TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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knigh7
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45331 Mensagem por knigh7 » Sex Set 17, 2010 7:19 am

Eu justamente coloquei que o SuperHornet sofria mais com o fenômeno da "barreira de ar"(pressão atmosférica, como vc está dizendo, afetada pela altitude e temperatura) que o Rafale, devido ao design dele.
Também citei o caso da diferenca (em %) de potencia militar para a sem pós combustão de cada motor. A dif. de potencia é praticamente a mesma.
É claro que há itens como tipo de armamento que aeronave possa utilizar, que fetam a aerodinâmica, mas aí a variavel seria muito grande, até para aqueles que foram supostaas fontes da informacão (e aposto que, justamente devido a essas variáveis de tipo de armamento, que UAE AF&AD não deva ter utilizado como parâmetro).
Bem, mas vamos continuar a debater, sobre isso, a fim de clarificar o quanto possivel esses pontos.



Santiago escreveu:
alcmartin escreveu: Olá, Knight7!

Acho que o que o Santiago quis são valores comparativos. A potencia do motor a jato é sempre influenciada pela densidade do ar, que por sua vez é afetada pela temperatura e logicamente, pela altitude. Então, para comparar o "supertrunfo", tem que ter a nossa "CNTP" lá do colégio... :mrgreen: , para ter a comparação real.
Acho que foi isso que ele falou... :wink:

Abs!!
Isso. Essas variáveis podem afetar diferentemente as diferentes turbinas.
Se não estou enganado, as parâmetros divulgados pelos fabricantes sobre suas turbinas (potência máxima sem e com pc) costumam ser nas melhores condições de cada uma: altitude, temperatura e por conseqüência densidade do ar. E é a essa informação incompleta que temos acesso.

[]s
Olha o que "a fonte" diz na reportagem:
The UAE is asking the US for information on the F/A-18 Super Hornet in the single- and twin-seater version," the source said. "It is in the very early stages; it's a preliminary contact. The UAE has opened the door to them."
Eles só poderia afirmar isso, contrariando os dados divulgados pelos fabricantes, se a UAE AF&AD tivesse tido acesso de modo abrangente o Super Hornet.
Coisas desse tipo me fizeram estranhar o quer essa fonte disse.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45332 Mensagem por Penguin » Sex Set 17, 2010 8:04 am

knigh7 escreveu:Eu justamente coloquei que o SuperHornet sofria mais com o fenômeno da "barreira de ar"(pressão atmosférica, como vc está dizendo, afetada pela altitude e temperatura) que o Rafale, devido ao design dele.
Também citei o caso da diferenca (em %) de potencia militar para a sem pós combustão de cada motor. A dif. de potencia é praticamente a mesma.
É claro que há itens como tipo de armamento que aeronave possa utilizar, que fetam a aerodinâmica, mas aí a variavel seria muito grande, até para aqueles que foram supostaas fontes da informacão (e aposto que, justamente devido a essas variáveis de tipo de armamento, que UAE AF&AD não deva ter utilizado como parâmetro).
Bem, mas vamos continuar a debater, sobre isso, a fim de clarificar o quanto possivel esses pontos.



Santiago escreveu: Isso. Essas variáveis podem afetar diferentemente as diferentes turbinas.
Se não estou enganado, as parâmetros divulgados pelos fabricantes sobre suas turbinas (potência máxima sem e com pc) costumam ser nas melhores condições de cada uma: altitude, temperatura e por conseqüência densidade do ar. E é a essa informação incompleta que temos acesso.

[]s
Olha o que "a fonte" diz na reportagem:
The UAE is asking the US for information on the F/A-18 Super Hornet in the single- and twin-seater version," the source said. "It is in the very early stages; it's a preliminary contact. The UAE has opened the door to them."
Eles só poderia afirmar isso, contrariando os dados divulgados pelos fabricantes, se a UAE AF&AD tivesse tido acesso de modo abrangente o Super Hornet.
Coisas desse tipo me fizeram estranhar o quer essa fonte disse.
----------------------------------

A GE desenvolve a versão EPE da F414, com 20% a mais de potência. Talvez seja por ai.

http://www.flightglobal.com/articles/20 ... hrust.html


Atualmente as relações peso/potência são similares:
Imagem




Editado pela última vez por Penguin em Sex Set 17, 2010 8:26 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45333 Mensagem por Carlos Lima » Sex Set 17, 2010 8:08 am

Acho que devemos considerar o fato de isso se tratar de um bom blefe...

:wink:

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45334 Mensagem por ELSONDUARTE » Sex Set 17, 2010 8:24 am

RELEMBRANDO O COMPARATIVO ENTRE AS 3 AERONAVES.


Motorização e Potência

No que toca a motores, SH e Rafale possuem 2 motores, o que é natural tendo em conta o seu peso, quanto ao Gripen, por ser um caça ligeiro, possui apenas um.

O Rafale atualmente utiliza um par de M88-2, com uma potência de 50,04 kN (11.250lbf) (N.A. lbf = medida de potência medida em libras), e de 75,62 kN (17.000lbf) com after-burner, o que tendo em conta o Rafale ser um bimotor, equivale a uma potência total de 22.500 libras, ou 34.000 com after-burner.

Atualmente a empresa Sueca já está a trabalhar numa nova versão, o M88-Eco que terá uma manutenção mais simples e económica e uma potência maior, que deverá chegar às 20.000 libras, algo que resulta da evolução constante deste motor (que já conta com outras duas versões: M88-3 e M88-4), e que deriva também da pressão de potenciais compradores como os Emiratos Árabes Unidos, que exigem um motor mais potente que o M88-2 original.

Imagem

Super Hornet e Gripen tem basicamente o mesmo motor base, o F414 da americana General Electric. No caso do SH, trata-se do F414-GE-400, um motor com uma potência de 62,3 kN (14.000 lbf), ou 97,9 kN (22.000lbf) com after-burner, o que dá uma potência total de 28.000 libras em regime normal e de umas impressionantes 44.000 com after-burner. O Gripen usa o F414-G do consórcio GE/Volvo Aero, este modelo possui ligeiras alterações em relação ao modelo-base utilizado pelo SH, para permitir a sua instalação em versão monomotor. No entanto, apesar de ter uma potência base muito inferior aos dos seus adversários, o Gripen tem a capacidade de SuperCruise (voar à velocidade do som, sem utilizar o after-burner), desde que carregando uma carga ligeira, como mísseis ar-ar. No caso de usar depósitos de combustível e armas de peso elevado, essa capacidade será inviável.

Imagem

Todos estes motores utilizam um sistema FADEC (Full Authority Digital Engine Control), que permite elevadas acelerações (no caso do Rafale permite passar de Stand By a After-Burner em apenas 3 segundos), e terão também sido optimizados para emitirem o mínimo de calor possível, de modo a transmitir um sinal infra-vermelho reduzido e assim tornar a sua detecção difícil.

