Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Uma curiosidade que os amigos portugueses podem responder.
Como a FAP enxerga a questão das aeronaves AEW&C e AWACS, dado que hoje cada vez mais se vê a difusão deste tipo de vetor em aeronaves das mais diferentes categorias - de turbo-hélices a jatos executivos passando pelos grandes wide body - inclusive com vários fornecedores que não somente os tradicionais, russos e americanos?
Existira a possibilidade, ou interesse, em futuro de longo prazo de um dia FAP operar tais vetores em proveito de suas operações? VANT com tal capacidade seriam um conceito válido para as vossas necessidades atuais e futuras?
Exemplo: SAAB Global Eye e Embraer P600 na seara dos jatos executivos, o C-295 e o SAAB 2000 AEW turbo-hélice, e VANT da categoria do Hermes 900/1500.
abs
Como a FAP enxerga a questão das aeronaves AEW&C e AWACS, dado que hoje cada vez mais se vê a difusão deste tipo de vetor em aeronaves das mais diferentes categorias - de turbo-hélices a jatos executivos passando pelos grandes wide body - inclusive com vários fornecedores que não somente os tradicionais, russos e americanos?
Existira a possibilidade, ou interesse, em futuro de longo prazo de um dia FAP operar tais vetores em proveito de suas operações? VANT com tal capacidade seriam um conceito válido para as vossas necessidades atuais e futuras?
Exemplo: SAAB Global Eye e Embraer P600 na seara dos jatos executivos, o C-295 e o SAAB 2000 AEW turbo-hélice, e VANT da categoria do Hermes 900/1500.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Duvido que alguma vez haja verba para tal.
Para isso contamos com os aliados da NATO
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
O "nosso":FCarvalho escreveu: Qua Set 18, 2019 11:56 pm Uma curiosidade que os amigos portugueses podem responder.
Como a FAP enxerga a questão das aeronaves AEW&C e AWACS, dado que hoje cada vez mais se vê a difusão deste tipo de vetor em aeronaves das mais diferentes categorias - de turbo-hélices a jatos executivos passando pelos grandes wide body - inclusive com vários fornecedores que não somente os tradicionais, russos e americanos?
Existira a possibilidade, ou interesse, em futuro de longo prazo de um dia FAP operar tais vetores em proveito de suas operações? VANT com tal capacidade seriam um conceito válido para as vossas necessidades atuais e futuras?
Exemplo: SAAB Global Eye e Embraer P600 na seara dos jatos executivos, o C-295 e o SAAB 2000 AEW turbo-hélice, e VANT da categoria do Hermes 900/1500.
abs
https://awacs.nato.int/default.aspx
Já tivemos Comandantes Portugueses, já tivemos técnicos de sistemas Portugueses, enfim, somos um dos países participantes e sempre que precisamos, eles estão cá.
https://pt-pt.facebook.com/NATO.AIRCOM/ ... 974059489/
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... -portugues
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Grato aos amigos pelas respostas.
Mas fico cá a pensar comigo. Uma coisa é você ter cobertura de aliados dentro de uma organização, que mal ou bem, provê dentro do necessário e das expectativas as necessidades individuais dos países, e outra, são os casos eventuais em que você pode não poder contar com tais recursos em precisando deles.
Embora a OTAN proveja todo o apoio necessário, o que acontece se por exemplo, os AWACS estiverem em outras missões de apoio fora da Europa e/ou com algum tipo de indisponibilidade técnica ou de manutenção? Obviamente que o número de aeronaves e sua disponibilidade é limitada e obedece, via de regra, a um planejamento previamente estabelecido de horas de voo e a quem, onde, quando, como e porquê deve estar a disposição.
No caso em específico de Portugal, e me corrijam por favor se estiver errado, a ZEE do país é a maior da OTAN, assim como a zona SAR Atlântico e a FIR Lisboa. Em tese, a posse de uma aeronave exclusiva para a missão AEW&C não seria um aditivo qualitativo à capacidade de consciência situacional da FAP, e por consequência do Estado português, em relação a seus deveres junto a OTAN em matéria contribuição à segurança coletiva?
