Carlos,
acho que voce esta confundindo o papel do END, ele e um documento, uma ideia,não uma lei; diferente da portaria do MD, aquilo e uma ordem e deve ser cumprida sob pena de punição, que foi baseada no END. Se vier outro ministro ou presidente e quiser jogar fora o END ele vai, diferente de mudar o codigo civil. Alias, o END para valer como lei teria que ser aprovado pelo congresso.
É o que se planeja, caso contrário, pode-se jogar tudo no lixo realmente.
As tribos tem chefes, caciques ou tuxauas, depende de qual; bem como es empresas tem patrões, gerentes ou chefes!
Não vejo qual o problema com a palavra, e se seu pai no quartel era contra deve ser porque na hierarquia militar não existe chefe e sim sargento, cabo, tenente e por ai vai;
Ahã...
alias não sou servente de obras mas se fosse me sentiria ofendido por voce achar que qualquer ignorante pode comandar uma obra, acredite isso e mais dificil do que parece...
Muito pelo contrário, você não entendeu, o cara pensa que comanda um bando de serventes.
E que me perdoem os serventes, mas eu não poderia colocar como pessoas com menos formação técnica e mesmo cultural ( que quase sempre andam juntas) um grupo de físicos nucleares com mestrado em mecânica quântica e astrofísica.
Você se pendurou no detalhe e esqueceu a essência.
Ja que o assunto e profissão, voce deve ser uma pessoa muito afortunado, eu pelo contrario sou azarado para cacete e ja tive muito chefe ruim, e na minha ignorancia achei que grandes empresas no mundo todo tivessem boms e maus expemplos nesse sentido, como eu tive, mas enfim poderia ser pior se eu fosse servente de obra.
Você está empregado e se acha azarado?
Você ainda não sabe o que é ser azarado.
Existem realmente maus chefes como o do teu exemplo, mas são uma raça em extinção, pois as empresas querem chefes que aglutinem esforços, que agreguem valor, não pessoas que separam, que criam receios e desconfianças.
Acredite-me, eu vi isso por vinte anos na VARIG e quando resolveram modernizar já era tarde demais.
Outra vez os serventes?
Que me perdoem os serventes, até porque amigo, eu já trabalhei como tal.
Pelo jeito, o importante mesmo foi eu ter citado os serventes.
Percebo claramento nos seus comentarios que existe um preconceito contra a FAB e uma atribuição a ela de que tudo de errado no processo foi culpa da FAB, cabendo ao END ser o farol que trouxe luz as trevas do processo...
Não, você não percebeu nada, porque se assim fosse, saberia que não me refiro à FAB instituição.
Quando foi que eu disse que tudo é culpa da FAB?
E só eu que digo?
É muita gente equivocada, né não?
Histeria coletiva?
Chefe malvado prá todos verem o mundo torto?
Toda a culpa não, mas que a Força não é uma virgem angelical, isso não é não.
Voce realmente acredita que:
1 Alguem ia peitar o NJ e continuar na ativa?
O relatório teve ser refeito, e refeito... Era prá ser "cores", e veio "pontos", duas vezes, e segundo consta, teve estrelado que falou que ia ser ponto e acabou, publicamente.
Isso que você quer mostrar eu vi acontecer no EB, com aquele general que serviu de boi de piranha e ganhou pijamas, como é tradição no EB. Um se sacrifica pelo bem de todos.
Mas a trolha vem.
2 A mudança feita depois de entregue ao MD foi porque não se encaixava no END?
Não, foi porque "o Lula e o NJ são ladrões e querem ganhar dinheiro com propina".
Essa é uma das "explicações" que circulam por aí.
Ou pode-se escolher o óbvio, do "porque" as ToTs e off-sets terem seu valor aumentado diante de "custos e valor de compra" (jujubas?

) e o fator "risco" deixar de ser simplesmente ignorado para ser considerado relevante.
Acho incrível que uma explicação óbvia, lógica e simples seja trocada por teorias conspiratórias de personalismos imperiais exacerbados, de mutretas, propinas, jantares, bebedeiras e diarréias...
Enfim, um corolário de hipóteses dignas de Monteiro Lobato ou Walt Disney em termos de imaginação e
mirabolantismo.
3 As decisões do NJ e do presidente nesse processo são pautadas pelo END, pois eles não iriam jamais ir ontra esse documento?
O resultado final sim, os meios de se conseguir o que se quer dentro da ótica da END, não.
E as decisões das Forças se alinham à END.
As do GF, além disso, ainda tem que considerar política externa, relações comerciais, ganhos tecnológicos para o país (não para uma Força apenas), diplomacia, planejamento de longo prazo e etc.
Então a decisão do GF estará alinhada à END TAMBÉM.
Repito essa pergunta a você, só que em relação à FAB.
As decisões da FAB nesse processo são pautadas pelo END, pois eles não iriam jamais ir contra esse documento????
Lembre-se do peso de relações estratégicas e o planejamento de longo prazo de nosso futuro como potência regional e quiçá além, diplomacia, Política externa, ToTs...
Os EUA não fazem ToTs, temos "esbarrões" (Honduras, Haiti, Irã, Colômbia, 4º frota, slides do CTA, "5% e tecnologia necessária" e etc) bastante contundentes e mesmo assim dois aviões (1 1/2 na verdade) deles estão numa short-list de três.
Quem esqueceu da END?
Ja disse aqui, a decisão é politica porque afinal o presidente e quem sabe o que e melhor para o pais, simple assim.
Bem, pode ser prá você, mas eu não vejo assim não.
Se assim fosse, o Presidente faria o que quisesse, mas ele não é imperador, é presidente e deve satisfação à vários atores políticos do país.
Isso é democracia.
Não acredito nessas decisões estratégicas sendo tomadas com esse nível de personalismo. O cara acorda, toma café, e decide:
- "Vou comprar uns Rafales que hoje o Sol tá bunito!
"JOBIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!
Chama lá o narigudo e encomenda 120 desses aqui, e tenho dito!".
Mas se você acha que é assim, beleza .
Tera assessoria, tera(não vou colocar definição de assessoria senão ia dar outra briga) mas a decisão e dele e de mais ninguem, ou melhor, foi nossa quando votamos na ultima eleição.
Mas assessoria não cobra, não fiscaliza, não analisa, só assessora.
Além disso, me é difícil crer que se a assessoria desaconselhar em absoluto um ato, o Presidente vai simplesmente ignorar as opiniões e fazer o que lhe der na cabeça, imperialmente e sem pensar nas consequências.
Ele tem de responder perante vários órgãos e entes políticos, seus atos não são imperiais.
Ja mudaram estudo de impacto ambiental para tocar obra, que dira o END...
Ah, agora além de "mudarem o relatório" já mudaram a END também?
Muita gente pode não gostar, mas o criterio e dele...
Ao lixo com as leis e normas democráticas, habemos césar!
Amigo, eu vejo a coisa de um prisma diferente.
Abraços!