Ao analisar as diferentes motorizações, existem outros factores em análise como o peso que essa potência instalada terá que mover.

No caso do Rafale, o seu peso vazio ronda os 10.000 Kg, com um peso máximo de 24.500 Kg, o que dá valores peso/potência bastante elevados: 2,25 libras de potência por cada Kg de peso (usando a potência básica e o seu peso em vazio), passando para 0,918 lbf/kg com carga máxima.

Usando after-burner, estes valores aumentam exponencialmente, o que é importante numa situação de combate intenso (3,4 lbf/kg e 1,38 lbf/kg respectivamente).

O Super Hornet apresenta a maior potência instalada, mas também o maior peso dos 3 concorrentes. Em vazio atinge um peso de 13.900 Kg e um peso máximo de 30.209 Kg. Com os motores em regime normal, atinge 2,014 lbf/kg e 0,927 lbf/kg (peso mínimo/peso máximo), usando after-burner esses valores passam para 3,165 lbf/kg e 1,456 lbf/kg.

O Gripen NG está numa classe muito diferente dos seus concorrentes. Com um único motor possui uma potência de 62,3 kN (14.000lbf) e 97,9 kN (22.000 lbf), no entanto, por ser um caça ligeiro, o seu peso é muito menor que o dos seus concorrentes: 5.900 Kg vazio e16.000 Kg de peso máximo, do que resulta uma potência de 2,372 lbf/kg e 0,875 lbf/kg em regime normal, e de 3,728 lbf/kg e 1,375 lbf/kg com after-burner.

Estes valores apresentam variáveis mínimas e máximas, pelo que serão insuficientes só por si para compreender na sua totalidade os diversos regimes de peso/potência de cada aeronave, tudo dependerá também do peso dos armamentos transportados, das dimensões e formas das aeronaves, condições meteorológicas, entre outros.

No entanto, será possível retirar algumas conclusões destes diferentes cenários: num regime de carga pesada (como é o caso das missões de ataque ao solo) o Super Hornet possui melhores performances que o Rafale (apesar de o Rafale ter um menor peso-base), algo que poderá mudar com o Snecma M88-ECO.

Porém, o Rafale em regime de voo com carga reduzida (como é o caso de missões ar-ar) atinge valores muito positivos e inclusivamente superiores aos do SH.

O Gripen apesar da pouca potência instalada, tem também um peso reduzido, o que dá uma boa relação peso/potência, de tal modo que é o que possui os melhores valores em regime de baixo peso. Além disso, a sua menor dimensão leva a que haja um menor atrito, conduzindo a uma inerente vantagem que lhe possibilita inclusivamente a capacidade de SuperCruise.

Performance e alcance
Em relação à performance e alcance de cada um dos 3 concorrentes, os valores são variáveis e dependentes de múltiplos factores. São também de elevada importância para uma nação com as dimensões do Brasil, onde as distâncias entre as diversas regiões assumem valores na casa dos milhares de quilómetros.

O Rafale possui uma velocidade máxima de Mach 1,8, sendo capaz de aguentar altos níveis de stress a velocidade elevada, 9 G’s positivos e até 3,2 G’s negativos, tendo também uma capacidade de subida superior a 60.000 pés por minuto.

O Super Hornet possui valores relativamente próximos do Rafale, ainda que seja ligeiramente mais rápido em regime de after-burner.

O Gripen NG será capaz de atingir Mach 2, no entanto terá uma capacidade de subida ligeiramente abaixo dos seus concorrentes (55.000 pés por minuto).

De notar que qualquer dos 3 é capaz de atingir elevados níveis de esforço, típico em manobras de «dogfiht», sendo que o limite reside mais no piloto do que na aeronave. Em termos de subida, também é de notar que esse factor depende em muito das condições atmosféricas (humidade, correntes ascendente/descendentes), assim como da carga da aeronave.

Em termos de manobrabilidade o Super Hornet possui uma configuração que não é tão eficiente para o combate próximo – o «dogfight» – enquanto o Rafale e Gripen NG que possuem uma estrutura de asa em delta com canards na parte posterior da fuselagem, conseguem fazer viragens muito apertadas.

Porém, qualquer uma destas aeronaves utiliza mísseis ar-ar de curto alcance de última geração (como o AIM-9X, IRIS-T ou MICA IR,…) que não necessitam de estar numa posição à retaguarda do alvo para serem disparados.
Podem ser disparados a partir de qualquer incidência e acoplados a um capacete JHMCS (Joint Helmet Mounted Cueing System) basta ao piloto olhar para o alvo para este automaticamente ficar “iluminado” e o míssil pode ser disparado, tornando assim pouco relevantes as características de voo das aeronaves para este tipo de combate.

Outro factor importante na performance de voo é a relação da área da asa e o peso do avião. Quanto menor a área, maior o peso a sustentar pela asa e menores certas performances de voo.

No caso do Rafale, a área total das asas é de 45,7 m2 [1], o que com um peso normal de combate dará um rácio de 326kg/m2.

O SH apesar de ter uma asa mais estreita, possui uma envergadura de 13,62 m. (contra 10,80m. do Rafale), tendo uma área superior de 46,45m2, mas devido aos maiores pesos em todos os regimes de voo, acaba por ter um rácio de 453 kg/m2 com um peso em regime de combate normal.

O Gripen NG possuirá uma área de apenas 30m.2, derivados da sua pequena envergadura (8,4m.), mas essa área pequena, terá de dar sustentação a um avião leve, pelo que o seu rácio será de 336kg/m2, perfeitamente dentro dos valores normais de um caça ligeiro.

Estes valores devem ser vistos dentro de contextos variáveis e relacionados também com a potência dos seus motores. No entanto, se em termos de sustentação, o Rafale revela ser equivalente ou apenas ligeiramente superior ao Gripen NG, tanto Rafale quanto Gripen NG serão superiores ao SH. Em boa parte este facto deve-se tanto à configuração de asas destas aeronaves (que no caso de Rafale e Gripen NG recaiu pelo formato em delta), como também ao facto de por norma o SH carregar maior carga de armas/combustível.

Alcance

Em termos de alcance, a Dassault anunciou em 1995 que o Rafale de desenvolvimento (muito mais ligeiro que os de produção) teria feito um voo de 3020 milhas náuticas (aprox. 5481 Km’s) em menos de 6 horas e meia, no entanto, estes valores serão diferentes no Rafale F3. Ainda assim, fica claro o seu grande alcance.

Quanto ao Super Hornet, este terá um alcance ferry de 3.330 Km’s, e bons alcances com cargas pesadas, devido às boas prestações do seu motor e asas com boa sustentação.

