Notícias Espaciais (mundo afora)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Interessante este conceito de "acoplamento mecânico". Ao invés da nave se posicionar com seus próprios sistemas de propulsão até o engate, ela apenas se aproxima e depois é alcançada mecanicamente, puxada e encaixada no lugar.
É claro que neste caso isso exigiu a existência de um complexo braço mecânico na ISS, mas dá para imaginar sistemas bem mais simples para outras aplicações. Um simples cabo com um imã em uma ponta por exemplo,que seria "disparado" contra a nave que espivesse próxima e atraído por um outro imã colocado nesta. Depois seria só puxar o cabo de volta com uma polia. Talvez um sistema mecânico assim permitisse acoplamentos entre naves bem mais simples, como um satélite de comunicações e um rebocador espacial que o colocaria em órbita geoestácionária. Isso permitiria economizar nos sistemas de bordo e também lançar satélites maiores com foguetes menores, o que poderia ser um importante fator de redução de custos.
Leandro G. Card
É claro que neste caso isso exigiu a existência de um complexo braço mecânico na ISS, mas dá para imaginar sistemas bem mais simples para outras aplicações. Um simples cabo com um imã em uma ponta por exemplo,que seria "disparado" contra a nave que espivesse próxima e atraído por um outro imã colocado nesta. Depois seria só puxar o cabo de volta com uma polia. Talvez um sistema mecânico assim permitisse acoplamentos entre naves bem mais simples, como um satélite de comunicações e um rebocador espacial que o colocaria em órbita geoestácionária. Isso permitiria economizar nos sistemas de bordo e também lançar satélites maiores com foguetes menores, o que poderia ser um importante fator de redução de custos.
Leandro G. Card
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Português descobre quando é que o Sol vai engolir a Terra
Cientista projeta o percurso evolutivo do Sol
Por: Redacção / CP | 26- 5- 2012 12: 21

