não pode, porém, aceitar ficar desfalcado de um escudo aéreo enquanto reúne as condições para ganhar tal independência. A solução a dar a esse problema é tão importante, e exerce efeitos tão variados sobre a situação estratégica do País na América do Sul e no mundo, que transcende uma mera discussão de equipamento e merece ser entendida como parte integrante da Estratégia Nacional de Defesa.

O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas - simplesmente comprar no mercado internacional um caça “de quinta geração” ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de aviões não-tripulados, no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos. Convém solução híbrida, que providencie o avião de combate dentro do intervalo temporal necessário mas que o faça de maneira a criar condições para a fabricação nacional de caças tripulados avançados.

Tal solução híbrida poderá obedecer a um de dois figurinos. Embora esses dois figurinos possam coexistir em tese, na prática um terá de prevalecer sobre o outro. Ambos ultrapassam de muito os limites convencionais de compra com transferência de tecnologia ou “off-set” e envolvem iniciativa substancial de concepção e de fabricação no Brasil. Atingem o mesmo resultado por caminhos diferentes.

De acordo com o primeiro figurino, estabelecer-se-ia parceria com outro país ou países para projetar e fabricar no Brasil, dentro do intervalo temporal relevante, um sucedâneo a um caça de quinta geração à venda no mercado internacional. Projeta-se e constrói-se o sucedâneo de maneira a superar limitações técnicas e operacionais significativas da versão atual daquele avião (por exemplo, seu raio de ação, suas limitações em matéria de empuxo vetorado, sua falta de baixa assinatura radar). A solução em foco daria resposta simultânea aos problemas das limitações técnicas e da independência tecnológica.

A escolha entre os dois figurinos é questão de circunstância e de negociação. Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de preferir a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa participação, inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil.

5.Três diretrizes estratégicas marcarão a evolução da Força Aérea. Cada uma dessas diretrizes representa muito mais do que uma tarefa, uma oportunidade de transformação.

A primeira diretriz é o desenvolvimento do repertório de tecnologias e de capacitações que permitam à Força Aérea operar em rede, não só entre seus próprios componentes, mas, também, com o Exército e a Marinha.

c. Desenvolver tecnologias de comunicações, comando e controle a partir de satélites, com as forças terrestres, aéreas e marítimas, inclusive submarinas, para que elas se capacitem a operar em rede e a se orientar por informações deles recebidas;

d. Desenvolver tecnologia de determinação de coordenadas geográficas a partir de satélites.

4.As capacitações cibernéticas se destinarão ao mais amplo espectro de usos industriais, educativos e militares. Incluirão, como parte prioritária, as tecnologias de comunicação entre todos os contingentes das Forças Armadas de modo a assegurar sua capacidade para atuar em rede. Contemplarão o poder de comunicação entre os contingentes das Forças Armadas e os veículos espaciais. No setor cibernético, será constituída organização encarregada de desenvolver a capacitação cibernética nos campos industrial e militar.

A reorganização da indústria nacional de material de defesa: desenvolvimento tecnológico independente

a. Dar prioridade ao desenvolvimento de capacitações tecnológicas independentes.

Essa meta condicionará as parcerias com países e empresas estrangeiras ao desenvolvimento progressivo de pesquisa e de produção no País.

6.No esforço de reorganizar a indústria nacional de material de defesa, buscar-se-á parcerias com outros países, com o objetivo de desenvolver a capacitação tecnológica nacional, de modo a reduzir progressivamente a compra de serviços e de produtos acabados no exterior. A esses interlocutores estrangeiros, o Brasil deixará sempre claro que pretende ser parceiro, não cliente ou comprador. O País está mais interessado em parcerias que fortaleçam suas capacitações independentes do que na compra de produtos e serviços acabados. Tais parcerias devem contemplar, em princípio, que parte substancial da pesquisa e da fabricação seja desenvolvida no Brasil e ganharão relevo maior quando forem expressão de associações estratégicas abrangentes.