O Gripen NG terá um alcance em regime de ferry de 4.000 Km’s, segundo foi assegurado pela própria Saab, foi também transmitido que numa missão de combate o Gripen NG poderá voar até 1.300 Km’s da sua base, permanecer por 30 minutos no local e efectuar o voo de retorno, estes valores contradizem a percepção de que um caça ligeiro monomotor como o Gripen NG teria no alcance o seu calcanhar de Aquiles, na realidade, devido ao seu peso ligeiro (que permite consumos mais reduzidos) e a um redesenho interno do Gripen (que lhe permite transportar mais 40% de combustível), este conseguirá atingir um alcance muito elevado, tendo ainda a vantagem de contar com o SuperCruise para se movimentar rapidamente entre grandes distâncias.

Todos utilizam um sistema de sonda “hose and drogue” para reabastecimento aéreo. No caso do Rafale a sonda é fixa, sendo que Gripen NG e SH utilizam uma sonda que recolhe para a fuselagem, evitando criar atrito. O SH, apesar de ser um avião norte-americano, não utiliza o sistema “Boom” utilizado pela maioria dos aviões norte-americanos (F-15, F-16, B-1, B-2,…), isto porque por ser um avião desenvolvido a pensar na U.S.Navy, adoptou o sistema “hose and drogue”, tipicamente utilizado por aviões embarcados e também pelos U.S. Marines, este é também o sistema em uso pela FAB e será vital para que os KC-137, KC-130H e os futuros KC-390 sejam compatíveis com o novo caça.

A importância desta capacidade é enorme, ao permitir extender o alcance do vector aéreo e assim permitir que todo o território brasileiro esteja ao alcance desse avião, permite mesmo possuir a capacidade de lançar missões muito para além das fronteiras, garantindo que haja o combustível suficiente para efectuar a viagem e também participar em combates onde o consumo de combustível costuma aumentar de forma dramática.

Além do reabastecimento por aviões especializados, Rafale, SH e Gripen NG estão também habilitados a praticar reabastecimento “Buddy-Buddy”, em que uma aeronave transportando vários depósitos de combustível sob as asas, vai abastecendo as outras aeronaves do grupo, usando para o efeito um depósito especial com uma mangueira extensível e um receptáculo na ponta (Basket), que efectuará a transferência de combustível.

[1] – N.A. m2 = metros quadrados

Armamentos
Em termos de armamento existem diferenças entre os 3 concorrentes que convém enunciar:

Canhões

O Rafale tem o Giat 30/791B com um calibre de 30 mm e 125 munições de reserva (do mesmo calibre dos canhões usados no Mirage 2000, mas mais moderno).

O Super Hornet utiliza o M-61 Vulcan de 20 mm (canhão-padrão dos aviões norte-americanos) do tipo gatling e com 581 munições de reserva (a grande quantidade de munições de reserva está ligada ao elevadíssimo ritmo de fogo deste canhão).

O Gripen NG utiliza o Mauser BK-27 (também utilizado pelo Eurofighter) com um total de 120 munições.
Rafale e Gripen NG possuem um canhão de calibre mais pesado, mas menor ritmo de fogo, o SH com um calibre menor, possui um maior ritmo de fogo, duas opções diferentes portanto.

Mísseis ar-ar

Para o combate ar-ar, o Rafale conta com os MICA nas versões IR (Infravermelhos) e EM (Radar), os velhos Magic II, e no futuro o potente míssil Meteor, um míssil desenvolvido por um consórcio europeu e que revolucionará a luta BVR (Beyond Visual Range). Impelido por um foguete de tecnologia Ramjet, o Meteor será capaz de atingir velocidades de Mach 4 e alcançar objectivos a mais de 100 Km’s de distância. No momento do impacto, irá com uma energia cinética entre 3 e 6 vezes superior ao de outros mísseis da sua classe, tendo também capacidade de operar num ambiente de densas contramedidas electrónicas e a capacidade de receber actualizações em pleno de voo, inclusivamente de outros aviões (o R-99 teria neste aspecto um valor enorme). Resumindo, o MBDA Meteor é um míssil com capacidade BVR de muito longo alcance e pode complementar outros mísseis BVR com menor alcance como é o caso do Derby (alcance de 50 Km) em uso nos F-5 EM/FM da FAB.

Imagem

No caso do Super Hornet, o AIM-9 X de guia infravermelha seria o míssil de eleição para o combate ar-ar de curto alcance, é um míssil moderno e capaz de manobras extremas, para o combate BVR o AIM-120C-7 proporciona uma capacidade já comprovada em vários conflitos, no entanto, este míssil BVR tem um alcance e inércia cinética inferior ao Meteor. A Raytheon já está a trabalhar no ERAAM (uma versão com alcance maior do AMRAAM) e no FRAAM (um míssil que incorpora novas tecnologias) para colmatar estes défices, será um míssil na categoria do Meteor e resulta da cooperação entre norte-americanos e ingleses.

No caso do Gripen NG, a vantagem está no seu elevado nível de integração de armamentos de outras nações: utiliza tanto o AIM-9X, como o AMRAAM ou o Meteor, tendo mesmo realizado o primeiro disparo deste último. Pode também utilizar os MICA, o IRIS-T ou o Skyflash, e não deverá ter dificuldades para incorporar o Derby, MAA-1 ou outros em serviço na FAB.

Ataque ao solo

Em termos de ataque ao solo, o Rafale tem no Scalp EG (Storm Shadow na versão inglesa) uma potente arma de ataque à distância. Trata-se de um míssil de cruzeiro com características stealth e um alcance de 250 Km. No seu trajecto a muito baixa altitude, o míssil voa a velocidade subsónica e no final do voo identifica o alvo através de um sensor de infravermelhos passivo. É um míssil com capacidade de destruir alvos estratégicos e operar em ambientes de defesa anti-aérea densa, resistindo inclusivamente a modernos sistemas de jamming electrónico. Outro sistema a entrar ao serviço com o Rafale é o AASM (Armement Air-Sol Modulaire), baseado em bombas convencionais de 125kg ou 250Kg, inclui um kit com sistema INS/GPS (tal como o JDAM norte-americano) e possui uma precisão de 10 metros.

