Fórum Defesa Brasil

Luiz Padilha escreveu:

Ricardo Rosa escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:Recentemente estive na Ilha do Mocanguê, e pelo o que eu pude perceber, a F-47 está completamente "pelada". Sem sensores, sem armamentos. Não sei se foram retirados para preservá-los, estando estocados ou se foram utilizados em outros navios. Se for a segunda hipótese, seria bastante caro, pois seria necessário comprar muitos equipamentos, fora a manutenção que não foi feita.

Boa noite a todos,

Ou seja, a F47-Dodsworth, infelizmente, já é História. Agora não dá para entender, porque ainda mantemos a totalmente obsoleta Fragata (é isso que ela realmente é) D27-Pará ainda em operação (por favor sem a desculpa do sonar).

Abraços.

Ok, por causa de seu canhão que é o de maior calibre embarcado hoje
(apoio aos fuzileiros no desembarque) e por causa de algumas caracteristicas que o Pará possui que em exercícios são interessantes para a MB explorar. Exemplo: Equipamentos eletrônicos. Ai, envolve bandas de operação radar e etc...
Ok, vc vai dizer que ela não é o supra sumo neste quesito. Certo! Ela é obsoleta sim, mas como o navio ainda não atingiu o seu ciclo final, a MB vai explora-lo até o fim.
Mais não dá para dizer.
[]'s
Padilha

Bom dia a todos,

E a F47 atingiu? Padilha, continuo com a minha opinião e acho muito mais inteligente e coerente, retirarmos as peças de 127mm das Pará e as instalarmos em plataformas mais modernas. O problema é, quais plataformas? Para mim é uma questão indelével, das Pará podemos efetivamente aproveitar somente os sonares, que apesar da idade são muito bons e os canhões, que apesar do apropriado calibre para apoio de fogo dos fuzileiros, já estão bastante defasados em termos tecnológicos.

Abraços.

A F-47 chegou ao fim de seu ciclo sim, pois quando vc para repor a mesma na ativa tem que gastar valores absurdos, isto se torna inviável.
A Para também não irá longe, seu final está próximo.
Temos que ver agora, quais navios a MB irá adquirir para recompor a frota.
Os canhões e os sonares são dificeis de ser aproveitados em outros navios da MB.
Vc teria alguma sugestão?
Abraços,
Padilha

Para apoio de Desembarque seria mais interessante um sistema como o Narval Israelense, um Astros Maritimo, ja daria um poder de fogo gigantesco, Nao vejo o que apenas um Canhao de 127mm pode fazer.
Se Fosse um desembarque contra o Chile ou Argentina, a Para ja teria sido afundada.

Einsamkeit escreveu:Para apoio de Desembarque seria mais interessante um sistema como o Narval Israelense, um Astros Maritimo, ja daria um poder de fogo gigantesco, Nao vejo o que apenas um Canhao de 127mm pode fazer.
Se Fosse um desembarque contra o Chile ou Argentina, a Para ja teria sido afundada.

Boa tarde a todos,

Acho que ela nem teria chances contra forças militares de países menores (ausência total de meios anti-aéreos). Aproveitando a oportunidade, poderíamos pensar em uma peça mais moderna e de maior calibre como o Oto-Melara, mas a aquisição de um novo armamento, demanda toda uma nova cadeia de logística e manutenção (complicado devido a nossa situação atual). Certa vez, conversando com alguns amigos que trabalham no AMRJ, soube que a Vickers Armstrong desenvolveu uma munição, de maior alcance, para o 114,3 mm. Se alguém tiver mais informações a respeito desse fato, por favor, divulgue aqui no fórum.

Abraços.

Luiz Padilha escreveu:A F-47 chegou ao fim de seu ciclo sim, pois quando vc para repor a mesma na ativa tem que gastar valores absurdos, isto se torna inviável.
A Para também não irá longe, seu final está próximo.
Temos que ver agora, quais navios a MB irá adquirir para recompor a frota.
Os canhões e os sonares são dificeis de ser aproveitados em outros navios da MB.
Vc teria alguma sugestão ?
Abraços,
Padilha

Fala Padilha,

A Corveta Barroso deve substituir a F-47 em 2006 ?
Estes custos são tão altos assim ?

Segundo o JL aqui do DB, em recente visita aos navios da MB em Santos, os oficiais da MB informaram que a F-49 é tão efetiva quanto uma Niterói em termos de detecção.


Abraços,

Citação JL,

Um outro tripulante graduado da Rademaker teceu elogios ao seu navio, como um campeão em termos de detecção nos exercícios, com um desempenho de radar e Mage, compatível com os equipamentos mais modernos da classe Niterói.

Lauro Melo escreveu:

Luiz Padilha escreveu:A F-47 chegou ao fim de seu ciclo sim, pois quando vc para repor a mesma na ativa tem que gastar valores absurdos, isto se torna inviável.
A Para também não irá longe, seu final está próximo.
Temos que ver agora, quais navios a MB irá adquirir para recompor a frota.
Os canhões e os sonares são dificeis de ser aproveitados em outros navios da MB.
Vc teria alguma sugestão ?
Abraços,
Padilha

Fala Padilha,

A Corveta Barroso deve substituir a F-47 em 2006 ?


