TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Alguns não vão acreditar, mas o inicio da TR3500, teve como base, a constatação, de que partes da Sneca são feitos no Brasil. Isso foi conferido por um amigo...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Prezado Zavva,Zavva escreveu:Para mim, a grande diferencial do NG, está em trazer demanda para a industria aeronautica nacional, para que possa desenvolver/aprimorar sua propria tecnologia, sob orientação dos projetistas suécos.
Com isso estaremos canalizando parte dos recursos do F-X2 com este fim, oportunidade rara, infelizmente, em nosso país.
Nossa industria tem capacidade de atender a vários aspectos de inovação tecnológica do NG e a Saab já mapeou isso. Eles não são tolos, sabem que tem prazos a cumprir e terão que assumir a responsabilidade se seus fornecedores falharem.
Temos os conhecimentos necessários para dar mais este salto qualitativo em termos de desenvolvimento tecnologico, galgando mais um degrau afim de atingirmos os objetivos da END, de produzirmos um caça de 5a geração significativamente nacional.
Produzir sob licensa, usar tecnolonogia sob licensa, nos fará produzir um caça de 5a geração cheio de licensas.
Não me iludo quanto a necessidade de termos um ou mais parceiros internacionais para chegarmos a termos um caça de 5a geração com forte participação nacional, mas precisamos tentar caminhar com nossas proprias pernas agora, em termos tecnologicos, para termos o que contribuir de forma efetiva no futuro, caso contrário, seremos apenas um posto avançado da França ou dos EUA, por exemplo.
Prefiro ficar exposto as restrições americanas agora, e nos prepararmos para tentar algo mais nacional no futuro, do que ficarmos buscando atalhos que só nos fará mudar de "donos".
Abs
Creio que a obtenção de licença de EXPORTACÃO de componentes, para uso por parte do comprador (FAB) ainda causa certa confusão com as licenças para transferir tecnologias (as desejadas pela FAB, CTA e indústria).
Por exemplo, para a venda do Gripen NG ao Brasil, será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos EUA para a turbina GE e outros componentes americanos que por ventura a versão definitiva aquela aeronave seja equipada. Será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos componentes italianos e ingleses (Selex, BAe, Martin Backer etc), e assim sucessivamente. Isso vale para os 3 caças, com graus diferentes de utilização de componentes estrangeiros.
A obtenção de licenças de EXPORTACÃO se constitui em um problema real? Na minha opinião não. As FAs brasileiras estão repletas de componentes americanos que requereram licenças de EXPORTACÃO. O KC390 tb requererá licenças de EXPORTACÃO por parte dos EUA.
Com relação a ToT, a situação é diferente. Muito do se deseja pode não pertencer a países terceiros, o que minimiza o risco das transferências de tecnologias do que se pede.
Quais tecnologias foram solicitadas pela FAB, CTA e indústria? A quem pertence o domínio dessas tecnologias? Ontem postei parte da entrevista com Orlando Neto, Vice Presidente para o Mercado de Defesa da Embraer onde ele explicava de uma forma geral (devido a confidencialidades no precesso) o que a indústria e a FAB desejavam em termos de ToT sensíveis no âmbito do F-X2.:
As tecnologias sensíveis desejadas pelo Brasil e descritas pela Embraer (que provavelmente será o principal beneficiário em termos de ToT), me parece ser de domínio da Dassault, Boeing e Saab.Orlando contou ainda que as tecnologias sensíveis desejadas pela FAB e pela Embraer passam pelo conceito de autonomia industrial, envolvendo, entre outras, a capacidade de integração de radares e do programa de operações de vôo (flight operations program) para podermos dominar a integração de sistemas digitais complexos e tudo que for integração de sistemas. No plano de estruturas, o design de asas supercríticas e o projeto de estruturas complexas.
[]s
Editado pela última vez por Penguin em Qui Dez 23, 2010 1:51 pm, em um total de 2 vezes.
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Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Quando não se faz o dever de casa, se perde a chance.Penguin escreveu:Que a falta/descontinuidade de recursos não afete nunca mais os programas considerados estratégicos...Túlio escreveu:
Excelente. Finalmente entendo o que significou o IKL aqui, a capacitação da Indústria Nacional em construir e fazer a manutenção de subs. O próximo passo lógico é sem dúvida a capacitação em projeto e desenvolvimento autônomos. Palavra, até agora achava o 'caso IKL' como puro estelionato Alemão...
