.:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

[Wingate]

Pobres suecos...acabou sobrando para eles

Vamos deixá-los em paz...eles jã tem um sério problema: Estão muito longe de Deus e muito perto da RÚSSIA.

Wingate

[bcorreia]

Colega, o Brasil não é levado a sério pq não se leva a sério, brasileiro, na sua imensa maioria adora fazer favor pra políticos ladrão, adora votar em ladrão e ser enganado na cara dua.

Brasileiro, em sua imensa maioria não se leva a sério, e por isso, não é levado a sério, podemos ser gigantescos e termos zilhares de quilometros de reservas naturais, não adianta nada se não sabemos o que fazer com elas, precisamos de técnologia estrangeira até para tirar nosso petroléo, de quebra, pq somos inteligentes, fechamos o mercado nacional para nossa única estatal, e assim podemos nos orgulhar de vender a pior e mais cara gasolina do mundo, e mesmo assim, estamos quebrando essa empresa.

A Suécia é uma das poucas econômias européias que não sofreu quase nada com a última crise, e assim como a Alemanhã, vem crescendo ainda mais em importância na EU; claro que dependendo do que se queira, podemos encontrar falsas premissas para qualquer coisa que quermos dizer. Do jeito que o sr escreveu, ficou claro que para vc a Suécia é um pais de M...; eu apenas retruquei de que se nós conseguirmos alcançar um pouquinho daquela M... que eles conseguiram, acho que nosso pais já estaria bem melhor do que esta.

Caro, o famoso "jeitinho brasileiro", não é muito diferente do "jardim do outro é sempre mais verde", ambos são péssimas coisas a se fazer e quem faz uma está tão no erro quando quem faz a outra. Eu não critiquei a Suécia, não os acho um país de merda, muito pelo contrário, adoro as suécas , mas também não concordo que um cidadão brasileiro diminua o seu país em prol de outra nação. Acha o país x ou y melhor do que nós? Então que eles sejam um exemplo a ser seguido, e não um exemplo usado para destratar a sua nação.

Para se criticar, é preciso que se critique com algum embasamento, e não sair dizendo que "O Brasil é uma merda e país X é melhor!" O Que o país mais necessita é de pessoas que trabalhem com seriedade para contribuir e não quem critique por criticar, não é criticar a posturas de alguns e logo em seguida manter uma postura tão questionável quanto a que foi criticada, não é achar que bater sem contribuição dá em algum resultado, isso em nada contribui para a discussão, muito pelo contrário, apenas abaixa o seu teto.

Aproveita e dá uma pesquisada sobre a indústria nacional de prospecção de petróleo

[Vinicius Pimenta]

Acho que vocês estão um pouco apressados.

Por mais que fosse interessante já pensar no caça de 5ª geração, acho que só vamos efetivamente considerar essa hipótese daqui a pelo menos 4 anos, com o andamento do Programa NG.

Qualquer coisa antes disso, será exercício de futurologia. Na pior das hipóteses vai ser perda de tempo. Na melhor, vai servir como diversão.

[FCarvalho]

Só um deltalhe Vinicius, um caça leva no mínimo uns 10 anos entre projeto, avaliação e IOC. Se não começarmos agora a pensar no que poderá vir a ser este tal caça 5a G tupiniquim, e deixarmos para ver o que acontece e tocar no assunto, depois do NG, aí só em 2445...

Além do que, os planejamentos no Brasil são sempre cíclicos. Ou seja, hoje começamos a pensar no tal caça, amanhã já esquecemos essa estória toda.

abs.

[Vinicius Pimenta]

FCarvalho,

Acabamos de escolher o caça de 4ª geração. O contrato sequer está assinado. O caça ainda está em desenvolvimento. Logo, estaremos participando ativamente do desenvolvimento de um caça. A empresa fornecedora tem um conceito de 5ª geração. Não sabemos como se desenvolverá essa parceria. Contudo, se for de sucesso, é natural que o caminho seja permanecer com esta parceria. Se não for, o natural é não prosseguir com ela.

Dito isto, apontar seriamente hoje uma direção do caça 5ª geração, com tantas variáveis ainda em aberto é, no mínimo, pouco útil.

Sei que todos ficaram empolgados com o final do F-X2. Mas o mundo - e o Brasil - não mudaram. Ser otimista é uma qualidade, mas ser pragmático também.

Como eu disse, por diversão vale a brincadeira. E só.

[FCarvalho]

Vinicius, eu particularmente creio que a partir deste momento, a Embraer começará a discutir em off com a SAAB não o projeto em si do caça, mas as análises de conceito, que é em termos práticos a fase em que se encontra o FS2020.