Explosão Solar - NASA
Um cientista português analisou cerca de 500 estrelas do tipo solar a partir das oscilações luminosas captadas pelos telescópios Kepler (EUA) e CoRoT (França), que permitiu descobrir o enquadramento e futuro do Sol.
«Daqui a quatro mil milhões de anos, o Sol vai aumentar de tamanho e de luminosidade de forma catastrófica e vai engolir o Planeta Terra, uma vez que o raio do Sol ultrapassará a atual órbita terrestre», observou Tiago Campante, que vai apresentar a tese de doutoramento «Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais», no dia 1 de junho, na Universidade do Porto.
Em entrevista à Lusa no âmbito da apresentação da tese, o investigador da equipa «Origem e Evolução de Estrelas e Planetas», do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), explica que os dados que analisou a partir das duas missões espaciais permitem projetar o percurso evolutivo do Sol e ter um conhecimento detalhado das mudanças estruturais relevantes e dos processos físicos que regem o interior de uma estrela do tipo solar.
«O nosso Sol está a meio da sua vida adulta, a queimar hidrogénio nas camadas mais profundas, mas de futuro vai entrar numa fase de gigante vermelho que irá englobar os planetas com órbitas mais próximas do Sol, como é o caso da Terra», explicou Tiago Campante, acrescentando que a luminosidade solar aumentará de forma «catastrófica».
Tiago Campante refere que o estudo das oscilações do brilho das estrelas, como do Sol, permite conhecer a estrutura interna das estrelas e o percurso evolutivo delas.
O jovem cientista, 31 anos, analisou as oscilações de luz de cerca de 500 estrelas semelhantes ao Sol da Via Láctea captadas pelo telescópio espacial Kepler e uma das conclusões a que chegou é que estrelas variáveis clássicas com uma massa de cerca de duas vezes a massa do Sol podem apresentar oscilações semelhantes àquelas apresentadas pelo Sol, revelando que o mesmo mecanismo de excitação opera em estrelas assim tão distintas.
Para Mário João Monteiro, diretor do CAUP, este trabalho tem um «enorme interesse científico», porque apresenta a confirmação observacional de que as estrelas variáveis clássicas (com massas superiores ao Sol) também podem apresentar oscilações de pequena amplitude como o nosso Sol.
«Este trabalho marca a abertura de uma nova área de trabalho na asterossismologia de estrelas variáveis, que trará certamente resultados realmente inovadores», considera Mário João Monteiro.
A asterossismologia (ou sismologia estelar) é o ramo das astronomia que estuda as vibrações ou oscilações naturais das estrelas, resultantes da propagação de ondas no interior e à superfície.
Com estes dados das missões espaciais, pode enquadrar-se o Sol entre a população das cerca de 500 estrelas e saber como o Sol foi no passado e como será no futuro, acrescenta Tiago Campante.
«Temos um conhecimento genérico bastante bom sobre o Sol, mas há detalhes na física e na evolução da estrutura de uma estrela como o nosso Sol que ainda estão por saber», admitiu o investigador, referindo, no entanto, que «a evolução a longo termo não tem impacto na nossa vida, mas que é interessante do ponto de vista científico».
A tese «Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais» é apresentada sexta-feira, dia 1 de junho, pelas 14:30, no Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciência da Universidade do Porto.
http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/sol- ... -4069.html
Cientista projeta o percurso evolutivo do Sol
Por: Redacção / CP | 26- 5- 2012 12: 21
Explosão Solar - NASA
Um cientista português analisou cerca de 500 estrelas do tipo solar a partir das oscilações luminosas captadas pelos telescópios Kepler (EUA) e CoRoT (França), que permitiu descobrir o enquadramento e futuro do Sol.
«Daqui a quatro mil milhões de anos, o Sol vai aumentar de tamanho e de luminosidade de forma catastrófica e vai engolir o Planeta Terra, uma vez que o raio do Sol ultrapassará a atual órbita terrestre», observou Tiago Campante, que vai apresentar a tese de doutoramento «Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais», no dia 1 de junho, na Universidade do Porto.
Em entrevista à Lusa no âmbito da apresentação da tese, o investigador da equipa «Origem e Evolução de Estrelas e Planetas», do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), explica que os dados que analisou a partir das duas missões espaciais permitem projetar o percurso evolutivo do Sol e ter um conhecimento detalhado das mudanças estruturais relevantes e dos processos físicos que regem o interior de uma estrela do tipo solar.