O objetivo será implementar, no mais breve período, uma política centralizada de compras produtos de defesa capaz de:

(a) otimizar o dispêndio de recursos;

(b) assegurar que as compras obedeçam às diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa e de sua elaboração, ao longo do tempo; e

(c) garantir, nas decisões de compra, a primazia do compromisso com o desenvolvimento das capacitações tecnológicas nacionais em produtos de defesa.

configuram-se como principais vulnerabilidades da atual estrutura de defesa do País:

- inexistência de regras claras de prioridade à indústria nacional, no caso de produtos de defesa fabricados no País;

- cláusula de compensação comercial, industrial e tecnológica (off-set) inexistente em alguns contratos de importação de produtos de defesa, ou mesmo a não-participação efetiva da indústria nacional em programas de compensação;

http://www.fab.mil.br/portal/defesa/est ... tugues.pdf
Vejam neste vídeo as capacidades de operação em rede desenvolvidas pelos suécos :



Cordiais Saudações
kirk




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Justin Case
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51881 Mensagem por Justin Case » Dom Dez 26, 2010 6:39 pm

kirk escreveu:
Olá Rock n Roll,

Concordo em tudo que disseste ... apenas uma ressalva em relação ao END ... tive a oportunidade de lê-lo na íntegra ... e sua maior prioridade no que tange a aquisição de armas é privilegiar a indústria nacional e talves a opção pelo Rafale não seja a que mais faça isso ...

Um fator relevante do END além de "enfatizar sistematicamente" a FABRICAÇÃO no Brasil dos meios ... diz-se fabricação e não "montagem" é a questão da atuação dos meios de defesa com operações centradas em REDE ... o bom e velho NCW ...

Outro fator digno de nota é que o futuro caça naval segundo o END deverá ser "desenvolvido e fabricado" no Brasil

Ora ...

Cordiais Saudações
kirk
Kirk, boa noite.

Na busca de nos libertarmos, ao menos parcialmente, das coleiras da dependência estrangeira, temos que dar alguns passos significativos.

Continua ainda sendo necessário desenvolver a nossa indústria de DEFESA.

O primeiro passo já foi dado (a capacidade de implementar uma linha de montagem) desde a época da construção sob licença dos Xavantes.

O segundo passo foi a capacidade de gerir projetos e de fabricar de aeronaves de caça, que aprendemos com o AMX. Fizemos partes completas da aeronave, dos motores e até de aviônicos.

O terceiro passo obtivemos com o ALX, F-5M e outros, quando aprendemos a integrar soluções de terceiros em uma aeronave que criamos ou que conseguimos conhecer o suficiente para tal.

Lembre-se que já temos a terceira indústria AERONÁUTICA do mundo.

O que nos faltam agora são algumas tecnologias críticas que nos permitam conceber e desenvolver sistemas militares DE PRIMEIRA LINHA, que possam fazer frente aos nossos potenciais opositores (com superioridade sobre os que compram de prateleira e têm coleiras apertadas).

Essa história de fazer trabalho no Brasil, de conseguir homem-hora para as empresas brasileiras por conta dos contratos de aquisição de caças é apenas um objetivo secundário do Projeto F-X2 (embora tenha grande reflexo político).

O trabalho de "fabricar" umas dezenas de caças (partes) espalhados por uma década é mínimo, em termos de carga de mão de obra.

Além da busca da independência quanto vários sistemas de defesa, é importante usar esses contratos governamentais para adquirir as tecnologias aeronáuticas críticas, de uso dual (aerodinâmica, controle de voo, processos de fabricação, aviônica), que darão a chance à nossa indústria aeronáutica (já existente e forte) a se manter COMPETITIVA no mercado mundial.

A citada END (desculpe por não manter aqui a citação) também tem que ser vista com seus filtros. Ela é genérica e seus conceitos têm duração no tempo. Não foi criada para o processo de escolha do para o F-X2. Temos que entendê-la como conceito e não buscar nela frases soltas que sejam convergentes com a nossa preferência no F-X2.

Apenas para não deixar de lado o seu comentário a respeito da utilização de NCW, todos reconhecem a grande capacidade da Suécia nessa área, que ainda consegue se manter no nível das potências Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França.

Obs.: Comentei apenas os aspectos que você citou com mais ênfase. Não esqueci dos vários outros ligados à escolha de um parceiro de relevância estratégica.

Abraço,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51882 Mensagem por soultrain » Dom Dez 26, 2010 8:17 pm

Helio
Não concordo que o militar não possa tecer criticas ao equipamento que opera.A disciplina e o cumprimento das determinações é um dever, entretanto ele não é obrigado a simplesmente acatar todo e qualquer equipamento que lhe é imposto.
Hélio,

Em que mundo você vive, acredita mesmo no que escreveu? Um militar criticar ou recusar operar um determinado equipamento, com todas as condições de segurança? Esse militar é maluco ou tem de ser levado a tribunal militar, não há nem que discutir sobre isso, se houver, algo se passa de errado na vossa terra!