Mas e nos caças? JAMAIS fizemos um, sequer sob licença, como foi o caso dos IKL; jamais nos responsabilizamos pela manutenção integral dele, chegando ao ponto de desenvolver uma versão melhorada e mais potente (uma espécie de NG), como foi o caso do IKL; a seguir essa linha, o que podemos esperar do FX? Se partirmos do 'Modelo IKL' teremos então um caça para aprendermos a CONSTRUIR - qualquer dos dois com REAL chance no FX, ou seja, Super Hornet e Rafale - para só então darmos o segundo passo, ou seja, escolher um novo projeto para aprendermos a DESENVOLVER...
E aí a porca torce o rabo: tanto a versão do IKL feita no Brasil quanto o Scorpéne NÃO FORAM ADQUIRIDOS por seus Países de origem. AMBOS foram/são navios pensados APENAS PARA A EXPORTAÇÃO. A Alemanha atualmente está com apenas quatro modelos IKL212 (desativou os outros seis IKL206) e a França usa apenas SSNs, tendo desativado o último Agosta em 1999.
Isso me faz olhar com um pouco mais de simpatia para o GRIPEN NG: a Suécia dificilmente o irá adquirir, do mesmo modo que as citadas Marinhas não adquiriram os subs citados. No caso do Scorpéne ou a França desenvolve uma versão diferente (parece que as kôzaz se encaminham nessa direção) ou vai ter confusão judicial com a Espanha e teremos de pagar royalties ao Chile (cliente de lançamento).
Bueno, onde quero chegar? Com o NG poderíamos reunir grande parte das DUAS fases seguidas pela MB com seus subs em UMA SÓ, apenas aprendendo a CONSTRUIR o que já está feito e a PROJETAR e DESENVOLVER o que falta. Tudo na mesma geração e não em mais de três décadas, como foi no caso dos subs...
E isso valeria bem um TAMPAX tipo Mirage 2000-9 - se for o caso, e acho que realmente É - até o NG ficar pronto, dentro de especificações NOSSAS, com projetistas, técnicos e engenheiros NOSSOS e para atuarem dentro da NOSSA realidade, já saindo da linha de montagem com sistemas e armas Nacionais integrados. E a experiência obtida nos permitiria torná-lo o NOSSO LO em uma equação HI-LO-MIX, com o HI sendo desenvolvido por NÓS, talvez até com ajuda Sueca ou de quem quiser participar de um projeto de caça biturbina para a próxima geração. Para mim seria um excelente caminho a ser trilhado, mesmo tendo em mente o chamado 'risco AMX' que, aliás, existe igualmente com o Rafale, ou seja, apenas Brasil e França operando uma determinada aeronave (no caso do Rafale e do SH não precisaria TAMPAX, creio)...
É a minha opinião.
[]sOs contratos assinados para a construção destes três submarinos no Brasil previam, em síntese, o fornecimento de material, documentado e treinamento para o pessoal especializado da Marinha que posteriormente conduziria a obra. Durante o período de construção do primeiro submarino (o Tupi) no estaleiro HDW, um grupo de Engenheiros, Técnicos e Operários foi enviado àquele estaleiro para a realização de estágios, de acordo com as suas especializações técnicas.
Além da qualificação humana, a Marinha também investiu na modernização das suas instalações e na capacitação da indústria nacional. Um dos exemplos mais significativos foi a transferência de tecnologia da construção de seções do casco resistente, absorvida pela Marinha no estaleiro HDW, para a Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP).
Com o programa dos IKL 209 em andamento a Marinha passou a planejar em maior detalhe as etapas seguintes. Inicialmente pensou-se em desenvolver duas classes de submarinos nacionais convencionais: NAC1 e NAC2. A produção do NAC começaria na década de 1990 e era prevista uma série de quatro unidades. Seis unidades da série seguinte, a NAC2, entrariam em serviço entre 1994 e 2000. Paralelamente à constução dos NAC2, a Marinha trabalharia na construção do casco do seu primeiro submarino nuclear, que deveria estar pronto em 2000.
