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Re: AVIBRAS

Enviado: Sáb Fev 01, 2025 8:27 pm
por mauri
FCarvalho escreveu: Sáb Fev 01, 2025 5:29 pm Lembrei de algo interessante. Me corrijam se estiver errado por favor.

Já foi dito aqui no DB em debates de anos atrás que o aço das blindagens utilizadas nas cabines dos caminhões Tectran do sistema Astros seria importado dos USA, e portanto, sujeitas a todo tipo de embargo, o que tornaria o emprego operacional destes veículos alvo primário de pressões vindas de fora. Neste aspecto, foi também dito aqui recentemente que uma grande indústria do setor siderúrgico pesado no Brasil desenvolveu um tipo de aço balístico para os bldos Guarani, mas que não chegou à fase de produção.

Pergunto: este mesmo aço desenvolvido no Brasil poderia substituir o material importado para a fabricação das cabines dos caminhões e demais veículos de apoio do ASTROS 2020 :?:

Seria possível\viável adaptar este produto às demandas de proteção balística destes veículos, conforme os requisitos do exército :?:

Notar que se os veículos que compõe a Bia Astros fossem utilizados como meios primários em vários projetos estratégicos do exército, as quantidades a serem produzidas poderiam justificar tanto o desenvolvimento em mais um tipo de aço balístico no país ou tornar viável comercialmente a produção do existente.

Além deste aço balístico, já há também empresas nacionais com capacidade de projeto e produção de proteção blindagem externa e interna para blindados, o que também denota a capacidade da BIDS em gerar produtos e soluções passíveis de emprego desde agora.

Opiniões?
Aço de blindagem americano na Avibras, é novidade pra mim, mas teoricamente o revestimento das viaturas ASTROS devem ser mais simples que as do Guarani, no caso, precisam de no mínimo três blindagens diferentes, blindagem balística, blindagem anti minas e blindagem de proteção quimica.

E a blindagem anti drone e a anti chama, se tiverem dinheiro!!

Re: AVIBRAS

Enviado: Sáb Fev 01, 2025 11:03 pm
por Fábio Machado
mauri escreveu: Sex Jan 31, 2025 9:41 pm Empresa saudita negocia compra da Avibras; partes falam em 'tratativas avançadas'

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, por meio de nota, afirmou que a intenção de venda da fábrica já foi assinada, mas existe um prazo de 45 dias para que o processo seja concluído.

Imagem
https://noticiabrasil.net.br/20250131/e ... 36038.html
Tem algo errado ai, essa empresa Black Storm Military Industries não tem nenhum produto, seu capital social é de miseros 26 mil doláres e, ao que parece, apareceu repentimamente no mercado. Prá mim é esquema brabo.

Re: AVIBRAS

Enviado: Sáb Fev 01, 2025 11:11 pm
por Túlio
FCarvalho escreveu: Sáb Fev 01, 2025 5:29 pm Lembrei de algo interessante. Me corrijam se estiver errado por favor.

Já foi dito aqui no DB em debates de anos atrás que o aço das blindagens utilizadas nas cabines dos caminhões Tectran do sistema Astros seria importado dos USA, e portanto, sujeitas a todo tipo de embargo, o que tornaria o emprego operacional destes veículos alvo primário de pressões vindas de fora. Neste aspecto, foi também dito aqui recentemente que uma grande indústria do setor siderúrgico pesado no Brasil desenvolveu um tipo de aço balístico para os bldos Guarani, mas que não chegou à fase de produção.

Pergunto: este mesmo aço desenvolvido no Brasil poderia substituir o material importado para a fabricação das cabines dos caminhões e demais veículos de apoio do ASTROS 2020 :?:

Seria possível\viável adaptar este produto às demandas de proteção balística destes veículos, conforme os requisitos do exército :?:


Opiniões?
Não foi tão recentemente, na verdade faz anos que comento a respeito: a liga de aço foi desenvolvida pela USIMINAS e passou com louvor por todos os testes, mas uma série de "questões contratuais" manteve o aço alemão no Guarani.

Chegaram a ser fabricadas cerca de mil toneladas da citada liga e vendidas a um cliente que ou esqueci do nome ou jamais foi revelado, pelo menos enquanto eu ainda pesquisava a respeito (de novo, anos atrás).

