DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
http://www.youtube.com/watch?v=MeEGw_O7c8E
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Estranho mapa do mundo baseado na produção científica
Publicado em 14.07.2015

mapa mundo artigos científicos
Se o mundo fosse mapeado de acordo com quantos trabalhos de investigação científica cada país produz, assumiria uma aparência bizarra e irregular. O norte se ampliaria, enquanto o hemisfério sul praticamente desapareceria.
O que impulsiona essa desigualdade?
Dinheiro e tecnologia são fatores que influenciam quanto se trata de produzir pesquisas. A média de pesquisa e desenvolvimento – isto é, como uma porcentagem do PIB – foi de 2,4% para os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, composta majoritariamente de nações do hemisfério norte, mas da qual o Chile é membro) em 2009. Em comparação, poucos países em desenvolvimento atingiram 1%.
Sem fundos nacionais suficientes, os pesquisadores gastam uma enorme quantidade de tempo tentando captar recursos e lidar com organizações fora de suas universidades. Isso significa menos tempo para realmente realizar e produzir pesquisas.
Grande exemplo disso é o da neurocientista Suzana Herculano-Houzel. Primeira brasileira a dar uma palestra na Conferência TEDGlobal, ela tem pesquisa publicada na “Science”, uma das principais revistas científicas do mundo, mas corre o risco de ter que parar seus trabalhos no laboratório que chefia no Rio de Janeiro, por falta de recursos.
Quanto a tecnologia, é um problema principalmente na África. Lá, a internet é muito mais lenta e cara, tornando a colaboração entre pesquisadores do continente difícil, enquanto é muito mais simples para cientistas nos EUA, Europa e Ásia.
Muito além do tutu
Valores e práticas também contribuem para os desequilíbrios globais em produção científica. Mencionamos a “Science” ali em cima, não é? Pois essa e outras revistas científicas que preenchem o mapa-múndi bizarro não são neutras: o envolvimento com elas é caracterizado por vários níveis de participação desigual.
Um estudo com quatro revistas de alto impacto mostrou que elas atraíam autores de vários países do mundo, mas seus locais empíricos de investigação eram significativamente localizados na Europa e na América do Norte. Isto sugere que pesquisadores locais usam seus escassos recursos financeiros e técnicos para serem publicados em revistas supostamente internacionais. Além disso, bons cientistas do hemisfério sul estão fazendo pesquisa no norte, longe de suas casas.
Tendo em conta os ambientes de investigação limitados em que os pesquisadores estão inseridos, os recursos de todo o mundo podem ser usados para subsidiar a investigação do norte. Ao mesmo tempo, investigadores do norte que fazem pesquisa em países em desenvolvimento acabam publicando seus resultados nas mesmas revistas, localizadas no lado de cima do globo.
Pesquisa invisível
Há outro problema com este mapa: ele só conta como ciência artigos que são resultado da publicação em revistas científicas, ignorando coisas como monografias e relatórios técnicos e políticos, por exemplo. Além disso, exclui as ciências sociais e outros gêneros da área de humanidades.
Outra categoria de “investigação invisível” do sul é a encomendada pelo governo e realizada por consultores, muitos dos quais são do meio acadêmico. Mesmo quando é publicado, esse tipo de pesquisa muitas vezes não é atribuído aos seus verdadeiros autores.
O acesso é outra questão. As revistas cobiçadas geralmente são caras, e pesquisadores em ambientes com recursos limitados não podem se dar a esse luxo. A situação deve melhorar graças às políticas de acesso aberto sendo atualmente desenvolvidas na União Europeia, no Reino Unido e em outros lugares.
No entanto, se o mundo em desenvolvimento não criar políticas nacionais e regionais similares, a pesquisa nesse canto do planeta ficará ainda mais invisível. Isso pode involuntariamente consolidar a impressão errônea de que esses estudiosos não estão produzindo nada ou têm pouco a contribuir para o conhecimento global.
http://io9.com/a-world-map-based-on-sci ... 1717444215
Publicado em 14.07.2015

mapa mundo artigos científicos
Se o mundo fosse mapeado de acordo com quantos trabalhos de investigação científica cada país produz, assumiria uma aparência bizarra e irregular. O norte se ampliaria, enquanto o hemisfério sul praticamente desapareceria.