Pouco tempo depois ficou claro que o projeto era muito ambicioso. No lugar do NAC1, decidiu-se produzir uma versão melhorada da classe IKL 209, que ficou conhecida como “improved Tupi”. Posteriormente ao “improved Tupi” seria construído um submarino convencional inteiramente nacional denominado SNAC-1. O casco do SNAC-1 já seria compatível com o reator nuclear nacional, que seria introduzido no SNAC-2.
Em 1990, por total falta de recursos, o programa SNAC foi praticamente paralisado. A retomada do programa voltou anos mais tarde e o casco do submarino convencional nacional (antigo SNAC-1) foi renomeado SMB-10. Mas a falta de recursos também acabou cancelando o projeto do SMB-10. Diante da árdua tarefa e dos altos custos de se projetar e construir um casco de submarino, a Marinha do Brasil partiu para um projeto totalmente estrangeiro de um submarino convencional, que permitisse o desenvolvimento de um projeto de um novo submarino capaz de receber um reator nuclear.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
faterra escreveu:Túlio,
Realmente, isto está virando um mantra para mim também.
Mas a insistência em falar que o NG e o F-18 é o melhor para o Brasil me induz a repetí-lo em igual proporção. Apesar de, na maioria das vezes, me segurar.
É um mantra mesmo e desfiar mantras, fora da esfera religiosa, é ERRADO! E tenho monitorado constantemente este tópico sem JAMAIS encontrar um colega capaz de postar, de modo irretorquível e INSUSPEITO, que o Rafale é que é o melhor para o Brasil. Até posso concordar que seja o melhor PARA A FRANÇA, que o concebeu, especificou e fabrica. Mas aqui não é a França, não sou Francês e não tenho, assim, o menor compromisso ou sequer simpatia para com a manutenção de sua indústria de caças. Isso vale para os EUA e a Suécia. Mesmo para a Rússia. Quero saber é DA NOSSA e esta é muito buena para fazer aviões civis de transporte regional, executivos e pequenos Treinadores Militares com capacidade de Ataque. O resto ainda estou por ver. Acredito que o KC390 será uma bela aventura no mundo dos grandes players, como tem sido o desenvolvimento conjunto do A-Darter para outras empresas nossas. Desenvolver o Gripen NG A MIM parece que também o seria. Mas vou seguir ARGUMENTANDO E CONTRAARGUMENTANDO, isso após LER o que os colegas escrevem e, se necessário, PESQUISAR para ter alguma credibilidade no que eu responder. Pois podem não gostar da direção em que sigo com meus argumentos mas ainda estou esperando contestações de sua LÓGICA e a devida e fundamentada CORREÇÃO.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
TAMPAX FIGHTER: ou a FAB alonga o tempo de vida do Mirage 2000 ou o GF resolve logo qual caça vai COMPRAR (é, isso mesmo, comprar, porque até a EMBRAER e fornecedores Nacionais estarem prontos a produzir/montar Rafales/SHs o prazo estourou. Que eu saiba em fins de 2013 a FAB vai aposentar os M2000...) ou se entra em um projeto (Gripen NG ou PAK/FA, este fora da SL, aliás nem entrou porque NUNCA iria voar mesmo... ) e necessariamente se preenche o gap com um outro caça em fim de carreira.
Ja está se trabalhando com o F-5M em Anapolis, na melhor das hipoteses com uma unidade tirando alerta deslocado lá enquanto o GDA estiver sendo formado no F-X, na pior das hipoteses é ele mesmo!
Lembre que 2013 é o limite para a ULTIMA célula vencer, a missão já vai estar comprometida antes.
Ja está se trabalhando com o F-5M em Anapolis, na melhor das hipoteses com uma unidade tirando alerta deslocado lá enquanto o GDA estiver sendo formado no F-X, na pior das hipoteses é ele mesmo!
Lembre que 2013 é o limite para a ULTIMA célula vencer, a missão já vai estar comprometida antes.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Mencionei esta data. Acredito que uma bela analogia com isso de F-5 para tudo que é canto é o título de uma música da Lita Ford:sapao escreveu:
Ja está se trabalhando com o F-5M em Anapolis, na melhor das hipoteses com uma unidade tirando alerta deslocado lá enquanto o GDA estiver sendo formado no F-X, na pior das hipoteses é ele mesmo!