«O nosso Sol está a meio da sua vida adulta, a queimar hidrogénio nas camadas mais profundas, mas de futuro vai entrar numa fase de gigante vermelho que irá englobar os planetas com órbitas mais próximas do Sol, como é o caso da Terra», explicou Tiago Campante, acrescentando que a luminosidade solar aumentará de forma «catastrófica».
Tiago Campante refere que o estudo das oscilações do brilho das estrelas, como do Sol, permite conhecer a estrutura interna das estrelas e o percurso evolutivo delas.
O jovem cientista, 31 anos, analisou as oscilações de luz de cerca de 500 estrelas semelhantes ao Sol da Via Láctea captadas pelo telescópio espacial Kepler e uma das conclusões a que chegou é que estrelas variáveis clássicas com uma massa de cerca de duas vezes a massa do Sol podem apresentar oscilações semelhantes àquelas apresentadas pelo Sol, revelando que o mesmo mecanismo de excitação opera em estrelas assim tão distintas.
Para Mário João Monteiro, diretor do CAUP, este trabalho tem um «enorme interesse científico», porque apresenta a confirmação observacional de que as estrelas variáveis clássicas (com massas superiores ao Sol) também podem apresentar oscilações de pequena amplitude como o nosso Sol.
«Este trabalho marca a abertura de uma nova área de trabalho na asterossismologia de estrelas variáveis, que trará certamente resultados realmente inovadores», considera Mário João Monteiro.
A asterossismologia (ou sismologia estelar) é o ramo das astronomia que estuda as vibrações ou oscilações naturais das estrelas, resultantes da propagação de ondas no interior e à superfície.
Com estes dados das missões espaciais, pode enquadrar-se o Sol entre a população das cerca de 500 estrelas e saber como o Sol foi no passado e como será no futuro, acrescenta Tiago Campante.
«Temos um conhecimento genérico bastante bom sobre o Sol, mas há detalhes na física e na evolução da estrutura de uma estrela como o nosso Sol que ainda estão por saber», admitiu o investigador, referindo, no entanto, que «a evolução a longo termo não tem impacto na nossa vida, mas que é interessante do ponto de vista científico».
A tese «Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais» é apresentada sexta-feira, dia 1 de junho, pelas 14:30, no Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciência da Universidade do Porto.
http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/sol- ... -4069.html
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
FONTEKinect vai ser usado para fazer nanossatélites que se montam automaticamente
Projeto permitiria a criação de estruturas espaciais que se juntam como blocos de montar.
Por Paulo Guilherme em 29 de Maio de 2012
Que existe uma infinidade de projetos que utilizam o Kinect para as ideias mais malucas não é surpresa, mas você provavelmente não esperava ver alguém querendo utilizar o acessório para construir uma estação espacial.
(Fonte da imagem: iStock)
O sistema, chamado STRaND-2, consistiria em um satélite espacial de baixo custo com apenas 30 cm que usaria o Kinect para ganhar noção espacial e se localizar, segundo o anúncio oficial da Universidade de Surrey.
Através do aparelho da Microsoft, ele poderia se unir a outras estruturas espaciais iguais e se reconfigurar, se necessário, para criar outros objetos, como telescópios, fontes de energia auxiliar ou mesmo propulsores extras.
Segundo Shaun Kenyon, um dos líderes do projeto, a ideia de criar nanossatélites modulares pode ser extremamente útil. “Uma vez que você lança nanossatélites de baixo custo que se juntam, as possibilidades são infinitas – como blocos de montar espaciais”, disse ele.
Fonte: University of Surrey
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Se toda a pesquisa espacial tivesse sempre sido feita com o bom-senso e a competência deste pessoal da SpaceX, já estaríamos colonizando Marte e saberíamos se afinal existe ou não vida em outros planetas do sistema solar!
Leandro G. CardCápsula espacial Dragon inicia volta à Terra
31 de maio de 2012
Notícia: IRENE KLOTZ - REUTERS
Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional liberaram nesta quinta-feira a nave cargueira não tripulada Dragon, da empresa Space Exploration Techologies (SpaceX) para voltar à Terra, em mais um marco do primeiro voo espacial feito por uma nave privada.
