Fórum Defesa Brasil

prp escreveu:

DELTA22 escreveu:O retorno das "bandeirinhas"... Era só o que faltava!

Mas, por outro lado, é positivo! Sinal que o fim se aproxima...

A volta dos que não foram.

A propósito, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, está sendo mais cortejado que viúva rica... Até a Boeing entrou na "dança do acasalamento" com o paulista.

[]'s.

O Zavva quer dizer que todas as propostas se equivalem quanto à ToT....nivelando tudo pela pior que a da Saab.

[]'s

Amigos, uma pequena questão sobre os processadores.

Penso eu que os processadores não são itens que devemos almejar, afinal eles executam linhas de código de forma sistemática. Não é o processador que define como o avião vai se comportar e sim o código fonte.
Sendo Intel, Sparc, PowerPC, AMD, Motorola, etc. O que realmente interessa não é como se faz e sim como se controla.
Acho que existe uma confusão sobre isso. Por exemplo hoje se compra processador Intel em lotes de 1000 unidades por 999,00 doláres a unidade, estou falando do TOP dos processadores Intel. E isso qualquer empresa pode comprar. Isso é assim pra AMD, PowerPC e Sparc.

As foudries de processadores não vão repassar a construção de nada pra ninguém. Um exemplo a Nvidia queria produzir um processador X86, mas ela é proibida de fazer porque a patente do x86 não pertece a ela e a detentora da patente (intel) não a vende por nada.

Porque acham que só existem duas fabricantes de processadores x86? Intel e AMD.

Então amigos aprender a fazer o processador não interessa EMBRAER e nem a FAB quer isso, e nem temos tecnologia no país pra absorver tal conhecimento.

Agora controlar esse processador, ai sim, essa é a questão.

Abraços

AlbertoRJ escreveu:O Zavva quer dizer que todas as propostas se equivalem quanto à ToT....nivelando tudo pela pior que a da Saab.

[]'s

Não sei se isso é o Zavva que está fazendo, ou se é a Saab que anda "plantando" isso por ai e contaminando os foristas, mas é notório que a tática é desqualificar, ou melhor, minimizar as ToTs como fator principal para a escolha do F-X2 e empurrar o debate para um campo que seja mais "confortável" para eles (Saab).

[]'s.

Juliano Lisboa escreveu:Amigos, uma pequena questão sobre os processadores.

Penso eu que os processadores não são itens que devemos almejar, afinal eles executam linhas de código de forma sistemática. Não é o processador que define como o avião vai se comportar e sim o código fonte.
Sendo Intel, Sparc, PowerPC, AMD, Motorola, etc. O que realmente interessa não é como se faz e sim como se controla.
Acho que existe uma confusão sobre isso. Por exemplo hoje se compra processador Intel em lotes de 1000 unidades por 999,00 doláres a unidade, estou falando do TOP dos processadores Intel. E isso qualquer empresa pode comprar. Isso é assim pra AMD, PowerPC e Sparc.

As foudries de processadores não vão repassar a construção de nada pra ninguém. Um exemplo a Nvidia queria produzir um processador X86, mas ela é proibida de fazer porque a patente do x86 não pertece a ela e a detentora da patente (intel) não a vende por nada.

Porque acham que só existem duas fabricantes de processadores x86? Intel e AMD.

Então amigos aprender a fazer o processador não interessa EMBRAER e nem a FAB quer isso, e nem temos tecnologia no país pra absorver tal conhecimento.

Agora controlar esse processador, ai sim, essa é a questão.

Abraços

Como disse em um post anterior, o que interessa é o que está dentro dos uP's (software) e o nível de acesso que teremos à eles, incluindo ai tudo o que é uProcessável, inclusive o FADEC.

[]'s.

AlbertoRJ escreveu:O Zavva quer dizer que todas as propostas se equivalem quanto à ToT....nivelando tudo pela pior que a da Saab.

[]'s

Não acho nenhuma proposta ruim ou boa, tudo vai depender do Contrato Final, aqui é prometido pelos defensores de A, B e C o céu, mas a realidade é terra. Apesar da discordância do Luiz Henrique ainda acho que ós mais honestos foram os americanos, quem quer seja escolhido teremos problemas contratuais quando os congressos verem que estão repassando tecnologia e estamos utilizando-a, por que temos massa crítica e mais ainda fonte de financiamento para negócios menores que venda dos caças

Se colocarem as bandeirinhas para cada caso e pensarem em fabrica-lo no Brasil, por causa de escala boa parte dos componentes terão que vir de fora, a menos que o governo queira bancar esse custo e lembrando se isso ocorrer terá um impacto no custo da hora de voo.

