Força Aérea Portuguesa (FAP)

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2101 Mensagem por P44 » Seg Set 16, 2019 11:17 am





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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2102 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 18, 2019 11:56 pm

Uma curiosidade que os amigos portugueses podem responder.
Como a FAP enxerga a questão das aeronaves AEW&C e AWACS, dado que hoje cada vez mais se vê a difusão deste tipo de vetor em aeronaves das mais diferentes categorias - de turbo-hélices a jatos executivos passando pelos grandes wide body - inclusive com vários fornecedores que não somente os tradicionais, russos e americanos?
Existira a possibilidade, ou interesse, em futuro de longo prazo de um dia FAP operar tais vetores em proveito de suas operações? VANT com tal capacidade seriam um conceito válido para as vossas necessidades atuais e futuras?
Exemplo: SAAB Global Eye e Embraer P600 na seara dos jatos executivos, o C-295 e o SAAB 2000 AEW turbo-hélice, e VANT da categoria do Hermes 900/1500.

abs




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2103 Mensagem por P44 » Qui Set 19, 2019 5:04 am

Duvido que alguma vez haja verba para tal.

Para isso contamos com os aliados da NATO




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2104 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Set 19, 2019 7:24 am

FCarvalho escreveu: Qua Set 18, 2019 11:56 pm Uma curiosidade que os amigos portugueses podem responder.
Como a FAP enxerga a questão das aeronaves AEW&C e AWACS, dado que hoje cada vez mais se vê a difusão deste tipo de vetor em aeronaves das mais diferentes categorias - de turbo-hélices a jatos executivos passando pelos grandes wide body - inclusive com vários fornecedores que não somente os tradicionais, russos e americanos?
Existira a possibilidade, ou interesse, em futuro de longo prazo de um dia FAP operar tais vetores em proveito de suas operações? VANT com tal capacidade seriam um conceito válido para as vossas necessidades atuais e futuras?
Exemplo: SAAB Global Eye e Embraer P600 na seara dos jatos executivos, o C-295 e o SAAB 2000 AEW turbo-hélice, e VANT da categoria do Hermes 900/1500.

abs
O "nosso":

https://awacs.nato.int/default.aspx

Já tivemos Comandantes Portugueses, já tivemos técnicos de sistemas Portugueses, enfim, somos um dos países participantes e sempre que precisamos, eles estão cá.

https://pt-pt.facebook.com/NATO.AIRCOM/ ... 974059489/

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... -portugues




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2105 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 19, 2019 11:22 am

Grato aos amigos pelas respostas.
Mas fico cá a pensar comigo. Uma coisa é você ter cobertura de aliados dentro de uma organização, que mal ou bem, provê dentro do necessário e das expectativas as necessidades individuais dos países, e outra, são os casos eventuais em que você pode não poder contar com tais recursos em precisando deles.
Embora a OTAN proveja todo o apoio necessário, o que acontece se por exemplo, os AWACS estiverem em outras missões de apoio fora da Europa e/ou com algum tipo de indisponibilidade técnica ou de manutenção? Obviamente que o número de aeronaves e sua disponibilidade é limitada e obedece, via de regra, a um planejamento previamente estabelecido de horas de voo e a quem, onde, quando, como e porquê deve estar a disposição.
No caso em específico de Portugal, e me corrijam por favor se estiver errado, a ZEE do país é a maior da OTAN, assim como a zona SAR Atlântico e a FIR Lisboa. Em tese, a posse de uma aeronave exclusiva para a missão AEW&C não seria um aditivo qualitativo à capacidade de consciência situacional da FAP, e por consequência do Estado português, em relação a seus deveres junto a OTAN em matéria contribuição à segurança coletiva?
Sei que normalmente a costa portuguesa é bastante frequentada tanto por aeronaves militares russas como pelo tráfego aéreo militar e civil intra e extra OTAN. Controlar todo esse movimento contando apenas com os sistemas baseados em terra pode não ser funcional e mesmo atingir os objetivos preconizados por aquela organização.
E como os atuais e futuros sistemas AEW estão evoluindo de forma a realizar mais de uma missão ao mesmo tempo - AEW, ISR, EW, C4, etc.. - a posse e uso de um vetor assim pela FAP daria a vocês uma capacidade que tornaria o país independente em certo sentido do apoio da OTAN.
Penso nas missões na África, e outras em favor da ONU, fora do escopo da OTAN onde tais aeronaves poderiam fazer uma grande diferença.

