E o SS-150, foguete guiado de 150 km de alcance? No que deu ele?
EDITADO
Especie: Contrato de Concessao de Subvencao Economica Ref.0962/09; Data da Assinatura: 17/12/2010; Partes: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP; CNPJ n.º 33.749.086/0001-09 e AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A; CNPJ n.º 00.435.091/0001-98; Objeto: Desenvolvimento de Sistemas Autonomo de Controle de Voo para Posicionamento, Navegacao, Controle e Guiamento de Foguetes de Porte Medio (SPNCG); Valor R$ 9.042.791,32; Empenho: 2010NE001275; Programa de Trabalho: 14223; Natureza da Despesa: 31.60 e 33.60; Fonte: SUBVENCAO ECONOMICA (0142024289); Contrapartida: R$ 6.801.301,00; Prazo de Vigencia: 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data da assinatura do Contrato.
Especie: Contrato de Concessao de Subvencao Economica Ref.0630/09; Data da Assinatura: 17/12/2010; Partes: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP; CNPJ n.º 33.749.086/0001-09 e AVIBRAS DIVISAO AEREA E NAVAL S/A; CNPJ n.º 00.435.091/0001-98; Objeto: Sistema computadorizado para controle eletronico digital de disparo e ignicao de propulsores para uso na area de defesa e aeroespacial e explosivos na area civil; Valor R$ 4.440.062,60; Empenho: 2010NE001271; Programa de Trabalho: 14223; Natureza da Despesa: 31.60 e 33.60; Fonte: SUBVENCAO ECONOMICA (0142024289); Contrapartida: R$ 2.442.148,80; Prazo de Vigencia: 18 (dezoito) meses, a partir da data da assinatura do Contrato.
Tenho uma dúvida sobre esse míssil da Avibras, o tal de AMT-300.
Como a empresa faz para comparar o AMT com um outro míssil similar estrangeiro?
Por exemplo, durante o desenvolvimento dele, como é que a Avibras saberá se o míssil terá capacidade de driblar os sistemas antiaéreos?
Existe algum modo de avaliar se o AMT é vulnerável a contra medidas eletrônicas, e como isso é feito? Existe algum tipo de laboratório no Brasil para analisar esse tipo de situação?
Agradeço a quem puder responder.
gUILHERME cn, O que eu sei é que existem diversos programas de avaliação operacional de sistemaS que são aplicados ao desenvolvimento desse tipo de artefato. A empresaa que desenvolve tem os seus, e a força que os encomenda tb.
Tenho uma dúvida sobre esse míssil da Avibras, o tal de AMT-300.
Como a empresa faz para comparar o AMT com um outro míssil similar estrangeiro?
Por exemplo, durante o desenvolvimento dele, como é que a Avibras saberá se o míssil terá capacidade de driblar os sistemas antiaéreos?
Existe algum modo de avaliar se o AMT é vulnerável a contra medidas eletrônicas, e como isso é feito? Existe algum tipo de laboratório no Brasil para analisar esse tipo de situação?
Agradeço a quem puder responder.
gUILHERME cn, O que eu sei é que existem diversos programas de avaliação operacional de sistemaS que são aplicados ao desenvolvimento desse tipo de artefato. A empresaa que desenvolve tem os seus, e a força que os encomenda tb.
Obrigado WalterGaudério.
Só mais uma perguntinha.
Aquele projeto de sistemas inerciais para mísseis que estava sendo desenvolvido já foi finalizado?
Esse sistema é tão bom quanto os similares estrangeiros?
ME desculpe pelas perguntas é que sou bem leigo no assunto. Estou aprendendo muito aqui no fórum.
WalterGaudério escreveu:
gUILHERME cn, O que eu sei é que existem diversos programas de avaliação operacional de sistemaS que são aplicados ao desenvolvimento desse tipo de artefato. A empresaa que desenvolve tem os seus, e a força que os encomenda tb.
Obrigado WalterGaudério.
Só mais uma perguntinha.
Aquele projeto de sistemas inerciais para mísseis que estava sendo desenvolvido já foi finalizado?
