Fórum Defesa Brasil

wagnerm25 escreveu:

nveras escreveu: Se vc pagar 11% do seu salário bruto de previdência . Aliás, se o governo me sugerisse me aposentar pelo INSS e devolver tudo o que eu paguei a mais de previdência até hoje, fechado.
Voltar para a iniciativa privada é uma opção, lutar pelo seu salário é outra opção. Imagina se, após vários anos sem reposição salarial, todos os militares, policiais, auditores, juízes, procuradores e demais funcionários públicos, resolvessem pedir demissão. Caos amigo véio.

É realmente um mistério porque ninguém pede demissão...

É bem simples quando se trata da vida dos outros. Muitas das funçoes exercidas no funcionalismo público só existem na esfera pública. Quem faz concurso público faz uma escolha entre segurança e a possibilidade de ser um empreendedor. Os concursos são vários, nas esferas federal, estadual e municipal. Cada um que faça sua escolha, estude bastante e boa sorte. Daí a dizer que se não estás satisfeito, simplesmente mude, é igual a situação de quem tem um vizinho barulhento. Vc chama a polícia ou, simplesmente, se muda?

nveras escreveu:

wagnerm25 escreveu:
É realmente um mistério porque ninguém pede demissão...

É bem simples quando se trata da vida dos outros. Muitas das funçoes exercidas no funcionalismo público só existem na esfera pública. Quem faz concurso público faz uma escolha entre segurança e a possibilidade de ser um empreendedor. Os concursos são vários, nas esferas federal, estadual e municipal. Cada um que faça sua escolha, estude bastante e boa sorte. Daí a dizer que se não estás satisfeito, simplesmente mude, é igual a situação de quem tem um vizinho barulhento. Vc chama a polícia ou, simplesmente, se muda?

Vc pode chamar a polícia uma, duas ou dez vezes, mas se o problema é continuado, a solução é mudar-se.

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Vc pode chamar a polícia uma, duas ou dez vezes, mas se o problema é continuado, a solução é mudar-se.[/quote]

Igual ao FX2, não adianta reclamar, o negócio é se mudar para um país que investe em suas FFAA.

wagnerm25 escreveu:

nveras escreveu: Se vc pagar 11% do seu salário bruto de previdência . Aliás, se o governo me sugerisse me aposentar pelo INSS e devolver tudo o que eu paguei a mais de previdência até hoje, fechado.
Voltar para a iniciativa privada é uma opção, lutar pelo seu salário é outra opção. Imagina se, após vários anos sem reposição salarial, todos os militares, policiais, auditores, juízes, procuradores e demais funcionários públicos, resolvessem pedir demissão. Caos amigo véio.

É realmente um mistério porque ninguém pede demissão...

se vc quiser trocar é fácil, estude e faça um concurso.

Há sim saídas de funcionários do serviço federal para iniciativa privada. Hoje, o pessoal de empresas públicas que não tem aposentadoria integral estão se aposentando melhor que os que tem. Pois além de ter FGTS, tem previdência complementar. Ou seja, se aposentam com o valor praticamente integral e tem mais o FGTS.

O salário inicial pode até ser maior no serviço público mas o final, dificilmente. Advogados, médicos, engenheiros, pilotos, etc, ganham muito mais (no fim e alguns no meio) da carreira que o serviço público. Acho que a escolha é questão de gosto. Quem gosta de estabilidade vai pro serviço público, sabendo que não vai ficar rico licitamente. Quem quer ficar rico licitamente, só inciativa privada. (ou vira Senador, Dep. Federal, etc)

Outra coisa, muitas das funções no serviço público não tem correlação com a vida privada. Além disso, vários estados estão pagando salários maiores que o serviço federal. Cumprir a constituição é um dever do governo, não uma opção.

A Dilma não dá aumento porque é FDP ou porque comprometeria as contas do governo?

A manifestação que prejudica a população ajuda quem?

Clermont escreveu:

Rodrigoiano escreveu:Por que vetar a divulgação da remuneração das empresas públicas e estatais?

CGU faz presidente Dilma Rousseff manter sigilo de salários.

Com veto presidencial, remunerações em estatais permanecem secretas.

Fernanda Krakovics - O Globo.com - 20.08.12.


BRASÍLIA - O veto da presidente Dilma Rousseff a artigos que tratavam da divulgação de salários de funcionários de estatais e empresas públicas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, aprovada pelo Congresso em julho, foi uma recomendação da Controladoria Geral da União (CGU). O ministro-chefe do órgão, Jorge Hage, afirmou que esses dispositivos significariam um retrocesso na Lei de Acesso à Informação, pois abririam brechas para impedir a divulgação das remunerações individualizadas e a identificação de todos os servidores, não apenas dos funcionários de estatais.

