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FCarvalho escreveu: Dom Jul 31, 2022 12:07 pm
Sei que o pessoal não gosta muito de material chinês, mas, se for para dar conta de todas as necessidades que temos e a custo razoável para o nosso bolso, o AH-4 da Norinco é uma opção muito séria a considerar.

O pessoal não gosta muito do material Chinês... eu diria que EU não gosto deste material em questão porque ao contrário do M777 que usa partes em titânio de forma a reduzir o peso e aumentar a robustez do mesmo, os chineses usaram ligas de alumínio no AH-4, alumínio!

gabriel219 escreveu: Sáb Jul 30, 2022 9:42 am

cabeça de martelo escreveu: Sáb Jul 30, 2022 7:31 am

Esqueceu sobre comparar quanto a necessidade de uso de munições guiadas, custo de munições guiadas e munições guiadas do sistema Russo, como o foguete 9М542 e o futuro/novo 9M544, que pode ser exportado para o BM-27 e o BM-30.

Existem conceitos claros de artilharia como efeito de área e efeito cirúrgico, algo básico que deveria ser considerado, seja em caráter de saturação, supressão ou destruição. Aliás, o HIMARS teve mais efeito quando os Ucranianos dispararam dezenas de foguetes não guiados antes para saturar. Ontem tentaram atacar a ponte de Kherson com 6 foguetes - possivelmente HIMARS - e foram interceptados. Será que membros da OTAN vão somente operar PGMs nas suas peças de artilharia? E o custo disso, além da complexidade logística?

Não adianta desenvolver o melhor equipamento se não tem escala de produção e nem como aplicá-lo em múltiplas frentes, os alemães sofreram muito com isso na 2ª GM, principalmente em relação aos americanos e soviéticos. A gestão de projetos de desenvolvimento de preços de um produto de defesa deve seguir um possível orçamento de guerra ou de tempos de paz. Também é necessário discutir o custo benefício de alguns equipamentos ocidentais, principalmente europeus, uns oferecem praticamente a mesma coisa que outras contrapartidas e tem o triplo do preço, inadmissível. Na guerra na Líbia, muitos especialistas criticaram pesadamente a RAF e a Força Aérea francesa não apenas por terem um pequeno estoque de munição assim como também não terem uma capacidade de produção alta de munição num curto espaço de tempo, pois tiveram que catar tudo da USAF e pagar pela munição americana estocada.

cabeça de martelo escreveu: Qui Ago 04, 2022 7:31 am

FCarvalho escreveu: Dom Jul 31, 2022 12:07 pm
Sei que o pessoal não gosta muito de material chinês, mas, se for para dar conta de todas as necessidades que temos e a custo razoável para o nosso bolso, o AH-4 da Norinco é uma opção muito séria a considerar.

O pessoal não gosta muito do material Chinês... eu diria que EU não gosto deste material em questão porque ao contrário do M777 que usa partes em titânio de forma a reduzir o peso e aumentar a robustez do mesmo, os chineses usaram ligas de alumínio no AH-4, alumínio!

Em questão de material militar, eu vou com S Tomé, só acredito vendo. Se eles usaram alumínio no AH4 e isto pode ser um fator contra o obuseiro, o melhor a fazer, para nós, é trazer alguns aqui e testar até o limite das suas capacidades dentro daquilo que o EB espera sejam adequados, ou não, as suas necessidades.
Por aqui eles teriam emprego certo nas AD e talvez nas nada Pqdt e Amv.
Diz-se que eles desenvolveram uma versão de 3,5 Ton para tropas leves e de montanha. Nunca vi tal versão e muito menos propaganda da mesma.
De qualquer forma, um M-777 novo está fora de cogitação para o EB, seja pelo preço, seja pela natural falta de vontade dos norte americanos em prover todo o apoio logístico e tecnológico requeridos pelo EB em uma compra como esta. Ademais, as quantidades de obuseiros que precisamos, no caso de aumento do número de Gac AD sequer seriam disponibilizado, já que a política de "equilíbrio militar" para a vizinhança abaixo do rio grande não permite este tipo de liberalidade conosco e nem com ninguém por estas bandas.
Assim, é melhor nós olharmos por aí testar o que vale a pena o investimento.

cabeça de martelo escreveu: Qui Ago 04, 2022 7:31 am

FCarvalho escreveu: Dom Jul 31, 2022 12:07 pm
Sei que o pessoal não gosta muito de material chinês, mas, se for para dar conta de todas as necessidades que temos e a custo razoável para o nosso bolso, o AH-4 da Norinco é uma opção muito séria a considerar.

