Nova Aquisição EB II
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Re: Nova Aquisição EB II
Não será munição, óleos lubrificantes & quetales?
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Re: Nova Aquisição EB II
Povo,meio um off-topic:A uns dias o G1 publico materias falando que as FAs tinham muniçao apenas para 1 hora de guerra.Estava pensando,a nossa industria nao seria capaz de resolver esse problema fazendo produção em massa em caso de conflito?
- Lywis
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Re: Nova Aquisição EB II
Cnaves, a indústria brasileira ainda possui diversas limitações, e mesmo que tenha condições de fornecer tais munições, seria necessário um determinado espaço de tempo para a produção. Com os estoques que temos não teríamos tempo hábil para repor a munição necessária. Todas as forças armadas precisam de um estoque, exatamente para que este problema do "tempo hábil" para a produção não ocorra.
- Luiz Bastos
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Re: Nova Aquisição EB II
Eu acho este papo uma tremenda cascata. O importante é que as fabricas de munições estão aqui mesmo, e caso haja necessidade a munição aparece como num passe de magica.
O que vejo é campanha de desinformação/terrorismo midiático. Se não estamos em guerra com ninguém e nem se vislumbra algo pelos próximos 15 anos, vão intensificar a fabricação de munições pra que?
Acho que a galera não tem muita noção do tamanho da industria brasileira. Caso haja necessidade, milhares de fabricas passam a trabalhar para o esforço de guerra. Confiem mais no Brasil. Existem pessoas competentes nas FFAAs, ainda
A mesma coisa aconteceu na guerra do Paraguai. Nosso exercito era de apenas 15000 homens e faltava tudo, mas quando houve a necessidade, ele foi aumentado para 200 000 e não faltou munição, navios, balões, espadas, lanças, pólvora ou cavalos. Tudo depende da necessidade.
Fui
O que vejo é campanha de desinformação/terrorismo midiático. Se não estamos em guerra com ninguém e nem se vislumbra algo pelos próximos 15 anos, vão intensificar a fabricação de munições pra que?
Acho que a galera não tem muita noção do tamanho da industria brasileira. Caso haja necessidade, milhares de fabricas passam a trabalhar para o esforço de guerra. Confiem mais no Brasil. Existem pessoas competentes nas FFAAs, ainda

A mesma coisa aconteceu na guerra do Paraguai. Nosso exercito era de apenas 15000 homens e faltava tudo, mas quando houve a necessidade, ele foi aumentado para 200 000 e não faltou munição, navios, balões, espadas, lanças, pólvora ou cavalos. Tudo depende da necessidade.
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Re: Nova Aquisição EB II
Só que naquela época a mobilidade dos exércitos era naturalmente menor. A progressão dos exércitos era mais lenta. Com o advindo dos veículos blindados e da aviação, a velocidade e pronfundidade dos ataques se tornaram muito maiores.
Não compartilho a sua opinião. Os estoques estão perigosamente baixos.
Obs: Apesar de que, se pararmos para pensar, este estoque baixo é consistente com um exército que dá pouco treinamento aos seus homens (histórico de reclamações de poucos tiros dados com pistola, fuzil, etc, etc, etc). Essa é a realidade.
Não compartilho a sua opinião. Os estoques estão perigosamente baixos.
Obs: Apesar de que, se pararmos para pensar, este estoque baixo é consistente com um exército que dá pouco treinamento aos seus homens (histórico de reclamações de poucos tiros dados com pistola, fuzil, etc, etc, etc). Essa é a realidade.
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Re: Nova Aquisição EB II
Olá
Alguem saberia dizer se a Imbel em Piquete-SP ainda fabrica polvora base dupla? Este produto é importado?
1 abraço
Alguem saberia dizer se a Imbel em Piquete-SP ainda fabrica polvora base dupla? Este produto é importado?
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- Wingate
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Re: Nova Aquisição EB II
É fato, mas com a força de caças de que dispomos agora e os dispositivos atuais de defesa anti-aérea do país, essas fábricas de munições PODEM DESAPARECER num passe de mágicaO importante é que as fabricas de munições estão aqui mesmo, e caso haja necessidade a munição aparece como num passe de magica.

Wingate
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Re: Nova Aquisição EB II
As ffaa's, por princípio doutrinário, estratégico, logístico e operacional, devem contar e dispor em seus estoques, com um nível de munições, tanto em qualidade como quantidade, basicamente prevendo três situações:
1. treinamento básico/avançado da tropa;
2. estoques táticos, para pronta resposta a agressão armada ao país; e
3. estoques estratégicos, para manutenção, suprimento e continuidade das ações de guerra.
quanto ao item no 1, os mesmos devem responder as necessidades primárias de treinamento básico da tropa, em SMO, bem como a manutenção do treinamento avançado das om's orgânicas das bgdas ditas "operacionais"; assim como prover recursos as manobras de treinamento de combate, nos seus diversos níveis, pertinentes a cada arma e organizadas pelas respectivas forças e/ou MD. Estão ligados diretamente as om's que os administram.
