Blz Marechal,
Marechal-do-ar escreveu:Legal FOX, mas do que adianta um NAE sem a devida escolta? Um cruzador tem uma autonomia muito maior que uma fragata, se tivessemos que mandar uma task force para a indonésia, o NAE iria, as esoltas... dependeriam de navios tanques, ainda não temos submarinos nucleares para acompanhar um NAE, por isso acho importante um cruzador, e alem do mais considerando que uma task force hoje haveria apenas fragatas, e o NAE (alem dos navios de apoio), o que você faria se aparecesse um encouraçado?
Eu não duvido do poder dos cruzadores, porem amigo não adianta nada ter dois cruzadores escoltando um NAe. Agora você poderia argumentar que o interessante seria a MB ter 3,4,5.....8, n Cruzadores, mais vamos ser realista, mal há condições de manter escoltas medias (3.500 a 5.500 toneladas), quanto mais manter escoltas pesada (acima de 6.000 toneladas).
Outra, vamos para de pensar que a MB com um GT pode intervir no outro lado do planeta, no máximo poderiam atuar em conjunto com outros paises, assim com fazem as marinhas da Itália, Espanha, Canadá, entre outros. Nesse caso nossas Fragatas seriam de fundamental importância na defesa do nosso NAe, deixa a função de ataque para as outras marinhas.
Para construir uma classe de cruzador, consumiria muito orçamento, que poderia ser empregado em outras áreas, com, por exemplo, no programa de submarino nuclear. O nosso orçamento militar e pequeno, e não vamos pensar que de um dia para noite ele vai ficar grande, então temos que dividi-lo em cada área de forma igual e adequada.
Quando você disse que o Brasil ainda não possui submarino de ataque, você falou tudo, então eu pergunto, como a MB vai mandar o seu GT para o outro lado do planeta sem nenhum submarino? Da mesma forma que acho que só o submarino para uma marinha não basta, também estendo esse meu pensamento para os cruzadores.
Com enfrentaríamos um Encouraçado, esse pergunta eu não posso responder, pois a designação “Encouraçado” não e mais utilizada há muito tempo, ha não ser que a MB ache algum navio fantasma no meio do caminho (Brincadeirinha

). Agora para enfrentar um Cruzador, a melhor maneira e utilizando submarinos, e com todos nos sabemos, MB só terá um submarino nuclear em 2020. Na falta de um submarino a melhor alternativa seria utilizar caças armados com mísseis anti-navio como Harpoon (SLAM-ER, 240 Km). Como a MB já utiliza o AM-39 Exocet, não seria nenhum pouco coerente utilizar Harpoon (no atual momento), então o jeito seria continuar utilizando o AM-39. Nos lançadores do MM-40 (da classe Niterói), poderá ser utilizado o MM-40 Exocet Block 3, com alcance de 180 Km. Em futuras escoltas (as substitutas das classe Greenhalgh e Niterói) poderia ser utilizado o Otomat. Existe uma versão do Otomat em desenvolvimento que terá um alcance de aproximadamente 300 Km.
A grande vantagem dos cruzadores, alem da autonomia, e a grande variedades e quantidade de armamentos que ele pode levar. Porem alem das vantagens existem as desvantagens, o cruzador e um alvo muito grande, muito caro de construir e de manter, e caso ele seja acertado, a MB perderia grande parte de seu GT, já que não teria orçamento disponível para construir um grande numero desse navio, e conseqüentemente diminuiria o inventario de embarcações mais leves.
Não pense que um cruzador, partindo do território Brasileiro teria condições de chegar ate a Indonésia (por exemplo). Vamos citar o exemplo da classe Ticonderoga, que tem autonomia 11.000 Km. Como não tenho a distancia entre Brasil e Indonésia, vou utilizar como base a distancia
AÈREA (que e muito menor que a distancia
NAVAL) entre Brasil e Austrália. A distancia
AÈREA entre o Rio de Janeiro ate Melboume e de 13.222, então um Cruzador partindo do Brasil terá que fazer no mínimo dois reabastecimentos (um para ir e outro para voltar do combate).
Onde eu estou querendo chegar com isso, e simples não basta construir cruzadores, a MB teria que formar uma estrutura necessária para a utilização do mesmo. Alem dos cruzadores, seria necessária a construção de navios tanque, o que custaria muito dinheiro para MB. Outras coisa, quando um GT e enviado para uma região muito longe, e necessário que ele seja suprido, pois não se sabe quanto tempo ele ficará nesse missão, então e extremamente necessário o uso de alguns navios contêiner.
Conclusão: Cruzador, proporcionando uma boa autonomia a MB + mais navio tanque + contêiner =
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Marechal, você já reparou a diferença do nosso navio tanque Gastão Malta, para os navios tanque do EUA? Se não reparou, de só uma olhadinha:
Mais da metade de um porta avião americano (comprimento)!
42.000 Toneladas contra 10.300 do Gastão Malta.
Uns dos GT Americano, que foi mandado ao Iraque este anos, era formado por 1 Nae, 3 Cruzadores, 9 Destróier e Fragatas, 1 Navio Hospital, 3 Navio Tanque, 1 Navio contêiner, total = 18 Embarcações.
Então continuo a dizer, o ideal seria um MIX entre as embarcações da MB, muito parecido com o utilizado no momento, uma quantidade de embarcações com 2.350 toneladas ( 6 no máximo), mais algumas fragatas com 4.000 toneladas e alguns destróier de 5.500 toneladas. Como ha um grande interesse do Brasil ter uma cadeira no conselho de segurança da ONU, em alguns momentos poderá ser necessário a ajuda do Brasil em algumas missões da ONU, então aliado ao nosso GT, poderíamos ter 2 navios tanque de 15 a 16 mil toneladas, juntamente com o Gastão Malta, somando um total de 3 navio do tipo, alem do navio contêiner (G-40 Atlântico Sul).
Um GT com embarcações de no máximo 5.500 toneladas teria condições de defende com muita qualidade os interesse do Brasil no continente sul americano, e também colabora com a ONU em suas missões.
Ate mais..............................................................................................
Fox