Esse sistema é tão bom quanto os similares estrangeiros?
ME desculpe pelas perguntas é que sou bem leigo no assunto. Estou aprendendo muito aqui no fórum.
V.Soares escreveu:Aquele projeto de sistemas inerciais para mísseis que estava sendo desenvolvido já foi finalizado?
Esse sistema é tão bom quanto os similares estrangeiros?
Abraços a todos.
O projeto de sistemas inerciais vem recebendo os recursos necessários já faz um tempo. Era esperado para este ano o término do desenvolvimento de uma plataforma inercial para o VLS-1.
Parece que houve alguns atrasos em relação ao inercial do MAR-1, talvez já tenham resolvido. O MAN-1 (míssil anti-navio, que vai ser fabricado pela Avibrás/Mectron, 'cópia' do Exocet) também vai ter sua unidade inercial própria, desenvolvida e fabricada pela Marinha.
Parece também que os maiores problemas em relação a esta tecnologia aqui no Brasil está sendo transferir a tecnologia desenvolvida pelos órgãos miliares (Marinha e IAE) para as empresas, que deverão fabricá-las. Consta que as empresas tem aprendido a fabricar, mas não está conseguindo 'aprender' o suficiente para poder melhorar e continuar desenvolvendo sozinhas os novos produtos.
Brasileiro escreveu:O projeto de sistemas inerciais vem recebendo os recursos necessários já faz um tempo. Era esperado para este ano o término do desenvolvimento de uma plataforma inercial para o VLS-1.
Parece que houve alguns atrasos em relação ao inercial do MAR-1, talvez já tenham resolvido. O MAN-1 (míssil anti-navio, que vai ser fabricado pela Avibrás/Mectron, 'cópia' do Exocet) também vai ter sua unidade inercial própria, desenvolvida e fabricada pela Marinha.
Parece também que os maiores problemas em relação a esta tecnologia aqui no Brasil está sendo transferir a tecnologia desenvolvida pelos órgãos miliares (Marinha e IAE) para as empresas, que deverão fabricá-las. Consta que as empresas tem aprendido a fabricar, mas não está conseguindo 'aprender' o suficiente para poder melhorar e continuar desenvolvendo sozinhas os novos produtos.
abraços]
Vivo mencionando este problema em nosso país. As empresas nacionais são ótimas fabricantes, mas dificilmente conseguem ir além disso. E o problema é estrutural, não será fácil de resolver. Uma opção seria nem tentar, e os ógãos governamentais/militares assumirem permanentemente esta parte. Mas para isso a forma como as FA´s encaram este tipo de programa teria que mudar radicalmente.
Faltam mais cursos nas universidades especializadas.Além de um investimento maior no desenvolvimento dos funcionários por parte das empresas.Fato agravado pela não garantia de permanência dos mesmos e garantia do sigilo.
SantaCatarinaBR - Roberto Godoy fala sobre ASTROS 2020, AV/MT-300 e AVIBRAS
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Reportegem exibida dia 04/08/2010 no TV ESTADÃO, o jornalista Roberto Godoy fala sobre o desenvolvimento do novo ASTROS 2020 e do míssil de cruzeiro AV/MT-300, ele também comenta a crise que abalou a AVIBRAS e a sua recuperação com venda de ações para o estado.
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A Avibras e o Exército firmaram parceria para desenvolver um conjunto lançador de foguetes de artilharia de saturação. A nova arma, o sistema Astros 2020, utiliza mísseis com alcance de 300 km.
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SCBR - DEFESA NACIONAL Reportagens, vídeos e notícias sobre as Forças Armadas do Brasil e sua Base Industria de Defesa.
- Canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/SCBRDefesaNacional
SantaCatarinaBR escreveu:SantaCatarinaBR - Roberto Godoy fala sobre ASTROS 2020, AV/MT-300 e AVIBRAS
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Reportegem exibida dia 04/08/2010 no TV ESTADÃO, o jornalista Roberto Godoy fala sobre o desenvolvimento do novo ASTROS 2020 e do míssil de cruzeiro AV/MT-300, ele também comenta a crise que abalou a AVIBRAS e a sua recuperação com venda de ações para o estado.