quanto ao item 2, estes estoques, que estão diretamente ligados as undes logísticas do EB, segundo palavras de um general, cuja entrevista li, a tempos atrás, deve assegurar ao mesmo a capacidade de reagir e enfrentar uma potencial agressão, até que todos os meios do país possam ser organizados e voltados ao apoio na luta. Sua temporalidade e disposição ideal, segundo ele, deve ser de 30 a 45 dias.
enfim o item 3, são os estoques provindos da industria nacional, uma vez mobilizada para cooperar com os esforços de guerra. Estes, naturalmente só serão mobilizados se eventualmente um conflito não for resolvido dentro daquele espaço de tempo previsto no item anterior, obrigando a industria a lançar mão de seus próprios estoques, e envidar a necessária ampliação da produção de munições, afim de suprir as forças envolvidas em combate, até que cessem as hostilidades.
mas isso tudo é só na teoria. a nossa realidade, infelizmente, parece ser bem outra.
abs.
1. treinamento básico/avançado da tropa;
2. estoques táticos, para pronta resposta a agressão armada ao país; e
3. estoques estratégicos, para manutenção, suprimento e continuidade das ações de guerra.
quanto ao item no 1, os mesmos devem responder as necessidades primárias de treinamento básico da tropa, em SMO, bem como a manutenção do treinamento avançado das om's orgânicas das bgdas ditas "operacionais"; assim como prover recursos as manobras de treinamento de combate, nos seus diversos níveis, pertinentes a cada arma e organizadas pelas respectivas forças e/ou MD. Estão ligados diretamente as om's que os administram.
quanto ao item 2, estes estoques, que estão diretamente ligados as undes logísticas do EB, segundo palavras de um general, cuja entrevista li, a tempos atrás, deve assegurar ao mesmo a capacidade de reagir e enfrentar uma potencial agressão, até que todos os meios do país possam ser organizados e voltados ao apoio na luta. Sua temporalidade e disposição ideal, segundo ele, deve ser de 30 a 45 dias.
enfim o item 3, são os estoques provindos da industria nacional, uma vez mobilizada para cooperar com os esforços de guerra. Estes, naturalmente só serão mobilizados se eventualmente um conflito não for resolvido dentro daquele espaço de tempo previsto no item anterior, obrigando a industria a lançar mão de seus próprios estoques, e envidar a necessária ampliação da produção de munições, afim de suprir as forças envolvidas em combate, até que cessem as hostilidades.
mas isso tudo é só na teoria. a nossa realidade, infelizmente, parece ser bem outra.
abs.
Carpe Diem
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- Júnior
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Re: Nova Aquisição EB II
A crítica do pessoal do próprio EB é bastante realista. Primeiro que não somos um país tão industrializados assim. Acreditar que num conflito as coisas apareceram é temerário. Segundo, nosso parque industrial também não é tão agil assim, mesmo que tivéssemos uma elevada capacidade instalada. Essa estória de esforço de guerra não é bem assim. Milhares de fábricas muito menos.Luiz Bastos escreveu:Eu acho este papo uma tremenda cascata. O importante é que as fabricas de munições estão aqui mesmo, e caso haja necessidade a munição aparece como num passe de magica.
O que vejo é campanha de desinformação/terrorismo midiático. Se não estamos em guerra com ninguém e nem se vislumbra algo pelos próximos 15 anos, vão intensificar a fabricação de munições pra que?
Acho que a galera não tem muita noção do tamanho da industria brasileira. Caso haja necessidade, milhares de fabricas passam a trabalhar para o esforço de guerra. Confiem mais no Brasil. Existem pessoas competentes nas FFAAs, ainda![]()
A mesma coisa aconteceu na guerra do Paraguai. Nosso exercito era de apenas 15000 homens e faltava tudo, mas quando houve a necessidade, ele foi aumentado para 200 000 e não faltou munição, navios, balões, espadas, lanças, pólvora ou cavalos. Tudo depende da necessidade.
Fui
Na guerra do Paraguai levamos mais de, praticamente, 3 anos para retomar as ofensivas. E olhe que éramos três contra um.
O exemplo mais recente, de acordo com as declarações na entrevista, vem de militares argentinos sobre o ocorrido no conflito das Malvinas. O problema era exatamente esse: Tempo de produção.
- Luiz Bastos
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Re: Nova Aquisição EB II
Meu camarada.Juseara escreveu:A crítica do pessoal do próprio EB é bastante realista. Primeiro que não somos um país tão industrializados assim. Acreditar que num conflito as coisas apareceram é temerário. Segundo, nosso parque industrial também não é tão agil assim, mesmo que tivéssemos uma elevada capacidade instalada. Essa estória de esforço de guerra não é bem assim. Milhares de fábricas muito menos.Luiz Bastos escreveu:Eu acho este papo uma tremenda cascata. O importante é que as fabricas de munições estão aqui mesmo, e caso haja necessidade a munição aparece como num passe de magica.
O que vejo é campanha de desinformação/terrorismo midiático. Se não estamos em guerra com ninguém e nem se vislumbra algo pelos próximos 15 anos, vão intensificar a fabricação de munições pra que?
