NOTÍCIAS GERAIS

[Túlio]

Delmar, isso lembra ou não essa antiga imagem? E fico cá a pensar na velha frase "os que desconhecem as lições da História estão fadados a repeti-la". Porque as consequências todos sabemos quais foram...

[marcelo l.]

Além disso não pagam imposto de renda sobre qualquer doação que receberem.

Como falei isto é comum a todas entidades, como Sindicatos, Órgãos de classe (tipo OAB), ONGs e demais sem fim lucrativos. Não é uma coisa só das igrejas, por isto não será fácil fazer um projeto que acabe com as isenções. Vai atingir muita gente além de padres, pastores e rabinos. Também não é possível, pela constituição, discriminar os contribuintes, tirando a isenção de alguns (tipo igreja) e permitindo que outros (tipo sindicatos) as mantenham. Penso que é uma idéia que não vai pra frente aqui no Brasil. Além disto a chamada bancada evangélica, muito mais atuante que a católica, não aceitaria jamais isto.

Desculpe, eu interpretei errado seu texto agora lendo entendi, mas concordo com você aqui seria bem difícil ou quase impossível.

[Guerra]

Se eu e tu pagamos impostos, por que igrejas e seus empreendimentos comerciais não?

E se ONGs recebem dinheiro do governo porque as igrejas não deveriam receber? Para cada cabeça uma sentença.

Igreja não tem como pagar imposto de renda porque não tem renda. Já os estabelecimentos comerciais pagam impostos e todos os encargos de funcionários.

Eu só não entendo uma coisa. Porque só a igreja é alvo? Porque não acabar tb com a farra dos partidos e sindicatos?

[Guerra]

Raro é te ver assim, tão por fora. Então não sabes que foi lá que nasceu a primeira grande multinacional, que está por aí até hoje, a IGREJA CATÓLICA? Aliás, parece que encontrou sua rival Brasileira, a igualmente multibilionária IURD. Aliás, Bolovo véio, não há negócio melhor e mais rentável do que abrir igreja, a meu ver é a mais eloquente prova de que mil pobres fazem um rico...

Só lembrando que a igreja catolica brasileira não é tão rica como a romana e a IURD.

[Guerra]

Como falei isto é comum a todas entidades, como Sindicatos, Órgãos de classe (tipo OAB), ONGs e demais sem fim lucrativos. Não é uma coisa só das igrejas, por isto não será fácil fazer um projeto que acabe com as isenções. Vai atingir muita gente além de padres, pastores e rabinos.

É isso que eu não entendo. Porque o alvo é sempre a igreja?

Também não é possível, pela constituição, discriminar os contribuintes, tirando a isenção de alguns (tipo igreja) e permitindo que outros (tipo sindicatos) as mantenham. Penso que é uma idéia que não vai pra frente aqui no Brasil.

Todo mundo tenta cobrar imposto de igreja, mas ninguém consegue. A justiça derruba.

Além disto a chamada bancada evangélica, muito mais atuante que a católica, não aceitaria jamais isto.

Mais facil abrirem mão de algum ministério do que apoiar uma lei dessa.

[Túlio]

Pois falta então a bancada dos PAGADORES DE IMPOSTOS!

GUERRA, se o EB compra um lote de munição vem imposto embutido no preço; tu e eu e todo mundo aqui pagamos IR fora as taxas que vêm embutidas em tudo o que consumimos, do feijão à gasolina; por que partido, igreja, sindicato e ONG não podem/precisam pagar?

Os tales de contingenciamentos não existem justamente por o GF achar que a arrecadação não chega? Bueno, taí uma bela fuente...

[Guerra]

por que partido, igreja, sindicato e ONG não podem/precisam pagar?

A resposta todos nós já sabemos.

Os tales de contingenciamentos não existem justamente por o GF achar que a arrecadação não chega? Bueno, taí uma bela fuente...

O governo quer dinheiro, Tulio. E sempre vai querer mais. Só que antes do nosso dinheiro precisam ter o poder. E tudo isso ai que vc mencionou é o poder.

[Túlio]

O governo quer dinheiro, Tulio. E sempre vai querer mais. Só que antes do nosso dinheiro precisam ter o poder. E tudo isso ai que vc mencionou é o poder.

Frase profunda. Merece reflexão. Aliás, nunca agradeci, ao menos que eu me recorde, por todas as oportunidades que vocês, colegas, sempre me oferecem de pensar e aprender mais, de ver as coisas de modos diversos do que estou acostumado. Até nosso modo de pensar cria VÍCIOS...

Assim, obrigado!!!

[Guerra]

Vamos voltar ao ponto. A noticia era sobre cobrar imposto de estabeleciemntos comerciais da igreja. O que no Brasil até onde sei não é novidade. Já tinha gente querendo cobrar das doações, e só da igreja.
Eu acho injusto essa perseguição com a igreja, até memso pelo papel que dela na sociedade. Agora, se é justo cobrar imposto de renda de uma doação de quem já pagou imposto de renda, para sustentar a gastança do governo, ai já é outra história.

