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A SAAB deve controlar ela mesmo o que vale seu Gripen

Aviões - Os dados dos ensaios em vôo dos dias 3 e 4 de maio ainda não foram transmitidos à Suiça. Os resultados seriam decepcionantes. Pouco importa : os peritos suiços foram afastados e quem foi encarregado dessa analise foi o proprio fabricante sueco.

A Confederação pediu ao grupo sueco SAAB de analisar os dados dos vôos de testes conduzidos pelos suiços sobre o futuro Gripen. Nos dias 3 e 4 de maio em Linköping, os pilotos suiços puderam testar pela primeira vez o demonstrador do Gripen E, com o novo motor. Mas a equipe suiça não pôde levar consigo os discos duros contendo todas as medições gravadas durante esses dois dias. E cinco meses mais tarde, elas ainda não chegaram à Suiça, aprendeu o "Matin Dimanche".

Numa declaração escrita, o Departamento da defesa (DDPS) se justifica : "Os dados de vôo foram transmetidos via telemetria aos engenheiros no solo. Com base nessas informações, os vôos puderam ser qualificados de sucesso. A SAAB foi mandatada para efetuar uma analise detalhada dos dados brutos." Essa sera apresentada no fim de setembro à equipe de ensaios suiça, acrescenta o DDPS. A data exacta ainda não esta decidida.

Em claro, o fabricante sueco que quer vender seu avião por 3,1 bi de francos à Suiça pode analisar ele mesmo se seu avião atende aos requisitos suiços.

Essa maneira de proceder surpreende muito Thomas Hurter (UDC/SH), o presidente da sub-comissão encarregada com a avaliação do processo de aquisição dos aviões : "Eu ouço isso pela primeira vez. Se for exacto, isso contradiz todas as regras de corporate governance. Um fabricante não pode controlar ele mesmo os progressos do seu futuro avião." Seu colega Yvan Perrin (UDC/NE) tem abertamente duvidas sobre a confiabilidade de tal auto analise. "Eu posso imaginar que o fabricante pode estar tentado de esconder eventuais fraquezas do avião", avalia. Mas isso não preocupa realmente o DDPS. Segundo este, "apenas a SAAB dispõe das competências e dos meios tecnicos para esse tipo de analise". Também integrante da sub-comissão, Pierre-Alain Fridez (PS/JU), não acredita. Ele esta surpreso que esses dados não tenham sido confiados às Forças aéreas suiças, que dispõem de uma equipe de engenheiros para isso : "E curioso que aqueles que começaram o trabalho em 2008 para os três aviões não continuam"

Segundo nossas informações, a equipe de ensaios e avaliação operacional (OT & E) sediada em Payerne devia efectivamente proceder a esse exame na origem. Mas desde a publicação dos relatorios confidencias das Forças aéreas, que sublinhavam as insuficiências do Gripen E, e desde as declarações mordazes de seu engenheiro em chefe perante a sub-comissão ("O Gripen é como uma faca que não corta bem"), os integrantes do grupo OT&E foram afastados. Antes da apresentação da mensagem do conselho federal sobre a substitução dos F-5 Tiger daqui um mês, não teremos nenhuma certeza sobre o ganho ou não de desempenho do futuro avião.

Essa pergunta é todavia crucial, pois o novo motor consome mais, o que requer mais combustivel... o que deixa o avião mais pesado. No final, não esta seguro que vale a pena. Segundo varias fontes suiças obrigadas a conservar o anonimato, a relação peso/empuxo não seria melhor para uma autonomia igual.

Peças de segunda mão dentro

Obtivemos uma copia da Mensagem do Conselho federal, que esta circulando como projeto. Pode-se aprender que os custos operacionais dos 22 Gripen E são de 102 milhões de francos por ano. Para a fase de transição de 2016 até 2020, quando a Suiça tem a intenção de alugar 8 Gripen C e 3 Gripen D por 44 mi por ano, é preciso adicionar 50 mi de custos operacionais por ano. Se o risco financeiro é julgado "fraco", os riscos tecnicos e de prazo de entrega são "médios". E incomum para uma aquisição de mais de 3,1 bi de francos. Segundo o documento, isso significa "que não esta excluido que, na fase de desenvolvimento, apareça que certos parâmetros de desempenho ou certas funcionalidades não possam ser atingidas em 100% ou simplesmente não podem ser realisadas."

Esse risco esta ainda mais acentuado pela declaração feita sexta pelos suecos que vão usar peças de velhos Gripen C desmontados para fabricar os 40 a 60 Gripen E deles. "Para cada avião novo, sera necessario um Gripen C/D", explicou ao "Matin Dimanche" Johan Elmberg, o porta-voz do Ministério sueco da defesa. "Nos fazemos isso por motivos economicos e
ecologicos. Mas os suiços, reassegura, terão aparelhos inteiramente novos". Claramente, havera dois Gripen E ligeiramente diferentes. Ontem, o DDPS não estava capaz de dizer o que isso significaria para a aquisição.

Lirolfuti escreveu:Força Aérea da Índia interessada em adquirir dois caças Mirage 2000 usados
Publicado em 24/09/2012 por Fernando Valduga em Militar

A Força Aérea da Índia está planejando comprar dois caças Mirage 2000 usados para compensar as perdas sofridas em acidentes no início deste ano.

A Força Aérea da Índia, que assinou um acordo com a França para modernização de 51 aeronaves Mirage 2000, perdeu dois desses aviões em acidentes em fevereiro e março, com sua frota sendo reduzida para 49.

“Estamos planejando adquirir essas aeronaves a partir da França ou alguma outra força aérea que ainda opera estas aeronaves no seu inventário, já que a linha de produção dos Mirages foi fechada há alguns anos”, disseram membros da Força Aérea da Índia em Nova Delhi.

Eles disseram que se o Ministério da Defesa aprovar esta proposta, a Força Aérea da Índia iria comprar os dois Mirages de segunda mão e colocá-los no pacote de atualizações para o padrão Mirage 2000-5.

Sob o acordo de atualização de US$ 2,3 bilhões com a França, os Mirage da Índia serão atualizados para o padrão -5.

Os dois primeiros aviões já estão na França para modernização sob a supervisão de uma equipe da Força Aérea da Índia e o trabalho está progredindo, disseram.

As aeronaves restantes seriam atualizadas nas instalações da HAL na Índia, com a ajuda de autoridades francesas nos próximos dez anos.

A Força Aérea da Índia opera três esquadrões de Mirages e todos eles estão implantados na base aérea de Maharajpur.

Após o término da modernização, fontes da Força Aérea da Índia disseram que existe uma possibilidade de um esquadrão de aviões de combate ser implantado em algum outra base também.

Fonte: PTI – Tradução: Cavokhttp://www.cavok.com.br/blog/?p=55261

jumentodonordeste escreveu:Dos manos do norte?

FCarvalho escreveu:Ou dos manos bundões ao lado...

abs.

binfa escreveu:

FCarvalho escreveu:Ou dos manos bundões ao lado...
abs.

Melhor dizendo, do reajuste da tarifa de Itaipu.