O que impulsiona essa desigualdade?
Dinheiro e tecnologia são fatores que influenciam quanto se trata de produzir pesquisas. A média de pesquisa e desenvolvimento – isto é, como uma porcentagem do PIB – foi de 2,4% para os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, composta majoritariamente de nações do hemisfério norte, mas da qual o Chile é membro) em 2009. Em comparação, poucos países em desenvolvimento atingiram 1%.
Sem fundos nacionais suficientes, os pesquisadores gastam uma enorme quantidade de tempo tentando captar recursos e lidar com organizações fora de suas universidades. Isso significa menos tempo para realmente realizar e produzir pesquisas.
Grande exemplo disso é o da neurocientista Suzana Herculano-Houzel. Primeira brasileira a dar uma palestra na Conferência TEDGlobal, ela tem pesquisa publicada na “Science”, uma das principais revistas científicas do mundo, mas corre o risco de ter que parar seus trabalhos no laboratório que chefia no Rio de Janeiro, por falta de recursos.
Quanto a tecnologia, é um problema principalmente na África. Lá, a internet é muito mais lenta e cara, tornando a colaboração entre pesquisadores do continente difícil, enquanto é muito mais simples para cientistas nos EUA, Europa e Ásia.
Muito além do tutu
Valores e práticas também contribuem para os desequilíbrios globais em produção científica. Mencionamos a “Science” ali em cima, não é? Pois essa e outras revistas científicas que preenchem o mapa-múndi bizarro não são neutras: o envolvimento com elas é caracterizado por vários níveis de participação desigual.
Um estudo com quatro revistas de alto impacto mostrou que elas atraíam autores de vários países do mundo, mas seus locais empíricos de investigação eram significativamente localizados na Europa e na América do Norte. Isto sugere que pesquisadores locais usam seus escassos recursos financeiros e técnicos para serem publicados em revistas supostamente internacionais. Além disso, bons cientistas do hemisfério sul estão fazendo pesquisa no norte, longe de suas casas.
Tendo em conta os ambientes de investigação limitados em que os pesquisadores estão inseridos, os recursos de todo o mundo podem ser usados para subsidiar a investigação do norte. Ao mesmo tempo, investigadores do norte que fazem pesquisa em países em desenvolvimento acabam publicando seus resultados nas mesmas revistas, localizadas no lado de cima do globo.
Pesquisa invisível
Há outro problema com este mapa: ele só conta como ciência artigos que são resultado da publicação em revistas científicas, ignorando coisas como monografias e relatórios técnicos e políticos, por exemplo. Além disso, exclui as ciências sociais e outros gêneros da área de humanidades.
Outra categoria de “investigação invisível” do sul é a encomendada pelo governo e realizada por consultores, muitos dos quais são do meio acadêmico. Mesmo quando é publicado, esse tipo de pesquisa muitas vezes não é atribuído aos seus verdadeiros autores.
O acesso é outra questão. As revistas cobiçadas geralmente são caras, e pesquisadores em ambientes com recursos limitados não podem se dar a esse luxo. A situação deve melhorar graças às políticas de acesso aberto sendo atualmente desenvolvidas na União Europeia, no Reino Unido e em outros lugares.
No entanto, se o mundo em desenvolvimento não criar políticas nacionais e regionais similares, a pesquisa nesse canto do planeta ficará ainda mais invisível. Isso pode involuntariamente consolidar a impressão errônea de que esses estudiosos não estão produzindo nada ou têm pouco a contribuir para o conhecimento global.
http://io9.com/a-world-map-based-on-sci ... 1717444215
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Agência das Nações Unidas atualiza relatório mundial
15 de Novembro, 2015
Um pequeno grupo de países lidera as pesquisas e descobertas tecnológicas nas áreas da impressão em 3D, nanotecnologia e robótica, revelou ontem a Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Segundo o Relatório Mundial sobre Propriedade Intelectual 2015, o Japão e os Estados Unidos são os mais avançados nestas áreas, seguidos pela Coreia do Sul, Alemanha e China.
