André,Andre Correa escreveu: Mas, se formos usar o Helicóptero, sofremos com o alcance muito menor, para uma área muito extensa, além da velocidade mais reduzida, portanto, não é questão de ser barata, e sim de não servir para o nosso cenário.
Agora, quando resolvemos criar o ST, ninguém fora da Embraer imaginaria que seria um grande sucesso de vendas, tal como desenvolver o KC-390 é uma atitude arriscada, pois vamos ter que convencer muitos compradores a deixar de usar o C-130, que já usam há muitos anos, para apostar numa aeronave nova, além de que apenas o Brasil não tem escala suficiente para compensar o investimento. Para tal, vamos tentar vender pelo mundo afora.
Tal como seria uma nova aeronave, aproveitando a experiência adquirida com várias aeronaves, e citei o Bandeirante como base para tal, não que devíamos adaptá-lo para a função, e sim que poderíamos estar a desenvolver para operar mais do que 8 a 9 aeronaves, pois se contarmos, agora, precisamos entre 8 a 10 aeronaves, e para os 2 próximos NAe's, na próxima década, mais 12 a 16 aeronaves, ou seja, somente nós, poderíamos comprar 26 aeronaves num período semelhante ao que vamos adquirir 28 KC-390, e tentar vender aos países mais pobres, que não tem condições de comprar aeronaves radar mais caras, como o próprio E-145 AEW&C, e os grandes concorrentes norte-americanos e similares.
Sem falar no ganho em pesquisa e desenvolvimento local, pois além da Embraer, teríamos várias empresas locais envolvidas no projecto.
para isso teriamos que ver quantas aeronaves seriam necessárias para pagar o projeto e efetuar a compra, tal qual o AT-29 cujo numero ficou em 99.
Com certeza poderia ser feito, mas acredito que realmente não teria um mercado facil principalmente das modificações para a navalização. Os suecos tem o seu modelo com turbohelice e pode reparar que particamente não vendeu nada, imagina algo ainda mais caro?
A verdade é que não tem muita gente disposta a pagar caro para obter e manter uma aeronave AEW, e não acho que nessa caso seria diferente.
Mas acho que você matou a charada quando citou o Osprey, pois para mim é a solução ideal: já pronto para operar embarcado, teoricamente poderia operar em qualquer tipo de embarcação independente do tipo de catapulta ou até mesmo sem uma e com um numero de aeronaves relativamente grande em operação que significa uma maior facilidade para mante-la voando.
Minha esperança era a joint-venture da EMBRAER com a Agusta que não foi para a frente, infelizmente.
Mas quem sabe a Bell não se interessaria por algo semelhante?