A Dragon chegou à Estação na sexta-feira, completando com sucesso um voo de teste, e deve cair no oceano Pacífico, cerca de 900 quilômetros a sudoeste de Los Angeles, às 12h44 (hora de Brasília).
Os EUA não têm transporte espacial próprio desde que seus ônibus espaciais foram aposentados, no ano passado. Com isso, as naves russas Soyuz, usadas principalmente para o transporte de tripulantes, e com pouco espaço para carga, se tornaram os únicos veículos capazes de voarem para a Estação e retornarem à Terra.
Em vez de construir e operar naves governamentais, a Nasa está investindo em empresas como a SpaceX, com a meta de comprar espaço para cargas e futuramente tripulantes em veículos comerciais, o que é uma alternativa bem mais barata.
O teste bem sucedido deve dar sinal verde para que a SpaceX comece a preparar os 12 voos de carga previstos em um contrato de 1,6 bilhão de dólares com a Nasa. Uma segunda nave cargueira, construída pela Orbital Sciences Corp, deve estrear neste ano.
Na operação de quinta-feira, os astronautas separaram a cápsula Dragon da sua baia de atracação às 5h07 (hora de Brasília), usando um guindaste de 17,7 metros, e a liberaram às 6h49. A Estação paira 420 quilômetros acima do planeta.
"Foi uma missão conjunta extremamente bem sucedida", disse Josh Byerly, observador de missão da Nasa.
A cápsula deve ser recolhida no mar por barcos dos Marines, e levada a Los Angeles numa viagem de dois ou três dias. Em seguida, a nave será transferida para uma instalação da SpaceX no Texas.
Em dezembro de 2010, durante um voo-teste anterior, a SpaceX recolheu com sucesso uma cápsula Dragon que estava em órbita. "Já fizemos isso uma vez, mas é uma fase muito desafiadora do voo", disse John Couluris, diretor de missão da SpaceX, a jornalistas na quarta-feira.
Ele disse que o sucesso na aproximação e atracação da cápsula à Estação já fazem a missão ser considerada bem sucedida.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Cápsula Dragon é resgatada do oceano Pacífico; veja foto
A cápsula não tripulada Dragon, que entrou para a história como a primeira lançada por uma empresa comercial para abastecer a ISS (Estação Espacial Internacional), a SpaceX, foi resgatada do oceano Pacífico.
O diretor da SpaceX, Elon Musk, postou no Twitter:"Amerissagem [pouso no mar] bem sucedida!!" O pouso ocorreu às 12h42 de quinta-feira (31 de maio), no horário de Brasília.
Cápsula não tripulada Dragon depois de retirada do mar, ao voltar de missão à estação espacial
A nave caiu no mar a 900 km da Baixa Califórnia, com a queda amortecida por três paraquedas vermelhos e brancos.
"Amerissagem! A cápsula Dragon, da SpaceX, pousou com segurança no oceano Pacífico, concluindo a primeira missão de uma companhia comercial para reabastecer a ISS", destacou a agência espacial americana no Twitter.
Japão e Europa também têm naves de carga capazes de chegar ao laboratório orbital, mas não conseguem trazer a carga de volta intacta.
A cápsula da SpaceX é maior do que as cápsulas russas da Soyuz e é capaz de trazer de volta mais carga. Isso é importante para não sobrecarregar a armazenagem no interior da ISS.
A cápsula Dragon tem 4,4 metros de altura por 3,66 metros de diâmetro. Pode transportar até 3,31 toneladas, distribuídos entre o compartimento pressurizado na cápsula e o compartimento não pressurizado de carga.
De propriedade do bilionário da internet Elon Musk, a SpaceX pretende começar a levar pessoas para a estação orbital em 2015.
A SpaceX e sua concorrente, a Orbital Sciences Corporation, ambas financiadas pela Nasa, provavelmente se tornarão líderes dos serviços de transporte de carga à estação orbital, que deve permanecer operacional até 2020, segundo a Nasa.
A companhia tem um contrato de US$1,6 bilhão com a agência espacial americana para abastecer a estação nos próximos anos e a Orbital Sciences tem um contrato de US$1,9 bilhão para fazer o mesmo. O voo de testes da Orbital está previsto para o final deste ano.
A cápsula foi lançada de Cabo Cañaveral, na Flórida, em 22 de maio, transportando 521 quilos de carga ao laboratório orbital, incluindo comida, provisões, computadores, utensílios e experimentos científicos, e trouxe de volta uma carga de 660 quilos à Terra.
Depois de ter sido recuperada no oceano, a cápsula Dragon será levada ao Texas para que a carga seja devolvida à Nasa.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/10 ... foto.shtml
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Taí um ramo no qual o Eike se daria bem em investir.