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual afirma que essas áreas têm o potencial de impulsionar o crescimento econômico global futuro, como aconteceu anteriormente com os avanços em relação a aviões, antibióticos e semicondutores.
O documento cita as inovações tecnológicas e pede a governos e empresas que aumentem os investimentos no setor. O diretor-geral da agência das Nações Unidas, Francis Gurry, lembrou que “os avanços tecnológicos têm sido a raiz das longas expansões econômicas”.
O relatório mostra que o Japão, os Estados Unidos, a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Coreia do Sul são responsáveis por 75 por cento dos pedidos de novas patentes nessas três áreas.
As companhias japonesas dominam o setor da robótica com a Toyota, Honda, Nissan, Panasonic e Sony. Além do Japão, refere o relatório, apenas a alemã Bosh e a sul-coreana Samsung fazem parte do grupo.
As empresas japonesas também dominam o setor de nanotecnologia (estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular) e perdem somente para as companhias americanas na impressão em 3D.
O documento diz que, desde 2005, a China é responsável por mais de 25 por cento dos pedidos de patente nas áreas de robótica e impressão em 3D. No caso da nanotecnologia, os chineses representam 15 por cento dos pedidos.
http://jornaldeangola.sapo.ao/sociedade ... io_mundial
15 de Novembro, 2015
Um pequeno grupo de países lidera as pesquisas e descobertas tecnológicas nas áreas da impressão em 3D, nanotecnologia e robótica, revelou ontem a Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Segundo o Relatório Mundial sobre Propriedade Intelectual 2015, o Japão e os Estados Unidos são os mais avançados nestas áreas, seguidos pela Coreia do Sul, Alemanha e China.
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual afirma que essas áreas têm o potencial de impulsionar o crescimento econômico global futuro, como aconteceu anteriormente com os avanços em relação a aviões, antibióticos e semicondutores.
O documento cita as inovações tecnológicas e pede a governos e empresas que aumentem os investimentos no setor. O diretor-geral da agência das Nações Unidas, Francis Gurry, lembrou que “os avanços tecnológicos têm sido a raiz das longas expansões econômicas”.
O relatório mostra que o Japão, os Estados Unidos, a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Coreia do Sul são responsáveis por 75 por cento dos pedidos de novas patentes nessas três áreas.
As companhias japonesas dominam o setor da robótica com a Toyota, Honda, Nissan, Panasonic e Sony. Além do Japão, refere o relatório, apenas a alemã Bosh e a sul-coreana Samsung fazem parte do grupo.
As empresas japonesas também dominam o setor de nanotecnologia (estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular) e perdem somente para as companhias americanas na impressão em 3D.
O documento diz que, desde 2005, a China é responsável por mais de 25 por cento dos pedidos de patente nas áreas de robótica e impressão em 3D. No caso da nanotecnologia, os chineses representam 15 por cento dos pedidos.
http://jornaldeangola.sapo.ao/sociedade ... io_mundial
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Inteligência artificial tira nota suficiente para passar em vestibular no Japão
17/11/2015 15:59 | Carlos Estrella
O Instituto Nacional de Informática do Japão revelou um grande avanço em suas pesquisas na área de inteligência artificial (IA): eles desenvolveram um programa que conseguiu tirar um nota acima da média numa prova de vestibular padronizada, que cobria matemática, física, inglês e história.
A IA tirou nota 511 de 950, ficando bem acima da média nacional, que é 416. A surpresa ficou por conta do desempenho excelente da máquina nas questões de história, que requerem habilidades de aprendizado natural para ser capaz de tirar conclusões. O bom desempenho na prova de matemática, que era esperado, se concretizou.
