Fórum Defesa Brasil

LeandroGCard escreveu:

Carlos Lima escreveu:Com a Embraer / Elbit reformando os C-95 e os Caravan acabando de ser entregues, não sei se uma aeronave bimotora que ficaria entre um Bandeco e um Caravan seria necessariamente útil.

[]s
CB_Lima

Este avião não visa as necessidades da FAB. A idéia é vendê-lo para empresas de transporte aéreo no Brasil e no exterior que atendam rotas curtas entre cidades menores.


Leandro G. Card

Estranho sua afirmação, no link abaixo mostra uma possível versão militar (nas cores da FAB e tudo mais...).

http://www.ipeaeronaves.com.br/ava/ipe014.html


Wesley

FIGHTERCOM escreveu:Estranho sua afirmação, no link abaixo mostra uma possível versão militar (nas cores da FAB e tudo mais...).

http://www.ipeaeronaves.com.br/ava/ipe014.html

É evidente que a empresa vai oferecer o avião também a clientes militares, tal como é oferecido o próprio Caravan, mas o projeto não foi desenvolvido para uso específico pelas forças armadas e sim por companias aéreas, o que pode ser visto pelas dimensões da cabine, desenhadas especificamente para receber os acentos na distribuição 2x1.


Leandro G. Card

FIGHTERCOM escreveu:

LeandroGCard escreveu:Este avião não visa as necessidades da FAB. A idéia é vendê-lo para empresas de transporte aéreo no Brasil e no exterior que atendam rotas curtas entre cidades menores.

Leandro G. Card

Estranho sua afirmação, no link abaixo mostra uma possível versão militar (nas cores da FAB e tudo mais...).

http://www.ipeaeronaves.com.br/ava/ipe014.html

Wesley

Pois é Leandro,

mas uma encomenda das FAs de uma empresa que não tem tradição nenhuma em fabricar aeronaves desse tipo ajuda muito a estimular vendas para qualquer outra empresa civil.

Em todo o caso, espero que eles tenham sucesso

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:Pois é Leandro,

mas uma encomenda das FAs de uma empresa que não tem tradição nenhuma em fabricar aeronaves desse tipo ajuda muito a estimular vendas para qualquer outra empresa civil.

Em todo o caso, espero que eles tenham sucesso

[]s
CB_Lima

Qualquer encomenda que permita chegar a um número maior de unidades fabricadas será interessante para viabilizar a empresa, mas talvez a melhor maneira do governo ajudá-la (se quiser fazer isso) não seja o comprando o avião para a FAB em si, mas facilitando a aquisição pelas empresas que poderiam operá-lo. Isso poderia ser feito não só garantindo isenções fiscais e financiamento via BNDES (com é feito com a própria Embraer), mas também cuidando para que as normas de operação deste tipo de aeronave não sejam proibitivas para as empresas, um problema que tem afetado a aviação regional no Brasil.

Acho que o pessoal que é profissional da área de aviação civil aqui do fórum pode explicar isso melhor.


Leandro G. Card

Sem dúvida Leandro você tem toda a razão, embora eu ache que uma encomenda das FAs normalmente ajuda pois é sempre em quantidades que pelo menos ajudam a produção/manutenção a se manter e além disso acabam tendo um certo destaque.

Espero que o projeto da aeronave esteja sendo pensado em uma grande economia, aliada a custo de op/manutenção relativamente baixos para viabilizar até o uso por empresas bem menores.

Teria realmente que ver qual o segmento de mercado essa aeronave está sendo destinada e qual a demanda atual no nosso país e nas redondezas... enquanto isso uma encomenda das FAs que está livre de tais critérios sempre ajuda , embora eu ache díficil nesse caso.

[]s
CB_Lima

FIGHTERCOM escreveu:

LeandroGCard escreveu:Este avião não visa as necessidades da FAB. A idéia é vendê-lo para empresas de transporte aéreo no Brasil e no exterior que atendam rotas curtas entre cidades menores.


Leandro G. Card

Estranho sua afirmação, no link abaixo mostra uma possível versão militar (nas cores da FAB e tudo mais...).

http://www.ipeaeronaves.com.br/ava/ipe014.html


Wesley

Esse avião parece o DHC-6 Twin Otter! Só o motor que mudou... Esse avião poderia servir a cidades pequenas como acontecia na época da introdução do Bandeirante... Mas duvido que o GF irá incentivar a aviação "commuter" como naquela época...

Até mais!

Ia dizer o mesmo...é a fuça do Twin Otter sem tirar nem pôr...

Hader escreveu:Ia dizer o mesmo...é a fuça do Twin Otter sem tirar nem pôr...

Pra ficar como o Twin Otter o nosso avião teria que comer um pouco mais de feijão.

Ele tem peso máximo de 5670 kg, contra 4000 do avião brasileiro. O nosso pode levar 12 passageiros, o Twin Otter, 20.