"Não cortes uma árvore no Inverno; sentirás falta dela no Verão." J. N. Dias
"Você sabe porque USA nunca sofreu golpe de estado? Porque em USA, não existe embaixada de USA." Michele Bachelet, nova presidenta do Chile
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Um lançamento similar:Nasa lança potente telescópio orbital em busca de buracos negros
A Nasa lançou nesta quarta-feira o telescópio de raios-X NuStar, capaz de observar sistemas espaciais com uma resolução sem precedentes, segundo imagens retransmitidas pela emissora de TV da agência espacial americana.
O foguete Pegasus XL é da companhia americana Orbital Science Corporation, que transporta o NuStar (sigla em inglês para Matriz de Telescópios Especroscópicos Nucleares). Ele foi lançado às 12h58 (horário de Brasília) a 11.900 metros de altitude de um Lockeed L-1011 --um grande avião a jato-- que decolou uma hora antes da pista do atol Kwajalein, nas ilhas Marshall, no Pacífico.
Foto tirada pela Nasa mostra o avião Pegasus XL no momento que libera o telescópio de raio-X NutStar
Após cinco segundos, o foguete ligou os seus motores. O primeiro estágio funcionou por 70 segundos, antes de ser descartado. O segundo assumiu o controle por um minuto e meio e também se desprendeu.
Pouco tempo antes, o cone de proteção do telescópio foi ejetado, expondo-o pela primeira vez ao espaço.
A separação do terceiro estágio do Pegasus deve ocorrer às 13h13 (horário de Brasília), 13 minutos após o lançamento do foguete Stargazer, dotado de três turbinas.
Neste momento, o NuStar estará em órbita a 600 km da Terra.
O telescópio abrirá então as suas antenas Esolar, logo após a transmissão de seus primeiros sinais, enviados para a equipe em solo por meio do sistema de satélites da Nasa.
O projeto tem como objetivo estudar os fenômenos energéticos, como buracos negros e as explosões de estrelas maciças.
"O NuStar abrirá uma janela completamente nova ao universo", disse Fiona Harrison, professora do Catltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) em Pasadena, e principal cientista do NuStar.
Será o "primeiro telescópio a focar com raios-X de alta potência". "Como tal, capturará imagens dez vezes mais nítidas e cem vezes mais sensíveis do que qualquer telescópio que tenha operado nesta região do espectro."
A missão aponta a trabalhar em conjunto com outros telescópios no espaço, entre eles o Chandra X-Ray Observatory da Nasa, que observa raios-X de baixa potência, destacou a Nasa.
Com 133 espelhos instalados em cada uma das duas unidades ópticas, o telescópio NuStar também utiliza detectores de última geração e um longo mastro que liga as unidades ópticas aos detectores, permitindo uma distância suficiente para um enfoque nítido.
Medindo dez metros, o mastro, lançado dobrado, se esticará uma semana após o lançamento, alcançando o comprimento de um ônibus escolar.
Em sua primeira fase de dois anos, a missão NuStar mapeará certas regiões do céu para recensear as estrelas mais profundas e distantes, assim como buracos negros de diferentes tamanhos. Para isto, examinará as regiões que circundam o centro da Via Láctea.
O novo telescópio também fará observações dos confins do Universo para além da Via Láctea, o que permitirá compreender melhor os jatos de partículas emitidos pelas galáxias mais extremas, como Centaurus A, onde se encontram os buracos negros supermaciços.
Os primeiros dados obtidos pelo telescópio são aguardados em 30 dias.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/11 ... gros.shtml
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
China to send first woman astronaut Liu Yang into space
China has named the female astronaut who on Saturday is set to become the nation's first woman in space.
Liu Yang, 33, an air force pilot, will join two male colleagues on board the Shenzhou 9 spacecraft, state-run news agency Xinhua says.
The spacecraft will dock with the Tiangong 1 space station module, as China bids to establish a permanent space base in orbit.
Liu will work on the mission with astronauts Jing Haipeng and Liu Wang.
"From day one I have been told I am no different from the male astronauts," Ms Liu was quoted by state broadcaster CCTV as saying before her assignment was announced.
"I believe in persevering. If you persevere, success lies ahead of you," she said.
Xinhua, which describes her as a veteran pilot who enlisted in the People's Liberation Army in 1997, said she was recruited to be an astronaut in May 2010.
Space mission