O programa até foi esperto o suficiente para responder algumas questões da prova de física, mas acabou com uma nota abaixo da média nessa parte, por não ter uma capacidade de processamento de linguagem suficientemente boa.
Com o seu resultado, a inteligência artificial teria uma chance de ao menos 80% de ser aceita em 441 universidades privadas e em 33 universidade nacional, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Informática. O objetivo dos pesquisadores agora é continuar melhorando a precisão das técnicas de inteligência artificial, ao mesmo tempo em que ampliam o conhecimento sobre a maneira de pensar dos seres humanos.
Até 2021, o instituto pretende desenvolver um programa capaz de alcançar uma pontuação alta o suficiente para ser aceito na Universidade de Tóquio, que está no topo do ranking nacional.
http://adrenaline.uol.com.br/2015/11/17 ... r-no-jap-o
http://www.ipcdigital.com/tech/intelige ... -no-japao/
17/11/2015 15:59 | Carlos Estrella
O Instituto Nacional de Informática do Japão revelou um grande avanço em suas pesquisas na área de inteligência artificial (IA): eles desenvolveram um programa que conseguiu tirar um nota acima da média numa prova de vestibular padronizada, que cobria matemática, física, inglês e história.
A IA tirou nota 511 de 950, ficando bem acima da média nacional, que é 416. A surpresa ficou por conta do desempenho excelente da máquina nas questões de história, que requerem habilidades de aprendizado natural para ser capaz de tirar conclusões. O bom desempenho na prova de matemática, que era esperado, se concretizou.
O programa até foi esperto o suficiente para responder algumas questões da prova de física, mas acabou com uma nota abaixo da média nessa parte, por não ter uma capacidade de processamento de linguagem suficientemente boa.
Com o seu resultado, a inteligência artificial teria uma chance de ao menos 80% de ser aceita em 441 universidades privadas e em 33 universidade nacional, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Informática. O objetivo dos pesquisadores agora é continuar melhorando a precisão das técnicas de inteligência artificial, ao mesmo tempo em que ampliam o conhecimento sobre a maneira de pensar dos seres humanos.
Até 2021, o instituto pretende desenvolver um programa capaz de alcançar uma pontuação alta o suficiente para ser aceito na Universidade de Tóquio, que está no topo do ranking nacional.
http://adrenaline.uol.com.br/2015/11/17 ... r-no-jap-o
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Relatório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sobre a fosfoetanolamina (Conhecido como droga da USP que foi distribuída ao bel prazer de juízes pelo Brasil, contra todas as normas de biossegurança):
http://www.mcti.gov.br/relatorios-fosfoetanolamina
Apenas um dos sete testes realizados foi apresentado atividade antitumoral, com uma forma encapsulada da fosfoetanolamina. Todos os resultados até o momento demonstram que a substância não é eficaz no tratamento do câncer.
Mais uma vez, petições online e correntes no Facebook se demonstraram falhas.
Os resultados descritos neste relatório parcial demostram que somente a Monoetanolamina apresentou
atividade citotóxica e antiproliferativa, sendo contudo, várias ordens de magnitude menos potente que os antitumorais
Cisplatina e Gencitabina, utilizados como controle positivo. Já a Fosfoetanolamina e a Fosfobisetanolamina não
apresentaram nenhuma atividade citotóxica nem antiproliferativa em nenhuma das 3 metodologias utilizadas.
Os resultados descritos no relatório parcial demostram que somente a
Monoetanolamina apresentou atividade citotóxica e antiproliferativa, sendo contudo, várias
ordens de magnitude menos potente que os antitumorais Cisplatina e Gencitabina, utilizados
como controle positivo. Já a Fosfoetanolamina e a Fosfobisetanolamina não apresentaram
nenhuma atividade citotóxica nem antiproliferativa em nenhuma das metodologias utilizadas.
Com base no protocolo do NCI, os compostos FS e FSNE não são considerados
citotóxicos, visto que apresentam valores de CI50 que variaram de 8,6 a 75,9 mM. No
entanto, foi possível observar, a partir dos dados obtidos, que a fosfoetanolamina sintética
quando encapsulada apresentou seletividade para células tumorais. [...]
