Cuba, cubanos e o Embargo americano
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
A grande discussão que tem ocorrido por aqui é que Volta Redonda é uma das cidades mais ricas do Estado do RJ e com um sistema de saúde considerado bom e bem equipado, inclusive tendo uma faculdade de medicina. Barra Mansa e Barra do Pirai também não podem ser consideradas cidades totalmente carentes e assim como Volta Redonda são perto do Rio e de São Paulo, cidades com grandes recursos. Barra do Pirai tem também uma faculdade de medicina ao lado, em Vassouras. Então, o Mais Médicos não seria para cidades carentes do interior do interior do interior onde não há recursos e onde os médicos dos grandes centros não iriam? Eu era a favor desse programa, mas já estou ficando contra por essas idiossincrasias.
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- Clermont
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Presas em Havana a líder e 50 ativistas do movimento dissidente Damas de Branco.
Mais de 400 ativistas dos direitos humanos foram detidas em Cuba nas últimas duas semanas.
El País Internacional - 23.05.14.

A líder do movimento dissidente Damas de Branco, Berta Soler, e outras cinco dezenas de mulheres que integram a organização foram detidas nesta sexta-feira quando tentavam realizar uma atividade em sua sede principal de Havana. É a segunda vez em menos de uma semana que os órgãos de segurança do castrismo prendem Soler e um numeroso grupo de companheiras. Segundo Soler informou horas antes de ser detida, algumas dessas mulheres se encontram “desaparecidas” desde a noite de quinta-feira.
No total, 56 integrantes das Damas de Branco foram presas entre a noite de quinta-feira e a tarde desta sexta (hora local), quando tentavam chegar à sua sede principal, localizada na rua Neptuno, em Havana, para participar do chá literário número 129 convocado pela organização. Horas antes de ser presa, a líder do movimento dissidente, Berta Soler, denunciou que funcionários da polícia política e da polícia nacional revolucionária de Cuba haviam ocupado as ruas ao redor do edifício para evitar a entrada das mulheres, e tinham levado consigo algumas delas.
“A primeira que prenderam foi a María Cristina Labrada e seu marido. Não sabemos onde está María Cristina desde a noite. Até agora temos relatado a prisão ou desaparecimento de 44 damas de branco. Mas, graças a Deus, 23 de nós pudemos chegar aqui e vamos fazer nosso chá literário”, informou Soler por meio de um telefonema divulgado nesta sexta-feira por órgãos da mídia cubana em Miami. Mais tarde, Soler presa com outras 12 mulheres.
Não havia transcorrido nem uma semana desde a última vez que a polícia levou Berta Soler e suas companheiras à detenção. Na segunda-feira, 19 de maio, os órgãos de segurança prenderam Soler, com mais 54 mulheres e 25 homens, quando o grupo se dirigia a uma delegacia policial para registrar uma denúncia por violência doméstica.
E também na véspera do Dia das Mães as Damas de Branco sofreram prisões massivas. Somente nas últimas duas semanas o Governo cubano empreendeu mais de 400 prisões por razões políticas contra dissidentes e defensores de direitos humanos, que logo depois são liberados, em questão de horas ou dias.
O assédio policial e as detenções massivas são comuns quando os grupos dissidentes que operam dentro de Cuba organizam algum evento para reivindicar direitos civis. Geralmente, os primeiros a chegar são os funcionários da polícia política, vestidos à paisana, e a eles se juntam “as brigadas de resposta rápida”: multidões de estudantes e trabalhadores aos quais o Governo ordena que saiam das escolas e empregos para boicotar as atividades “contrarrevolucionárias”, tal qual ocorreu nesta sexta-feira na rua Neptuno de Havana.
Mais de 400 ativistas dos direitos humanos foram detidas em Cuba nas últimas duas semanas.
El País Internacional - 23.05.14.

A líder do movimento dissidente Damas de Branco, Berta Soler, e outras cinco dezenas de mulheres que integram a organização foram detidas nesta sexta-feira quando tentavam realizar uma atividade em sua sede principal de Havana. É a segunda vez em menos de uma semana que os órgãos de segurança do castrismo prendem Soler e um numeroso grupo de companheiras. Segundo Soler informou horas antes de ser detida, algumas dessas mulheres se encontram “desaparecidas” desde a noite de quinta-feira.