The Shenzhou 9 mission, China's fourth manned space flight and its first since 2008, is expected to blast-off at 18:37 local time (10:37 GMT) from the Jiuquan launch centre in China's north-west Gansu province.
The astronauts aboard the Shenzhou 9 spacecraft will dock with the Tiangong 1 - an experimental module currently orbiting Earth - and carry out scientific experiments on board.
Last year, China completed a complicated space docking manoeuvre when an unmanned craft docked with the Tiangong 1, or Heavenly Body, by remote control.
This is China's first manned space docking mission, Xinhua says
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-china-18455553
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
China lança com sucesso primeira mulher astronauta ao espaço
A famosa frase do antigo presidente Mao Tsé-tung ecoa mais uma vez pela China: "As mulheres detêm metade do céu". Hoje, um terço do espaço sideral será de Liu Yang, 33 anos, que divide a Shenzou-9 com outros dois astronautas, Jing Haipeng e Liu Wang. A missão, que partiu neste sábado, às 18h37 (hora local) de Jiuquan, durará uma semana.
A manobra marca a entrada à segunda fase do Projeto 921 - o projeto espacial de Pequim, criado em 1999. Em 2003, o país asiático conseguiu completar a primeira fase do Projeto 921 ao enviar seu primeiro astronauta, Yang Liwei. Em nove anos, o país envia agora uma tripulante feminina, que passou por uma série de testes e teve de cumprir uma lista de exigências (ter um filho de parto normal e bons dentes). Os Estados Unidos demoraram 21 anos para ter a primeira astronauta mulher.
O Projeto 921 chinês quer ir além e tem o aporte financeiro de Pequim até completar sua terceira e última fase, em 2020. O país não só quer se equiparar em conquistas aos americanos e russos, mas quer garantir sua independência com rapidez. O plano envolve a instalação de uma estação espacial independente até 2020 e conquistar a Lua em 2025. A China não faz parte da Estação Espacial Internacional, que integra EUA, Japão, Rússia, Europa e Canadá.
Durante coletiva de imprensa realizada em Jiuquan, noroeste chinês, na sexta-feira, a astronauta, ex-piloto do PLA (People's Liberation Army, o exército do Partido Comunista Chinês), e a oitava mulher a viajar ao espaço, disse ser "grata ao país e às pessoas, e honrada por poder representar milhões de mulheres chinesas no espaço". Liu Yang será responsável por testes médicos em órbita.
O comandante da espaçonave é Jing, o primeiro chinês a caminhar no espaço quando comandou o lançamento da Shenzhou-7, em 2008. A missão fez da China a terceira nação a conquistar, a passos, o espaço, e as ambições espaciais do país seguem como uma importante coluna nos planos de desenvolvimento do país, que busca firmar-se como um polo científico ao contrário da famosa "fábrica mundial".
Os três astronautas fizeram mais de 1,5 mil exercícios para garantir o sucesso na acoplagem ao Tiangong-1, o laboratório em órbita desde o ano passado. Os três são pilotos do PLA e membros do Partido Comunista.
Emergentes lideram exploração espacial para salvar o planeta
Com cortes orçamentários, derivados da crise econômica que amarga desde 2008, os EUA estão ficando para trás na corrida espacial, com países latino americanos, árabes e asiáticos - em especial a China - apostando recursos no desenvolvimento da tecnologia necessária para explorar o universo.
Poucos países aparecem como opções economicamente viáveis para a exploração espacial em troca da salvação do planeta Terra e as grandes apostas são as nações da Eurásia - Rússia, Índia e China. Esta era a mensagem do 60º Congresso Anual da Federação Astronômica Internacional, realizado em 2010 na Coreia do Sul. De volta à Ásia, este ano será a vez de Pequim receber a Assembleia Geral da Federação.
A reunião deverá ser marcada pelas histórias de sucesso da China na causa da exploração espacial, cujos investimentos subiram dez vezes em uma década. Pequim não só está apostando em suas viagens siderais próprias, como está desenvolvendo acordos internacionais para levar outras nações ao espaço em troca dos resultados de pesquisa obtidos. É o caso na Nigéria que, em 2005 assinou um acordo com o país asiático para o lançamento de um satélite de comunicação em 2007.
A ideia é que as economias emergentes, com mais gás financeiro, liderem a corrida espacial e possam instalar mais satélites que auxiliem nas pesquisas climáticas.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