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A Avibras e o Exército firmaram parceria para desenvolver um conjunto lançador de foguetes de artilharia de saturação. A nova arma, o sistema Astros 2020, utiliza mísseis com alcance de 300 km.
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Brasileiro escreveu:O projeto de sistemas inerciais vem recebendo os recursos necessários já faz um tempo. Era esperado para este ano o término do desenvolvimento de uma plataforma inercial para o VLS-1.
Parece que houve alguns atrasos em relação ao inercial do MAR-1, talvez já tenham resolvido. O MAN-1 (míssil anti-navio, que vai ser fabricado pela Avibrás/Mectron, 'cópia' do Exocet) também vai ter sua unidade inercial própria, desenvolvida e fabricada pela Marinha.
Parece também que os maiores problemas em relação a esta tecnologia aqui no Brasil está sendo transferir a tecnologia desenvolvida pelos órgãos miliares (Marinha e IAE) para as empresas, que deverão fabricá-las. Consta que as empresas tem aprendido a fabricar, mas não está conseguindo 'aprender' o suficiente para poder melhorar e continuar desenvolvendo sozinhas os novos produtos.
abraços]
Vivo mencionando este problema em nosso país. As empresas nacionais são ótimas fabricantes, mas dificilmente conseguem ir além disso. E o problema é estrutural, não será fácil de resolver. Uma opção seria nem tentar, e os ógãos governamentais/militares assumirem permanentemente esta parte. Mas para isso a forma como as FA´s encaram este tipo de programa teria que mudar radicalmente.
Leandro G. Card
Bom, vou inaugurar aqui minha participaçao neste forum. Trabalho na area e achei muito interessante o nivel de discussao que voces mantém por aqui. Eu ja tive algum contato com sistemas inerciais no mercado europeu e conheço pessoas que trabalham dentro do IAE nesse dominio. Realmente, esse é um mercado estratégico que o Brasil carece e ha anos, tanto marinha quanto aeronautica, prometem uma soluçao para isso. Lembro-me de ter lido um paper brasileiro que garantia que estava sendo desenvolvida uma IMU com desempenho melhor que os alcançados por sistemas americanos, europeus e japoneses (sempre escuto esse mesmo papo). O fato é que nunca saimos dos prototipos. A construçao de uma IMU é uns dos trabalhos de mecanica fina mais desafiador que existe. O governo realmente liberou uma boa grana pro IAE desenvolver, mas algo estranho sempre acontece por la. Foi até feito um puxadinho para trabalharem 100% dedicados no desenvolvimente, mas a grana gasta nesse "puxadinho" foi orbital e boa parte do dinheiro do desenvolvimento foi ali (não quero falar de valores porque essa informaçao foi repassada por terceiros e nao sei da credibilidade dela). O fato é que, ao menos ao VLS-1, essa falta da IMU é algo que atravanca bem o nosso projeto. Que esperemos denovo os russos passarem por necessidades e resolverem vender mais meia duzia para nos.
Mas de qualquer maneira, EUA e Europa tremem com esse desenvolvimento nosso. Numa visita minha na Thales Alenia Space na França; nao deixaram nem passar perto de onde produzem as tao faladas IMU. Eu nao trabalho pro governo brasileiro, mas como brasileiro, torço muito para todos os pequenos pontos que atrasam nossa chegada ao espaço possam ser resolvidos asap.
LeandroGCard escreveu:Vivo mencionando este problema em nosso país. As empresas nacionais são ótimas fabricantes, mas dificilmente conseguem ir além disso. E o problema é estrutural, não será fácil de resolver. Uma opção seria nem tentar, e os ógãos governamentais/militares assumirem permanentemente esta parte. Mas para isso a forma como as FA´s encaram este tipo de programa teria que mudar radicalmente.