Atualmente sequer sei se continua em produção, se foi aperfeiçoada, etc, pois perdi completamente o interesse.

Re: AVIBRAS

Enviado: Dom Fev 02, 2025 3:12 pm
por FCarvalho
mauri escreveu: Sáb Fev 01, 2025 8:27 pm Aço de blindagem americano na Avibras, é novidade pra mim, mas teoricamente o revestimento das viaturas ASTROS devem ser mais simples que as do Guarani, no caso, precisam de no mínimo três blindagens diferentes, blindagem balística, blindagem anti minas e blindagem de proteção quimica.
E a blindagem anti drone e a anti chama, se tiverem dinheiro!!
Essa é uma história meio antiga aqui no DB, e que esteve em discussão por algum tempo, mas é meio desconhecida em geral, até porque a Avibras sempre foi um mistério só em relação a seus produtos e negócios. Não tenho conhecimento sobre as capacidades de proteção balística das viaturas do ASTROS. A única coisa que sei é que o aço seria importado dos USA.

Algo, aliás, que não me surpreende na verdade, tendo em vista que o histórico de desenvolvimento deste produto, quase sempre apresentou soluções vindas de fora. A começar pelo chassi importado da Alemanha, e agora via Tatra da Chéquia.

A meu ver, seria interessante saber como isto está sendo tratado hoje pelo EB, tendo em vistas as capacidades instaladas no país, e a experiência com os Guarani, Centauro II e Guaicurus. Para quem possui tão poucas unidades de um sistema que pode ser considerado como um alvo primário de qualquer eventual inimigo, e não dispor sequer de uma proteção mais moderna ou atualizada, como uma Remax, por exemplo, como já se faz em muitos lugares por aí até em simples VTNE, soa bem estranho, senão, contraditório. E sistemas ativos e passivos de proteção não faltam no mercado.

Poderíamos começar pelo básico e óbvio.

Re: AVIBRAS

Enviado: Dom Fev 02, 2025 3:20 pm
por FCarvalho
Túlio escreveu: Sáb Fev 01, 2025 11:11 pm
FCarvalho escreveu: Sáb Fev 01, 2025 5:29 pm Lembrei de algo interessante. Me corrijam se estiver errado por favor.
Já foi dito aqui no DB em debates de anos atrás que o aço das blindagens utilizadas nas cabines dos caminhões Tectran do sistema Astros seria importado dos USA, e portanto, sujeitas a todo tipo de embargo, o que tornaria o emprego operacional destes veículos alvo primário de pressões vindas de fora. Neste aspecto, foi também dito aqui recentemente que uma grande indústria do setor siderúrgico pesado no Brasil desenvolveu um tipo de aço balístico para os bldos Guarani, mas que não chegou à fase de produção.
Pergunto: este mesmo aço desenvolvido no Brasil poderia substituir o material importado para a fabricação das cabines dos caminhões e demais veículos de apoio do ASTROS 2020 :?:
Seria possível\viável adaptar este produto às demandas de proteção balística destes veículos, conforme os requisitos do exército :?:
Opiniões?
Não foi tão recentemente, na verdade faz anos que comento a respeito: a liga de aço foi desenvolvida pela USIMINAS e passou com louvor por todos os testes, mas uma série de "questões contratuais" manteve o aço alemão no Guarani.
Chegaram a ser fabricadas cerca de mil toneladas da citada liga e vendidas a um cliente que ou esqueci do nome ou jamais foi revelado, pelo menos enquanto eu ainda pesquisava a respeito (de novo, anos atrás).
Atualmente sequer sei se continua em produção, se foi aperfeiçoada, etc, pois perdi completamente o interesse.
Grato por lembrar o nome da empresa brasileira, Túlio. Tinha esquecido mesmo.
Seria bom saber se isto progrediu ou não, afinal, a USIMINAS não é de jogar dinheiro fora.
Talvez fosse o caso de olhar o contrato das VBTP Guarani que se tem, uma vez que as encomendas são para a versão básicas de transporte, que ainda serão entregues durante um tempo, mas as VBE não estão, acho eu, nesta conta de aço alemão obrigatório. A não ser que os italianos andem a pressionar por isso.
Até agora não temos encomendas reais de nenhuma unidade das VBC\VBE Guarani, e as quantidades a serem produzidas de todas as versões talvez possam servir para um novo recomeço neste aspecto. Ou não. Vai saber.
Isto também poderia se aplicar às viaturas do sistema Astros, inclusive para exportação. No entanto, como disse ao Mauri, desconheço em que pé está a estrutura de proteção dos veículos do ASTROS. Mas, se for possível rever tudo, e melhorar a partir de soluções via BIDS, penso que seria justo investir uns trocados para termos mais esta capacidade instalada no país.
A ver.