Liu Yang, China’s first female astronaut
It might not be a giant step for mankind, but Saturday’s launch of a piloted space capsule known as Shenzhou-9 marks China’s breakthrough into the exclusive club once made up only of the United States and Russia. And as far as womankind is concerned, there is another first. One of the three astronauts in the capsule is a woman, 33-year-old Liu Yang, the first Chinese woman in space.
http://khooll.com/post/25223690929/liu- ... -astronaut
*Turn on the news and eat their lies*
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
A China de passo em passo...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Bolovo escreveu:A China de passo em passo...
Rimou!henriquejr escreveu:...vai ganhando o mundo e agora o espaço!!
![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Deixa eu fazer uma pergunta totalmente de leigo para os colegas. No lançamento do foguete chinês e na sua subida, fica nitidamente parecendo que ele solta bem menos fumaça e "fogo" que os americanos e russos (e chineses, japoneses). Assim, gostaria de saber se o combustível/propulsão é/são diferente/s? Se for usado em icbms, o fato de ter menos rastro/fumaça/"fogo" seria um fator de maior dificuldade de detecção?
Abraço e desculpe pela "mobralidade" sobre o assunto! rs
Abraço e desculpe pela "mobralidade" sobre o assunto! rs
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
O foguete lançador chinês usado para levar ao espaço suas naves tripuladas é o Longa-Marcha 2F, que utiliza como combustível dimetil hidrazina assimétrica (N2H2(CH3)2 ou UDMH) e como oxidante o tetróxido de nitrogênio (N2O4). A combustão desta mistura produz grande quantidade de N2 e CO2 junto com o H2O, e sendo os dois primeiros invisíveis acabam resultando em pouco fumo, basicamente um pouco de vapor dágua condensado. Outros foguetes mais antigos também usavam este combustível e produziam pouca fumaça, como o Titan-II, o Proton, o Ariane-1 e o Tsyklon mostrados abaixo:

