Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Enviado: Qua Jan 14, 2009 10:52 am
Por quê?
Por Pilar Rahola
Por que não vemos manifestações em Paris, Londres ou em Barcelona contra as ditaduras islâmicas?
Por que não fazem contra ditadura da Birmânia? Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres, que vivem sem nenhum amparo legal?
Por que não se manifestam contra o uso das crianças-bombas nos conflitos onde o Islã está implicado? Por que nunca lideraram a luta a favor das vítimas da terrível ditadura islâmica no Sudão? Por que nunca se comoveram pelas vítimas dos atos de terrorismo em Israel? Por que não consideram a luta contra o fanatismo islâmico, uma de suas causas principais? Por que não defendem o direito de Israel se defender e existir? Por que confundem a defesa da causa palestina, com a justificação do terrorismo palestino? E a pergunta do milhão: por que a esquerda européia, e globalmente toda a esquerda, está obcecada em lutar contra duas das democracias do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras?
As duas democracias mais sólidas, e as que têm sofrido os atentados mais sangrentos do terrorismo mundial. E a esquerda mundial não está preocupada por eles. E finalmente, o conceito do compromisso com a liberdade. Ouço essa expressão em todos os foros propalestinos europeus. “Estamos a favor da liberdade dos povos!”, dizem com ardor. Não é correto. Nunca se preocuparam com a liberdade dos cidadãos da Síria, do Irã, do Yemen, do Sudão. E nunca se preocuparam com a liberdade destruída dos palestinos que vivem sufocados pelo extremismo islâmico do Hamas.
Somente se preocupam em usar o conceito de liberdade palestina, como míssil contra a liberdade israelita. Uma terrível conseqüência destas duas patologias ideológicas: a Manipulação da mídia. Finalmente, não é menor o dano que faz a maioria da mídia internacional. Sobre o conflito árabe-israelita NÃO SE INFORMA, SE FAZ PROPAGANDA. A maioria da mídia quando informa sobre Israel, atropela todos os princípios do código deontológico do jornalismo. E assim, qualquer ação de defesa de defesa de Israel se converte em um massacre e qualquer enfrentamento, é um genocídio. Tantas barbaridades já foram ditas, que a Israel não se pode acusar de nada pior. Em paralelo, essa mesma imprensa nunca fala da ingerência do Irã ou Síria a favor da violência contra Israel, da inculpação do fanatismo nas crianças; da corrupção generalizada na Palestina. E quando fala de vítimas, eleva à categoria de tragédia qualquer vítima palestina, e camufla, esconde ou despreza as vítimas judias.
Termino com uma nota sobre a esquerda espanhola. Muitos são os exemplos que ilustram o antiisraelismo e antiamericanismo que definem o DNA da esquerda global espanhola. Por exemplo, um partido de esquerdas acaba de expulsar um militante, por ter criado um web de defesa de Israel. Cito frases da expulsão: “Nossos amigos são os povos do Irã, Líbia e Venezuela, oprimidos pelo imperialismo. E não um estado nazista como Israel.” Outro exemplo a prefeita socialista de Ciempozuelos trocou o dia da Shoá, pelo dia da Nabka palestina, desconsiderando, assim, a mais de 6 milhões de europeus judeus assassinados. Ou em minha cidade, Barcelona, o comando socialista decidiu celebrar, durante o sexagésimo aniversário do Estado de Israel, uma semana de “solidariedade com o povo palestino”. Para dar mais ressonância, convidou Leila Khaled, famosa terrorista dos anos 70, atual líder da Frente de Libertação da Palestina, que é uma organização considerada terrorista pela União Européia, e que defendo o uso das bombas contra Israel e os demais.
. Este pensamento global, que forma parte do politicamente correto, impregna também o discurso do presidente Zapatero. Sua política exterior encarna todos os tópicos da esquerda lunática e, a respeito do Oriente Médio, sua atitude é inequivocamente pro - árabe. Estou em condições de assegurar que, em particular, Zapatero considera a Israel culpado pelo conflito, e a política do ministro Moratinos vai nessa direção. O fato de que o presidente ter usado una Kefia palestina, em plena guerra do Líbano, não é uma casualidade. É um símbolo. Espanha sofreu o atentado islamita mais grave de Europa, e 'Al Andalús' está no ponto de mira de todo o terrorismo islâmico. Como escrevi faz tempo, 'nos mataram com celulares via satélite, conectados com a Idade Média’. E , sem dúvida,a esquerda espanhola está entre as mais antiisraelítas do planeta.¡E diz ser antiisraelita por solidariedade! Esta é a loucura que quero denunciar com esta conferencia.
CONCLUSÃO.
Não sou judia, estou vinculada ideologicamente à esquerda e sou jornalista. Por que não sou antiisraelita, como a maioria de meus colegas Porque, como não judia, tenho a responsabilidade histórica de lutar contra o ódio aos judeus, e, na atualidade, contra o ódio a sua pátria, Israel. La luta contra o antisemitismo não é coisa de judeus, é obrigação dos não judeus. Como lornalista, estou obrigada a buscar a verdade, mas além dos prejuízos, as mentiras e as manipulações. E sobre Israel não se diz a verdade. E como pessoa de esquerda, que ama o progresso, estou obrigada a defender a liberdade, a cultura, a convivência, a educação cívica das crianças, todos os princípios que as Tábuas da Lei converteram em princípios universais.
Princípios que o islamismo fundamentalista destrói sistematicamente. É dizer, como não judia, jornalista e de esquerda tenho um triplo compromisso moral com Israel.
Porque, se Israel for derrotado, serão derrotadas a modernidade, a cultura e a liberdade.
A luta de Israel, ainda que o mundo não queira saber, é a luta do mundo!
