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https://tecnodefesa.com.br/letonia-anun ... -do-ascod/

A vantagem do ASCOD é já estar totalmente integrado com a UT30 Mk II, além de outros sistemas de mesma origem. Resta sabe se o preço seria tão convidativo quanto o praticado com os letões.
Continuo insistindo. Quem mostrar mais cacife para nacionalizar seu produto, sai na frente neste processo. E até agora, nem o CV-90, que já esteve por aqui, mostrou a que veio neste sentido.
Os turcos, que trabalham nos bastidores, podem estar correndo atrás disso como um diferencial para Tulpar e\ou Kaplan.
Italianos e alemães já sabem como a banda toar por aqui.
A ver quem se mostra mais flexível para incluir a BIDS e a indústria nacional em suas propostas. Além de convencer os empresários brasileiros a se dispor a vender para o exército. O (mau) exemplo do Guarani ainda ressoa pelos corredores das federações industriais do país.

CV90 X LYNX

O Linx é de longe o maior e mais caro IFV que se tem no mercado hoje. E de momento, até agora, somente os húngaros aceitaram pagar o preço pelo bldo da Rheinmetall. E saiu bem caro, diga-se de passagem.
Os italianos ainda são uma incógnita, apesar de que, se o negócio der certo, irá tornar o IFV SL alemão o mais produzidos na Europa, e no mundo, neste século, pela quantidade aventada em conjunto por italianos e alemães.
Eu tenho ainda cá comigo que o EB ainda deve alterar os requisitos da VBC CC a fim de tornar o mesmo adequado à realidade do mercado, já que o conceito de MMBT não irá se provar na prática em apenas 3 anos.
Com mais de mil unidades a produzir, eventualmente, os custos do KF-41 podem ser diluídos no curto a médio prazo, e quem sabe tornar o mesmo mais acessível a mercados menos abastados do que o europeu. Brasil incluso.
Ainda acho que pela forma como vem sendo promovido no país, o CV-90 Mk IV é o cara a ser batido no processo da VBC FUZ, principalmente se for separado da VBC CC.
Turcos, poloneses e sul coreanos correm por fora, principalmente porque KF-21 e Borsuk possuem capacidade anfíbia primária, e isto para o EB, é mais do que relevante.
A ver.

Versões do ASCOD 2-JAX:

Versões planejadas do Tulpar:

No lugar da APC e da Recon é só colocar a VBC Comunicação e a VBE Orientação de Tiro e temos todas as VBE\VBC planejadas até agora para a família Guarani, e que serão um espelho para a VBC FUZ, além da lança ponte, engenharia, recuperação e AAe, hoje baseadas no Leo 1A5. Só faltou a versão VBC AC, caso venha a existir.

Como disse, do ponto de vista da logística, e do controle de preços e custos, este blindado, em se afirmando tudo o que está supostamente oferecendo, é um candidato muito forte a vencer os programas do exército.

A versão porta morteiro, caso turcos e israelenses continuem a "parceria" nesta oferta, abre espaço para a torre automática da Elbit, assim como os turcos também oferecem, salvo engano, uma torre de desenho próprio para este fim. A escolha da VBC Mrt 120 para o Guarani irá definir a opção para a VBC FUZ.

Como o bldo possui capacidade para levar até 9 tropas, isto torna ele uma opção mais forte ainda, dado que o EB não precisaria alterar o atual quadro de distribuição de veículos nos BIB e demais OM que operam com os M-113.

A disputa mesmo deve se dar no caso da torre para a versão AAe, já que os turcos tem vários modelos, e existem outras no mercado que também podem ser adaptadas ao mesmo.

Minha grande curiosidade em relação a este programa é quantas viaturas de fato irão receber as torres\canhão, diante da falta de decisão e de objetivos em relação à UT30BR2 e ao futuro dela, e de qualquer outra opção, nos Guarani. Já são mais de 10 anos e até agora o EB continua sem saber o que fazer em relação a este tema. E uma IFV SL não é exatamente algo barato, assim como o Guarani equipado com igual capacidade. E custo é tudo para qualquer planejamento por aqui.

As VBE e VBC vão se constituir em um capítulo à parte deste programa da VBC FUZ, uma vez que as quantidades e versões necessárias à completa organização da OM bldas nunca foi nem de longe intentada pelo EB através das M-113, e só muito recentemente tivemos a oportunidade de receber versões especializadas capazes de serem desdobradas em mais de uma missão, que é o caso das M-577 PC, tendo o veículo sido aproveitado somente como Posto de Comando e Ambulância.