Lembre que 2013 é o limite para a ULTIMA célula vencer, a missão já vai estar comprometida antes.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Prezado Sapão,sapao escreveu:TAMPAX FIGHTER: ou a FAB alonga o tempo de vida do Mirage 2000 ou o GF resolve logo qual caça vai COMPRAR (é, isso mesmo, comprar, porque até a EMBRAER e fornecedores Nacionais estarem prontos a produzir/montar Rafales/SHs o prazo estourou. Que eu saiba em fins de 2013 a FAB vai aposentar os M2000...) ou se entra em um projeto (Gripen NG ou PAK/FA, este fora da SL, aliás nem entrou porque NUNCA iria voar mesmo... ) e necessariamente se preenche o gap com um outro caça em fim de carreira.
Ja está se trabalhando com o F-5M em Anapolis, na melhor das hipoteses com uma unidade tirando alerta deslocado lá enquanto o GDA estiver sendo formado no F-X, na pior das hipoteses é ele mesmo!
Lembre que 2013 é o limite para a ULTIMA célula vencer, a missão já vai estar comprometida antes.
O que vc quer dizer com vencimento da célula?
Que servços teriam que ser feitos nessas células para que elas continuassem a voar?
Elas não parecem tão velhas assim...
[]s
Editado pela última vez por Penguin em Qui Dez 23, 2010 3:08 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
É preciso saber o quanto, dentro das tecnologias sensíveis desejadas será aprofundada a tranferencia por cada concorrente:Penguin escreveu:Prezado Zavva,Zavva escreveu:Para mim, a grande diferencial do NG, está em trazer demanda para a industria aeronautica nacional, para que possa desenvolver/aprimorar sua propria tecnologia, sob orientação dos projetistas suécos.
Com isso estaremos canalizando parte dos recursos do F-X2 com este fim, oportunidade rara, infelizmente, em nosso país.
Nossa industria tem capacidade de atender a vários aspectos de inovação tecnológica do NG e a Saab já mapeou isso. Eles não são tolos, sabem que tem prazos a cumprir e terão que assumir a responsabilidade se seus fornecedores falharem.
Temos os conhecimentos necessários para dar mais este salto qualitativo em termos de desenvolvimento tecnologico, galgando mais um degrau afim de atingirmos os objetivos da END, de produzirmos um caça de 5a geração significativamente nacional.
Produzir sob licensa, usar tecnolonogia sob licensa, nos fará produzir um caça de 5a geração cheio de licensas.
Não me iludo quanto a necessidade de termos um ou mais parceiros internacionais para chegarmos a termos um caça de 5a geração com forte participação nacional, mas precisamos tentar caminhar com nossas proprias pernas agora, em termos tecnologicos, para termos o que contribuir de forma efetiva no futuro, caso contrário, seremos apenas um posto avançado da França ou dos EUA, por exemplo.
Prefiro ficar exposto as restrições americanas agora, e nos prepararmos para tentar algo mais nacional no futuro, do que ficarmos buscando atalhos que só nos fará mudar de "donos".
Abs
Creio que a obtenção de licença de EXPORTACÃO de componentes, para uso por parte do comprador (FAB) ainda causa certa confusão com as licenças para transferir tecnologias (as desejadas pela FAB, CTA e indústria).
Por exemplo, para a venda do Gripen NG ao Brasil, será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos EUA para a turbina GE e outros componentes americanos que por ventura a versão definitiva aquela aeronave seja equipada. Será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos componentes italianos e ingleses (Selex, BAe, Martin Backer etc), e assim sucessivamente. Isso vale para os 3 caças, com graus diferentes de utilização de componentes estrangeiros.
A obtenção de licenças de EXPORTACÃO se constitui em um problema real? Na minha opinião não. As FAs brasileiras estão repletas de componentes americanos que requereram licenças de EXPORTACÃO. O KC390 tb requererá licenças de EXPORTACÃO por parte dos EUA.
Com relação a ToT, a situação é diferente. Muito do se deseja pode não pertencer a países terceiros, o que minimiza o risco das transferências de tecnologias do que se pede.