Num upgrade recente, um sistema de busca infra-vermelho acoplado ao sistema INS/GPS, conseguiu melhorar a precisão, que chega a ser de um metro. O Rafale tem também entre o seu arsenal bombas guiadas por laser da família GBU, o míssil Apache que esteve na base do Scalp EG e que usa uma carga de 10 submunições para interditar o uso de pistas de aviação. Além destes sistemas de ataque ao solo, o Rafale será também capaz de atacar alvos navais, para isso pode usar os mísseis Exocet na sua versão mais recente: o MM40 Block 3, com um alcance de 180 Kms e que usa um novo sistema de navegação destinado a dar-lhe um voo com múltiplas mudanças de direcção e assim iludir sistemas de defesa anti-míssil, este míssil possui um impressionante currículo de combate, tendo afundado múltiplos navios na Guerra das Malvinas e na Guerra Irão-Iraque. O Rafale pode ainda usar bombas convencionais e roquetes ar-solo.

O Super Hornet usa a maioria das armas de ataque ao solo ao dispor da aviação norte-americana: Bombas JDAM, Bombas a laser Paveway (inclusivamente as Mark IV com designação dual GPS/Laser), mísseis AGM-65 Maverick (Em versões a Laser, infravermelhos e por TV, para uso contra blindados e outros alvos móveis ou estáticos), AGM-84 SLAM ER (Um míssil com capacidade de atacar alvos tanto em terra como no mar, estejam estacionários ou em movimento, e na sua versão K, é inclusivamente capaz de identificar um alvo autonomamente e atacá-lo de imediato, a mais de 150 Kms do seu local de lançamento), AGM-154 JSOW (Uma bomba planadora, capaz de atingir alvos a mais de 100 Kms de distância, usa um sistema INS/GPS para o voo e um sistema de infravermelhos para a aproximação final, dando-lhe uma grande precisão. Existem 3 versões: A – com uma carga de 145 BLU-97B, submunições capazes de atingir uma área extensa e causar danos a veículos e pessoas; B – Versão anti-tanque que usa 6 BLU-108/B que por sua vez carregam 24 submunições cada, estas possuem um sensor capaz de detectar carros de combate, e assim procurar um ângulo de ataque para o seu explosivo perfurante; C – com uma WDU-44 e uma WDU-45, estas duas cargas foram desenhadas para agirem em conjunto e destruírem alvos difíceis como bunkers. Existem ainda vários novos modelos em desenvolvimento que irão melhorar as capacidades desta arma de ataque de precisão), AGM-88 HARM (High speed Anti-Radiation Missile – Um míssil destinado a seguir as emissões de Radar de sistemas de defesa anti-aérea, conferindo ao SH capacidade de realizar missões SEAD), Bombas CBU (de submunições), Bombas de queda livre como as Mark82/83/84, roquetes de diversos calibres e ainda mísseis AGM-84 Harpoon (para uso anti-navio e capaz de atingir alvos a 280 Km de distância), e muitas outras armas se juntam a esta lista.

Este enorme arsenal de guerra tem a reputação de eficiência em várias guerras travadas pelos E.U.A. no Iraque, Afeganistão, Sérvia/Kosovo, Somália, Sudão (ataques aéreos em 1998),…e ainda será reforçado com outros equipamentos, como bombas SDB (Small Diameter Bomb, bombas de pequeno diâmetro mas com grande precisão, capazes de atingir diversos alvos evitando danos colaterais devido ao seu pequeno tamanho e carga explosiva) e outras armas de precisão.

O Gripen NG também possui a versatilidade dos seus concorrentes, usando não só equipamentos norte-americanos e europeus, como também algumas armas de desenvolvimento Sueco, caso do míssil Taurus (desenvolvido em parceria com a Alemanha) capaz de atingir alvos a 350 Km’s de distância, usa uma ogiva dupla para perfurar o solo e explodir no interior de um bunker soterrado. A Suécia desenvolveu também o RBS-15 Mk II, um míssil anti-navio capaz de atingir alvos a mais de 70 Kms de distância e cujo alcance na versão Mk IV poderá chegar aos 1.000 Kms. Além destas armas, o Gripen tem demonstrado enorme polivalência e capacidade de integração de diferentes armamentos, como se tem comprovado com o Gripen da África do Sul que já incorporou tanto o Derby como o Darter-A. É neste ponto que o Rafale e SH se revelam menos flexíveis, sendo que a integração de armamentos de diferentes proveniências serão mais complicados.

Outro factor importante neste capitulo, é a quantidade de pontos de encaixe de armamento que cada aeronave possui assim como a carga máxima que estes possam carregar, o Rafale possui 14 cuja capacidade de carga chega às 9 toneladas, o Super Hornet possui 11 pontos de encaixe, e a sua capacidade de carga é de 8 toneladas. O Gripen NG possuirá 11 pontos (9 no Gripen C/D) e uma carga de 6 toneladas, todos estes aviões têm pontos de encaixe (na fuselagem, ou nos pontos de asa próximos da fuselagem) que permitirão o uso de depósitos de combustível para aumentar a distância de combate, sendo também capazes de transportar um mix de armas ar-ar, ar-solo.

Sistemas eletrônicos

Após um complexo desenvolvimento, o Rafale irá possuir um radar com tecnologia AESA: o RBE2 da Thales, que na sua evolução AA irá usar apenas equipamento de origem europeia (e não sujeita ao boicote norte-americano). Segundo a Thales este radar terá capacidade de actuar numa banda larga elevada e em sistema totalmente monopulso, o que lhe dará uma leitura espectral bastante pura.

No entanto, os dados acerca deste novo sistema são muito escassos e por consequência é difícil avaliar a sua real capacidade.

Um segundo sistema de detecção do Rafale baseia-se na visão optrónica que funciona tanto no espectro visual como infravermelho, em varrimento frontal, trata-se do OSF. Estes e outros sensores são integrados no SPECTRA que permite transmitir ao piloto uma imagem do ambiente onde opera e detectar ameaças activas. O SPECTRA permite ao piloto saber o tipo de sistema que está a “iluminar” a sua aeronave (por guiamento radar, infravermelho, laser, optrónico,…) e assim agir com a contra-medida e manobras aéreas adequadas. No papel, os sistemas electrónicos do Rafale estão entre os mais modernos do mundo, no entanto, a sua integração ainda é recente e falta-lhe comprovação em ambiente de combate, sendo que no Afeganistão a sua missão passou por dar apoio aéreo, não havendo ameaças reais à sua actuação.

Os sistemas electrónicos do Super Hornet estão entre os mais modernos do mundo e têm a vantagem de terem muita experiência de combate no Iraque e Afeganistão. O seu radar APG-79 de tecnologia AESA já demonstrou uma elevada definição no mapeamento terrestre através do modo SAR (Synthetic Aperture Radar), e em modo ar-ar está entre os mais avançados do mundo, capaz de resistir a ambientes de contra-medidas electrónicas densas e actuar em modo passivo com bons resultados. Para a detecção de alvos terrestres o Super Hornet conta ainda com o AN/ASQ-228 ATFLIR, um sistema de detecção por infravermelhos com alcance de até 48 Kms. Em termos de capacidade de defesa electrónica, o AN/ALQ-214 é um sistema de jamming electrónico com uma das “bibliotecas” mais extensas do mundo, fruto do elevado trabalho de prospecção electrónica levada a cabo pelos E.U.A. através de aviões como o EP-3E, RC-135 Rivet Joint, entre outros.

