
Cara, eu particularmente concordo em 100% contigo.
Vamos na solução tipicamente brasileira, a do jeitinho e do em-cima-do-murismo eterno que nos acompanha desde o nascimento, uma verdadeira praga para o país, que sempre nos tolhe para as decisões mais vaselinas, mais acomodadas, mais medíocres, sempre.
Desta vez vamos pagar caríssimo para quê? Para ter menos poder e continuarmos de certa forma dependentes dos humores norte americanos.
Não adiantou tirar os malvadões comunistas da disputa, os EUA não esfriaram a sanha intervencionista nem o peso do coturno na nossa cabeça. Os últimos acontecimentos e o tom rinocerontesco das palavras da Sra Clinton não deixam dúvidas quanto à isso, continuamos debaixo da bota, só o pé é outro. MAs mais acima, as mãos estão dadas, como sempre os grandes se dão as mãos durante crises e rusgas.
Muito falatório e poucas ações concretas de independência militar e estratégica.
Na verdade, na verdade, se mandarem, a França abre as pernas sim. E olha que é a menos ruim do que sobrou nessa short-list!!!!!
Mas se baterem o pé mais firme, vão amarelar.
Fazer o quê, né? Quem nasceu para porteiro nunca vai morar na cobertura.
Será mera coincidência que o único BRIC sem peso militar/com poder militar ridículo somos nós?
Será coincidência também que o único que tem "o amigo" somos nós?
Vamos nos comparar aos países da região então... Bem, mas para isso, para ser rei do bananal, prá isso F-5M + E-99+ Derby e todo o blá, blá, blá bastam. Já somos o único país da região com "bombardeiros estratégicos", "dominadores de doutrina BVR" e outras conquistas únicas e exclusivas.
As vezes, vendo todas essas decisões ensaboadas, penso que deveriam mudar o nome de Brasil, para Vasenol.

Mas esse sou eu e minha leiga, ignorante e medíocre opinião.

Grande abraço, Mangabeira Unger! Volte daqui uns cem anos, quem sabe estaremos prontos para finalmente levantar as calças.


Até lá, Rafaleco e lambam os beiços!