[Algus]

A IURD paga à Record - para poder transmitir programas evangélicos e outros do tipo "fala que eu te escuto" - o equivalente ao preço cobrado pela Globo em horário nobre nos comerciais. O que ela deixa de perder com imposto nesta brincadeira não tá no gibi e este modelo gera uma concorrência desleal que, mais cedo ou mais tarde, será adotado pelos demais.

Já está mais do que na hora de passarmos a deixar de enxergar Igrejas como instituições filantrópicas. Seu patrimônio é utilizado nas mais diversas formas para acumular ainda mais poder e dinheiro, independentemente se utilizam uma fração disso em caridade, exatamente como uma empresa faz. O mesmo é valido para sindicatos, partidos, ONGs e fundações: A grande maioria visa o lucro e se aproveita da fachada supostamente idônea para estender seus tentáculos cada vez mais longe.

[delmar]

A IURD paga à Record - para poder transmitir programas evangélicos e outros do tipo "fala que eu te escuto" - ......... O mesmo é valido para sindicatos, partidos, ONGs e fundações: A grande maioria visa o lucro e se aproveita da fachada supostamente idônea para estender seus tentáculos cada vez mais longe.

Cobrar como companheiro? Imposto de renda na fonte sobre as contribuições dos fiéis e associados? Na missa ou culto de domingo seria somado o dinheiro recolhido na "sacolinha" e cobrado 27,5% de imposto de renda na fonte? Seria feito uma auditagem no dízimo e cobrado o IR na fonte? Sobre a anuidade que os advogados, médicos, engenheiros, dentistas, etc pagam para a OAB, CRM, CREA, etc incidiria imposto? Também a sociedade de amigos do bairro, o circulo de pais e mestres da escola, a APAE, o círculo literário, o sindicato dos gráficos e similares pagariam o IR? Isto sem esquecer entidades ricas como a associação dos agentes penitenciários, cujas burras estão a estourar com o dinheiro amealhado de seus sócios
No meu entender a cobrança de impostos sobre as contribuições feitas de maneira voluntária pelos cidadãos, para as organizações sociais ou religiosas, seria ilegal e afrontaria o direito das pessoas organizarem-se livremente. O governo já cobrou IR sobre o meu salário e eu ter que pagar novamente para poder doar ao sindicato, à associação de bairro, à igreja, seria um absurdo.
Atenção!! Não estamos falando da situação em que uma organização estabelece um negócio paralelo. Nestes casos o funcionamento deste negócio será gerido pelas regras que valem para todos, com a mesma necessidade de pagar os impostos devidos. Tal negócio tem, necessariamente, uma inscrição própria no CNPJ.

[Túlio]

Isto sem esquecer entidades ricas como a associação dos agentes penitenciários, cujas burras estão a estourar com o dinheiro amealhado de seus sócios

Não tens idéia do tamanho da VERDADE que acabaste de dizer. Há bastante dinheiro ali. Mas por alguma razão NUNCA se faz auditoria em sindicato - no nosso, pelo menos, não que eu saiba e se fizeram usaram deficientes visuais, mentais, congnitivos e auditivos como auditores - mas até campanha para DEPUTADO o nosso sindicato já patrocinou SOZINHO.

Menos mal que sabem trabalhar e desde o ano passado obtiveram e estão obtendo ótimas conquistas para a classe, como a Aposentadoria Especial, pela qual vou pro chuveiro até o fim da metade deste ano. É o típico caso do 'rouba mas faz'. Na eleição deste ano vou votar pela primeira vez nessa chapa que está aí desde a segunda metade dos 90 - sempre votei contra, mesmo sendo amigo pessoal de vários, presidente para baixo - porque sempre que tem governo do PT eles pegam pesado e as pendências classistas antigas vão para a frente. Eles simplesmente PEDEM para brigar! E de algum modo o governo do Estado parece temê-los porque se Polícia Civil - falo de entidades de classe, não membros isolados - berra eles não dão bola, BM berra e eles fazem ouvidos de mercador mas se AP berra, escutam e tomam algum tipo de providência. Chegou-se a um curioso caso em que as entidades maiores e presumivelmente mais fortes seguem e escutam a menorzinha e mais fraquinha, em tese. Só que esta alcança tudo antes deles e o mais curioso é que são todos filiados à CUT mas só nossa não tem rabo preso com o PT...

Mas é uma bela caixa-preta. Se eu não tivesse preconceito de continuar trabalhando depois de aposentado - MAS NEM QUE A VACA TUSSA!!! , trabalho desde os quinze anos com carteira assinada - já teria uma chapa montada, só com cara popular entre os colegas que votam (eu próprio, modestamente) e, com um ou dois truquezinhos, passava de trator por cima. Ou pelo menos dava um baita susto, porque BURROS eles não são ou não estariam por aí há quase duas décadas, só invertendo presidente e vice a cada eleição...