Re: AVIBRAS

Enviado: Dom Fev 02, 2025 3:43 pm
por FCarvalho
Revendo um vídeo do canal Oficina de Guerra de uns dois o três anos atrás, foi informado que o EB teria cerca de 44 AV-LMU e outras 38 viaturas de apoio lotadas nos dois GMF no planalto central. Em termos de manuais, os GMF não possuem todas as SU que lhes afeta o organograma, dado que, o que se tem hoje serve basicamente para suportar apenas as baterias de tiro e olhe lá.

Como cada bateria de tiro via de regra possui 6 unidades das AV-LMU, é de se esperar que dois grupos a 3 baterias cada, demandam cerca de 36 lançadoras, além dos veículos de apoio. A regra geral é que um grupo de artilharia pode ter de 3 a 5 baterias de tiro. O EB, se aquela quantidade exposta no vídeo corresponder à realidade, está bem servido em termos de lançadoras.

Nenhum dos GMF ativos hoje possui a Bateria de Busca de Alvos e\ou Bataria AAe previstas em seus manuais, o que demandaria, em tese, mais algumas dezenas de veículos a serem incorporados a estas OM.

Me parece, neste sentido, como a Avibras desenvolveu, e até ofereceu ao EB, um sistema próprio para a Bia Busca de Alvos, e mesmo uma versão AAe baseada no ASTROS, o AV-MMA, não seria difícil, em havendo vontade e verba para tal, dar integridade orgânica aos dois GMF que se tem. Além destas SU, modernizar os sistemas e veículos atuais para novos padrões, também já demonstrados pela empresa ao mercado, salvo engano em 2023, com o ASTROS AFU, oferece-nos a oportunidade de capitalizar a empresa de forma a mantê-la em dias com os seus compromissos contratuais, assim que sua situação financeira e administrativa for resolvida.

Como disse nos post acima, rever a questão da proteção balística dos veículos dos ASTROS é algo que pode ser avaliado, de forma a permitir que esteja de acordo com os padrões mais atuais, diante das novas ameaças que surgem. Assim, penso que é necessário ver até onde é cabível dispor de uma Remax e novas proteções ativas e passivas a estas viaturas, a fim de melhorar a sua capacidade de sobrevivência em qualquer TO moderno, e mesmo no nosso, onde drones, por exemplo, começa a tornar-se uma ameaça séria no médio a longo prazo.

A ver.

Re: AVIBRAS

Enviado: Dom Fev 02, 2025 9:29 pm
por EduClau
Avibras: decisão judicial por uma assembleia geral de credores e interesse da Mac Jee

https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... r-uma.html

Sds

Re: AVIBRAS

Enviado: Seg Fev 03, 2025 1:13 pm
por FCarvalho
A esta altura do campeonato, interessa mais à MacJee se for possível comprar os ativos que ainda restarem com algum valor da Avibras do que a empresa em si.
Esta, pelo jeito, já era faz tempo.

Re: AVIBRAS

Enviado: Qui Fev 06, 2025 7:10 pm
por P H
Análise dos Impactos Geopolíticos da Aquisição da Avibras por uma Empresa Saudita: Riscos e Oportunidades


A venda da Avibras para uma empresa saudita seria altamente sensível geopoliticamente?

Ricardo Fan


Imagem

Após pesquisas na internet, não encontramos informações específicas sobre uma empresa saudita chamada “Black Storm Military Industries“. É possível que “Black Storm Military Industries” seja um nome de fachada, algo relativamente comum em negociações sensíveis no setor de defesa. Empresas e governos frequentemente utilizam nomes de fachada ou subsidiárias para ocultar o verdadeiro investidor por diversos motivos, como:

Evitar Restrições e Sanções
Se o verdadeiro interessado for um governo ou entidade sob restrições internacionais, ele pode usar uma empresa intermediária para evitar bloqueios. Exemplo: Empresas do Oriente Médio já utilizaram subsidiárias na Europa ou na Ásia para adquirir tecnologia militar sem chamar atenção.