Quais tecnologias foram solicitadas pela FAB, CTA e indústria? A quem pertence o domínio dessas tecnologias? Ontem postei parte da entrevista com Orlando Neto, Vice Presidente para o Mercado de Defesa da Embraer onde ele explicava de uma forma geral (devido a confidencialidades no precesso) o que a indústria e a FAB desejavam em termos de ToT sensíveis no âmbito do F-X2.:
As tecnologias sensíveis desejadas pelo Brasil e descritas pela Embraer (que provavelmente será o principal beneficiário em termos de ToT), me parece ser de domínio da Dassault, Boeing e Saab.Orlando contou ainda que as tecnologias sensíveis desejadas pela FAB e pela Embraer passam pelo conceito de autonomia industrial, envolvendo, entre outras, a capacidade de integração de radares e do programa de operações de vôo (flight operations program) para podermos dominar a integração de sistemas digitais complexos e tudo que for integração de sistemas. No plano de estruturas, o design de asas supercríticas e o projeto de estruturas complexas.
[]s
- capacidade de integração de radares
- programa de operações de vôo
- design de asas supercríticas
- projeto de estruturas complexas
Mas basicamente a nossa ToT deverá ficar circunscrita a isso, pois foi o exigido
O problema é que se criou muita especulação do que esteja sendo negociado nos bastidores, além do mínimo exigido, e devido a falta de informações a este respeito, criou-se os mitos das "ToTs irrestritas", algo que de forma alguma enrriquesse o debate. Para os mais otimistas, estas palavras desenham no horizonte a redenção de nosso mais do que justo atraso tecnológico, como resultado de décadas de descaso; para os mais pessimistas como eu, são apenas palavras de efeito, aplicaveis apenas a itens como acima listados.
Não duvido que possa haver alguma ToT extra, mas não será nada revolucionário. No PPT da Dassault por exemplo, o mais interessante é a ToT do AESA, mas sem maiores detalhes, isso poderia ser interpretado com um pequeno plus do item "capacidade de integração de radares".
Abs
Editado pela última vez por Zavva em Qui Dez 23, 2010 3:14 pm, em um total de 1 vez.
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
-
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Tem tanto SE nesta estória que fica melhor trabalhar com cenários e suas problabilidades.sapao escreveu:TAMPAX FIGHTER: ou a FAB alonga o tempo de vida do Mirage 2000 ou o GF resolve logo qual caça vai COMPRAR (é, isso mesmo, comprar, porque até a EMBRAER e fornecedores Nacionais estarem prontos a produzir/montar Rafales/SHs o prazo estourou. Que eu saiba em fins de 2013 a FAB vai aposentar os M2000...) ou se entra em um projeto (Gripen NG ou PAK/FA, este fora da SL, aliás nem entrou porque NUNCA iria voar mesmo... ) e necessariamente se preenche o gap com um outro caça em fim de carreira.
Ja está se trabalhando com o F-5M em Anapolis, na melhor das hipoteses com uma unidade tirando alerta deslocado lá enquanto o GDA estiver sendo formado no F-X, na pior das hipoteses é ele mesmo!
Lembre que 2013 é o limite para a ULTIMA célula vencer, a missão já vai estar comprometida antes.
Para cada cenário também temos avaliação de conseqüências e riscos.
Avaliando rapidamente na minha curta e limitada visão, a variável "tempo para decisão do FX" tem o maior peso e influencia as demais (avaliando por árvore de decisão com impacto probabilístico)
Em seguida vem a variável "caça escolhido" (1, 2, 3, 4 ou muito pelo contrário)
Tem outras variáveis também, mas perde a graça quando mastiga demais...
Resumindo minha chutologia, enquanto não decidir o FX será o F5M no GDA.
Abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Isso pode ser apenas a transferência de produção de algum(ns) componente(s) da Thales para a sua subsidiária no Brasil, a Omnysis. Seria muito mais um off set industrial do que outra coisa e obteria incentivos fiscais, mão de obra mais barata que na Europa, resultando em um bom negócio.Zavva escreveu:É preciso saber o quanto, dentro das tecnologias sensíveis desejadas será aprofundada a tranferencia por cada concorrente:Penguin escreveu: Prezado Zavva,
Creio que a obtenção de licença de EXPORTACÃO de componentes, para uso por parte do comprador (FAB) ainda causa certa confusão com as licenças para transferir tecnologias (as desejadas pela FAB, CTA e indústria).