No total, 56 integrantes das Damas de Branco foram presas entre a noite de quinta-feira e a tarde desta sexta (hora local), quando tentavam chegar à sua sede principal, localizada na rua Neptuno, em Havana, para participar do chá literário número 129 convocado pela organização. Horas antes de ser presa, a líder do movimento dissidente, Berta Soler, denunciou que funcionários da polícia política e da polícia nacional revolucionária de Cuba haviam ocupado as ruas ao redor do edifício para evitar a entrada das mulheres, e tinham levado consigo algumas delas.
“A primeira que prenderam foi a María Cristina Labrada e seu marido. Não sabemos onde está María Cristina desde a noite. Até agora temos relatado a prisão ou desaparecimento de 44 damas de branco. Mas, graças a Deus, 23 de nós pudemos chegar aqui e vamos fazer nosso chá literário”, informou Soler por meio de um telefonema divulgado nesta sexta-feira por órgãos da mídia cubana em Miami. Mais tarde, Soler presa com outras 12 mulheres.
Não havia transcorrido nem uma semana desde a última vez que a polícia levou Berta Soler e suas companheiras à detenção. Na segunda-feira, 19 de maio, os órgãos de segurança prenderam Soler, com mais 54 mulheres e 25 homens, quando o grupo se dirigia a uma delegacia policial para registrar uma denúncia por violência doméstica.
E também na véspera do Dia das Mães as Damas de Branco sofreram prisões massivas. Somente nas últimas duas semanas o Governo cubano empreendeu mais de 400 prisões por razões políticas contra dissidentes e defensores de direitos humanos, que logo depois são liberados, em questão de horas ou dias.
O assédio policial e as detenções massivas são comuns quando os grupos dissidentes que operam dentro de Cuba organizam algum evento para reivindicar direitos civis. Geralmente, os primeiros a chegar são os funcionários da polícia política, vestidos à paisana, e a eles se juntam “as brigadas de resposta rápida”: multidões de estudantes e trabalhadores aos quais o Governo ordena que saiam das escolas e empregos para boicotar as atividades “contrarrevolucionárias”, tal qual ocorreu nesta sexta-feira na rua Neptuno de Havana.
- rodrigo
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Um segurança do Fidel desertou e revelou que ele tem uma ilha particular. Eu já sabia, se chama Cuba.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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sossega e depois desinquieta.
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- Clermont
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
"Viajar a Cuba é conhecer a diferença entre o comunismo ideal e real".
Contardo Calligaris - Folha de São Paulo, 19.10.17.
Estamos perto da data do centenário da Revolução de Outubro. Para celebrar, decidi passar uma semana em um país "supostamente comunista" —é tudo o que tivemos nos últimos cem anos, países supostamente comunistas; os comunistas "de verdade", ninguém viu, nunca.
Escolhi Cuba, porque a ilha está a uma distância praticável e porque ela encarnou (talvez ainda encarne para alguns, especialmente na América Latina) um ideal.
Foi minha primeira viagem a Cuba, com expectativas misturadas: entre camisetas de Che Guevara nos anos 1960 e o banho de realidade da "Trilogia Suja de Havana" de Pedro Juan Gutiérrez (Alfaguara), nos 1990.
A história de Cuba é diferente da dos países do bloco soviético: a ilha se tornou comunista por movimento interno (não por uma invasão ou pela divisão, entre Rússia e EUA, dos espólios da Segunda Guerra).
Também, a Revolução Cubana aconteceu numa época (1959) em que só os otários e os desonestos ignoravam os horrores da experiência soviética. Gide publicou seu "De Volta da URSS" em 1936 (Vecchi, 1937). E o relatório Khruschov é de 1956.
A virada filossoviética da Revolução Cubana foi também consequência de uma política equivocada dos EUA, que pareciam sobretudo defender os interesses de seus mafiosos donos de hotéis. Mas a virada sanguinária e repressora da Revolução Cubana veio de onde? Camilo Cienfuegos, o proletário, morreu "por acaso": seu avião sumiu logo quando Camilo começava a manifestar seu dissenso.