Isto significa que com o AN/ALQ-214 o SH poderá interferir com a maioria dos sistemas de radar do mundo, sejam de aeronaves, ou de sistemas SAM, conferindo-lhe um elevado nível de sobrevivência. A este sistema está ligado o AN/ALE-55 (Fiber Optic Towed Decoy), que usando os dados do AN/ALQ-214, usa um decoy para simular o SH, assim, quando um míssil se encaminhar para o SH, este decoy é usado para simular o SH e afastar o míssil do seu verdadeiro alvo. Para a defesa contra mísseis de orientação por infravermelhos , o SH possui um sistema SUU-42A/A que dispara Flares com uma intensidade calorífera que simula os motores dos SH. A sua capacidade para combate em ambiente NCW é também elevada devido ao uso do sistema de data-link Link-16, que usa o AN/USQ-140 para distribuir múltipla informação entre outros elementos amigos que estejam na zona, de novo, é de realçar a experiência conseguida com este sistema no Iraque e Afeganistão, onde em pleno combate permitiram transmitir informação em tempo real entre os elementos no solo, as aeronaves na zona e até ao Quartel-General do Central Command norte-americano situado milhares de quilómetros de distância. A integração de todos estes sensores transforma o SH num dos aviões com maior SA (Situational Awareness) do mundo, e constitui o seu ponto forte em relação à concorrência.

O Gripen NG seguirá o “Modelo Sueco” de tácticas de combate electrónico, o qual já deu resultados surpreendentes em missões de treino contra outras aeronaves da NATO, supostamente superiores neste campo.

A Suécia tem investido continuamente no desenvolvimento de sistemas electrónicos desde a Segunda Guerra Mundial e conseguiu produzir toda uma gama de Radares e Sistemas de Jamming que estão entre os mais completos do mundo. Esta necessidade decorreu da tradicional independência Sueca em área de armamentos devido à sua neutralidade politica ao longo de todo o século XX, aliado a esta situação, a proximidade geográfica da ex-União Soviética tornou vital o domínio da electrónica, e ao longo de décadas a Força Aérea Sueca fez reconhecimento ELINT ao longo das suas fronteiras. Isso permitiu-lhe criar uma “biblioteca” de sinais electrónicos bastante completa e desenvolver sistemas bastante capazes. O radar PS-05/A do Gripen C/D será renovado com tecnologia AESA, usando módulos baseados nos mesmos utilizados do RBE2 do Rafale. Um total de 1000 módulos T/R serão utilizados numa varredura de 200 graus que permitirá “olhar pelo ombro”, permitindo uma visualização mais alargada que a tradicional varredura frontal. Entretanto, o Gripen NG possuirá também um sistema IRST para detecção por infravermelhos. Todos estes sistemas são integrados num elevado grau, dando ao Gripen um dos melhores sistemas de Sensor Fusion da sua classe.

Componente política e transferência tecnológica
Num negócio da magnitude do FX2, é inevitável que outros factores para além do militar acabem por ter uma influência na decisão.

A FAB ao evitar escolher um candidato, delega na liderança política essa decisão, e esta (além dos pormenores técnicos de cada aeronave), avalia também o relacionamento com o pais de origem numa perspectiva geoestratégica.

Mas, também avalia o impacto que essa compra possa ter a nível de contrapartidas industriais, sempre importantes para potenciar a economia brasileira, assim como na transferência de tecnologias aeronáuticas, numa perspectiva de saltar os vários estágios de investigação necessários para atingir a maturidade tecnológica de diversos componentes, sendo o objectivo final do Brasil adquirir competências que lhe permitam desenvolver autonomamente aeronaves de alta capacidade militar, uma capacidade ao alcance de poucas nações.

O Rafale e a França, representam uma relação estável e que já dura há décadas. França e Brasil já têm parceria nos submarinos, e a transferência de tecnologias nesta área irá dar os seus frutos em breve. Além disso, a França tem fornecido ao Brasil os principais vectores de defesa como o Mirage III e mais recentemente o Mirage 2000, não tendo havido problemas logísticos ou de qualidade de fabrico.

Porém…com o FX2 pretende-se ir muito além destes últimos caças, e as tecnologias a transferir estão entre as mais sensíveis na área militar. Sistemas de Radar, Motores e Técnicas de redução de Assinatura Radar, entre outros. Basta verificar as dificuldades que a Índia tem tido com o seu motor Kaveri para se perceber a dificuldade de desenvolver autonomamente essa tecnologia.

A própria China, mesmo praticando «reversed-engineering» de motores russos, ainda está longe de conseguir produzir um motor com qualidade. É um processo longo, complexo e caro.

Com as tecnologias electrónicas passa-se o mesmo. Desenvolver um radar AESA é um processo que só agora começa a ter resultados, e são ainda muito poucos os radares dessa classe desenvolvidos. A França pode ter aqui um papel primordial, no entanto, até onde está a França disponível para partilhar conhecimentos considerados segredo de estado?

Nesse mesmo campo…a Suécia já demonstrou uma grande abertura com o projecto R-99, esse mesmo aparelho tem sido vendido a países como a Grécia e México e é um bom exemplo de cooperação tecnológica numa área bastante sensível. No entanto, o Gripen NG é um avião com muitos componentes de origem não-sueca (como por exemplo o motor F414-G), e essas tecnologias não poderão ser partilhadas com o Brasil. Além disso, o peso do relacionamento com a Suécia é relativamente reduzido em termos internacionais.

O Super Hornet possui um elevado conjunto de tecnologias de ponta em estado de maturidade comprovada em combate. Porém, os norte-americanos têm tido uma política muito reservada na hora de transferir tecnologias sensíveis , e apesar da abertura demonstrada nos últimos tempos, resta saber até onde irão partilhar os seus conhecimentos tecnológicos.

No que toca ao fornecimento logístico, têm surgido preocupações nos mídia brasileiros acerca da hipótese de um embargo (como aconteceu com Índia, Paquistão,…), que acabe por imobilizar as aeronaves responsáveis pela defesa do pais. No entanto, o Brasil já é cliente dos E.U.A. há muito tempo (caso dos F-5,…) e nunca houveram problemas nesse campo, nem é de prever que os venham a haver no futuro.

Além destes pontos, existe também a questão Geoestratégica. Apesar de ser um parceiro de topo do Brasil, os E.U.A. sempre tiveram uma política para com os países da América Latina que preconizava um certo grau de arrogância, outras vezes indiferença. Aparentemente a presidência de Obama está a tomar um novo rumo na abordagem à América Latina, mas até que ponto estarão dispostos a ir? Autorizará o Congresso norte-americano a transferência de tecnologias de ponta?

