DELTA22 escreveu:Nunca na história desse País um Ministro fez tanta birra infantil para sair. Uma criança birrenta.
Para mim, sai e sai de uma maneira melancólica. Pela porta dos fundos. Como um rato.
Poderia muito bem vir a imprensa e declarar que sai por motivo A, B e C... Não iria constranger mais o Governo, se é essa a intenção inicial? Preferiu assumir uma "guerrinha" contra o Governo, disfarçando, com declarações que desmentia em seguida. Não assumiu uma vírgula do que falou. Patético.
Dançou! E bem dançado!
A Presidenta fica com a imagem de força, ele como um ministro destrambelhado, falastrão e desleal para com o governo que aceitou servir (não importa se votou no Tião das Couves) e com os colegas, o que é pior.
Para mim, não foi atitude de uma pessoa madura e inteligente como é (ou dizem ser).
Minha opinião.
[]'s a todos.
Amigo, Delta, você está parecendo mulher (ou homem) traído, ora!
Vi seus posts de hoje, parece que você se colocou no lugar da presidenta Dilma, o que é legal, tomando as dores dela. Porém, você já se colocou no lugar do NJ também?
Como já disse, o NJ errou no tom (= passar do ponto), mas não sei se errou na música (= objetivo). O certo é que ele (NJ) conseguiu colocar o assunto defesa, novamente, na agenda política. Quantos conseguem isto? Quantos ministros ocuparam a pasta do MD e quantos conseguiram algum destaque, até mesmo em suas saídas? Nenhum!!!
Não está em jogo os métodos adotados pelo NJ, mas as consequências deste jogo. A sabedoria não está em analisar a jogada, mas o jogo desde o início. Por exemplo, o NJ colocou o governo em xeque, mas quem dará o xeque-mate ainda é uma incógnita!
O NJ não desmentiu nada do que disse, porém disse que as frases estavam fora do contexto. Veja bem, alguém postou aqui uma parte (ou toda, sei lá) da matéria da Revista Piauí; ninguém comentou... Percebeu isto? Veja as frases do NJ, realmente estão coerentes com o contexto. Ele não falou que a ministra é fraquinha no geral, mas em relação ao assunto sigilosos. Está lá na matéria, está claro, agora o que está em voga é aquilo que saiu distorcido nos demais veículos de comunicação.
E qual o problema em dizer que uma pessoa é limitada para tratar de determinados assuntos? E qual o problema de dizer que X não conhece a cidade tal? A expressão "desconhecer a cidade tal" significa que não está escaldada o bastante para saber lidar com certas nuances, ou ainda, que esta pessoa é imatura para lidar com certos temas, etc. E aí fica a pergunta: não é a própria imprensa, com "reconhecimento" da situação e oposição que reconhecem que estas duas ministras realmente estão meio confusas em relação a estes temas?
A pergunta é: por que justamente o NJ resolveu colocar o dedo nesta ferida? Porque é ele que está à frente da negociação, com situação e oposição (teria um encontro como o PDSB para breve). Viu as conversas (texto postado hoje à tarde aqui neste tópico) dele com o Collor? O cara cedeu aos apelos dele! O assunto diz respeito à pasta dele, logo é natural que ele se sinta constrangido ao ter gente passando por cima dos direitos dele (isto tem nome: "carregar macaquinho no ombro"). Se ele está certo em reivindicar, então acerto na (letra da) música; se ele não escolheu bem as palavras, então errou no tom.
Mas ele não sai pelas portas do fundo, estou convencido. E lembrando, rato não compra briga com gato.
Abração!!!
PS: e apareça, pows!!
