Luís Henrique escreveu:É. Continuamos com o mesmo pensamento antigo da falta de dinheiro.
Mas isso não é algo anormal, inaceitável nem nada. Isso é culpa dos governos passados que sempre colocaram a defesa em último lugar.
Então, é de se esperar, que alguns de nós ou muitos de nós, continuamos NÃO acreditando em grandes mudanças.
Mas convido os amigos a mudarem de opinião. Tenham fé. Sejam otimistas.
A END ta ai. Os 4 + 2 SBR estão ai. Os SNBR estão ai. Os 51 EC725 estão ai. Os KC-390 estão ai. Os A-darter estão ai. Os MAR-1 estão ai. Os MAN-1 estão ai. As ACAUAN estão ai. Os BAMSE estão ai

, por quê teremos que ter o caça mais BARATIN e ECONÔMICO???
Se fosse assim, estariamos construindo unidades adicionais de U-290 Mod em vez de adquirir um SBR (que na verdade é MAIOR e mais pesado que o Scorpene), estariamos adquirindo Mi-17 em vez de EC-725, estariamos construindo MAIS barrosos em vez de escoltas de 6.000T e por ai vai.
A questão Luís,acho que é convidar os amigos da FAB a mudarem de opinião. E se eles são pé atras,devemos convir que motivos não lhes faltam.Quanto a nós aqui,não faz diferença na realidade,se somos mais ou menos otimistas,nós somos movidos pelas notícias da hora e preferências pessoais e deduções

E a sinalização de "pensar grande" parece que vem muito mais do MU e NJ do que da própria força!

Talvez eles não estejam a par do que está acontecendo na Marinha ou vejam com outros olhos. Porque a Força demonstra aparentemente justamente o contrário?Uma preocupação primaria com a questão da operacionalidade pura e simples? (o grifo de letra maiúsculas são da própria revista)
..."Como não poderia deixar de ser,um dos principais objetivos estratégicos da aeronáutica,apresentado no PEMAER, é "ALCANÇAR A EXCELÊNCIA DA CAPACIDADE OPERACIONAL DA FAB" e neste sentido,basta dizer que 92 projetos estarão sendo implementados até o final de 2011,evidenciando modificaçãoes significativas no perfil operacional e de emprego da Força,em conformidade com a visão de futuro delineada neste plano"...
Juniti Saito
Tenente Brigadeiro do Ar
Comandante da Aeronáutica
Em:T&D n.o 117 pag.58
A algum tempo,quando da ocasião do relançamento do FX(2) eu dei um post sobre o tamanho do passo que a FAB pretenderia dar.
O que ela mostrou para mim desde então?
Ela descartou o SU35 da concorrência,(Seria o maior porrete de todos!)
Por tabela afastou o PAKFA,(seria um porretão futuro de respeito!)
Escolheu 3 caças que são muito diferentes entre si,em tamanho e desenvolvimentos,nenhum dos fabricantes com projetos 5G.
E se voce colocar os treis por tamanho e peso(Não estou falando de capacidade e trunfos!!!

)
Voce percebe que eles diminuem em tamanho e peso até chegar a mono turbina.
Ai fica a questão que será respondida esse ano,(suposição!

)ela escolhendo o Gripen,que conclusão voce acha que eu vou chegar com relação ao tamanho do passo que ela a FAB escolheu dar,pelo menos nesse primeiro momento?

Eu vou achar que ela pensou pequeno?(no bom sentido!

)Vou achar que ela errou?Nem a pau.A própria escolha e os detalhes e justificativas dela nós darão idéia do que se passa lá dentro.
Se ela já pensasse grande,e somente em vetor,(não tamaho!

) tinha dado uma banana pra todo mundo,escolhido o SU e se associado ao PAKFA.Era luva na END.Se ela não fez isso,é porque existem outros parâmetros envolvidos,ou inconfessáveis ou simplesmente de uma visão própria de pragmatismo e objetivos, que eles devem possuir e se balizar,e eu nem ouso tentar adivinhar.
Como eu posso imaginar ela fazendo parte do PAKFA?
O que aparentemente,podemos deduzir hoje,depois de um tempo já decorrido,inclusive de muitos debates sobre poder políticoxquestão técnica,é que o MD deu realmente total liberdade e autonomia para a FAB na escolha do FX2,eu acredito que a escolha vai ser dela,com anuência do poder político e ponto.Hoje eu vejo isso de forma clara e cristalina.Hoje eu vejo a questão estratégica e política a reboque da questão técnica e não o contrário como eu via a meses atrás.Pois me parece viável e natural acordos estratégicos e tecnológicos amplos, tanto com França,quanto com Suécia.Mas pelo que se sinaliza acho impossível com americanos,que para mim estão já descartados técnica,tots e politicamente.
Mas o fato de nenhum dos selecionados ter um projeto 5.G,me leva também a pensar hoje,que com relação a esse projeto 5G,que faz parte da END e que delinea o futuro da força,pode vir a ser que aconteça justamente o contrário se levado adiante,e deixar a FAB completamente a reboque do poder político.

Ai...
Nesse pensamento,O PAKFA passa a ser possível.
Sds.
Ps:Podem socar o dedo na descarga.