Acho que a galera não tem muita noção do tamanho da industria brasileira. Caso haja necessidade, milhares de fabricas passam a trabalhar para o esforço de guerra. Confiem mais no Brasil. Existem pessoas competentes nas FFAAs, ainda![]()
A mesma coisa aconteceu na guerra do Paraguai. Nosso exercito era de apenas 15000 homens e faltava tudo, mas quando houve a necessidade, ele foi aumentado para 200 000 e não faltou munição, navios, balões, espadas, lanças, pólvora ou cavalos. Tudo depende da necessidade.
Fui
Na guerra do Paraguai levamos mais de, praticamente, 3 anos para retomar as ofensivas. E olhe que éramos três contra um.
O exemplo mais recente, de acordo com as declarações na entrevista, vem de militares argentinos sobre o ocorrido no conflito das Malvinas. O problema era exatamente esse: Tempo de produção.
Parece que a discussão envolve apenas a fabricação de munição para fuzis, canhões, morteiros, etc
Estas munições se fazem com pólvora, que se faz até em casa, metal que existe em abundancia no país e tornos mecânicos para dar as características formas as balas e estojos, ou seja, nada muito difícil, e não existe nem a necessidade de uma mesma fabrica fazer todo o conjunto, podendo atuar de forma independente e no final o contratante eleger uma para transformar os conjuntos no produto final.
Dizer que a nossa industria não é tao grande assim me causa especia pois a industria que se necessita para tal esforço se encontra em qualquer esquina do Brasil, sem contar SP que indubitavelmente é uma locomotiva na produção industrial. Se o amigo disser que não dispomos de industria para construir radares de aeronaves de caça em quantidades eu concordo, mas bala qualquer traficante do Rio recarrega suas balas na própria comunidade com armeiros da região. Recentemente foi encontrada uma fabrica de metralhadoras em SP numa comunidade que dava até inveja às Uzi israelenses. No Rio (PU) foi desmontada uma tornearia devido a mesma atender ao trafico fazendo munições e peças para o armamento da facção da hora.
Gostaria também de lembrar ao amigo que a Guerra do Paraguai começou mesmo depois da retomada de Uruguaiana, pois antes disso o EB estava na Argentina ajudando a expulsar os Paraguas de lá. A participação Uruguaia foi mais simbólica e a argentina, depois da retirada de Mitre também. Até o soldo dos aliados era pago pelo império. Na verdade o bicho começou a pegar depois que Caxias assumiu o comando da guerra e os resultados não demoraram a aparecer.
Um dado que talvez pouca gente saiba, que me foi contado por um militar, foi que naquele episodio do Evo Imorales e da Petrobras, enquanto o Itamaraty negociava com o Índio, a cadeia de comando das 3 forças entrou em alerta máximo de prontidão e esperavam apenas a ordem do Lula com tudo pronto para cruzar a fronteira e retomar as refinarias. Outro fato também interessante foi quando os americanas e ingleses iriam invadir o norte do Brasil pela Guiana, para declararem a reserva ianomami uma nação independente do país, desde a descoberta das tropas na fronteira até o inicio do treinamento de uma operação com munição real ha 20 km da fronteira com o referido país, não se passaram 3 dias, portanto, embora muitos não acreditem, a coisa não está tao ruim assim. Nossos militares sabem o que fazem e sabem como fazer. A nós civis resta apenas aguardar e confiar. Fui

- Andre Correa
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Re: Nova Aquisição EB II
Eu sei que, quando chega o inverno, eu confio mais nos casacos feios, mas grossos, que sei que vão proteger-me, do que nos bonitos, mas finos, que prometem coisas que não podem cumprir...
Se de dentro do EB aparecem oficiais a dar o alerta, eu prefiro desconfiar de ambos os lados, do que ser otimista ao extremo. Mas que pelo menos o alerta chegue a quem tem que chegar. Uma coisa já aprendi: se o que está no papel no Brasil fosse cumprido à risca, não teríamos do que reclamar aqui, e somente a felicitar e congratular, pois em teoria somos experts, mas na prática...
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Se de dentro do EB aparecem oficiais a dar o alerta, eu prefiro desconfiar de ambos os lados, do que ser otimista ao extremo. Mas que pelo menos o alerta chegue a quem tem que chegar. Uma coisa já aprendi: se o que está no papel no Brasil fosse cumprido à risca, não teríamos do que reclamar aqui, e somente a felicitar e congratular, pois em teoria somos experts, mas na prática...
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Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Nova Aquisição EB II
Permita-me contradizê-lo cnaves, mas nosso problema jamais foi dinheiro. Mas de vontade política(ou a falta dela).cnaves escreveu:Bem andre,o problema da pratica e $$
Esta não tem jeito, porque depende da consciência popular. E esta, depende do que vai, ou não, nas escolas do país; e particularmente hoje, do que aborrece os bolsos dos cidadãos brasileiros.
abs.
Carpe Diem
Re: Nova Aquisição EB II
Quando eu disse $$,quis dizer o tanto de recursos destinados a essa área, e não o tanto de dinheiro que temos,pois se tivesse vontade como o senhor falo, a situação seria outra(desculpe se não claro nas minhas respostas
)