No entanto, uma molécula não citotóxica ou citotóxica em altas
concentrações pode apresentar, conforme evidenciam os trabalhos publicados com a
fosfoetanolamina, potencial antitumoral in vivo, possivelmente por depender de rotas
metabólicas para desencadear sua ação.

Apenas um dos sete testes realizados foi apresentado atividade antitumoral, com uma forma encapsulada da fosfoetanolamina. Todos os resultados até o momento demonstram que a substância não é eficaz no tratamento do câncer.
Mais uma vez, petições online e correntes no Facebook se demonstraram falhas.
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Esta é uma tecnologia que realmente está chegando perto das capacidades humanas. Até barbeiragem no trânsito já consegue fazer
:

Leandro G. CardCarro autónomo bate em autocarro.
Google assume “alguma responsabilidade”
DIOGO_FERREIRA_NUNES Diogo Ferreira Nunes 01.03.2016
A Google está envolvida no primeiro acidente de sempre com um carro autónomo. Um dos automóveis sem condutor testados pela tecnológica norte-americana bateu a 14 de fevereiro num autocarro municipal no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. A informação só foi tornada pública na noite de segunda-feira. O carro da Google estava a tentar sair de uma situação de para arranca quando o motorista de um autocarro municipal não reduziu a velocidade para dar espaço ao automóvel sem condutor, o que deu origem a uma pequena colisão, refere o documento enviado ao regulador de veículos motorizados da Califórnia.
A Google já admitiu “alguma responsabilidade” pelo acidente, “porque se o nosso carro não se tivesse mexido, então não haveria a colisão. Por agora, os nossos automóveis vão perceber melhor que os autocarros (e outros veículos pesados) dão, com menos probabilidade, espaço a outro tipo de automóveis”, de acordo com as respostas enviadas à CNBC. Este é um “exemplo clássico de negociação e que faz parte da condução diária – todos tentamos antecipar os movimentos uns dos outros”, acrescenta a empresa ao Financial Times.
O especialista em robótica Jerry Kaplan nota que “não há nada de terrível nesta situação, visto que ninguém ficou ferido ou morreu. Mas ainda há de passar muito tempo até que estes carros possam ser guiados em ruas com muito trânsito e sigam as convenções sociais usadas pelas pessoas”, comenta à mesma publicação britânica. Este caso ocorreu numa altura em que a Google recusa uma proposta do Estado da Califórnia para que os carros sem condutor sejam testados com pessoas no interior e que possam tomar conta do valor em caso de emergência.
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Acho que é o primeiro acidente desse veículo específico em mais de um ano de operação. Tá se saindo melhor que 99% dos outros motoristas que eu conheço.LeandroGCard escreveu:Esta é uma tecnologia que realmente está chegando perto das capacidades humanas. Até barbeiragem no trânsito já consegue fazer:
Leandro G. CardCarro autónomo bate em autocarro.
Google assume “alguma responsabilidade”
DIOGO_FERREIRA_NUNES Diogo Ferreira Nunes 01.03.2016
A Google está envolvida no primeiro acidente de sempre com um carro autónomo. Um dos automóveis sem condutor testados pela tecnológica norte-americana bateu a 14 de fevereiro num autocarro municipal no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. A informação só foi tornada pública na noite de segunda-feira. O carro da Google estava a tentar sair de uma situação de para arranca quando o motorista de um autocarro municipal não reduziu a velocidade para dar espaço ao automóvel sem condutor, o que deu origem a uma pequena colisão, refere o documento enviado ao regulador de veículos motorizados da Califórnia.
A Google já admitiu “alguma responsabilidade” pelo acidente, “porque se o nosso carro não se tivesse mexido, então não haveria a colisão. Por agora, os nossos automóveis vão perceber melhor que os autocarros (e outros veículos pesados) dão, com menos probabilidade, espaço a outro tipo de automóveis”, de acordo com as respostas enviadas à CNBC. Este é um “exemplo clássico de negociação e que faz parte da condução diária – todos tentamos antecipar os movimentos uns dos outros”, acrescenta a empresa ao Financial Times.