[[]]'s





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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51883 Mensagem por Rock n Roll » Dom Dez 26, 2010 9:50 pm

Kirk meu prezado;
Concordo, o caroço do angú é que temos que dar o próximo passo fabricando um 2º lote de caças aqui, Navais inclusive.
Continuo me opondo a qualquer acordo com os "primos do norte" simplesmente porque na política externa deles a única pessoa, seja sujeito ou pessoa na conjugação do verbo é " Nós". No caso ELES. A colocação do MinDef Jobim foi ímpar e mais ou menos assim "...Como advogado trabalho com fatos anteriores, e pelos seus atos e fatos anteriores os EUA não são confiáveis neste assunto..."
Já deixaram claro que oferecem desconto mas não transferem tecnologia.
Creio que também vamos encarar muralhas de concreto para transferência de tech se o escolhido for o Rafale, mas vamos fazer nossa parte. Temos um trabalho de 30 anos pela frente que está atrasado faz 10 anos.
O empecilho do Gripen NG é que ele é um avião de papel.
Na última LAAD perguntei pro povo da SAAB como estava o cronograma de testes do NG...
" Estava indo bem... " foi a resposta. Perguntei onde estava o vídeo do Gripen NG. Mais conversa.
Não resisti e comentei que nós Tupiniquins não queremos mais espelhos, e vamos desmontar um avião desses e fazer aqui, mas partindo de um avião que voa. Como foi feito com o míssil retirado do Vulcan no Galeão em 1982.
Nada contra o Gripen. Mas, como leigo e entusiasta, percebo que é um avião que não existe.
Não é essa nossa necessidade agora, já comentei que o Gripen era a melhor escolha a dez anos atrás.
Perderam o bonde.
Saudações prezado.
Que venha a página 6000, e, segue a novela.




Editado pela última vez por Rock n Roll em Dom Dez 26, 2010 9:57 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51884 Mensagem por Carlos Lima » Dom Dez 26, 2010 10:17 pm

Mapi e Lord Nauta...

Concordo c vcs em relacao ao Am-x.

[]s
Cb_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#51885 Mensagem por Zavva » Seg Dez 27, 2010 12:09 am

kirk escreveu:
Olá Rock n Roll,

Concordo em tudo que disseste ... apenas uma ressalva em relação ao END ... tive a oportunidade de lê-lo na íntegra ... e sua maior prioridade no que tange a aquisição de armas é privilegiar a indústria nacional e talves a opção pelo Rafale não seja a que mais faça isso ...

Um fator relevante do END além de "enfatizar sistematicamente" a FABRICAÇÃO no Brasil dos meios ... diz-se fabricação e não "montagem" é a questão da atuação dos meios de defesa com operações centradas em REDE ... o bom e velho NCW ...

Outro fator digno de nota é que o futuro caça naval segundo o END deverá ser "desenvolvido e fabricado" no Brasil

Ora ...

Fabricação no Brasil ... é o que oferece os suécos;
Desenvolvimento de nossa capacidade NCW ... especialidade suéca oferecida ao Brasil;
Desenvolvimento e fabricação de um caça naval ... oferecido pelos suécos ...


Lemos no DECRETO Nº 6.703, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008.

(...)

8.Um dos elos entre a etapa preliminar do embate, sob a responsabilidade da força submarina e de suas contrapartes espacial e aérea, e a etapa subseqüente, conduzida com o pleno engajamento da força naval de superfície, será a Aviação Naval, embarcada em navios. A Marinha trabalhará com a indústria nacional de material de defesa para desenvolver um avião versátil, de defesa e ataque, que maximize o potencial aéreo defensivo e ofensivo da Força Naval.

(...)

http://www.fab.mil.br/portal/defesa/est ... tugues.pdf

Cordiais Saudações
kirk[/quote]

Pois é Kirk...a END sempre nos orienta a privilegiar o desenvolvimento dos caças, e para o caça naval não é diferente. O Sea Gripen é totalmente aderente a END.
Alguns preferem ignorar a END, reclamando que o desenvolvimento começa no papel e que envolve riscos, mas quem nos orienta a isso é a própria END.

Se a END foi usada para reavaliar a avaliação da FAB, e se inventaram esta história de versão naval para o F-X2, então busquemos a END novamente e vejamos o que ela nos diz a respeito do caça naval.

Sempre achei a proposta do Gripen a mais coerente com a END.

Abs




F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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