Reduzir Resistência Política e Diplomática
A compra de uma empresa estratégica de defesa pode gerar oposição do governo, do Congresso e de parceiros internacionais. Exemplo: Se o real comprador for o governo saudita ou uma grande empresa estatal, mascarar a aquisição pode evitar críticas e pressões externas.

Estratégia de Negociação
Empresas podem criar subsidiárias ou usar terceiros para testar a reação do mercado antes de uma oferta pública. Exemplo: Se houver forte rejeição à venda da Avibras, o verdadeiro comprador pode desistir sem se expor.


Artigo disponível em: https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... tunidades/

Re: AVIBRAS

Enviado: Qui Fev 06, 2025 7:40 pm
por Strike91
P H escreveu: Qui Fev 06, 2025 7:10 pm Análise dos Impactos Geopolíticos da Aquisição da Avibras por uma Empresa Saudita: Riscos e Oportunidades


A venda da Avibras para uma empresa saudita seria altamente sensível geopoliticamente?

Ricardo Fan


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Após pesquisas na internet, não encontramos informações específicas sobre uma empresa saudita chamada “Black Storm Military Industries“. É possível que “Black Storm Military Industries” seja um nome de fachada, algo relativamente comum em negociações sensíveis no setor de defesa. Empresas e governos frequentemente utilizam nomes de fachada ou subsidiárias para ocultar o verdadeiro investidor por diversos motivos, como:

Evitar Restrições e Sanções
Se o verdadeiro interessado for um governo ou entidade sob restrições internacionais, ele pode usar uma empresa intermediária para evitar bloqueios. Exemplo: Empresas do Oriente Médio já utilizaram subsidiárias na Europa ou na Ásia para adquirir tecnologia militar sem chamar atenção.

Reduzir Resistência Política e Diplomática
A compra de uma empresa estratégica de defesa pode gerar oposição do governo, do Congresso e de parceiros internacionais. Exemplo: Se o real comprador for o governo saudita ou uma grande empresa estatal, mascarar a aquisição pode evitar críticas e pressões externas.

Estratégia de Negociação
Empresas podem criar subsidiárias ou usar terceiros para testar a reação do mercado antes de uma oferta pública. Exemplo: Se houver forte rejeição à venda da Avibras, o verdadeiro comprador pode desistir sem se expor.


Artigo disponível em: https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... tunidades/


Mais um capítulo e um novo personagem da "novela" Avibras...



Re: AVIBRAS

Enviado: Qui Fev 06, 2025 7:43 pm
por P H

Re: AVIBRAS

Enviado: Qui Fev 06, 2025 7:48 pm
por P H
Consórcio propõe investir US$ 500 milhões e assumir Avibras

Grupo formado por Brasilinvest, Abu Dhabi Investment Group, GF Capital e Akaer vai elaborar plano de negócios até 4 de abril; governo acompanha

Um consórcio de quatro grandes empresas e fundos de investimentos se juntou para deflagrar uma nova ofensiva pelo controle da Avibras.

Símbolo da indústria de defesa nacional, fundada em 1961 por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Avibras vive uma crise prolongada.

A nova tentativa de salvar a Avibras envolve o grupo Brasilinvest, do empresário Mario Garnero, o Abu Dhabi Investment Group (ADIG), o fundo de investimentos americano GF Capital e a Akaer. O consórcio assinou um memorando de entendimentos, com validade até agosto de 2025, em que se compromete a investir mais de US$ 500 milhões na reestruturação e na expansão da Avibras.

Notícia disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/i ... r-avibras/

Re: AVIBRAS

Enviado: Qui Fev 06, 2025 7:56 pm
por FCarvalho
Investir 500 milhões de dólares é muito maior, mas muito maior mesmo que todas as dívidas juntas da Avibras conhecidas até o momento. E isto pode ser conferido no processo de recuperação judicial da empresa.
Ou seja, qual o objetivo de investir 2,8 bilhões de reais em uma empresa que deve bem menos que isso, mesmo que se trate de investimentos futuros?
A Avibras não tem tantos projetos, produtos e\ou clientes assim que justifiquem, a priori, o tamanho do investimento.
A não ser que algumas coisas já estejam muito amarradas. E neste caso, tenho dúvidas que EB e demais forças tenham as costas largas para respaldar tudo isso que se pretende apor na empresa.
Vamos ver o que acontece.