Dai para o que é apenas um conceito evoluir para um projeto, vai um bom tempo. E a julgar pelos ganhos tecnológicos propostos a empresa, tendo a acreditar que a Embraer deva aproveitar ao máximo as benesses desta parceria, que lhe será muito útil tanto na área militar como na comercial.

Vamos aguardar os próximos passos. Penso que se hoje em nível de MD já se admite falar em um projeto de caça de 5a G, quando nem sequer temos um de 4a G, é porque de algum modo o assunto está sendo encaminhado, por vias não públicas.

E a SAAB tem plena ciência disto tudo que estou dizendo. E acho que eles não vão perder tempo, esperando um final feliz para o Gripen NG BR para amarrar mais esta oportunidade de tornar esta parceria com a Embraer mais efetiva do que nunca.

abs.

[Vinicius Pimenta]

O tempo dirá. Só não sei se vale a penas se amarrar um acordo de 5ªG se nem sabemos como se dará a parceria do de 4ªG.

[motumbo]

Acho que esse questionamento tem sim sua validade, é óbvio que o atraso na tomada de decisão bem como o próprio avanço da técnologia, obrigam os planejadores militares em já estar considerando o 5G, o normal é que na próxima década algum decisão seja tomada, e invariavelmente a SAAB saiu na frente.

Mas como eu disse, isso seria o normal, no Brasil, essa década pode virar fácilmente 2 ou até mesmo 3.

[Luís Henrique]

Vinicius, esta sua afirmação condiz com o que o ministro Celso Amorim disse na entrevista coletiva.
Pelo menos, para mim ficou claro, nós podemos continuar a parceria rumo à 5a geração com outro parceiro.
Ou, se esta parceria for considerada POSITIVA, nós podemos continuar a parceria com os suecos.

É até um incentivo para os suecos. Para eles cumprirem as questões principalmente e tots, prazos e capacidades. Se o Brasil ficar satisfeito com a parceria, vamos avançar para mais de 100 caças.

[FCarvalho]

O tempo dirá. Só não sei se vale a penas se amarrar um acordo de 5ªG se nem sabemos como se dará a parceria do de 4ªG.

Com certeza. E longe de mim esperar que fosse feita de tal forma.
Mas se olharmos para atrás, quanto à parceria Embraer/SAAB, não vejo nada que desabone a conduta dos suecos até aqui. Pelo contrário, a retrospectiva é muito boa. E a manter-se assim.
Contudo, devemos lembrar que nós teremos de tomar uma decisão sobre este caça tupiniquim de 5a G antes que os últimos NG sejam entregues a FAB em 2022/23. São 'apenas' 10 anos daqui até lá. Então, creio que iremos precisar de celeridade e objetividade neste processo decisório, tanto em relação à SAAB, quanto a quaisquer outras possibilidades de parceira nesta área. Neste sentido é que digo que a SAAB não irá perder tempo, esperando por algo que depende única e exclusivamente dela.
Afinal, se eles não se acreditassem, com uma ótima margem de certeza, de que não seriam capazes de suprir todas as ofertas que fizeram a FAB durante todos estes anos, nem estariam aqui para ganhar o FX, certo?
Assim, até prova em contrário, e tendo-se a retrospectiva da empresa na sua relação com a Embraer, é plenamente justificável que ambas as empresas desde já comecem a burilar os conceitos do que virá a ser este caça de 5a G para o Brasil, seja como forma de planejamento estratégico, seja como forma de induzir a amarração desta parceria, que penso, será frutífera.
A SAAB sabe que terá de ter algo mais concreto do que um conceito para oferecer a FAB já na próxima década, caso ela opte por adquirir tais caças para a substituição dos F-5M/A-1M restantes da FAB. E isso se dará tanto mais seguramente quanto ela possa intuir a Embraer, via offset's e tot's do Gripen NG, o mais cedo possível neste novo projeto.
Para ser mais claro. Quando os primeiros NG começarem a ser entregues, em 2018, já devemos ter em mente, FAB e GF, qual será o caminho a seguir: se mais NG's ou se avançamos um degrau além.
E no caso de optarmos pela segunda, penso eu, é porque a parceria com os suecos provou-se a mais adequada e correta.
Só espero não tenhamos de estar daqui a 10 anos no DB debatendo, de novo, uma nova lenga-lenga sobre um outro FX do que poderia, deveria, seria um novo caça para a FAB na próxima década.
Acho, talvez, tenhamos aprendido a lição. E quando o momento chegar, já tenhamos o nosso novo FX decidido há pelo uns bons anos.
Assim espero.

abs.