abs.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2106 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Set 19, 2019 12:07 pm

Para o controle do território nacional temos as Estações de radar n.1, n. 2, n. 3, n. 4.

https://www.emfa.pt/p-466-

A FAP não tem orçamento para comprar mais aviões, ou radares.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2107 Mensagem por LM » Qui Set 19, 2019 12:56 pm

Em ISR o "P-3C CUP+ Orion" tem capacidades interessantes:

Capacidades e sistemas ISR da aeronave P-3C CUP+ ORION

3.3.1 Sensores

3.3.1.1 Eletro-ótico (Mx-15 HDi EO/IR)
O sistema eletro-ótico e infravermelho da plataforma consiste primariamente em sensores de imagem giro estabilizados, num painel de controlo e nos EO/IR Joysticks (LOCKHEED MARTIN, 2008). A sua composição é a seguinte:
Os sensores de imagem são constituídos por três câmaras distintas:
- Uma televisão (TV) a cores de zoom contínuo e baixa ampliação, referida como EOW (Electro-Optical Wide);
- Uma câmara de infravermelho de alta ampliação, referida como IR (Infrared)
- Uma TV a cores de alta ampliação, referida como EON (Electro-Optical Narrow), que possui um modo de recolha em ambientes de baixa luminosidade selecionável como um filtro.
O sensor de iluminação laser poderá também ser incorporado no sistema (LOCKHEED MARTIN, 2008).
O MX-15 HDi possui três saídas de vídeo digital (HD-SDI) e três saídas de vídeo analógico (NTSC), sendo capaz de fornecer vídeos analógicos/digitais dos sensores EO/IR estabilizados (LOCKHEED MARTIN, 2010).
O Video Distribution Controller (VDC), recebe os sinais vídeo (analógicos/digitais) dos sensores da aeronave, que armazena e/ou distribui e digitaliza os mesmos para visualização nos mostradores da consola tática, podendo também receber inputs do painel dos operadores (LOCKHEED MARTIN, 2008).
A seleção do vídeo EO entre Wide, Narrow e IR é feita pelo operador do sistema, podendo a mesma ser feita a pedido do utilizador do Remote Operations Video Enhanced Receiver (ROVER) por exemplo, que está a receber a transmissão do TCDL em tempo real em missões que podem ir desde busca e salvamento, a Assalto ou Vigilância. A boa resolução do vídeo depende muito das condições atmosféricas, principalmente da temperatura e da humidade. As nuvens também são um problema, para qualquer um dos modos, mesmo para o IR (ESQUADRA 601, 2015).
O controlo do Joystick EO/IR é ligado a múltiplas estações (LOCKHEED MARTIN, 2008), o que possibilita que seis operadores e o computador de missão controlem o subsistema do sensor EO/IR. O controlo de operação a solo do subsistema é fornecido pelo Joystick e pelo painel de controlo, sendo que os interfaces da torre de controlo e de dados podem ser adaptados ao sistema de missão (LOCKHEED MARTIN, 2010).