O especialista em robótica Jerry Kaplan nota que “não há nada de terrível nesta situação, visto que ninguém ficou ferido ou morreu. Mas ainda há de passar muito tempo até que estes carros possam ser guiados em ruas com muito trânsito e sigam as convenções sociais usadas pelas pessoas”, comenta à mesma publicação britânica. Este caso ocorreu numa altura em que a Google recusa uma proposta do Estado da Califórnia para que os carros sem condutor sejam testados com pessoas no interior e que possam tomar conta do valor em caso de emergência.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Descoberta importante por dois motivos: Primeiro porque mostra que planetas do tamanho da Terra são de fato comuns, o que estudos estatísticos já indicavam mas ainda não havia sido comprovado. E Segundo porque eles estão próximos o bastante para serem investigados com os telescópios atuais (e os em construção) para a busca por sinais de atividade biológica.
Leandro G. Card
Existem, no entanto, informações desencontradas no artigo. Ele diz que os planetas mais internos, apesar de muito próximos de sua estrela-mãe, recebem menos luz do que a Terra recebe do Sol (devido à estrela ser muito fria). Mas que o terceiro, o mais externo, pode estar na zona habitável. Mas como, se ele recebe ainda menos energia? Ou os dois internos tendem a ser quentes demais, ou o externo tende a estar congelado. Alguma coisa no texto não parece correta, ou no mínimo ele está incompleto.Astrônomos descobrem planetas 'potencialmente habitáveis' em órbita de estrela anã fria
Astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul) localizaram três planetas potencialmente habitáveis a apenas 40 anos-luz da Terra.
BBC Brasil, 02 de maio de 2016
Os planetas têm tamanhos e temperaturas semelhantes aos de Vênus e da Terra e, de acordo com os astrônomos, são a melhor aposta na busca por vida fora do Sistema Solar. Os planetas orbitam uma estrela anã muito fria - são os primeiros planetas descobertos em torno de uma estrela tão pequena e de brilho tão fraco.
A pesquisa, liderada por Michaël Gillon, do Instituto de Astrofísica e Geofísica da Universidade de Liège, na Bélgica, foi publicada na edição desta segunda-feira da revista científica Nature.
Os astrônomos suspeitaram da existência de planetas no entorno da estrela, quando, usando o telescópio robótico TRAPPIST, de La Silla, no Chile - operado de uma sala de controle na Universidade de Liège, na Bélgica -, perceberam que a luz da estrela diminuía um pouco em intervalos regulares, indicando que havia objetos passando entre a estrela e a Terra.
Após outras observações feitas com o supertelescópio VLT, também no Chile, os astrônomos descobriram que a estrela anã, rebatizada de Trappist-1, é muito mais gelada e vermelha que o Sol, porém pequena, um pouco maior do que Júpiter.
Eles descobriram também que os planetas que orbitam a Trappist-1 são de tamanhos parecidos aos da Terra. A órbita de dois deles é de 1,5 dia e 2,4 dias, respectivamente. Já o terceiro planeta tem um órbita menos constante, que varia de 4,5 a 7,3 dias.
"Com tempos de órbitas tão curtos, eles estão entre 20 e 100 vezes mais perto da estrela do que a Terra do Sol. A estrutura deste sistema planetário está muito mais próxima em escala do sistema das luas de Júpiter do que do Sistema Solar", diz Michaël Gillon.
Este tipo de estrela é muito comum na Via Láctea e vive por muito tempo, mas os cientistas nunca tinham descoberto planetas ao redor delas. Apesar de estar muito perto da Terra, a Trappist-1 não pode ser vista a olho nu ou com um telescópio simples, porque é muito escura e vermelha. Ela fica na constelação de Aquário.
O estudo traz novas perspectivas na busca por planetas habitáveis, já que cerca de 15% das estrelas próximas ao Sol são deste tipo.