O pessoal não gosta muito do material Chinês... eu diria que EU não gosto deste material em questão porque ao contrário do M777 que usa partes em titânio de forma a reduzir o peso e aumentar a robustez do mesmo, os chineses usaram ligas de alumínio no AH-4, alumínio!

Exatamente, cabeça.

Os Chineses tem bom equipamentos, mas pra saber quais são os péssimos, só olhar aqueles que eles exportam e não utilizam.

Há um ROB e um RTI emitidos há tempo pelo exército para a VBOAP SR 155, cujos elementos absolutos e alternativos podem ser usados sem problema como referência para o futuro obuseiro AR 155.

Neste aspecto os chineses tem plena ciência sobre os mesmos e não podem ser considerados neófitos exatamente em relação ao que o EB considera padrões de qualidade e capacidades dos equipamentos e sistemas novos que deseja, assim como questões relativas a off set e transferência de tecnologia.

Assim, tudo se resume ao fato de quanto o EB está disposto a pagar por sistemas com maior ou menor qualidade, dado que a indústria chinesa está capacitada hoje a cumprir com todos os requisitos solicitados, desde que pagos para isso.

O AH4 pode até possuir partes em alumínio, mas o quanto isso o torna inviável, desaconselhável ou mesmo um equívoco em relação aos requisitos do EB para sua artilharia AR, como disse, prefiro esperar para ver, e crer, na prática como funciona testando ele aqui de preferência. Aí vemos se realmente ele vale, ou não, o investimento.

OM de artilharia que podem realizar atividades de verificação dos requisitos operacionais e doutrinários de um obuseiro AR 155 para o EB, no caso do AH-4 chinês, do M-777 norte americano ou do Pegasus de Cingapura.

1. Artilharia Divisionária: AD 1, AD 3, AD 5

2. Artilharia Brigada: Pqdt, 12a Amv, 4a Inf Mth, 1o GAC Sl, 10o GAC Slv

Não creio que um obuseiro 155mm por mais leve que seja possa ser empregado a nível de brigada pelo EB, mas, em todo caso, se conseguimos reequipar os 5 GAC atuais das AD com qualquer um deles já fica de ótimo tamanho.

Trazer as peças pretendidas para o país e testar durante 6 a 12 meses para dar tempo de operacionalizar avaliações em todos os biomas das cinco regiões do país através daquelas OM acima é algo desejável e diria necessário, até para prover mais e melhores informações para o futuro ROB do obuseiro AR 155 e seus respectivos RFI\RFQ.

Citei apenas os três exemplos acima por se encaixarem, em certa medida, em um determinada tipologia específica para este equipamento de artilharia. O que não descarta por óbvio os demais modelos com maior peso e volume existentes no mercado e que também devem ser igualmente avaliados.

Mais um eventual candidato à VBOAP SR



Latest development of ST Kinetics AMGS 155mm artillery gun system

https://www.armyrecognition.com/singapo ... ystem.html

cabeça de martelo escreveu: Qui Ago 11, 2022 10:14 am

Tudo bem que aumentar o alcance da artilharia de tubo sempre foi uma busca histórica e isso realmente é algo necessário e importante, mas, um obuseiro com capacidade para atingir alvos a mais de 100 kms de distância me parece forçar a barra para um tipo de sistema que é conhecido e reconhecido pela sua aplicação como apoio de fogo próximo às unidades militares que apoia.

Mesmo a nível divisional como vemos no EB, obuseiros\munições com alcances tão grandes assim seriam algo extremamente caro de manter e usar, visto o aumento das novas tecnologias agregadas as granadas e sua consequente sensibilidade.

Sei lá, já existem granadas de artilharia com alcances na faixa dos 50 a 70 kms hoje. A nível de brigada isso é muita coisa para as suas necessidades, e mesmo a nível divisional é algo muito superlativo observando-se os números das áreas de atuação que uma divisão deve operar conforme os manuais.

Vamos ver no que dá. Acho que existem mísseis táticos leves hoje, e no futuro curto e médio prazo, que poderiam fazer o mesmo trabalho com melhor desempenho e sem precisar necessariamente dispor de novos desenvolvimento para os tubos atuais, que me parece já estão no limiar de suas capacidades com 155\52 calibres.

A ver.

A aposta chinesa para a VBOAP SR

SH-15


https://defensetalks.com/everything-you ... -howitzer/

Modelo interessante...

Zuzana 2




http://www.military-today.com/artillery/zuzana_2.htm

Já existe uma versão mais moderna proposta pela Rep Checa.



https://www.army-technology.com/project ... -howitzer/

DITA? Prefiro Zuzana, é mais sexy!

Abraços,

Wesley