3.3.1.2 Radar ELTA EL/M-2022A(V)3
O radar do P-3C um radar digital e multimodo, do qual se destacam as seguintes capacidades (COSTA, 2013):
- Deteção, classificação e seguimento de contactos de superfície e periscópios de submarinos;
- Deteção e aviso meteorológico;
- Deteção de contactos aéreos;
- Realização de cartografia de terreno;
- Integração com o sistema Identification Friend or Foe (IFF) para interrogação em todos os modos.
Para além das suas excelentes capacidades de deteção, o radar foi desenvolvido com a capacidade de gerar imagem em diversos modos (COSTA, 2013).
Estas capacidades surgem da combinação da utilização dos diferentes modos de operação do radar, que variam conforme o tipo e objetivos de cada missão (LOCKHEED MARTIN, 2010):
- O modo Sea Surveillance (SS) permite o fácil reconhecimento das características de transição entre terra e mar; performances de deteção de longo alcance [Long Range Surface Surveillance (LSS)]; guerra antissubmarina [Anti Submarine Warfare (ASW)]; a deteção de longo alcance de alvos marítimos estacionários e não estacionários [Sea Moving Target Indicator (Sea-MTI)];
- O modo Single Target Tracking (STT) é um modo de elevada precisão ativado num único alvo;
- O modo Ground Moving Target Indicator (GMTI), permite a deteção de alvos em movimento, podendo a velocidade mínima a que esses contactos são detetados ser definida pelo operador;
- O modo Air-to-Air (AA), fornece a deteção e o seguimento (tracking) automático de alvos aéreos;
- O modo Navigation and Weather (NAW), foi desenvolvido para deteção de longo alcance de retornos radar de meteorologia/solo, em voos de média a alta altitude.
A capacidade SAR permite a recolha de imagem terrestre e inclui os modos Scan-SAR, Spot-SAR (SSAR) e Strip SAR (STSAR). Os diferentes modos permitem distinguir e reconhecer contatos terrestres como veículos, estruturas e características topográficas, diferenciar alvos situados dentro do mesmo feixe radar e ao mesmo alcance e geo localizar alvos com elevadas precisões (LOCKEED MARTIN, 2010).
À capacidade SAR, poderá ser adicionada a capacidade de GMTI, o que permite efetuar a sobreposição dos contactos em movimento à imagem do terreno.
No modo Inverse Synthetic Aperture Radar (ISAR), são geradas imagens de alta resolução, que permitem a classificação de meios navais de superfície (COSTA, 2013). Essa classificação é obtida através da análise da representação da silhueta
dos alvos, que reflete a dimensão dos mesmos assim como as suas características a nível da posição dos mastros, antenas e outras estruturas ao longo do convés (LOCKEED MARTIN, 2008).

3.3.1.3 Electronic Support Measures (ESM) – ALR-97
O Sistema permite a deteção, interceção, identificação e localização de emissões radar de outras fontes, de forma totalmente passiva. Deste modo é permitido que a tripulação seja alertada quando se encontra a ser iluminada por um feixe eletromagnético de um radar ou de um míssil. A capacidade de gravação e análise das emissões recebidas possibilitam a produção de ELINT33 (COSTA, 2013).




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2108 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 19, 2019 6:14 pm

cabeça de martelo escreveu: Qui Set 19, 2019 12:07 pm Para o controle do território nacional temos as Estações de radar n.1, n. 2, n. 3, n. 4.
https://www.emfa.pt/p-466-
A FAP não tem orçamento para comprar mais aviões, ou radares.
Não digo que a FAP vá comprar aviões na semana que vem, mas seria interessante saber como o assunto AEW nacional seria visto e tratado internamente pelos militares e pelo MD nacional.
Tal recursos teria espaço na agenda militar portuguesa ou não passaria de quimera? Existes ou existiriam estudos conceituais sobre o assunto?
O LM deu um exemplo interessante com os P-3C, que apesar de serem aeronaves de patrulha ASW/ASupW possuem capacidades superlativas em outros setores que as habilitam a realizar bem mais do que sua função primária. E um dia precisarão ser substituídas. E quando o forem, que capacidades e qualidades deverá ter o seu substituto?
Para refletir.

abs




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2109 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Out 16, 2019 10:07 am