"Por que estamos tentando detectar planetas como a Terra ao redor das menores e mais geladas estrelas nas vizinhanças do Sistema Solar? O motivo é simples: sistemas em torno destas pequenas estrela são os únicos locais onde podemos detectar vida em um exoplaneta do tamanho da Terra com a tecnologia disponível atualmente", diz Michaël Gillon, principal autor do estudo. "Se quisermos encontrar vida em outro lugar no Universo, é aí que podemos começar a procurar", conclui.
O coautor Emmanuël Jehin explica que, até então, a existência de "mundos vermelhos" orbitando essas estrelas supergeladas era puramente teórica.
"Isso realmente é uma mudança de paradigma em relação à população de planetas e os caminhos para acharmos vida no Universo", afirma. "Temos não só um adorável planeta em torno de uma estrela vermelha mas um sistema completo, com três planetas!"
Buscando pista sobre habitabilidade (na luz)
Os astrônomos tentarão buscar sinais de vida ao estudar o efeito que a atmosfera do planeta (quando este fica entre a estrela anã e a Terra) tem sobre a luz que chega à Terra. Esse efeito costuma ser imperceptível em planetas do tamanho da Terra que orbitam estrelas maiores, por causa do brilho destas. Mas, como esta estrela é fraca e fria, o efeito pode ser detectado.
Mas apesar de orbitarem muito próximo à estrela, os dois planetas mais internos do sistema recebem bem menos radiação do que a Terra recebe do Sol - já que a estrela emite menos luz que o Sol. Com isso, ele ficam fora da chamada "zona de habitabilidade" do sistema. Os astrônomos acreditam, porém, na possibilidade de algumas partes deles serem habitáveis.
Já o terceiro planeta, mais externo, pode se encontrar na zona de habitabilidade - sua órbita ainda não é suficientemente conhecida para garantir isso. Mesmo assim, é provável que receba menos luz que a Terra.
"Graças a vários supertelescópios atualmente em construção, logo poderemos estudar a composição atmosférica desses planetas e ver primeiro se possuem água e depois se apresentam traços de atividade biológica", diz Julien de Wit, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos EUA, um dos coautores do trabalho. "Trata-se de um enorme passo na procura de vida no Universo."
Leandro G. Card
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
http://www.youtube.com/watch?v=df3vLfaQD2ANEC descobre "nanobrush carbono", primeiro agregado fibroso do mundo de nanohorns de carbono
Tóquio, 30 de junho de 2016 - A NEC Corporation anunciou hoje a descoberta de um novo material nano de carbono, * o "nanobrush carbono", um agregado fibroso do nanohorns carbono de parede única. Além disso, a NEC se tornou a primeira empresa no mundo a fabricar o nanobrush carbono. (Figura 1)
nanohorns carbono são em forma de corneta (figura 2) nanoestruturas de carbono 2-5 nanometros (nm) em diâmetro e 40-50nm em comprimento, que até agora têm sido produzidos na forma de agregados esféricos radiais (figura 3). O nanobrush de carbono recém-descoberto é um material em forma de forma exclusiva. É agregados fibrosos compostas de nanotubules de parede única baseados em grafeno radialmente montados, chamados aqui como agregados fibrosos de nanohorns carbono de parede única, cuja estrutura se assemelha a de uma escova redonda (figura 1).
"O 'nanobrush de carbono" é um material novo nano de carbono que, como nanohorns de carbono existentes, tem alta de água e da distribuição de solvente e alta adsortividade, incluindo adsorção substância, mas tem mais de 10 vezes a condutividade elétrica do que nanohorns de carbono existentes, uma importante característica para aplicações industriais ", disse o Dr. Sumio Iijima, Senior Research Fellow, NEC Corporation. "Com estas características, prevê-se que o nanobrush carbono ajudará a melhorar a funcionalidade de base de uma variedade de dispositivos, incluindo o aumento da velocidade de respostas de sensores e actuadores, melhorando as propriedades de baterias e os condensadores de saída, enquanto o aumento da condutividade eléctrica de borracha e materiais compósitos de plástico, bem como ter aplicação numa vasta gama de indústrias. "
Esta tecnologia foi desenvolvida, em parte, por meio de pesquisa de colaboração com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada (AIST).