Os irmãos Castro e Che Guevara, rebentos (respectivamente) da grande e da pequena burguesia, "inventaram" fuzilamentos e campos de concentração para dissidentes; eles tiveram a crueldade típica de meninos que brincam de guerra para se fazerem de herói.
Justamente, o Museu de la Revolución e o ensino de história alimentam para sempre a narrativa que os torna heróis. Um guia me garante que nunca houve campos de concentração em Cuba. E Reinaldo Arenas, seu livro, "Antes que Anoiteça"? Ninguém ouviu falar.
As afirmações de Fidel e do Che, pelas quais "los maricones" seriam "contrarrevolucionários"? Ninguém nunca ouviu.
Mas eu me lembro da provocação de Allen Ginsberg, o poeta beat, que foi expulso de Cuba em 1965 por dizer que Guevara era bonitinho e que Raúl Castro talvez fosse gay.
Cuba é muito diferente da Europa do Leste antes da queda do muro, em que se respirava um clima tétrico, opressivo. As ruas da Havana são alegres, a gente caminha sem se sentir perseguido num filme expressionista alemão. A mão repressora é mais leve? Ou são o Caribe e seu sol que fazem isso? Aposto no Caribe.
Nenhuma criança está fora da escola, e o analfabetismo acabou. A consequência é a própria comunidade: é possível conversar com qualquer um, e talvez namorar com qualquer um, porque existe um fundo de cultura básica (isso, apesar de diferenças econômicas abissais; o salário cubano começa pelos US$ 20 por mês, mas há pessoas vivendo em casas que não desfigurariam no Pacaembu, em SP).
Agora, a cultura comum é pitoresca de tão parecida com um catecismo. Nas estradas, esbarra-se na declaração de que "la unidad y la doctrina" são os "pilares fundamentales". Parece ter sido escrito para mim: em geral, se tem doutrina e unidade na doutrina, eu sou contra.
As ruas são seguras, mesmo de madrugada. Será efeito da polícia, que, numa ditadura, sempre é temida? Ou será pela própria existência de uma comunidade?
A internet é lenta, disponível só em alguns lugares públicos, caríssima (US$ 2 a hora) e censurada. As imagens eróticas do meu Tumblr, por exemplo, não carregam porque a pornografia é proibida em Cuba. Realmente, os governos repressores sempre têm um sentido claro das prioridades. Estou sendo irônico, viu?
Um pai, na Havana, quer fazer um bolo para o aniversário do filho. Começa a procurar e estocar os ingredientes três meses antes. O desabastecimento é crônico, salvo nos hotéis para turistas. E não adianta acusar embargos e bloqueios. O modelo econômico faliu o país. Conselho às mulheres que procurassem marido: viagem a Cuba se quiserem ser pedidas em casamento na primeira dança. Casar-se, para o homem cubano, é a única saída do país.
Um amigo, para quem explicamos que, para muitas coisas, o Brasil talvez seja pior, responde: "Mas você veio e pode comparar. Eu não consigo sair daqui".
Contardo Calligaris - Folha de São Paulo, 19.10.17.
Estamos perto da data do centenário da Revolução de Outubro. Para celebrar, decidi passar uma semana em um país "supostamente comunista" —é tudo o que tivemos nos últimos cem anos, países supostamente comunistas; os comunistas "de verdade", ninguém viu, nunca.
Escolhi Cuba, porque a ilha está a uma distância praticável e porque ela encarnou (talvez ainda encarne para alguns, especialmente na América Latina) um ideal.
Foi minha primeira viagem a Cuba, com expectativas misturadas: entre camisetas de Che Guevara nos anos 1960 e o banho de realidade da "Trilogia Suja de Havana" de Pedro Juan Gutiérrez (Alfaguara), nos 1990.
A história de Cuba é diferente da dos países do bloco soviético: a ilha se tornou comunista por movimento interno (não por uma invasão ou pela divisão, entre Rússia e EUA, dos espólios da Segunda Guerra).
Também, a Revolução Cubana aconteceu numa época (1959) em que só os otários e os desonestos ignoravam os horrores da experiência soviética. Gide publicou seu "De Volta da URSS" em 1936 (Vecchi, 1937). E o relatório Khruschov é de 1956.