Apesar do nosso possuir motor a pistão, ele atinge uma velocidade de cruzeiro de 315 km/h, igual ao Otter e ao Caravan, movidos a motor turboélice.




abraços]

E' vero. Parece mesmo. O maior galho que vejo e' eles ganharem confianca do mercado. Ai' so' com uma maozinha do estado, mesmo. Hoje, segundo materia jornalistica no proprio site, nao fabricam nem um aviao por mes. Ai' fica dificil alguem por $ e depois ficar com um mico.
O aviao em si, por nao ser turbohelice, teria a vantagem de ter um custo de aquisicao mais baixo, bem como das revisoes. Mas junto vem as desvantagens. A manutencao e' mais simples, mas e' mais constante.
A tosco modo, e' como compararmos os motores antigos, tipo do fusca, com novo, injecao eletronica e o escambau. Os novos, da' uma pane eletrica, voce nem sabe por onde comeca! Ai chama a concessionaria, que guincha e ponto. No do fusca, um paninho molhado na bobina e ta' beleza...
A primeira vista, sem maiores detalhes, diria que seria muito bom la' para a regiao norte, onde um cara so', no meio do mato, resolveria pepino de manu(manutencao). Pepino pequeno.

Tem também a Novaer Crafts, que tem uma proposta muito boa, vem falando há mais de 3 anos e até agora nada....




abraços]

O GF poderia ajudar comprando tipo uma dezena de aeronaves e distribuindo-as entre outros órgãos federais tais como a PF, PRF, SENASP e convenios com PMs dos Estados, talvez liberar a própria EB ter suas asas fixas para apoio logistico. Com isso não precisaria atrapalhar a logistica da FAB.

[]´s

De papel e intenções, inferno está lotado.

alcmartin escreveu:E' vero. Parece mesmo. O maior galho que vejo e' eles ganharem confianca do mercado. Ai' so' com uma maozinha do estado, mesmo. Hoje, segundo materia jornalistica no proprio site, nao fabricam nem um aviao por mes. Ai' fica dificil alguem por $ e depois ficar com um mico.
O aviao em si, por nao ser turbohelice, teria a vantagem de ter um custo de aquisicao mais baixo, bem como das revisoes. Mas junto vem as desvantagens. A manutencao e' mais simples, mas e' mais constante.
A tosco modo, e' como compararmos os motores antigos, tipo do fusca, com novo, injecao eletronica e o escambau. Os novos, da' uma pane eletrica, voce nem sabe por onde comeca! Ai chama a concessionaria, que guincha e ponto. No do fusca, um paninho molhado na bobina e ta' beleza...
A primeira vista, sem maiores detalhes, diria que seria muito bom la' para a regiao norte, onde um cara so', no meio do mato, resolveria pepino de manu(manutencao). Pepino pequeno.

Pois é...

Uma encomenda para o Governo sem dúvida ajudaria, mas com Caravan de um lado e Bandeco do outro acho que o "timming" dessa empreitada ficou complicado.

[]s
CB_Lima

A empresa de engenharia britânica GKN está declaradamente em negociações avançadas para comprar a unidade de motores de aviões da Volvo. A GKN estaria disposta a pagar 800 milhões de libras (cerca de US$ 1,3 bilhão) para o negócio, de acordo com o Sunday Times.

A Volvo Aero fabrica motores de aeronaves e seus componentes, incluindo o motor a jato usado no jato de combate Saab Gripen.

O negócio aeroespacial da GKN é a segunda maior divisão da empresa. Ela faz peças para aeronaves civis e de combate, bem como helicópteros.

No ano passado, teve um faturamento de 1,5 bilhão de libras, um aumento de 4%.

A Volvo anunciou em novembro que iria vender sua unidade aeroespacial para se concentrar em caminhões e equipamentos de construção. Ela deixou a produção de automóveis há mais de uma década atrás, quando vendeu a Volvo Cars para Ford.

A empresa de motores MTU Aero da Alemanha estava em negociações para comprar o negócio, mas relatos dizem que desistiu no mês passado.

Em reação à história, a GKN disse que “não comenta especulações de mercado”.

Fonte: BBC – Tradução: Cavok

thelmo rodrigues escreveu:A empresa de engenharia britânica GKN está declaradamente em negociações avançadas para comprar a unidade de motores de aviões da Volvo. A GKN estaria disposta a pagar 800 milhões de libras (cerca de US$ 1,3 bilhão) para o negócio, de acordo com o Sunday Times.

A Volvo Aero fabrica motores de aeronaves e seus componentes, incluindo o motor a jato usado no jato de combate Saab Gripen.

O negócio aeroespacial da GKN é a segunda maior divisão da empresa. Ela faz peças para aeronaves civis e de combate, bem como helicópteros.

No ano passado, teve um faturamento de 1,5 bilhão de libras, um aumento de 4%.

A Volvo anunciou em novembro que iria vender sua unidade aeroespacial para se concentrar em caminhões e equipamentos de construção. Ela deixou a produção de automóveis há mais de uma década atrás, quando vendeu a Volvo Cars para Ford.

A empresa de motores MTU Aero da Alemanha estava em negociações para comprar o negócio, mas relatos dizem que desistiu no mês passado.

Em reação à história, a GKN disse que “não comenta especulações de mercado”.

Fonte: BBC – Tradução: Cavok

Não é uma ótima oportunidade de uma empresa brasileira comprar e tornar nosso?