Os últimos resultados de pesquisa aparecem no 01 de junho de 2016 edição de Materiais Avançados.
http://dx.doi.org/10.1002/adma.201602022
http://www.nec.com/en/press/201606/glob ... 30_01.html
Vencedores do Prémio Inventor Europeu 2015 na categoria Países não europeus
http://www.youtube.com/watch?v=gz0orfNIG68
O interessante é que diz que comparado com outros tipos é barato e fácil de se produzir.
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
Sem inovar, Brasil abre mão de uma rota para sair da crise
O engenheiro Carlos Pacheco: experiências frustradas à frente de dois centros de excelência tecnológica no país
Aline Scherer Aline Scherer, da Revista EXAME
http://exame.abril.com.br/revista-exame ... r-da-crise
- LeandroGCard
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
O grande problema é que a principal fonte de inovação em qualquer país é o setor industrial, e no Brasil a indústria vem sendo "rifada" há décadas pela política econômica e o descaso das autoridades com o ambiente de negócios.akivrx78 escreveu:Sem inovar, Brasil abre mão de uma rota para sair da crise
O povo e o governo brasileiros acham que indústria é apertar parafuso, do que não importa, e quando alguém pensa em trazer algo do setor industrial para cá (porque desenvolver algo aqui já praticamente nem se pensa mais) se contenta em trazer linhas de montagem basicamente prontas de algo já desenvolvido e fabricado em algum outro lugar, e nem sonha com o desenvolvimento de novos produtos. E sem uma indústria que pretenda ser competitiva e disputar o mercado mundial e se contenta em no máximo sobreviver à concorrência estrangeira no mercado local (e apelando pesadamente no fechamento deste mercado à importados, por total falta de opção), simplesmente não há razões para gastar esforços e $$$ em inovação.
Leandro G. Card
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Re: DESCOBERTAS E AVANÇOS DA CIÊNCIA
A Coreia do Sul e mesmo Taiwan exemplos do artigo eles começaram assim e mesmo hoje eles ainda dependem um bocado de tecnologias básicas desenvolvidas por outros, a diferença é que eles começaram a criar produtos para exportação mesmo utilizando tecnologias de base desenvolvidas por terceiros.LeandroGCard escreveu:O grande problema é que a principal fonte de inovação em qualquer país é o setor industrial, e no Brasil a indústria vem sendo "rifada" há décadas pela política econômica e o descaso das autoridades com o ambiente de negócios.akivrx78 escreveu:Sem inovar, Brasil abre mão de uma rota para sair da crise
O povo e o governo brasileiros acham que indústria é apertar parafuso, do que não importa, e quando alguém pensa em trazer algo do setor industrial para cá (porque desenvolver algo aqui já praticamente nem se pensa mais) se contenta em trazer linhas de montagem basicamente prontas de algo já desenvolvido e fabricado em algum outro lugar, e nem sonha com o desenvolvimento de novos produtos. E sem uma indústria que pretenda ser competitiva e disputar o mercado mundial e se contenta em no máximo sobreviver à concorrência estrangeira no mercado local (e apelando pesadamente no fechamento deste mercado à importados, por total falta de opção), simplesmente não há razões para gastar esforços e $$$ em inovação.
Leandro G. Card
O lucro é pequeno no inicio mas se der certo, depois de crescer se passa para segunda etapa comprar outras empresas que detém tecnologia e começar a investir em pesquisa básica.
A montadora Foxconn taiwanesa que não cria nada comprou a Sharp este ano justamente para dar o próximo passo, investir no desenvolvimento de novos produtos.
Eu li um artigo da Austrália a alguns dias atrás dizendo que eles estão enfrentando problemas similares do Brasil, o boom das commodities acabou e agora pensam em investir em tecnologia para compensar o declínio das exportações.