A virada filossoviética da Revolução Cubana foi também consequência de uma política equivocada dos EUA, que pareciam sobretudo defender os interesses de seus mafiosos donos de hotéis. Mas a virada sanguinária e repressora da Revolução Cubana veio de onde? Camilo Cienfuegos, o proletário, morreu "por acaso": seu avião sumiu logo quando Camilo começava a manifestar seu dissenso.
Os irmãos Castro e Che Guevara, rebentos (respectivamente) da grande e da pequena burguesia, "inventaram" fuzilamentos e campos de concentração para dissidentes; eles tiveram a crueldade típica de meninos que brincam de guerra para se fazerem de herói.
Justamente, o Museu de la Revolución e o ensino de história alimentam para sempre a narrativa que os torna heróis. Um guia me garante que nunca houve campos de concentração em Cuba. E Reinaldo Arenas, seu livro, "Antes que Anoiteça"? Ninguém ouviu falar.
As afirmações de Fidel e do Che, pelas quais "los maricones" seriam "contrarrevolucionários"? Ninguém nunca ouviu.
Mas eu me lembro da provocação de Allen Ginsberg, o poeta beat, que foi expulso de Cuba em 1965 por dizer que Guevara era bonitinho e que Raúl Castro talvez fosse gay.
Cuba é muito diferente da Europa do Leste antes da queda do muro, em que se respirava um clima tétrico, opressivo. As ruas da Havana são alegres, a gente caminha sem se sentir perseguido num filme expressionista alemão. A mão repressora é mais leve? Ou são o Caribe e seu sol que fazem isso? Aposto no Caribe.
Nenhuma criança está fora da escola, e o analfabetismo acabou. A consequência é a própria comunidade: é possível conversar com qualquer um, e talvez namorar com qualquer um, porque existe um fundo de cultura básica (isso, apesar de diferenças econômicas abissais; o salário cubano começa pelos US$ 20 por mês, mas há pessoas vivendo em casas que não desfigurariam no Pacaembu, em SP).
Agora, a cultura comum é pitoresca de tão parecida com um catecismo. Nas estradas, esbarra-se na declaração de que "la unidad y la doctrina" são os "pilares fundamentales". Parece ter sido escrito para mim: em geral, se tem doutrina e unidade na doutrina, eu sou contra.
As ruas são seguras, mesmo de madrugada. Será efeito da polícia, que, numa ditadura, sempre é temida? Ou será pela própria existência de uma comunidade?
A internet é lenta, disponível só em alguns lugares públicos, caríssima (US$ 2 a hora) e censurada. As imagens eróticas do meu Tumblr, por exemplo, não carregam porque a pornografia é proibida em Cuba. Realmente, os governos repressores sempre têm um sentido claro das prioridades. Estou sendo irônico, viu?
Um pai, na Havana, quer fazer um bolo para o aniversário do filho. Começa a procurar e estocar os ingredientes três meses antes. O desabastecimento é crônico, salvo nos hotéis para turistas. E não adianta acusar embargos e bloqueios. O modelo econômico faliu o país. Conselho às mulheres que procurassem marido: viagem a Cuba se quiserem ser pedidas em casamento na primeira dança. Casar-se, para o homem cubano, é a única saída do país.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Bah!
Tenha um câncer e dependa do SUS que desejarás, ardentemente, ser cubano...
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Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Aguardando a viagem a Cuba dos companheiros para, após, exporem aqui as suas opiniões.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Ué, o cumpanhêro Chávez -
TINHA que ser o Chávez
- foi se tratar lá e voltou a bordo de um caixão 5 estrelas. Já o Lulla-lau e seu Poste preferiram se tratar aqui mesmo, no inferno burguês, e estão ai até hoje, driblando a Polícia e tudo, vivinhos da silva. Revolufão, desde que só no lombo dos outros, sempre é tri... ![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)


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“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Atendimento de alta complexidade não é o problema do SUS.Ilya Ehrenburg escreveu:Bah!
Tenha um câncer e dependa do SUS que desejarás, ardentemente, ser cubano...