DELTA22 escreveu:

Juliano Lisboa escreveu:Amigos, uma pequena questão sobre os processadores.

Penso eu que os processadores não são itens que devemos almejar, afinal eles executam linhas de código de forma sistemática. Não é o processador que define como o avião vai se comportar e sim o código fonte.
Sendo Intel, Sparc, PowerPC, AMD, Motorola, etc. O que realmente interessa não é como se faz e sim como se controla.
Acho que existe uma confusão sobre isso. Por exemplo hoje se compra processador Intel em lotes de 1000 unidades por 999,00 doláres a unidade, estou falando do TOP dos processadores Intel. E isso qualquer empresa pode comprar. Isso é assim pra AMD, PowerPC e Sparc.

As foudries de processadores não vão repassar a construção de nada pra ninguém. Um exemplo a Nvidia queria produzir um processador X86, mas ela é proibida de fazer porque a patente do x86 não pertece a ela e a detentora da patente (intel) não a vende por nada.

Porque acham que só existem duas fabricantes de processadores x86? Intel e AMD.



Então amigos aprender a fazer o processador não interessa EMBRAER e nem a FAB quer isso, e nem temos tecnologia no país pra absorver tal conhecimento.

Agora controlar esse processador, ai sim, essa é a questão.

Abraços

Como disse em um post anterior, o que interessa é o que está dentro dos uP's (software) e o nível de acesso que teremos à eles, incluindo ai tudo o que é uProcessável, inclusive o FADEC.

[]'s.

Perfeito

Portal Em Tempo Real

Governo francês veta venda de avião militar ao Paquistão

O Governo francês vetou a venda de um avião militar JF-17 Thunder ao Paquistão. A Comissao Interministerial para os Estudos de Exportações de Materiais de Guerra (CIEEMG) inicialmente autorizou a empresa francesa ATE em 2008 para efetuar a venda ao governo do Paquistão.

No decorrer de 2010. A CIEEMG mudou de idéia e ordenou que a ATE cancelasse a venda de US$ 1.6 bilhão de dólares ao Paquistão. De acordo com fontes da imprensa francesa, o Governo vetou a venda ao Paquistão a fim de não prejudicar as relações diplomáticas e comerciais com a Índia.

A notícia não pegou bem no meio industrial brasileiro. O Rafale, caça francês fabricado pela Dassault é o preferido do Ministro da Defesa Nelson Jobim, apesar da Força Aérea Brasileira optar pelo sueco Gripen. Representantes da indústria brasileira temem que se o Brasil comprar o Rafale, o governo francês poderá vetar futuras vendas do avião pelo Brasil, afim de não prejudicar sua geopolítica global.

Amanhã em Seul, Nicholas Sarkhozy vai tentar insistir com o presidente Lula, pela enésima vez, que a decisão do Brasil na compra de novos caças para a FAB seja em favor dos Rafales.

A FAB, como se sabe, não quer os Rafales e considera paralisar o processo se o avião francês for escolhido.

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol

Perfeito Juliano, perfeito. Nesse ponto, em tese, é gripen na cabeça (mas como não existe, não posso afirmar nada)

"A FAB, como se sabe, não quer os Rafales e considera paralisar o processo se o avião francês for escolhido."

A FAB é algo complexo, se não quisesse não estaria no short-list e mais ainda desde antes de setembro sabia-se que o governo preferia o Rafale. Parte da FAB tem preferência pelo F-18 e outra pelo gripen, mas dúvido que também não exista uma minoritária a favor do Rafale, principalmente se vier com recursos, é difícil pensar que alguém vai preferir o Gripen em opção HI ao Rafale ou F-18.

O importante da nota não que pega mal, até por que o Brasil converge nessa política de não vender ao Paquistão por causa da India

AlbertoRJ escreveu:O Zavva quer dizer que todas as propostas se equivalem quanto à ToT....nivelando tudo pela pior que a da Saab.

[]'s

Lógico que haverão proposta que são melhores que outras, mas eu realmente acho que as diferenças não serão tão significativas, pelas proprias caracteristicas deste tipo de processo.
É ironico dizer isso, mas as melhores ToTs que eu conheço foram as que os americanos fizeram com os israelenses e japoneses, e mesmo assim não resultaram em grande coisa. É com base neste histórico que estabeleço a minha crença. Mas pode ser que no caso do Rafale para o Brasil, venhamos a inaugurar uma nova era de transferencias de tecnologias...quero acreditar nisso tanto quanto vocês.