Leandro G. Card
Bom, vou inaugurar aqui minha participaçao neste forum. Trabalho na area e achei muito interessante o nivel de discussao que voces mantém por aqui. Eu ja tive algum contato com sistemas inerciais no mercado europeu e conheço pessoas que trabalham dentro do IAE nesse dominio. Realmente, esse é um mercado estratégico que o Brasil carece e ha anos, tanto marinha quanto aeronautica, prometem uma soluçao para isso. Lembro-me de ter lido um paper brasileiro que garantia que estava sendo desenvolvida uma IMU com desempenho melhor que os alcançados por sistemas americanos, europeus e japoneses (sempre escuto esse mesmo papo). O fato é que nunca saimos dos prototipos. A construçao de uma IMU é uns dos trabalhos de mecanica fina mais desafiador que existe. O governo realmente liberou uma boa grana pro IAE desenvolver, mas algo estranho sempre acontece por la. Foi até feito um puxadinho para trabalharem 100% dedicados no desenvolvimente, mas a grana gasta nesse "puxadinho" foi orbital e boa parte do dinheiro do desenvolvimento foi ali (não quero falar de valores porque essa informaçao foi repassada por terceiros e nao sei da credibilidade dela). O fato é que, ao menos ao VLS-1, essa falta da IMU é algo que atravanca bem o nosso projeto. Que esperemos denovo os russos passarem por necessidades e resolverem vender mais meia duzia para nos.
Mas de qualquer maneira, EUA e Europa tremem com esse desenvolvimento nosso. Numa visita minha na Thales Alenia Space na França; nao deixaram nem passar perto de onde produzem as tao faladas IMU. Eu nao trabalho pro governo brasileiro, mas como brasileiro, torço muito para todos os pequenos pontos que atrasam nossa chegada ao espaço possam ser resolvidos asap.
LeandroGCard escreveu:Vivo mencionando este problema em nosso país. As empresas nacionais são ótimas fabricantes, mas dificilmente conseguem ir além disso. E o problema é estrutural, não será fácil de resolver. Uma opção seria nem tentar, e os ógãos governamentais/militares assumirem permanentemente esta parte. Mas para isso a forma como as FA´s encaram este tipo de programa teria que mudar radicalmente.
Leandro G. Card
Bom, vou inaugurar aqui minha participaçao neste forum. Trabalho na area e achei muito interessante o nivel de discussao que voces mantém por aqui. Eu ja tive algum contato com sistemas inerciais no mercado europeu e conheço pessoas que trabalham dentro do IAE nesse dominio. Realmente, esse é um mercado estratégico que o Brasil carece e ha anos, tanto marinha quanto aeronautica, prometem uma soluçao para isso. Lembro-me de ter lido um paper brasileiro que garantia que estava sendo desenvolvida uma IMU com desempenho melhor que os alcançados por sistemas americanos, europeus e japoneses (sempre escuto esse mesmo papo). O fato é que nunca saimos dos prototipos. A construçao de uma IMU é uns dos trabalhos de mecanica fina mais desafiador que existe. O governo realmente liberou uma boa grana pro IAE desenvolver, mas algo estranho sempre acontece por la. Foi até feito um puxadinho para trabalharem 100% dedicados no desenvolvimente, mas a grana gasta nesse "puxadinho" foi orbital e boa parte do dinheiro do desenvolvimento foi ali (não quero falar de valores porque essa informaçao foi repassada por terceiros e nao sei da credibilidade dela). O fato é que, ao menos ao VLS-1, essa falta da IMU é algo que atravanca bem o nosso projeto. Que esperemos denovo os russos passarem por necessidades e resolverem vender mais meia duzia para nos.
Mas de qualquer maneira, EUA e Europa tremem com esse desenvolvimento nosso. Numa visita minha na Thales Alenia Space na França; nao deixaram nem passar perto de onde produzem as tao faladas IMU. Eu nao trabalho pro governo brasileiro, mas como brasileiro, torço muito para todos os pequenos pontos que atrasam nossa chegada ao espaço possam ser resolvidos asap.
Muito interessante seu post, sem dúvida tem pontos de discusão muito relevantes. Seja bem-vindo Anunnarca