Sei que normalmente a costa portuguesa é bastante frequentada tanto por aeronaves militares russas como pelo tráfego aéreo militar e civil intra e extra OTAN. Controlar todo esse movimento contando apenas com os sistemas baseados em terra pode não ser funcional e mesmo atingir os objetivos preconizados por aquela organização.
E como os atuais e futuros sistemas AEW estão evoluindo de forma a realizar mais de uma missão ao mesmo tempo - AEW, ISR, EW, C4, etc.. - a posse e uso de um vetor assim pela FAP daria a vocês uma capacidade que tornaria o país independente em certo sentido do apoio da OTAN.
Penso nas missões na África, e outras em favor da ONU, fora do escopo da OTAN onde tais aeronaves poderiam fazer uma grande diferença.
abs.
Mas fico cá a pensar comigo. Uma coisa é você ter cobertura de aliados dentro de uma organização, que mal ou bem, provê dentro do necessário e das expectativas as necessidades individuais dos países, e outra, são os casos eventuais em que você pode não poder contar com tais recursos em precisando deles.
Embora a OTAN proveja todo o apoio necessário, o que acontece se por exemplo, os AWACS estiverem em outras missões de apoio fora da Europa e/ou com algum tipo de indisponibilidade técnica ou de manutenção? Obviamente que o número de aeronaves e sua disponibilidade é limitada e obedece, via de regra, a um planejamento previamente estabelecido de horas de voo e a quem, onde, quando, como e porquê deve estar a disposição.
No caso em específico de Portugal, e me corrijam por favor se estiver errado, a ZEE do país é a maior da OTAN, assim como a zona SAR Atlântico e a FIR Lisboa. Em tese, a posse de uma aeronave exclusiva para a missão AEW&C não seria um aditivo qualitativo à capacidade de consciência situacional da FAP, e por consequência do Estado português, em relação a seus deveres junto a OTAN em matéria contribuição à segurança coletiva?
Sei que normalmente a costa portuguesa é bastante frequentada tanto por aeronaves militares russas como pelo tráfego aéreo militar e civil intra e extra OTAN. Controlar todo esse movimento contando apenas com os sistemas baseados em terra pode não ser funcional e mesmo atingir os objetivos preconizados por aquela organização.
E como os atuais e futuros sistemas AEW estão evoluindo de forma a realizar mais de uma missão ao mesmo tempo - AEW, ISR, EW, C4, etc.. - a posse e uso de um vetor assim pela FAP daria a vocês uma capacidade que tornaria o país independente em certo sentido do apoio da OTAN.
Penso nas missões na África, e outras em favor da ONU, fora do escopo da OTAN onde tais aeronaves poderiam fazer uma grande diferença.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Para o controle do território nacional temos as Estações de radar n.1, n. 2, n. 3, n. 4.
https://www.emfa.pt/p-466-
A FAP não tem orçamento para comprar mais aviões, ou radares.
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A FAP não tem orçamento para comprar mais aviões, ou radares.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Não digo que a FAP vá comprar aviões na semana que vem, mas seria interessante saber como o assunto AEW nacional seria visto e tratado internamente pelos militares e pelo MD nacional.cabeça de martelo escreveu: Qui Set 19, 2019 12:07 pm Para o controle do território nacional temos as Estações de radar n.1, n. 2, n. 3, n. 4.
https://www.emfa.pt/p-466-
A FAP não tem orçamento para comprar mais aviões, ou radares.
Tal recursos teria espaço na agenda militar portuguesa ou não passaria de quimera? Existes ou existiriam estudos conceituais sobre o assunto?
O LM deu um exemplo interessante com os P-3C, que apesar de serem aeronaves de patrulha ASW/ASupW possuem capacidades superlativas em outros setores que as habilitam a realizar bem mais do que sua função primária. E um dia precisarão ser substituídas. E quando o forem, que capacidades e qualidades deverá ter o seu substituto?