Conclusão e dados adicionais
Rafale, Super Hornet e Gripen NG, são três aeronaves modernas e com uma capacidade militar enorme, no entanto, as semelhanças e as diferenças são muitas e fazem com que cada uma destas aeronaves se destaque das restantes em algumas características especificas.

Não é o objectivo deste artigo indicar uma que seja globalmente a superior, até porque, cada uma será a melhor dependendo do cenário. Assim sendo, caberá à FAB avaliar pormenorizadamente o cenário e as missões em que a nova aeronave irá actuar para poder avaliar a que melhor se adapta a esses critérios, e esta selecção é de tal modo especifica, que só uma entidade especializada como a FAB estará devidamente credenciada para a fazer com rigor militar.

Porém, como em todas as decisões desta magnitude, o factor politico acabará por ser preponderante.
O Rafale é o modelo favorito do poder político e tudo indica que será o escolhido, resta saber quanto custará esta opção e quais serão as vantagens para o Brasil no futuro.

Links recomendados / referências :
Rafale – Site Oficial

Rafale – Site de Marketing no Brasil

Super Hornet – Site Oficial

Super Hornet – Estudo de Capacidades

Gripen – Site Oficial




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45335 Mensagem por talharim » Sex Set 17, 2010 10:13 am

Paveway Mark IV isso sim é arma dos infernos !!!




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
PRick

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45336 Mensagem por PRick » Sex Set 17, 2010 11:21 am

Incrível como voltamos a discutir assunto em loop.

A comparação acima dos 03 caças está muito superficial, e não coloca os números disponíveis, que já foram colocados aqui no DB várias vezes.

O desenho do SH é muito ruim em aerodinâmica, por isso o caça possui a pior aceleração transônica da categoria, a pior taxa de subida e não consegue atinge voo supersônico em baixa altitude.

O desempenho em grande altitude do SH é ruim porque o caça não foi projetado para tal, tem superfície alar vaixa em relação a seu peso.

E fazer esse tipo de chantagem dos EAU é válida, quando quem é chantageado concorda, caso contrário é um tiro pela culatra.

O SH duplica basicamento o mesmo desempenho do F-16-Block 60 que os EAU já possuem. Então não faria o menor sentido sua adoção, e a conservação dos F-16-Block60.

Essa pseudo-notícia é só mais uma, e não será a última a ser plantada ou fabricada.

[]´s




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45337 Mensagem por Boss » Sex Set 17, 2010 12:31 pm

Knight escreveu:
Boss escreveu:Achar que seremos invadidos de hora por outra por motivo de cobiça colonial...
Poderíamos começar a debater justamente por esta questão.

Estado não é uma casa e não se restringe a fronteira física.
Quando falamos que um Estado foi invadido isso não vale só para incursão militar ou imigração ilegal.

A negação de um espaço é uma invasão.
Só para filosofar um pouco...
Onde está o maior polo exportador de soja do mundo e onde os preços são ditados ?

O Estado deve ter conciência do seu espaço e lutar por ele.
O que fazer quando vários Estados definem espaços em sobreposição uns aos outros?

Nenhum Estado irá ceder espaço só na conversa e boa vontade.
É um jogo de forças e quem tem mais pode mais (não pode tudo como um velho general chinês já dizia)

Força militar é uma das forças que o Brasil está procurando deixar crível, ainda tímido, mas já
provoca desconfiança nos outros Estados.

Um exemplo bem doido: SE os outros Estados resolverem que vão boicotar qualquer ajuda em equipamentos ou tecnologia ou financeira para o Brasil explorar o pré-sal até que empresas extrangeiras possam abocanhar uma boa cota?

É necesário uma demonstração que não podem ganhar no grito, que se não sentarem pra negociar não vão poder nem chegar perto.

Manter Estados negociando é deixar claro que é o caminho de menor custo.
Isso se consegue com uma composição complexa de forças e o componente militar também entra nessa conta.

Abs.

Knight

E eles não podem ganhar no grito. Brasil não é uma Coréia do Norte, inútil em todos os pontos para a economia mundial. Somos maiores produtores de x produtos essenciais para o globo, e estamos entre os maiores em outros x. Eles cortam aqui e nós cortamos ali.

No caso do seu exemplo, tecnologia sempre pode ser alcançada com pesquisa, só ver o caso de como desenvolvemos nossas centrífugas,que hoje os imbecis do Norte querem "ver" através da laranja da AIEA. Mas esses "boicotadores", não poderiam conseguir minério de ferro, soja, carne e açucar, entre outros commodities, através de pesquisa...

Tem vez que eu acho que um embargo até que seria positivo, do ponto de vista da pesquisa... Vejam no caso das centrífugas, tiveram que nos apertar para investirmos em pesquisa e olha o que deu... Se apertassem de novo, quem sabe, não desenvolveríamos projetos de navios, caças, tanques, etc por necessidade, ao invés de ficar nessa dependência tosca. A 8ª economia mundial tem plenas condições de desenvolver tais produtos se investir em pesquisa. Talvez precise de outro embargo para executar... Ou talvez estejam acomodados, achando que como se tem 1000 e 1 fornecedores aí, pra que ser independente, né ? Se tem mil e um restaurantes do lado da sua casa, pra que você vai aprender a fazer comida ? :lol:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45338 Mensagem por knigh7 » Sex Set 17, 2010 2:12 pm

Santiago escreveu:

A GE desenvolve a versão EPE da F414, com 20% a mais de potência. Talvez seja por ai.

http://www.flightglobal.com/articles/20 ... hrust.html


Pode ser também.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45339 Mensagem por Penguin » Sex Set 17, 2010 2:34 pm

Santiago escreveu:[ quote="knigh7" ]Eu justamente coloquei que o SuperHornet sofria mais com o fenômeno da "barreira de ar"(pressão atmosférica, como vc está dizendo, afetada pela altitude e temperatura) que o Rafale, devido ao design dele.
Também citei o caso da diferenca (em %) de potencia militar para a sem pós combustão de cada motor. A dif. de potencia é praticamente a mesma.
É claro que há itens como tipo de armamento que aeronave possa utilizar, que fetam a aerodinâmica, mas aí a variavel seria muito grande, até para aqueles que foram supostaas fontes da informacão (e aposto que, justamente devido a essas variáveis de tipo de armamento, que UAE AF&AD não deva ter utilizado como parâmetro).
Bem, mas vamos continuar a debater, sobre isso, a fim de clarificar o quanto possivel esses pontos.