Titan-II

Proton

Ariane-1

Tsyklon
Já os foguetes americanos e russos mais usados atualmente (Delta-IV, Atlas-V, Falcon-9, Soyuz e Zenite) utilizam ou hidrogênio líquido (H2) ou querosene (basicamente uma mistura de hidrocarbonetos) combinados com oxigênio líquido. Estas misturas produzem grandes quantidades de H2O, que se condensa logo após esfriar, gerando a longa cauda de "fumaça" (na verdade vapor) branca que estes foguetes deixam atrás de si. Outros foguetes como o Taurus, o Pegasus e o próprio VLS, bem como os boosters utilizados em alguns lançadores empregam combustíveis sólidos à base de peróxido de amônio, alumínio em pó e um polímero, que além de boas quantidades de vapor d'água geram ainda óxido de alumínio, um pó branco. Estes também produzem bastante fumaça:

Delta-IV Heavy

Atlas-V com boosters

Falcon-9
Ariane-4 com boosters

Soyuz

Zenit

Taurus

Pegasus

VLS
No caso dos foguetes de combustível líquido é importante manter em mente que a maior parte da fumaça que produzem é na verdade vapor d'água, e portanto a quantidade de fumaça depende também das condições de condensação, como umidade e temperatura do ar. O mesmo modelo de foguete pode gerar quantidades bem diferentes de fumaça dependendo destas condições.
No caso dos mísseis ICBM o uso da mistura UDMH + N2O4, que gera menos fumaça, em princípio pode tornar os lançamentos menos visíveis sim, mas como eles ocorrem a muitos milhares de quilômetros da área do alvo, bem dentro do território do país atacante, isso é meio que irrelevante. E os satélites de observação que monitoram estes lançamentos utilizam câmeras infra-vermelhas, que buscam pelo calor e não pela fumaça dos gases de escape. Esta mistura combustível foi escolhida para os ICBM's de segunda geração não por gerar pouca fumaça, mas por poder ficar estocada dentro dos mísseis por longos períodos, de até vários anos. Mas estes mísseis foram (ou estão sendo) substituídos por outros de terceira geração que utilizam combustível sólido e portanto geram muita fumaça, mostrando que este não é considerado um critério para a escolha dos combustíveis deste tipo de míssil.
Já no caso dos foguetes lançadores é a alta densidade da mistura UDMH + N2O4 que favorece o projeto do foguete, pois permite tanques de combustível menores e mais leves. Mas por outro lado esta mistura é mais cara, tóxica, poluente e pode explodir expontâneamente no caso de vazamentos, e por isto está sendo abandonada no mundo todo.
Um grande abraço,
Leandro G. Card

Titan-II

Proton

Ariane-1

Tsyklon
Já os foguetes americanos e russos mais usados atualmente (Delta-IV, Atlas-V, Falcon-9, Soyuz e Zenite) utilizam ou hidrogênio líquido (H2) ou querosene (basicamente uma mistura de hidrocarbonetos) combinados com oxigênio líquido. Estas misturas produzem grandes quantidades de H2O, que se condensa logo após esfriar, gerando a longa cauda de "fumaça" (na verdade vapor) branca que estes foguetes deixam atrás de si. Outros foguetes como o Taurus, o Pegasus e o próprio VLS, bem como os boosters utilizados em alguns lançadores empregam combustíveis sólidos à base de peróxido de amônio, alumínio em pó e um polímero, que além de boas quantidades de vapor d'água geram ainda óxido de alumínio, um pó branco. Estes também produzem bastante fumaça:

Delta-IV Heavy

Atlas-V com boosters

Falcon-9


Soyuz

Zenit

Taurus

Pegasus

VLS
No caso dos foguetes de combustível líquido é importante manter em mente que a maior parte da fumaça que produzem é na verdade vapor d'água, e portanto a quantidade de fumaça depende também das condições de condensação, como umidade e temperatura do ar. O mesmo modelo de foguete pode gerar quantidades bem diferentes de fumaça dependendo destas condições.
No caso dos mísseis ICBM o uso da mistura UDMH + N2O4, que gera menos fumaça, em princípio pode tornar os lançamentos menos visíveis sim, mas como eles ocorrem a muitos milhares de quilômetros da área do alvo, bem dentro do território do país atacante, isso é meio que irrelevante. E os satélites de observação que monitoram estes lançamentos utilizam câmeras infra-vermelhas, que buscam pelo calor e não pela fumaça dos gases de escape. Esta mistura combustível foi escolhida para os ICBM's de segunda geração não por gerar pouca fumaça, mas por poder ficar estocada dentro dos mísseis por longos períodos, de até vários anos. Mas estes mísseis foram (ou estão sendo) substituídos por outros de terceira geração que utilizam combustível sólido e portanto geram muita fumaça, mostrando que este não é considerado um critério para a escolha dos combustíveis deste tipo de míssil.
Já no caso dos foguetes lançadores é a alta densidade da mistura UDMH + N2O4 que favorece o projeto do foguete, pois permite tanques de combustível menores e mais leves. Mas por outro lado esta mistura é mais cara, tóxica, poluente e pode explodir expontâneamente no caso de vazamentos, e por isto está sendo abandonada no mundo todo.
Um grande abraço,
Leandro G. Card