Estes custos são tão altos assim ?

Segundo o JL aqui do DB, em recente visita aos navios da MB em Santos, os oficiais da MB informaram que a F-49 é tão efetiva quanto uma Niterói em termos de detecção.


Abraços,

Citação JL,

Um outro tripulante graduado da Rademaker teceu elogios ao seu navio, como um campeão em termos de detecção nos exercícios, com um desempenho de radar e Mage, compatível com os equipamentos mais modernos da classe Niterói.

Vamos por partes.
É possivel, mas a prioridade é o Tikuna. Ele será entregue no dia 13 de novembro próximo. Depois as atenções serão todas da Barroso. Data para entrega dela eu ainda não sei.

A Rademaker é um execelente navio. Esses comentários são verdadeiros. As diferenças existem, mas nada que faça dela um navio obsoleto, pelo contrario, dentro de seu envelope , ela é muito eficaz.
Alias, todas as Type 22 que temos são muito boas. Tanto em detecção qto em termos de Mage.
Eu diria que as Niterói subiram as escadinha. Neste momento estamos no meio de uma Esquadrex em que a esquadra esta treinando e se aprimorando em todos os sentidos. Principalmente, guerra eletrônica.
Resultados? Não sei, pois são classificados. Muito se especula sobre eles, mas, acredito que a MB não é boba e está colhendo os resultados e olhando para o futuro.
Não quero entrar no campo de verbas e blá blá blá, pq vamos sempre cair no mesmo lugar.
Apenas tenha em mente o seguinte: Na MB não tem ninguém dormindo, como pode parecer para alguns "especialistas" de plantão!
Custos para reativar a F-47 são altos? SIM! Impublicáveis. Por isso sua reserva e futura baixa.

Citação JL,

Um outro tripulante graduado da Rademaker teceu elogios ao seu navio, como um campeão em termos de detecção nos exercícios, com um desempenho de radar e Mage, compatível com os equipamentos mais modernos da classe Niterói.

Citação Luiz Padilha,

Vamos por partes.
É possivel, mas a prioridade é o Tikuna. Ele será entregue no dia 13 de novembro próximo. Depois as atenções serão todas da Barroso. Data para entrega dela eu ainda não sei.

A Rademaker é um execelente navio. Esses comentários são verdadeiros. As diferenças existem, mas nada que faça dela um navio obsoleto, pelo contrario, dentro de seu envelope , ela é muito eficaz.
Alias, todas as Type 22 que temos são muito boas. Tanto em detecção qto em termos de Mage.
Eu diria que as Niterói subiram as escadinha. Neste momento estamos no meio de uma Esquadrex em que a esquadra esta treinando e se aprimorando em todos os sentidos. Principalmente, guerra eletrônica.
Resultados? Não sei, pois são classificados. Muito se especula sobre eles, mas, acredito que a MB não é boba e está colhendo os resultados e olhando para o futuro.
Não quero entrar no campo de verbas e blá blá blá, pq vamos sempre cair no mesmo lugar.
Apenas tenha em mente o seguinte: Na MB não tem ninguém dormindo, como pode parecer para alguns "especialistas" de plantão! Custos para reativar a F-47 são altos? SIM! Impublicáveis. Por isso sua reserva e futura baixa.

Boa noite a todos,

Francamente, se as Type 22 tem operação, projeto e desempenho tão elogiados, me desculpe Padilha, mas a Marinha deveria ter feito o máximo para manter a F-47 em operação. Independente do grande grau de profissionalismo da Força, na minha opinião, algumas barberagens estão sendo cometidas. Acho que alguns almirantes, foram picados por moscas tse-tse e estão sofrendo de doença do sono.

Abraços.

Acreditem, o custo para manter a F47 na ativa, fazendo um PMG nela, seria como se tivesse que construir uma nova, face ao grau de corrosão que não aparece externamente. A F46 teve mais de 50% das chapas trocadas, pois foi quando ela parou para o PMG que se percebeu o nivel altissimo de corrosão. Por isso, a F47 não é viavel. A MB gastou os tubos para colocar a F46 na ativa outra vez.
Todos estão acordados e ninguém lá foi picado por nenhuma mosquinha. São todos sérios e competentes, apenas, eles precisam administrar a grana que é curtissima. Não adianta tentar fazer o que se quer sem grana!
Não esqueçam que nós não somos USA/França e nem Inglaterra. E não adianta dizer que esqueci de outros paises. Não esqueci. Apenas em nenhum deles se tem que pegar o orçamento e tirar mais de 80% para pagar pensões. Esta é a diferença. Nós temos dinheiro, mas ele não é empregado corretamente.

Luiz Padilha escreveu:Não esqueçam que nós não somos USA/França e nem Inglaterra. E não adianta dizer que esqueci de outros paises. Não esqueci. Apenas em nenhum deles se tem que pegar o orçamento e tirar mais de 80% para pagar pensões. Esta é a diferença. Nós temos dinheiro, mas ele não é empregado corretamente.

Apoiado, Padilha.