Fonte: http://www.prosaepolitica.com.br/
Por Pilar Rahola
Por que não vemos manifestações em Paris, Londres ou em Barcelona contra as ditaduras islâmicas?
Por que não fazem contra ditadura da Birmânia? Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres, que vivem sem nenhum amparo legal?
Por que não se manifestam contra o uso das crianças-bombas nos conflitos onde o Islã está implicado? Por que nunca lideraram a luta a favor das vítimas da terrível ditadura islâmica no Sudão? Por que nunca se comoveram pelas vítimas dos atos de terrorismo em Israel? Por que não consideram a luta contra o fanatismo islâmico, uma de suas causas principais? Por que não defendem o direito de Israel se defender e existir? Por que confundem a defesa da causa palestina, com a justificação do terrorismo palestino? E a pergunta do milhão: por que a esquerda européia, e globalmente toda a esquerda, está obcecada em lutar contra duas das democracias do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras?
As duas democracias mais sólidas, e as que têm sofrido os atentados mais sangrentos do terrorismo mundial. E a esquerda mundial não está preocupada por eles. E finalmente, o conceito do compromisso com a liberdade. Ouço essa expressão em todos os foros propalestinos europeus. “Estamos a favor da liberdade dos povos!”, dizem com ardor. Não é correto. Nunca se preocuparam com a liberdade dos cidadãos da Síria, do Irã, do Yemen, do Sudão. E nunca se preocuparam com a liberdade destruída dos palestinos que vivem sufocados pelo extremismo islâmico do Hamas.
Somente se preocupam em usar o conceito de liberdade palestina, como míssil contra a liberdade israelita. Uma terrível conseqüência destas duas patologias ideológicas: a Manipulação da mídia. Finalmente, não é menor o dano que faz a maioria da mídia internacional. Sobre o conflito árabe-israelita NÃO SE INFORMA, SE FAZ PROPAGANDA. A maioria da mídia quando informa sobre Israel, atropela todos os princípios do código deontológico do jornalismo. E assim, qualquer ação de defesa de defesa de Israel se converte em um massacre e qualquer enfrentamento, é um genocídio. Tantas barbaridades já foram ditas, que a Israel não se pode acusar de nada pior. Em paralelo, essa mesma imprensa nunca fala da ingerência do Irã ou Síria a favor da violência contra Israel, da inculpação do fanatismo nas crianças; da corrupção generalizada na Palestina. E quando fala de vítimas, eleva à categoria de tragédia qualquer vítima palestina, e camufla, esconde ou despreza as vítimas judias.
Termino com uma nota sobre a esquerda espanhola. Muitos são os exemplos que ilustram o antiisraelismo e antiamericanismo que definem o DNA da esquerda global espanhola. Por exemplo, um partido de esquerdas acaba de expulsar um militante, por ter criado um web de defesa de Israel. Cito frases da expulsão: “Nossos amigos são os povos do Irã, Líbia e Venezuela, oprimidos pelo imperialismo. E não um estado nazista como Israel.” Outro exemplo a prefeita socialista de Ciempozuelos trocou o dia da Shoá, pelo dia da Nabka palestina, desconsiderando, assim, a mais de 6 milhões de europeus judeus assassinados. Ou em minha cidade, Barcelona, o comando socialista decidiu celebrar, durante o sexagésimo aniversário do Estado de Israel, uma semana de “solidariedade com o povo palestino”. Para dar mais ressonância, convidou Leila Khaled, famosa terrorista dos anos 70, atual líder da Frente de Libertação da Palestina, que é uma organização considerada terrorista pela União Européia, e que defendo o uso das bombas contra Israel e os demais.
. Este pensamento global, que forma parte do politicamente correto, impregna também o discurso do presidente Zapatero. Sua política exterior encarna todos os tópicos da esquerda lunática e, a respeito do Oriente Médio, sua atitude é inequivocamente pro - árabe. Estou em condições de assegurar que, em particular, Zapatero considera a Israel culpado pelo conflito, e a política do ministro Moratinos vai nessa direção. O fato de que o presidente ter usado una Kefia palestina, em plena guerra do Líbano, não é uma casualidade. É um símbolo. Espanha sofreu o atentado islamita mais grave de Europa, e 'Al Andalús' está no ponto de mira de todo o terrorismo islâmico. Como escrevi faz tempo, 'nos mataram com celulares via satélite, conectados com a Idade Média’. E , sem dúvida,a esquerda espanhola está entre as mais antiisraelítas do planeta.¡E diz ser antiisraelita por solidariedade! Esta é a loucura que quero denunciar com esta conferencia.
CONCLUSÃO.
Não sou judia, estou vinculada ideologicamente à esquerda e sou jornalista. Por que não sou antiisraelita, como a maioria de meus colegas Porque, como não judia, tenho a responsabilidade histórica de lutar contra o ódio aos judeus, e, na atualidade, contra o ódio a sua pátria, Israel. La luta contra o antisemitismo não é coisa de judeus, é obrigação dos não judeus. Como lornalista, estou obrigada a buscar a verdade, mas além dos prejuízos, as mentiras e as manipulações. E sobre Israel não se diz a verdade. E como pessoa de esquerda, que ama o progresso, estou obrigada a defender a liberdade, a cultura, a convivência, a educação cívica das crianças, todos os princípios que as Tábuas da Lei converteram em princípios universais.
Princípios que o islamismo fundamentalista destrói sistematicamente. É dizer, como não judia, jornalista e de esquerda tenho um triplo compromisso moral com Israel.
Porque, se Israel for derrotado, serão derrotadas a modernidade, a cultura e a liberdade.
A luta de Israel, ainda que o mundo não queira saber, é a luta do mundo!
Fonte: http://www.prosaepolitica.com.br/