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Ai eu tiro o chapéu pro Chavez. Era um comuna mais original, da gema. Os nossos são fake, gostam muito é de grana na conta.Túlio escreveu:Ué, o cumpanhêro Chávez -TINHA que ser o Chávez
- foi se tratar lá e voltou a bordo de um caixão 5 estrelas. Já o Lulla-lau e seu Poste preferiram se tratar aqui mesmo, no inferno burguês, e estão ai até hoje, driblando a Polícia e tudo, vivinhos da silva. Revolufão, desde que só no lombo dos outros, sempre é tri...

Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Que o diga a Manuela, musa das "esquerdas", e que foi pra La Habana comprar um enxoval bem PROLETA para a filha. Oooops, acho que não foi bem em La Habana não...nveras escreveu: Ai eu tiro o chapéu pro Chavez. Era um comuna mais original, da gema. Os nossos são fake, gostam muito é de grana na conta.




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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Realmente, minha velha teve um câncer de intestino, como ela não tem plano de saúde e em vista do preconceito com o SUS (principalmente o propalado pelo médico), optamos por operar particular. Deu uma complicação e abriu um ponto no pós operatório, não vou nem dizer que foi culpa do médico para não ser leviano, mas o fato é que as condições do hospital não eram as mais adequadas para aquele tipo de cirurgia e o médico da UTI móvel do SAMU que transferiu ela para a Santa Casa de POA ficou emputecido com o colega. Lá ela recebeu todo o atendimento pelo SUS da melhor maneira possível, tanto nas cirurgias para reparação do estrago quanto na posterior quimioterapia. Mas foram umas 3 horas de agonia até conseguir o leito, não sei até onde o fato de ser uma emergência e ter ocorrido da forma que ocorreu, colaborou com o desfecho, o fato é que o diretor do hospital se empenhou pessoalmente na busca do leito e depois pediu desculpas, disse que aquele tipo de procedimento não deveria ter ocorrido com a estrutura daquele hospital, e que segundo ele, não havia sido autorizado, apesar do médico que a operou ser tido como um bom profissional na região.wagnerm25 escreveu:Atendimento de alta complexidade não é o problema do SUS.Ilya Ehrenburg escreveu:Bah!
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Os nossos:nveras escreveu:Ai eu tiro o chapéu pro Chavez. Era um comuna mais original, da gema. Os nossos são fake, gostam muito é de grana na conta.Túlio escreveu:Ué, o cumpanhêro Chávez -TINHA que ser o Chávez
- foi se tratar lá e voltou a bordo de um caixão 5 estrelas. Já o Lulla-lau e seu Poste preferiram se tratar aqui mesmo, no inferno burguês, e estão ai até hoje, driblando a Polícia e tudo, vivinhos da silva. Revolufão, desde que só no lombo dos outros, sempre é tri...
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Cara, câncer é um negócio muito complexo, existem infinidades de tipos e vários estágios de evolução. Tudo vai depender do estágio em que foi descoberto e da resposta e comprometimento do paciente com o tratamento, que não costuma ser fácil. A minha mãe fez uma Quimioterapia considerada leve segundo a oncologista dela, até hoje, dois anos depois ela se queixanveras escreveu:Ai eu tiro o chapéu pro Chavez. Era um comuna mais original, da gema. Os nossos são fake, gostam muito é de grana na conta.Túlio escreveu:Ué, o cumpanhêro Chávez -TINHA que ser o Chávez
- foi se tratar lá e voltou a bordo de um caixão 5 estrelas. Já o Lulla-lau e seu Poste preferiram se tratar aqui mesmo, no inferno burguês, e estão ai até hoje, driblando a Polícia e tudo, vivinhos da silva. Revolufão, desde que só no lombo dos outros, sempre é tri...
de rebotes causados pelos remédios. Dizem que o Chávez não era muito disciplinado com o tratamento, interrompeu várias vezes o tratamento para fazer política, era mais teimoso que uma mula.
Olhe o caso do Steve Jobs por exemplo, todo o dinheiro e a melhor medicina do mundo não foi suficiente para salvá-lo.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
E se CUBA soubesse curar câncer, o Steve Jobs tinha ido pra lá se tratar. Isso não passa de lenda, que Cuba seria referência em tratamento de câncer.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.