Por exemplo, para a venda do Gripen NG ao Brasil, será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos EUA para a turbina GE e outros componentes americanos que por ventura a versão definitiva aquela aeronave seja equipada. Será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos componentes italianos e ingleses (Selex, BAe, Martin Backer etc), e assim sucessivamente. Isso vale para os 3 caças, com graus diferentes de utilização de componentes estrangeiros.
A obtenção de licenças de EXPORTACÃO se constitui em um problema real? Na minha opinião não. As FAs brasileiras estão repletas de componentes americanos que requereram licenças de EXPORTACÃO. O KC390 tb requererá licenças de EXPORTACÃO por parte dos EUA.
Com relação a ToT, a situação é diferente. Muito do se deseja pode não pertencer a países terceiros, o que minimiza o risco das transferências de tecnologias do que se pede.
Quais tecnologias foram solicitadas pela FAB, CTA e indústria? A quem pertence o domínio dessas tecnologias? Ontem postei parte da entrevista com Orlando Neto, Vice Presidente para o Mercado de Defesa da Embraer onde ele explicava de uma forma geral (devido a confidencialidades no precesso) o que a indústria e a FAB desejavam em termos de ToT sensíveis no âmbito do F-X2.:
As tecnologias sensíveis desejadas pelo Brasil e descritas pela Embraer (que provavelmente será o principal beneficiário em termos de ToT), me parece ser de domínio da Dassault, Boeing e Saab.
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- projeto de estruturas complexas
Mas basicamente a nossa ToT deverá ficar circunscrita a isso, pois foi o exigido
O problema é que se criou muita especulação do que esteja sendo negociado nos bastidores, além do mínimo exigido, e devido a falta de informações a este respeito, criou-se os mitos das "ToTs irrestritas", algo que de forma alguma enrriquesse o debate. Para os mais otimistas, estas palavras desenham no horizonte a redenção de nosso mais do que justo atraso tecnológico, como resultado de décadas de descaso; para os mais pessimistas como eu, são apenas palavras de efeito, aplicaveis apenas aos itens acima listados.
Não duvido que possa haver alguma ToT extra, mas não será nada revolucionário. No PPT da Dassault por exemplo, o mais interessante é a ToT do AESA, mas sem maiores detalhes, isso poderia ser interpretado com um pequeno plus do item "capacidade de integração de radares".
Abs
O mesmo pode ser feito com a Selex e Atech/Atmos (já há um MoU entre elas) ou qq outra empresa.
[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
E a nossa parca Defesa Aérea se desmanchando de véia, Knight. Onde fica essa parte da END que eu não achei?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Zavva, a dimensão do custeio já existe e isso é a END, a END é um plano típico da nova administração brasileira, não coloco como mundial por que depois da analise dos americanos e outras que vejo no Brasil há um problema de entender os novos paradigmas.Zavva escreveu:É preciso ver a situação sob duas perspectivas: custeio e investimentos.marcelo l. escreveu:Mesmo retornando a END, é como agenda 21 etc...são planos macro com atuações necessárias, mas sua viabilização sempre faz dentro da realidade do orçamento, por isso como o Zavva propõe algumas licenças podem ser necessárias por causa do custo...o nó da questão ao meu ver de qualquer dependência no caso dos caças é a FAB ter a idéia de ter apenas um vetor para tudo faz com que ela fique atrelada sempre um fornecedor.
Acho que a FAB propoe um vetor unico, por seu natural e justificado pessimismo em relação aos seus orçamentos futuros nas contas de custeio, essa uniformização traria uma natural redução de custos. Este tambem é um dos motivos que a leva a escolher o NG.
Mas o vetor unico traz uma série de limitações.
Caberia ao GF tranquilizar a FAB a fim de mostrar sua verdadeira disposição em melhorar o custeio da Força, mas a nossa situação ainda é ridicula.
Fala-se muito dos atuais investimentos nas FFAA e sua melhoria. Se o que se fez até agora representa um evolução em relação ao gov FHC, ainda é pouco se olharmos os governos anteriores ao FHC. Na verdade o "fundo do poço" foi no primeiro mandato do gov Lula.