Para refletir.
abs
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
PÁSSARO DE FERRO
Uma visão rara de um F-16M (s/n 15113) nacional com (provavelmente) seis (6) mísseis AIM-120 montados sob as asas...
Via Paulo Moreno.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Choveu ouro em Portugal e ninguém me avisou, para eu ir aí botar o meu bolso na goteira? Se uns míseros 05 C-390 quase foram cancelados por causa do preço, o que dizer de (pelo menos) um esquadrão inteiro de F-35?
Claro, ia ficar BZ na FAP mas não vejo como...

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“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Uma coisa é o estado Português entrar num programa em que a empresa diz que vai custar X e depois já dizem que vai custar Y, outra coisa é entrar num programa em que o preço depois de fechado ficaria "congelado". Neste caso tenho as minhas dúvidas, porque o Centeno é chefe do Eurogrupo e já se sabe que para o próximo ano ele vai sair. Ou seja, a acontecer não será agora e tenho as minhas dúvidas que aconteça neste legislatura. A aposta do governo é ter superavit orçamental daqui para a frente.Túlio escreveu: Sáb Dez 07, 2019 12:42 pmChoveu ouro em Portugal e ninguém me avisou, para eu ir aí botar o meu bolso na goteira? Se uns míseros 05 C-390 quase foram cancelados por causa do preço, o que dizer de (pelo menos) um esquadrão inteiro de F-35?
Claro, ia ficar BZ na FAP mas não vejo como...
Se for como nos F-16, seria um primeiro contrato com 20 F-35 A e só passado uns bons anos é que se adquiriria mais caças (em segunda mão).
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
cabeça de martelo escreveu: Sáb Dez 07, 2019 1:08 pm
Uma coisa é o estado Português entrar num programa em que a empresa diz que vai custar X e depois já dizem que vai custar Y, outra coisa é entrar num programa em que o preço depois de fechado ficaria "congelado". Neste caso tenho as minhas dúvidas, porque o Centeno é chefe do Eurogrupo e já se sabe que para o próximo ano ele vai sair. Ou seja, a acontecer não será agora e tenho as minhas dúvidas que aconteça neste legislatura. A aposta do governo é ter superavit orçamental daqui para a frente.
Se for como nos F-16, seria um primeiro contrato com 20 F-35 A e só passado uns bons anos é que se adquiriria mais caças (em segunda mão).
Mas o Centeno não é o "gaijo" que assinou um orçamento para Portugal e depois, no Eurogrupo, o vetou?
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Espera-se que o F-35 A passe de 89,2 milhões para 77,9 milhões de dólares em 2022. Ora 20 iriam custar 1558 milhões de dólares ou 1408.84 milhões de euros, fora treino, simuladores, armas, contrato de manutenção, etc.
Se penso que nos próximos anos isso é espectável? NÃO!
Em relação ao Centeno e ao Eurogrupo, todos os anos há polémica e não é só com Portugal. Neste momento todos os estados têm que entregar os primeiros esboços dos orçamentos ao Eurogrupo para avaliação. Até os parlamentos dos respectivos estados entrarem em sintonia com o governo local muita água passa por debaixo da ponte, MAS o Eurogrupo está sempre a dar recados.
Ex.:
https://expresso.pt/economia/2019-12-04 ... -europeias
Sim, quem manda é o Eurogrupo e a Comissão Europeia.
Se penso que nos próximos anos isso é espectável? NÃO!
Em relação ao Centeno e ao Eurogrupo, todos os anos há polémica e não é só com Portugal. Neste momento todos os estados têm que entregar os primeiros esboços dos orçamentos ao Eurogrupo para avaliação. Até os parlamentos dos respectivos estados entrarem em sintonia com o governo local muita água passa por debaixo da ponte, MAS o Eurogrupo está sempre a dar recados.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
pintura low visibility usada no final da década passada




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