PÁSSARO DE FERRO

Uma visão rara de um F-16M (s/n 15113) nacional com (provavelmente) seis (6) mísseis AIM-120 montados sob as asas...
Via Paulo Moreno.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2110 Mensagem por P44 » Qui Dez 05, 2019 1:18 pm

Hummmm




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2111 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 07, 2019 12:42 pm

P44 escreveu: Qui Dez 05, 2019 1:18 pm Hummmm
Choveu ouro em Portugal e ninguém me avisou, para eu ir aí botar o meu bolso na goteira? Se uns míseros 05 C-390 quase foram cancelados por causa do preço, o que dizer de (pelo menos) um esquadrão inteiro de F-35?

Claro, ia ficar BZ na FAP mas não vejo como...


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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2112 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 07, 2019 1:08 pm

Túlio escreveu: Sáb Dez 07, 2019 12:42 pm
P44 escreveu: Qui Dez 05, 2019 1:18 pm Hummmm
Choveu ouro em Portugal e ninguém me avisou, para eu ir aí botar o meu bolso na goteira? Se uns míseros 05 C-390 quase foram cancelados por causa do preço, o que dizer de (pelo menos) um esquadrão inteiro de F-35?

Claro, ia ficar BZ na FAP mas não vejo como...


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Uma coisa é o estado Português entrar num programa em que a empresa diz que vai custar X e depois já dizem que vai custar Y, outra coisa é entrar num programa em que o preço depois de fechado ficaria "congelado". Neste caso tenho as minhas dúvidas, porque o Centeno é chefe do Eurogrupo e já se sabe que para o próximo ano ele vai sair. Ou seja, a acontecer não será agora e tenho as minhas dúvidas que aconteça neste legislatura. A aposta do governo é ter superavit orçamental daqui para a frente.


Se for como nos F-16, seria um primeiro contrato com 20 F-35 A e só passado uns bons anos é que se adquiriria mais caças (em segunda mão).




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2113 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 07, 2019 1:29 pm

cabeça de martelo escreveu: Sáb Dez 07, 2019 1:08 pm
Uma coisa é o estado Português entrar num programa em que a empresa diz que vai custar X e depois já dizem que vai custar Y, outra coisa é entrar num programa em que o preço depois de fechado ficaria "congelado". Neste caso tenho as minhas dúvidas, porque o Centeno é chefe do Eurogrupo e já se sabe que para o próximo ano ele vai sair. Ou seja, a acontecer não será agora e tenho as minhas dúvidas que aconteça neste legislatura. A aposta do governo é ter superavit orçamental daqui para a frente.


Se for como nos F-16, seria um primeiro contrato com 20 F-35 A e só passado uns bons anos é que se adquiriria mais caças (em segunda mão).

Mas o Centeno não é o "gaijo" que assinou um orçamento para Portugal e depois, no Eurogrupo, o vetou?




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2114 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 07, 2019 1:55 pm

Espera-se que o F-35 A passe de 89,2 milhões para 77,9 milhões de dólares em 2022. Ora 20 iriam custar 1558 milhões de dólares ou 1408.84 milhões de euros, fora treino, simuladores, armas, contrato de manutenção, etc.

Se penso que nos próximos anos isso é espectável? NÃO!

Em relação ao Centeno e ao Eurogrupo, todos os anos há polémica e não é só com Portugal. Neste momento todos os estados têm que entregar os primeiros esboços dos orçamentos ao Eurogrupo para avaliação. Até os parlamentos dos respectivos estados entrarem em sintonia com o governo local muita água passa por debaixo da ponte, MAS o Eurogrupo está sempre a dar recados.

Ex.:

https://expresso.pt/economia/2019-12-04 ... -europeias

Sim, quem manda é o Eurogrupo e a Comissão Europeia.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#2115 Mensagem por P44 » Qua Dez 11, 2019 7:08 am

pintura low visibility usada no final da década passada

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