Mas assim como você, defendo mais de um vetor para a FAB.
O que esta se tentando fazer com a proposta francesa é concilia-la com a END e ao mesmo tempo minimizar a exposição a tecnologia americana.
Proponho optarmos pela proposta que melhor se enquadra a END, a do NG, mesmo que para isso tenhamos que ter uma maior exposição a tecnologia americana, já que é bom lembrar que os 3 caças tem esta exposição, cada um em determinada medida.
Considero que os efeitos da ToT serão bem mais limitados e trarão dependencia, ao contrário do que muitos foristas acreditam, por isso prefiro que sejam investidos parte dos recursos do F-X2, no desenvolvimento (e não transferencia) tecnologico nacional, via demanda do Estado a nossa industria, e o NG traz isso indiretamente.
Abs
Esses são planos estratégicos trazem a dimensão política, comparar os planos militares anteriores a END é o mesmo que dizer que todos os programas assistenciais anteriores ao bolsa-família são a mesma coisa, falta o mais importante são programas de Estado, um Estado com práticas gerenciais diferente do passado, hoje qualquer plano tem as seguintes características:
- Promover a reestruturação dos órgãos públicos, tentando sempre interagir todos os entes da federação, ministérios, secretárias etc
- Instituir mecanismos políticos, legais, educacionais e científicos que assegurem programas n ão apenas de pesquisa, desenvolvimento, capacitação, mas também para o monitoramento e controle,
- Identificar e sistematizar valorizando as vantagens competitivas e diminuindo os atrasos que podem ser sociais, educacionais, tecnologicos,
Desenvolver um conjunto de indicadores para fins de monitoramento comparativo de diferentes políticas pontuais,
- Identificar e sistematizar um conjunto de pesquisas necessárias à transição do modelo atual para o pretendido,
- Fortalecer a base de conhecimento e desenvolvimento de sistemas de informação,
- Estimular o desenvolvimento regional,
Com isso ocorre uma definição que inclusive será inserinda no PPA, que os órgãos de governo devem dar prioridade ao financiamento de ações, por meio de planos estratégicos e processos participativos com toda a cadeia industrial, militar etc,
- Incentivar a realização em parceria governo/sociedade, com o objetivo de definir um plano estratégico e participativo envolvendo ações no plano econômico, social e até "ambiental" para o desenvolvimento das pequenas, médias e grandes empresas.
E aí fica a outra diferença que os conflitos são aceitos, tenta resolve-los com os atores tendo espectativas de ganhos em planos de médio e longo prazo. E onde entra o F-X-2, na minha visão, o F-X-2 é o caça tampão para ter ganhos e com ela gerar aprendizado a um projeto comum industrial e das forças que deveria ser atrelado sim um projeto já existe de 5 geração ou com um consórcio europeu para próxima década, quando a marinha terá um novo porta-aviões este teria já caças de 5 e não de 4 ou 4.5 como queiram...
E já para aprimorar os conhecimentos recebidos dentro de uma possibilidade de negócios um caça lift já que na aviação civil o que precisa é novas linhas de financiamento...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Sei que parece a mesma coisa,
Mas acho que o problema maior é que estamos atrasados na compra de uma aeronave de 4 Geração e já estamos começando a ficar atrasados na participação de um projeto de 5 Geração. Aí está o X da questão e o que diferencia muito o programa de Subs do F-X aonde não estamos perdendo tempo e a coisa está sendo trabalhada continuamente.
[]s
CB_Lima
Mas acho que o problema maior é que estamos atrasados na compra de uma aeronave de 4 Geração e já estamos começando a ficar atrasados na participação de um projeto de 5 Geração. Aí está o X da questão e o que diferencia muito o programa de Subs do F-X aonde não estamos perdendo tempo e a coisa está sendo trabalhada continuamente.
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CB_Lima
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- marcelo l.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O que mais me assusta é pensando no short-list e objetivo de uma proposta global para as forças armadas de médio e longo prazo diferentes ao meu ver.cb_lima escreveu:Sei que parece a mesma coisa,
Mas acho que o problema maior é que estamos atrasados na compra de uma aeronave de 4 Geração e já estamos começando a ficar atrasados na participação de um projeto de 5 Geração. Aí está o X da questão e o que diferencia muito o programa de Subs do F-X aonde não estamos perdendo tempo e a coisa está sendo trabalhada continuamente.