Santiago escreveu:[ quote="alcmartin"] Olá, Knight7!

Acho que o que o Santiago quis são valores comparativos. A potencia do motor a jato é sempre influenciada pela densidade do ar, que por sua vez é afetada pela temperatura e logicamente, pela altitude. Então, para comparar o "supertrunfo", tem que ter a nossa "CNTP" lá do colégio... :mrgreen: , para ter a comparação real.
Acho que foi isso que ele falou... :wink:

Abs!!
Isso. Essas variáveis podem afetar diferentemente as diferentes turbinas.
Se não estou enganado, as parâmetros divulgados pelos fabricantes sobre suas turbinas (potência máxima sem e com pc) costumam ser nas melhores condições de cada uma: altitude, temperatura e por conseqüência densidade do ar. E é a essa informação incompleta que temos acesso.

[]s
Olha o que "a fonte" diz na reportagem:
The UAE is asking the US for information on the F/A-18 Super Hornet in the single- and twin-seater version," the source said. "It is in the very early stages; it's a preliminary contact. The UAE has opened the door to them."
Eles só poderia afirmar isso, contrariando os dados divulgados pelos fabricantes, se a UAE AF&AD tivesse tido acesso de modo abrangente o Super Hornet.
Coisas desse tipo me fizeram estranhar o quer essa fonte disse.[/quote]

----------------------------------

A GE desenvolve a versão EPE da F414, com 20% a mais de potência. Talvez seja por ai.

http://www.flightglobal.com/articles/20 ... hrust.html


Atualmente as relações peso/potência são similares:
Imagem[/quote]


------------------------------------

Potências máximas para distintas altitudes e velocidades
O mundo real (que vale para qualquer turbina)

Imagem




Editado pela última vez por Penguin em Sex Set 17, 2010 4:16 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45340 Mensagem por gribel » Sex Set 17, 2010 3:26 pm

ninjanki escreveu:A Embraer não está pronta para desenhar um caça de 5a. geração. Ela não está pronta para desenhar um caça de 4a. geração. Se quisermos investir em tecnologia para cobrir o gap que falta, vamos levar mais de uma década, e vai custar muito mais caro que o FX-2, e isso sem nenhum avião para proteger nosso espaço aéreo no interim.

Logo, como não somos irresponsáveis, temos de:

1) ter equipamento para proteger nosso espaço aéreo, compatível com o nível das ameaças locais imediatas ou possíveis no curto prazo: Venezuela, colômbia.
2) Ter um plano para repor o equipamento que vai sair de operação por fim de vida útil.
3) Ter um plano e executar todos os desenvolvimentos para um caça de 5a. geração. Isso não tem chance de ocorrer sem um enorme investimento financeiro, material e humano. Não acho que seja viável no momento. Temos portanto de incrementar nossa capacidade, até que isso seja possível. A melhor forma de incrementar a capacidade é fabricar sob licensa, receber ToTs, depois participar de projetos e por último fazer um projeto sozinho. Cortar passos é pedir para dar errado.

Allan

Ou seja: END!

O que me deixa pasmo é a falta de barulho, na contramão dos acontecimentos recentes ( Amazônia verde, Azul, Iran, pré-sal tentando os abutres..).
É assustador não virmos autoridades, e até mesmo o cidadão comum discutindo isso em mass media - com consistência, com postura e seriedade, e com continuidade.Cara...a gente peita a onu e se garante com o que, quando os caras chegarem fungando nosso quintal? Pq vão chegar. Os hermanos, por muito menos, passaram vergonha há um par de meses....
Pows....Será que não vêem o óbvio?
Acham mesmo que sem uma FA pingoluda vão falar grosso com quem? E não me venha com esses nanicos que não voam daqui ao rio sem abastecer e calibrar pneu duas vezes. O rafale vale pela conjuntura, e por ( dedo cruzado) TOT...e mesmo assim...é tão a conta gotas, que a meu ver, não resolve. vão fungar por aqui antes deles estarem no ar.Tínhamos que aproveitar o ataque do ministro da agricultura francês...dar uma banana pro sarkô e ir semana que vem na Konssessionária pegar de cara uma penca de flanker zero. Pronta - entrega! Enquanto seu Pak não vem!

Aliás...fico achando que a fab só não escolheu flanker pra ter mais um monte de cargueiro, pra fazer revo.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45341 Mensagem por Carlos Mathias » Sex Set 17, 2010 3:31 pm

Êita que não sou só eu, hein!? 8-]

É amigo, a short-list se mostra uma sinuca de bico onde os buracos da mesa são fossas cheias.
Tem fossa a 100%, a 95% e a 90%.
Então vamos escolher se entramos na fossa com o seu conteúdo:
1)- Até o topo da cabeça.
2)- Até o nariz.
3)-Ou até o queixo.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45342 Mensagem por Knight » Sex Set 17, 2010 3:58 pm

Boss escreveu: E eles não podem ganhar no grito. Brasil não é uma Coréia do Norte, inútil em todos os pontos para a economia mundial. Somos maiores produtores de x produtos essenciais para o globo, e estamos entre os maiores em outros x. Eles cortam aqui e nós cortamos ali.

No caso do seu exemplo, tecnologia sempre pode ser alcançada com pesquisa, só ver o caso de como desenvolvemos nossas centrífugas,que hoje os imbecis do Norte querem "ver" através da laranja da AIEA. Mas esses "boicotadores", não poderiam conseguir minério de ferro, soja, carne e açucar, entre outros commodities, através de pesquisa...

Tem vez que eu acho que um embargo até que seria positivo, do ponto de vista da pesquisa... Vejam no caso das centrífugas, tiveram que nos apertar para investirmos em pesquisa e olha o que deu... Se apertassem de novo, quem sabe, não desenvolveríamos projetos de navios, caças, tanques, etc por necessidade, ao invés de ficar nessa dependência tosca. A 8ª economia mundial tem plenas condições de desenvolver tais produtos se investir em pesquisa. Talvez precise de outro embargo para executar... Ou talvez estejam acomodados, achando que como se tem 1000 e 1 fornecedores aí, pra que ser independente, né ? Se tem mil e um restaurantes do lado da sua casa, pra que você vai aprender a fazer comida ? :lol:
A questão original é o crescimento do poder militar brasileiro como um dos componentes da força do Estado.

Não precisamos chegar a um conflito declaro de embargos recíprocos para perceber a necessidade da força do Estado defendendo seu espaço.

Financimento de títulos públicos, Doha, quebra de patende de medicamentos, tropas no Haiti, uso de chips comerciais em aplicações militares, definição do preço de minérios, produtos agrícolas a aviões.

Nestes lugares o Brasil não pode ficar sem força nas suas diversas formas. "Inclusive para poder dizer não" como o MD já falou.