Mas eu não vou mais polemizar esta questão.
Acho que eu já disse o que eu podia dizer.

Espero que no final a gente possa conhecer os resultados, para verificarmos quem esta certo, já que no momento, nem eu e nem você temos condições de saber se as ToTs serão tão boas quanto as espectativas criadas a este respeito.

Eu sempre digo: no final a verdade se impoem.

Como disse em um post anterior, o que interessa é o que está dentro dos uP's (software) e o nível de acesso que teremos à eles, incluindo ai tudo o que é uProcessável, inclusive o FADEC.

Depende do precessador, os de fácil aquisição no mercado não são importantes, mas existem aqueles feitos exclusivamente para determinado componentes, as vezes para fins exclusivamente militares, com sua venda estratégicamente controlada. Se o fornecedor não nos venderem, teremos problema.

Abs

Penguin escreveu:Portal Em Tempo Real

Governo francês veta venda de avião militar ao Paquistão

O Governo francês vetou a venda de um avião militar JF-17 Thunder ao Paquistão. A Comissao Interministerial para os Estudos de Exportações de Materiais de Guerra (CIEEMG) inicialmente autorizou a empresa francesa ATE em 2008 para efetuar a venda ao governo do Paquistão.

No decorrer de 2010. A CIEEMG mudou de idéia e ordenou que a ATE cancelasse a venda de US$ 1.6 bilhão de dólares ao Paquistão. De acordo com fontes da imprensa francesa, o Governo vetou a venda ao Paquistão a fim de não prejudicar as relações diplomáticas e comerciais com a Índia.

A notícia não pegou bem no meio industrial brasileiro. O Rafale, caça francês fabricado pela Dassault é o preferido do Ministro da Defesa Nelson Jobim, apesar da Força Aérea Brasileira optar pelo sueco Gripen. Representantes da indústria brasileira temem que se o Brasil comprar o Rafale, o governo francês poderá vetar futuras vendas do avião pelo Brasil, afim de não prejudicar sua geopolítica global.

Amanhã em Seul, Nicholas Sarkhozy vai tentar insistir com o presidente Lula, pela enésima vez, que a decisão do Brasil na compra de novos caças para a FAB seja em favor dos Rafales.

A FAB, como se sabe, não quer os Rafales e considera paralisar o processo se o avião francês for escolhido.

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol

Só pela frase acima já dá pra ignorar completamente tal notícia. Fala sério!

O Santiago..... essa noticia aí não esta no link que voce citou.....

marcelo l. escreveu:"A FAB, como se sabe, não quer os Rafales e considera paralisar o processo se o avião francês for escolhido."

A FAB é algo complexo, se não quisesse não estaria no short-list e mais ainda desde antes de setembro sabia-se que o governo preferia o Rafale. Parte da FAB tem preferência pelo F-18 e outra pelo gripen, mas dúvido que também não exista uma minoritária a favor do Rafale, principalmente se vier com recursos, é difícil pensar que alguém vai preferir o Gripen em opção HI ao Rafale ou F-18.

O importante da nota não que pega mal, até por que o Brasil converge nessa política de não vender ao Paquistão por causa da India

só se a "tenentada" dos GAvCa for minoria...

Gerson

Zavva escreveu:(...)

Como disse em um post anterior, o que interessa é o que está dentro dos uP's (software) e o nível de acesso que teremos à eles, incluindo ai tudo o que é uProcessável, inclusive o FADEC.

Depende do precessador, os de fácil aquisição no mercado não são importantes, mas existem aqueles feitos exclusivamente para determinado componentes, as vezes para fins exclusivamente militares, com sua venda estratégicamente controlada. Se o fornecedor não nos venderem, teremos problema.

Abs

Todos tem restrições. Uns mais, outros menos. O Brasil NÃO tem capacidade de construir/desenvolver uP's de qualquer tipo que seja. É um fato, infelizmente. Assim, vamos reclamar com quem? Com o Papa??

O importante é ter acesso irrestrito aos códigos-fonte em todos os níveis, inclusive o do FADEC (restrito por alguns, como sabemos). O software é que controla, o uP's só executa, nada mais.

[]'s.