Mesmo tendo à disposição 200 unidades cedidas pelo governo norte americano, até hoje o EB não fez muita coisa no sentido de trazer todos estes veículos para cá. Ademais, mesmo esta quantidade ainda não é suficiente para arbitrar todas as necessidades que temos em relação às duas bdas bldas e 2 ou 3 GAC AD que, por enquanto, ainda operam com M-109A5.

Salvo engano, um organograma postado aqui no DB sobre a distribuição material de uma Cia Inf Blda dispunha ao todo de 16 veículos, sendo 4 no PelCmdo e outros 12 IFV divididos nos 3 Pelnf. Ao menos em teoria, acredito, estes 12 bldos devem ser substituídos pelas futuras VBC Fuz equipadas com torre\canhão.

Caso esteja certo, um BIB irá necessitar cerca de 36 VBC Fuz na variante IFV. Os demais 12 bldos das 3 companhias seriam de versões VBE e\ou VBC. Um BIB equipado com as M-113 possui em torno de 72 veículos, considerando a CiaCmdo do batalhão equipada também com as VBE\VBC da VBC Fuz. Os 4 BIB demandariam em torno de 144 unidades de IFV.

A Cia Cmdo Ap do BIB deve estar equipada com 1 VBE PC, 1 VBC Com, 1 VBC OrTr, 5 VBE Amb + 3\4 VBC AAe, 3\4 VBC Mrt 120, 3\4 VBC AC e 3\4 VBC Rec. Isto é o que diz o manual, totalizando aproximadamente 20 a 24 blindados.

Um BIB então deverá ser equipado, genericamente, com 68 a 72 blindados entre VBC Fuz, VBE e demais VBC.

Com 4 BIB a modernizar, o número de VBE\VBC orgânicos fica entre 80 a 96 unidades apenas para equipar as CiaCmdo destas OM. Se somarmos as VBE das CiaInfBlda são, em tese, ao menos mais 48 veículos especializados. É um número bem expressivo para a nossa economia, principalmente se tratando de modelos bem mais caros que o IFV básico.

É bom lembrar que ainda será necessário equipar com as VBE, todas as demais SU das bdas bldas - e AD - o que sugere que o número destes veículos irá ultrapassar sem esforço o de IFV a serem adquiridos. E é aqui que a coisa fica mais complicada para o exército, caso deixe para depois, muito depois na realidade, resolver como lidar com tal demanda. Notar que de pouco adianta termos IFV SL se não tivermos as viaturas de apoio necessárias ao seu pleno apoio.

Fora dos BIB, temos as seguintes versões, em diferentes quantidades e alocação:

VBE PC
VBE Com
VBE OrTr
VBE Amb
VBE Engenharia
VBE Lança Ponte
VBE Recuperação
VBC AAe

Além destas, podemos supor que variantes de Artilharia AP SL sejam propostas no futuro para substituir os M-109A5, na forma do obuseiro e do veículo remuniciador. Se conseguirem achar uma torre com obuseiro 155mm que não amasse o veículo, claro.

No mais, o futuro ainda irá nos mostrar se temos espaço para outra versões, como controle de VANT, guerra eletrônica, e outros.

Acabei esquecendo. Temos ainda 4 RCB para dar conta nas Bda Cav Mec, o que suscita ao menos outras 64 VBC Fuz, entre diversas versões, a serem empregadas nestas OM.

FNSS lança a torre TEBER-II 30/40 TMT, a ""Tank Killer" turca



https://www.gbnnews.com.br/2025/02/fnss ... er-ii.html

Mais uma torre concorrente para a VBC FUZ.

Mais notícias do ASCOD 2 com torres semelhantes ao que o EB tem:


https://tecnodefesa.com.br/elbit-fornec ... s-da-otan/

Letônia.
A UT30 Mk II ainda está sendo produzida aqui pela ARES para a Indonésia. Mas se a proibição de uso de qualquer insumo militar de Israel já não adotado pelas forças continuar, pelo menos até 2026 esta torre não tem chances por aqui.
Creio que até por isso o EB jogou o processo para 2028, esperando por verbas, e outro governo.