[FCarvalho]

Ainda está por ser provado o que a Embraer ganharia a mais relacionando-se com outra empresa em um projeto para um caça de 5a G, fora da aliança com a SAAB, caso esta confirme suas ofertas relativas ao NG, o que penso, deverá ocorrer.
Afinal, dos projetos que hoje sabemos estarem aí sendo prontificados e/ou planejados, nenhum dos países gestores destes, à exceção da China, Russia, USA e Japão, tem cacife tecnológico suficiente para suportar o desenvolvimento autóctone de tal caça, e nem oferecer à Embraer as competências e o domínio das tecnologias necessárias para a empresa dar o salto que precisa, de forma a contribuir efetivamente para a consecução de algum destes projetos.
Aliás, qual a lógica de Embraer virar as costas num projeto como este para a única possibilidade (empresa) que efetivamente poderá lhe trazer um ganho substancial em termos de conhecimento tecnológico com vista a elevar a sua capacitação no setor em que concorre?
Eu ainda não vi nenhuma.
Mas posso estar enganado.

abs.

[Brasileiro]

Mas tem que se saber também que tipo de oportunidade estará aberta para nós até o final da década.

Neste momento, países como Turquia, Coréia do Sul, Índia, estão na fase de definição de requisitos para seus projetos, detalhes básicos, por exemplo se o caça será bimotor ou monomotor, serão decididos por estes países em pouco tempo.

O que significa que se o Brasil demorar muito para definir seus projetos e parceiros para o caça de quinta geração, provavelmente terá de se conformar com um projeto com características mais ou menos definidas, vai pegar um bonde andando e já ter perdido partes importantes do desenvolvimento.

Na minha opinião a hora de se associar a um parceiro é agora, podendo sua participação ser intensificada mais para frente, mas condições creio que também temos. Um caça monomotor começando a ser efetivamente a ser projetado em 2015, provavelmente voará não menos do que sete ou oito anos depois, estando apto a entrar em serviço mais ou menos em 2025, época em que provavelmente estaremos recebendo um segundo lote de Gripens, e os F-5 e A-1 estarão só o pó da rabiola.



abraços]

[FCarvalho]

Brasileiro, em 2018 acredito que já tenhamos isso definido.
Agora é saber se ao chegar lá vai começar tudo de novo, mais uma novela de um outro FX, ou se já vamos estar efetivamente planejando o nosso próprio caça a partir das competências auferidas à industria nacional via Gripen NG.
Ou se vamos simplesmente começar a penar no assunto quando algum novembro chegar...

abs.

[Brasileiro]

Brasileiro, em 2018 acredito que já tenhamos isso definido.
Agora é saber se ao chegar lá vai começar tudo de novo, mais uma novela de um outro FX, ou se já vamos estar efetivamente planejando o nosso próprio caça a partir das competências auferidas à industria nacional via Gripen NG.
Ou se vamos simplesmente começar a penar no assunto quando algum novembro chegar...

abs.

Eu não acho que deverá haver um "F-X" para a escolha do projeto. Até porque não deverá ser uma simples escolha de projeto, mas de um parceiro mesmo, e neste caso nem sei se é possível realizar um certame formal quando se trata de desenvolver uma aeronave do zero, pelo menos nunca ouvi falar disso.

Dada a nossa posição geopolítica, eu descartaria projetos totalmente ocidentais, ou cem por cento não alinhados. Vejo dois países com essas características em condições de liderar um projeto assim: Um é a Índia, que tem um projeto de caça 5 gen de porte médio, chamado AMCA e tem condições de tocar sozinha, inclusive o autor do tópico se esqueceu deste. O outro é a Suécia, que é quem provavelmente será a 'consultora' dos projetos da Turquia e da Coréia do Sul. São duas excelentes oportunidades.



abraços]

[bcorreia]

Brasileiro, em 2018 acredito que já tenhamos isso definido.
Agora é saber se ao chegar lá vai começar tudo de novo, mais uma novela de um outro FX, ou se já vamos estar efetivamente planejando o nosso próprio caça a partir das competências auferidas à industria nacional via Gripen NG.
Ou se vamos simplesmente começar a penar no assunto quando algum novembro chegar...

abs.

Se a Saab realmente montar uma fábrica aqui por essas bandas e a Embraer e outras empresas nacionais estiverem envolvidas com a produção do Gripen, acho muito difícil ocorrer o mesmo que ocorreu com o FX-2, agora se teria a desculpa da produção nacional e a geração/manutenção de empregos, sem falar no ganho tecnológico que existiria em participar no desenvolvimento de um projeto desses.

Para fechar a conta, só faltaria o desenvolvimento e produção das partes eletrônicas, incluindo radares e demais sensores por aqui de preferência usando circuitos integrados produzidos na SIX e a capacidade de manutenir os motores sem auxilio externo