Mas teria um trabalhão e arrumaria vários inimigos poderosos apenas para saber COMO É POR DENTRO e, finalmente sabendo, pouco ou nada poderia fazer...

[delmar]

Não é o caso dos Agentes penitenciários, mas em todo mundo alguns sindicatos estão muito próximos de serem organizações mafiosas. Nos EUA são notórias as ligações dos sindicatos portuários e de transporte com a máfia. Tem até aquele filme do chefe do sindicato dos caminhoneiros que desapareceu. Na Argentina tem um que também é chefe dos caminhoneiros e comanda a formação de bloqueio nas estradas, é um figura importante no atual governo e no peronismo. Em São Paulo houve vários crimes, com assassinatos de líderes, na luta pelo controle dos sindicatos de motoristas. Enfim esta é uma área nebulosa onde, com certeza, não existe transparência.

[Anton]

A situação está mudando...
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Espanha critica endurecimento do Brasil para entrada de turistas do País
estadao.com.br
Governo brasileiro decidiu que passaria a tratar os europeus da mesma forma que Madri trata os brasileiros

GENEBRA - O governo da Espanha critica a postura do Brasil em relação ao endurecimento das condições para a entrada de espanhóis ao País e diz que as novas medidas adotadas pelo Brasil são "injustificadas " e que são "além do normal ". Questionado pelo Estado durante um evento em Genebra, o secretário de Assuntos Externos da Espanha, Gonzalo de Benito, insistiu que Madri tentará reverter as decisões de Brasília antes da entrada em vigor das medidas, no dia 2 de abril.
A Espanha vive sua pior crise econômica desde a volta da democracia, em 1977. O desemprego chega a 22% da população e metade dos jovens não tem trabalho.
A crise também reverteu o sentido da migração. Entre 2000 e 2007, a Espanha recebeu 5 milhões de imigrantes, a maioria da América Latina. Mas, pela primeira vez em 30 anos, a Espanha registrou em 2011 um êxodo de pessoas maior que a chegada de imigrantes. Uma parte importante desse contingente tem justamente ido ao Brasil.
Diante do fluxo cada vez maior de espanhóis, o governo brasileiro decidiu que passaria a tratar os europeus da mesma forma que Madri trata os brasileiros.
No final de 2011, a reportagem esteve no consulado do Brasil em Madri, apenas para constatar as longas filas de espanhóis fazendo solicitações de vistos para trabalhar no Brasil. Fontes do Itamaraty, porém, admitiam já na época que um número importante de espanhóis estava desembarcando como turistas no Brasil e então partindo em busca de emprego.
A partir do dia 2 de abril, o espanhol que chegue ao País terá de mostrar que tem passagem de volta marcada, comprovação de uma reserva de hotel e dinheiro suficiente para se manter. Isso significará R$ 170,00 por dia.
Se o turista for permanecer em casa de parentes ou amigos, uma carta terá de ser mostrada. O documento terá de conter uma assinatura reconhecida em cartório.
Negociação - Para o secretário espanhol, Madri não desistiu e vai continuar a pressionar o governo brasileiro a rever suas leis. "Isso é algo que estamos falando com o Brasil. Claro que cada país pode colocar as condições que quiser para a entrada de pessoas em seu território. Mas entendemos que diante do conjunta das relações que temos com a América Latina e em especial com o Brasil, não se justifica que espanhóis tenham restrições a entrada que vão mais além do normal e do que tínhamos até agora ", declarou o secretário.
Benito defendeu que haja ainda um acordo antes do dia 2 de abril. Mas não indicou que estaria disposto a rever as regras para a entrada dos brasileiros. " Esperamos chegar a uma solução e que o fluxo de intercâmbio continue com normalidade e sem os obstáculos que sejam os minimamente imprescindíveis ", disse.
Nos últimos anos, porém, o Brasil foi o alvo de o maior número de deportações em aeroportos espanhóis entre todas as nacionalidades e, apesar das queixas do Itamaraty, pouco foi feito para rever essa situação. Em 2010, 1,6 mil brasileiros foram barrados na Espanha, sob a alegação de que estavam tentando entrar ilegalmente para trabalhar sem visto.
Até agosto de 2011, esse número tinha sido de 1005 e o volume continua em franca queda diante da decisão de brasileiros de não buscar empregos na Espanha.
Benito não acredita que a medida brasileira seja agora uma retaliação. " São medidas que vamos tomando diante dos fluxos que temos. Mas esperamos chegar a uma melhoria nas condições para a entrada de espanhóis no Brasil ", concluiu.

[Guerra]

Aquele maluco daquele forum espanhol vai ter um faniquito