Re: AVIBRAS

Enviado: Sex Fev 07, 2025 11:10 pm
por Fábio Machado
Strike91 escreveu: Qui Fev 06, 2025 7:40 pm
P H escreveu: Qui Fev 06, 2025 7:10 pm Análise dos Impactos Geopolíticos da Aquisição da Avibras por uma Empresa Saudita: Riscos e Oportunidades


A venda da Avibras para uma empresa saudita seria altamente sensível geopoliticamente?

Ricardo Fan


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Após pesquisas na internet, não encontramos informações específicas sobre uma empresa saudita chamada “Black Storm Military Industries“. É possível que “Black Storm Military Industries” seja um nome de fachada, algo relativamente comum em negociações sensíveis no setor de defesa. Empresas e governos frequentemente utilizam nomes de fachada ou subsidiárias para ocultar o verdadeiro investidor por diversos motivos, como:

Evitar Restrições e Sanções
Se o verdadeiro interessado for um governo ou entidade sob restrições internacionais, ele pode usar uma empresa intermediária para evitar bloqueios. Exemplo: Empresas do Oriente Médio já utilizaram subsidiárias na Europa ou na Ásia para adquirir tecnologia militar sem chamar atenção.

Reduzir Resistência Política e Diplomática
A compra de uma empresa estratégica de defesa pode gerar oposição do governo, do Congresso e de parceiros internacionais. Exemplo: Se o real comprador for o governo saudita ou uma grande empresa estatal, mascarar a aquisição pode evitar críticas e pressões externas.

Estratégia de Negociação
Empresas podem criar subsidiárias ou usar terceiros para testar a reação do mercado antes de uma oferta pública. Exemplo: Se houver forte rejeição à venda da Avibras, o verdadeiro comprador pode desistir sem se expor.


Artigo disponível em: https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... tunidades/


Mais um capítulo e um novo personagem da "novela" Avibras...


Esse plano faz mais sentido. Se for verdadeiro, é muito bom.

Re: AVIBRAS

Enviado: Sáb Fev 08, 2025 2:50 am
por Strike91
Strike91 escreveu: Qui Fev 06, 2025 7:40 pm
P H escreveu: Qui Fev 06, 2025 7:10 pm Análise dos Impactos Geopolíticos da Aquisição da Avibras por uma Empresa Saudita: Riscos e Oportunidades


A venda da Avibras para uma empresa saudita seria altamente sensível geopoliticamente?

Ricardo Fan


Imagem

Após pesquisas na internet, não encontramos informações específicas sobre uma empresa saudita chamada “Black Storm Military Industries“. É possível que “Black Storm Military Industries” seja um nome de fachada, algo relativamente comum em negociações sensíveis no setor de defesa. Empresas e governos frequentemente utilizam nomes de fachada ou subsidiárias para ocultar o verdadeiro investidor por diversos motivos, como:

Evitar Restrições e Sanções
Se o verdadeiro interessado for um governo ou entidade sob restrições internacionais, ele pode usar uma empresa intermediária para evitar bloqueios. Exemplo: Empresas do Oriente Médio já utilizaram subsidiárias na Europa ou na Ásia para adquirir tecnologia militar sem chamar atenção.

Reduzir Resistência Política e Diplomática
A compra de uma empresa estratégica de defesa pode gerar oposição do governo, do Congresso e de parceiros internacionais. Exemplo: Se o real comprador for o governo saudita ou uma grande empresa estatal, mascarar a aquisição pode evitar críticas e pressões externas.

Estratégia de Negociação
Empresas podem criar subsidiárias ou usar terceiros para testar a reação do mercado antes de uma oferta pública. Exemplo: Se houver forte rejeição à venda da Avibras, o verdadeiro comprador pode desistir sem se expor.


Artigo disponível em: https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... tunidades/


Mais um capítulo e um novo personagem da "novela" Avibras...



Algumas informações proveitosas nesta Live do Caiafa, apesar de muita enrolação

https://www.youtube.com/live/Iz-gb5p7kF ... 4IgGPt3q7R