O que impede o mais forte de usar sua força? É justamente na simulação mental do embate que ele avalia perdas e ganhos e mesmo sabendo que sua força é incontestável ela tem um custo quando usada.

É aí onde a dissuação mantém as coisas na mesa de negociação.
Você citou que boicotes e embargos perdem a eficiência com o tempo. Concordo mas oportunidades também passam com o tempo e não adianta reinventar a roda em tecnologias de base. Fazendo isso nunca iremos desenvolver as tecnologias de fronteira.

No exercício da força, o Estado deve olhar para as conseqüências deste uso no futuro e os ganhos e perdas de espaço.

Para pensar: porque o Brasil quer um assento permante no CS ? porque não temos este espaço ?

Abs.

Knight




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45343 Mensagem por Penguin » Sex Set 17, 2010 4:22 pm

Fazem parte do CS os vencedores da IIGM, conflito que moldou o status quo atual. Algum evento provavelmente mudará o status quo atual. Qual será, não se sabe.
Geralmente esse tipo coisa não é pacífica.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45344 Mensagem por gribel » Sex Set 17, 2010 4:29 pm

Boss escreveu:Acho que é errado nos comparar aos outros BRICS em termos militares, por questões óbvias.

Vamos analisar cada um:

Rússia - sua estrutura militar foi fruto de duas Guerras Mundiais e da Guerra Fria com os EUA. E atualmente, não se encontra "pacífica" no seu canto. No leste tem a OTAN, que vive fazendo reboliços, no oeste, "apenas" China, Coréia do Norte e os capachos asiáticos dos EUA, além dos mesmos. Uma vizinhança perigosa, e rivais históricos. Tem todo direito de manter forças poderosas.

China - Está no meio de gente do "pior naipe". No norte, a já citada Rússia. No leste, grupos terroristas dos mais diversos tipos, até dentro do seu território (Xinjiang). No sul, Paquistão e Índia, estados nucleares, rivais entre si e com a China. Além dos instáveis países do Sudeste Asiático. No leste, Taiwan, que a China considera como seu território. E no nordeste, os loucos norte coreanos e os capangas dos EUA. Quer motivo maior para ter FA's poderosas ?

Índia - Tem rivalidade perigosíssima com o Paquistão, estado nuclear, e em menor escala com a China, outro estado nuclear. Posso parar por aqui a questão do dever de manter um exército bem equipado.

Brasil - Cercado de indígenas, cuja maior ameaça vem de um ditador humorista, que se em uma eventual guerra conseguisse tomar Boa Vista já seria um feito (e como toda produção industrial do Brasil se concentra em Roraima, ai que medo :lol: ). No demais, tem Bolívia e Paraguai, cuja PM de Mato Grosso do Sul dá um coro mesmo lutando em duas frentes :lol: , e maomeno, Argentina e Uruguai, que só nos atacariam se fossem bestas a ponto de cometer suicídio militar e econômico. O resto é neurose de que de uma hora para outra, os americanos mandarão 700 divisões para tomar a Amazônia e a US Navy começar a roubar nosso petróleo no pré-sal (ou qualquer outro).

Ou seja, quais países do BRIC tem GRANDES motivos para ter forças armadas realmente "finas" ? O Brasil deve gastar rios de grana mesmo, só para fazer gracinha em fóruns internacionais ?

Índia e China tem populações miseráveis GIGANTES. A Índia deve ter um Brasil miserável e faminto, e a China até mais. Essas pessoas não precisam de uma guerra para sofrerem e passar fome. Nem devem saber da posição dos seus países. Estão pouco se lascando se a China é a 2ª maior potência econômica do globo, sendo que não vêem a cor da grana, apenas a fome, a miséria e a morte. Se alimentam de rifles, fuzis e armas nucleares ? :lol: O mesmo para a Índia.

Não tiro a razão de China e Índia manterem FA's bem equipadas, pois o contexto geográfico e histórico deixa isso claro.

Mas o Brasil tem MUITO mais problemas internos do que externos. Para que gastar bilhões em forças armadas para se proteger de indígenas que nos cercam ? As nossas FA's com o up previsto dão conta desses trapos que nos cercam. Ah, querem que o Brasil crie FA's a ponto de combater a neurótica invasão da OTAN ao nosso pré-sal e à Amazônia :lol: enquanto cidades do país vivem em estado de guerra civil e pessoas passam fome. Brasil tem a chance única dos países do BRIC de deixar a militarização um pouco de lado e investir no desenvolvimento do seu povo. Deixar a neurose de invasões americanas e inglesas em terras valiosas para se tornar um país desenvolvido. No que se baseiam de que, de hora para outra, teremos frotas européias-americanas nos tomando territórios, assim do nada ? :lol:

Não estou dizendo que é errado investir em FA's, só estou dizendo que, na minha opinião, o passo que o governo está dando agora é compatível com nossas necessidades. Mesmo que fiquemos impacientes com FX's e etc, não estamos precisando nos defender como russos, chineses e indianos precisam. Só olhar as fronteiras. O resto é neurose. Brasil tem peso na economia mundial e boas relações com as maiores potências do mundo. Não tem rixas que nem os outros BRIC's possuem entre si e com terceiros. Achar que seremos invadidos de hora por outra por motivo de cobiça colonial e que por isso devemos torrar bilhões que poderiam ser gastos para melhorar nossa qualidade de vida é neurose.


Em breve, como o The Economist mostrou em uma boa reportagem, seremos a maior potência agrícola do mundo. Temos a maior terra fértil do mundo a ser utilizada, maior que a "reserva" de Rússia e EUA junto, isso sem utilizar a Amazônia. É uma posição de um gênero estratégico até superior às bombas nucleares. Quem iria nos atacar e poder comprometer seu suprimento alimentício ? Fora nossas reservas mineirais que são/serão essenciais para o mundo. Ninguém é tolo de nos invadir assim, do nada, e poder cair do cavalo. Para defender isso, não é necessário uma força armada titânica. O caminho que o governo está buscando já basta... Querer comparar as necessidades de países com vizinhos loucos e poderosos com a nossa, só para ficar na tecla de que "tudo aqui não presta e está ruim", não dá...
Seu tucano :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45345 Mensagem por gribel » Sex Set 17, 2010 4:35 pm

Brincadeira, amigo Boss ( em parte ).

Concordo em parte com vc.
Ví bem a neurose quando os ingleses meteram a plataforma no quintal dos hermanos. Pra pesquisa. Imagina se tivessem certeza do petróleo lá.
Olha...
Eu , se tivesse um quintal com uma horta...e tivesse falta de comida na minha cidade....bem botava uns bons cães de fila, bem grandes, pra garantir.
Mas esse sou eu....com minha paranóia de sobrevivência.




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