Hoje a remuneração dos servidores do Executivo federal está no Portal da Transparência, mas isso não acontece com funcionários de empresas públicas e estatais. Com o veto, diz a CGU, o governo impede a divulgação dos salários dos funcionários de empresas como Petrobras, Caixa e Banco do Brasil, mas garante a dos vencimentos de todos da administração direta. A regulamentação da Lei de Acesso desobrigou empresas que atuam no mercado, sob concorrência, a divulgar vencimentos.

Hage afirmou que os parlamentares inseriram esses artigos na LDO a pedido dos sindicatos dos servidores:

— O que esses artigos visavam era a dar argumento para os que são contra a divulgação dos salários. Queriam uma base legal para contestar a Lei de Acesso à Informação. Tem gente dando uma de santo, com objetivo contrário.

Autor da emenda sobre as estatais, o presidente da Comissão Mista do Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), rebateu:

— O objetivo era estender às estatais e empresas públicas o que a Lei de Acesso determinou aos servidores.

O diretor da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, criticou o veto:

— Tudo me parece um jogo, uma cortina de fumaça. Qualquer S/A no mundo divulga esse tipo de informação. A divulgação dos salários não afeta a competitividade.

Eu discordo deste veto e concordo com o diretor da Transparência Brasil. Dizer que isso criaria brecha legal para se contestar a lei de acesso a informação é bem estranho. Isso teria que ser levado aos tribunais. Houve tentativas de barrar a divulgação dos servidores federais e a justiça NEGOU. Apenas alguns setores do legislativo conseguiram, o que também é digno de crítica. Para mim, transparência não deve ter limites. Inclusive eu acho que ao contrário do dito pela CGU, se eu fosse servidor federal da adm. direta, aí que eu questionaria de novo a divulgação: ora, lei posterior que permitia divulgação da remuneração das estatais e empresas públicas foi vetada pela PR, então por que manter a divulgação atual dos servidores?

Matheus escreveu:

wagnerm25 escreveu:
É realmente um mistério porque ninguém pede demissão...

se vc quiser trocar é fácil, estude e faça um concurso.

Há sim saídas de funcionários do serviço federal para iniciativa privada. Hoje, o pessoal de empresas públicas que não tem aposentadoria integral estão se aposentando melhor que os que tem. Pois além de ter FGTS, tem previdência complementar. Ou seja, se aposentam com o valor praticamente integral e tem mais o FGTS.

Dois pontos importantes:

1) O FGTS não é não tem nada a ver com aposentadoria e sim com a estabilidade no emprego. No passado o empregado da iniciativa privada também tinha estabilidade depois de um período de trabalho, contudo essa estabilidade foi eliminada e o trabalhador teria direito ao FGTS que corresponde na média a 1 salário por ano de trabalho, acumulado nessa conta que só pode ser sacado em caso de demissão SEM JUSTA CAUSA, ou seja, a qualquer momento a empresa pode desligar seus funcionários, ao contrário do emprego público que após o estágio probatório, adquire o estabilidade no cargo.

2) Na aposentadoria complementar não há garantia de pagar o valor integral do salário por toda a vida do beneficiário. Na aponsentadoria complementar é acumulado um valor que a depender desse grau de acúmulo poderá garantir um valor mensal que seja próximo do salário integral, mas se houve a quebra ou falência da entidade gestora, os beneficiários terão suas aponsetadorias ou reduzidas ou até sem receber qualquer valor. Lembrem-se do saudoso Mr Flanker que tomou um calote da VARIG que não pagou o devido ao fundo de pensão da Aerus.

[]´s

Ao vivo na Tv Senado o depoimento dos Procuradores da República que atuam na Operaçao Monte Carlo na CPMI.

rodrigo escreveu:A Dilma não dá aumento porque é FDP ou porque comprometeria as contas do governo?

A manifestação que prejudica a população ajuda quem?

primeira opção! Inicialmente ela disse que deixaria todos sem reajuste até 2014, ou seja, um confisca salarial de mais de 30%. Se tivesse dado ao menos a inflação nestes 3 últimos anos, não tinha quase ninguém de greve. Ou seja, se respeitasse a constituição. Ter 20 mil CCs e os políticos mais caros do mundo não compromete o orçamento, né? o que compromete é o gasto com servidores que tem diminuído ano a ano em relação ao PIB e que são responsáveis por bater recordes de arrecadação.

