Fórum Defesa Brasil

sapao escreveu:A lista foi "proposta" pela FAB.
Depois ela foi Aceita/Modificada pelo MD (será? acho dificil) e encaminhada para aprovação do presidente. Vale lembrar que nesse processo, como os semelhantes da outras forças aqui e no mundo, quem manda não são os usuarios; porque se fosse a coisa ja estaria decidida a muito tempo.

sapao escreveu:Exato, os "criterios tecnicos" vão variar com o olho de quem enxerga o problema.

O criterio de uma unidade aerea e diferente de uma base que e diferente de um comando que e diferente de um centro de pesquisa; cada um vai ter sua otica.

A ideia era que a COPAC tivesse uma ideia global da força, ou seja, levando em conta TODOS os envolvidos na manutenção de um aeronave de combate ela fizesse um peso nos itens e dai fizesse uma avaliação.

Agora, será que foi esse criterio o que saiu do MD? Acho que não, porque o proprio MD tem uma visão diferente da coisa, e o mesmo vale para o conselho de defesa e para o futuro presidente e a futura presidenta!

Dai eu volto a perguntar, se no final vale o "criterio tecnico" de quem decide, não seria melhor partir para um acordo direto com quem faz (seja França, Russia, USA, Suecia, China, Klingons, Atreides) ao inves de ficar gastando tempo, dinheiro e pessoal especializado da nação nesse processo, que por sinal ja é o segundo...,

sapao escreveu:A lista foi "proposta" pela FAB.
Depois ela foi Aceita/Modificada pelo MD (será? acho dificil) e encaminhada para aprovação do presidente. Vale lembrar que nesse processo, como os semelhantes da outras forças aqui e no mundo, quem manda não são os usuarios; porque se fosse a coisa ja estaria decidida a muito tempo.

Uma coisa eu tenho por certa: sempre que um "produto" não é escolhido/desenvolvido/apreciado pelo usuário final, as coisas ficam mais difíceis do que precisavam ser.

AlbertoRJ escreveu:

sapao escreveu:Exato, os "criterios tecnicos" vão variar com o olho de quem enxerga o problema.

O criterio de uma unidade aerea e diferente de uma base que e diferente de um comando que e diferente de um centro de pesquisa; cada um vai ter sua otica.

A ideia era que a COPAC tivesse uma ideia global da força, ou seja, levando em conta TODOS os envolvidos na manutenção de um aeronave de combate ela fizesse um peso nos itens e dai fizesse uma avaliação.

Agora, será que foi esse criterio o que saiu do MD? Acho que não, porque o proprio MD tem uma visão diferente da coisa, e o mesmo vale para o conselho de defesa e para o futuro presidente e a futura presidenta!

Dai eu volto a perguntar, se no final vale o "criterio tecnico" de quem decide, não seria melhor partir para um acordo direto com quem faz (seja França, Russia, USA, Suecia, China, Klingons, Atreides) ao inves de ficar gastando tempo, dinheiro e pessoal especializado da nação nesse processo, que por sinal ja é o segundo...,

Não é isso. Os critérios técnicos devem ter o peso estabelecido conforme uma estratégia definida pelos poderes constituídos.
O que você está querendo dizer é que a FAB deveria fazer a escolha a seu modo mas não funciona exatamente assim.
O Governo achou por bem que a Defesa tivesse um direcionamento e que as compras fizessem sentido com base nesse direcionamento, que não foi estabelecido de forma unilateral pelos civis, pelo contrário.

[]'s

sapao escreveu:

AlbertoRJ escreveu: Não é isso. Os critérios técnicos devem ter o peso estabelecido conforme uma estratégia definida pelos poderes constituídos.
O que você está querendo dizer é que a FAB deveria fazer a escolha a seu modo mas não funciona exatamente assim.
O Governo achou por bem que a Defesa tivesse um direcionamento e que as compras fizessem sentido com base nesse direcionamento, que não foi estabelecido de forma unilateral pelos civis, pelo contrário.

[]'s

Negativo Alberto, estou querendo dizer é que se os criterios tecnicos da FAB não vão ser levados em conta, ja que a escolha é politica, para que se gastar, de novo, tempo e dinheiro em um processo que se arrasta a anos?
Não seria melhor o MD ter feito o estudo?

AlbertoRJ escreveu: Teoricamente a FAB elaborou a lista. Não sei se isso será contado assim daqui há 10 ou 20 anos. Seria uma mancha terrível na história se não for a verdade.[]'s

sapao escreveu:Se eu mudo as notas ou os pesos acredito da no mesmo, não?
Mudo a classificação!

Se ser loira tinha peso 5 e passa a ter peso 10 e ser alta tinha peso 10 e passa a ter peso 5,
a rainha do rodeio não vai ser mais a mesma; porem a modelo que era mais alta continua mais alta e a loira continua mais loira...

CM e Alberto, so estou me baseando no que saiu na midia. Por aqui mesmo tem isso, so não procuro porque ta tarde e estou com uma preguiça danada.

Penguin escreveu:Há um discurso vasto, inclusive do próprio MD, para justificar a não compra de caças com equipamentos americanos. Se sempre houve essa diretriz, por que essa short list com duas opções "não desejáveis"? Essa me parece ser a maior incoerência desse processo.

sapao escreveu:

Penguin escreveu:Há um discurso vasto, inclusive do próprio MD, para justificar a não compra de caças com equipamentos americanos. Se sempre houve essa diretriz, por que essa short list com duas opções "não desejáveis"? Essa me parece ser a maior incoerência desse processo.

Concordo. E vale lembrar que os atuais comandos (incluindo o MD), tem duração de pouco mais de 1 mês e meio... Depois quem sabe?

sapao escreveu:

Penguin escreveu:Há um discurso vasto, inclusive do próprio MD, para justificar a não compra de caças com equipamentos americanos. Se sempre houve essa diretriz, por que essa short list com duas opções "não desejáveis"? Essa me parece ser a maior incoerência desse processo.

Concordo. E vale lembrar que os atuais comandos (incluindo o MD), tem duração de pouco mais de 1 mês e meio... Depois quem sabe?