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CB_Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Não conheço os mitos das "ToTs irrestritas" o mais razoável, e que sempre leio por aqui, é que não teremos tabus tecnológicos e que tudo pode ser conversado sobre as tecnologias do Rafale.Zavva escreveu:É preciso saber o quanto, dentro das tecnologias sensíveis desejadas será aprofundada a tranferencia por cada concorrente:Penguin escreveu: Prezado Zavva,
Creio que a obtenção de licença de EXPORTACÃO de componentes, para uso por parte do comprador (FAB) ainda causa certa confusão com as licenças para transferir tecnologias (as desejadas pela FAB, CTA e indústria).
Por exemplo, para a venda do Gripen NG ao Brasil, será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos EUA para a turbina GE e outros componentes americanos que por ventura a versão definitiva aquela aeronave seja equipada. Será necessário licença de EXPORTAÇÃO dos componentes italianos e ingleses (Selex, BAe, Martin Backer etc), e assim sucessivamente. Isso vale para os 3 caças, com graus diferentes de utilização de componentes estrangeiros.
A obtenção de licenças de EXPORTACÃO se constitui em um problema real? Na minha opinião não. As FAs brasileiras estão repletas de componentes americanos que requereram licenças de EXPORTACÃO. O KC390 tb requererá licenças de EXPORTACÃO por parte dos EUA.
Com relação a ToT, a situação é diferente. Muito do se deseja pode não pertencer a países terceiros, o que minimiza o risco das transferências de tecnologias do que se pede.
Quais tecnologias foram solicitadas pela FAB, CTA e indústria? A quem pertence o domínio dessas tecnologias? Ontem postei parte da entrevista com Orlando Neto, Vice Presidente para o Mercado de Defesa da Embraer onde ele explicava de uma forma geral (devido a confidencialidades no precesso) o que a indústria e a FAB desejavam em termos de ToT sensíveis no âmbito do F-X2.:
As tecnologias sensíveis desejadas pelo Brasil e descritas pela Embraer (que provavelmente será o principal beneficiário em termos de ToT), me parece ser de domínio da Dassault, Boeing e Saab.
[]s
- capacidade de integração de radares
- programa de operações de vôo
- design de asas supercríticas
- projeto de estruturas complexas
Mas basicamente a nossa ToT deverá ficar circunscrita a isso, pois foi o exigido
O problema é que se criou muita especulação do que esteja sendo negociado nos bastidores, além do mínimo exigido, e devido a falta de informações a este respeito, criou-se os mitos das "ToTs irrestritas", algo que de forma alguma enrriquesse o debate. Para os mais otimistas, estas palavras desenham no horizonte a redenção de nosso mais do que justo atraso tecnológico, como resultado de décadas de descaso; para os mais pessimistas como eu, são apenas palavras de efeito, aplicaveis apenas a itens como acima listados.
Não duvido que possa haver alguma ToT extra, mas não será nada revolucionário. No PPT da Dassault por exemplo, o mais interessante é a ToT do AESA, mas sem maiores detalhes, isso poderia ser interpretado com um pequeno plus do item "capacidade de integração de radares".
Abs
Nem tudo nos convém, nem tudo queremos, nem tudo conseguimos absorver, nem tudo estamos dispostos a pagar.
Lógico que FR fez uma avaliação desta antes de dizer "ToTs irrestritas", mas eles já nos subestimaram antes; Foch por exemplo

A longa negociação prevista depois da escolha é justamente isso, por no papel como vai ser.
O Gripen oferece MUITA coisa boa neste sentido, mas pode ter aquele ítem que a FR pode oferecer que o resto não. Não vi e não sei de nada sobre o assunto, mas os EUA poderiam oferecer mais e não querem, a FR está oferecendo muito e pode, a Suécia chegou no limite do que CONSEGUE oferecer e ainda assim é menos do que a FR pode chegar.
Resumindo... a FR só não leva se não QUISER ceder o suficiente.
Abs.