A manifestação ajuda a pressionar o governo cumprir a constituição.

Estabilidade do Servidor Público.

Inicialmente é bom lembrar que a estabilidade do servidor público não é um privilégio dado sem razão aparente. É uma GARANTIA do cargo, para que o servidor em exercício possa praticar os atos sem interferências políticas ou pessoais, que vem a prejudicar a coisa pública. Essa garantia dá ao servidor a possibilidade de contestar ordens manifestamente ilegais, defender a coisa pública e o Estado sem riscos de que ingerências de cunho político ou interesses pessoais prejudiquem o interesse do Estado.

Essa é a principal razão de se ter dado estabilidade ao servidor, como também outras garantias, como a irredutibilidade de seus vencimentos, a impossibilidade de remoção permanente sem sua anuência ou relevante interesse público (devidamente fundamentada). Essas garantias são ainda maiores para os servidores públicos "lato sensu" que exerçam cargos de natureza política como Magistrados e Membros do Ministério Público, que não são estáveis, mas vitalícios e, são inamovíveis, salvo em processo administrativo, em que a decisão deve ser colegiada e por 2/3 de seus integrantes (normalmente Conselhos Especiais ou o CNJ/CNMP).

E, essa estabilidade do servidor não é absoluta, mas relativa. Ele pode ser demitido, desde que haja justa causa para isso. Essas hipóteses são muitas, vão desde as faltas funcionais da lei 8112, de questões de desempenho (sim quase todos os servidores são avaliados, ainda que anualmente) e até por questões financeiras, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Essa é a questão da estabilidade, não é um privilégio, mas uma garantia de que o cargo possa ser exercido, tendo o interesse público como foco.

Matheus escreveu:

rodrigo escreveu:A Dilma não dá aumento porque é FDP ou porque comprometeria as contas do governo?

A manifestação que prejudica a população ajuda quem?

A manifestação ajuda a pressionar o governo cumprir a constituição.

A constituição diz que eu tenho direito de ir e vir. No momento em que uma rodovia está bloqueada para que o "governo cumpra a constituição", meu direito está afrontado e justamente por quem deveria estar a meu serviço.

Não há nada na constituição que diga que o direito de greve permita os funcionários afrontarem a própria.

Só esclarecendo que acho as reinvidicações justas na maior parte. O que não é justo é prejudicar todo mundo para alcançar um objetivo que no fim das contas é das categorias envolvidas e não da imensa maioria da população.

rodrigo escreveu:A Dilma não dá aumento porque é FDP ou porque comprometeria as contas do governo?

A manifestação que prejudica a população ajuda quem?

A chamada "data base" para o servidor público possui previsão constitucional. E, todos eles, sem exceção, deveriam ter pequenos reajustes anualmente, como ocorre com a iniciativa privada, em que a data base deve ser respeitada e o salário base das categorias sofre reajuste todos os anos.

Ocorre que por negligência dos governos a regulamentação dessa data base (e do direito de greve do servidor) não aconteceu. Até existem ações dentro do Supremo Tribunal Federal pedindo que o Poder Judiciário regule, por meio de ação constitucional, a situação até que uma Lei Federal efetivamente regule o reajuste anual dos servidores.

Só que, até hoje, o STF não julgou nenhuma dessas ações, sabendo dos riscos financeiros que o Estado tem quando da procedência da ação. Mas, no caso da greve o STF já regulamentou provisoriamente o direito.

wagnerm25 escreveu:

Matheus escreveu:
A manifestação ajuda a pressionar o governo cumprir a constituição.

A constituição diz que eu tenho direito de ir e vir. No momento em que uma rodovia está bloqueada para que o "governo cumpra a constituição", meu direito está afrontado e justamente por quem deveria estar a meu serviço.

Não há nada na constituição que diga que o direito de greve permita os funcionários afrontarem a própria.

Só esclarecendo que acho as reinvidicações justas na maior parte. O que não é justo é prejudicar todo mundo para alcançar um objetivo que no fim das contas é das categorias envolvidas e não da imensa maioria da população.

Neste ponto eu até concordo com você, mas veja bem: se um cargo tem a sua importância para a sociedade, é lógico que uma greve dos funcionários que ocupam tais cargos prejudica diretamente a sociedade. Não pense que´os funcionários públicos (em geral) gostam de fazer greve. Como disse o colega, se o governo desse metade da inflação todo ano, ele só veria greve de 10 em 10 anos. Mas o que faz, fica quatro anos em dar reposição e ainda parcela em três vezes. Veja a situação dos militares que não podem fazer greve e diga se isto está certo.