Re: Modernização dos AMX!!!
Enviado: Ter Mai 08, 2012 4:26 pm
Loki, boa tarde.
Alguns aspectos que podemos também considerar:
1. Um projeto conjunto normalmente tem um custo global bem maior do que um projeto autônomo. As tarefas são mais complexas, assim como os requisitos, as redundâncias, os tempos para a decisão, etc. Como vantagem, os custos iniciais de desenvolvimento e industrialização são repartidos entre os participantes. Também é fator positivo que o número de aeronaves no compromisso inicial pode ser bem maior, pois deve atender à demanda de todos os participantes.
2. Para um terceiro cliente, que decida comprar o avião em fase posterior, além do custo maior do produto (vide F-35, Tornado, Typhoon), há o problema da complexidade e da dificuldade de obter a transferência de tecnologia, proveniente de múltiplas origens.
3. Uma outra possibilidade é a participação no projeto de desenvolvimento ou aquisição de aeronave concebida usar apenas soluções off-the-shelf. O problema dessa opção é que as tecnologias (já em uso corrente e comercialmente disponíveis) já deixaram de ser estado-da-arte. Isso acarretará que essa aeronave nunca será topo de linha, além de atingir a obsolescência muito antes de uma aeronave que tenha sido desenvolvida em paralelo com suas tecnologias.
4. Quanto às vendas asseguradas, elas não existem a não ser que os outros países já tenham investido ($$$) no projeto. Por enquanto, como não temos notícia de qualquer comprador que tenha investido recursos financeiros no projeto do Kc-390 (a não ser o Governo brasileiro), não podemos falar em outras encomendas firmes, infelizmente. São intenções e compromissos "caso tudo funcione e não surjam outras prioridades". No entanto, além dos governos, algumas empresas estrangeiras também podem investir a risco, moderadamente, acreditando na possibilidade de recuperar esse investimento no futuro, com lucro, em caso do sucesso do projeto.
É equação complexa...
Abraço,
Justin
Alguns aspectos que podemos também considerar:
1. Um projeto conjunto normalmente tem um custo global bem maior do que um projeto autônomo. As tarefas são mais complexas, assim como os requisitos, as redundâncias, os tempos para a decisão, etc. Como vantagem, os custos iniciais de desenvolvimento e industrialização são repartidos entre os participantes. Também é fator positivo que o número de aeronaves no compromisso inicial pode ser bem maior, pois deve atender à demanda de todos os participantes.
2. Para um terceiro cliente, que decida comprar o avião em fase posterior, além do custo maior do produto (vide F-35, Tornado, Typhoon), há o problema da complexidade e da dificuldade de obter a transferência de tecnologia, proveniente de múltiplas origens.
3. Uma outra possibilidade é a participação no projeto de desenvolvimento ou aquisição de aeronave concebida usar apenas soluções off-the-shelf. O problema dessa opção é que as tecnologias (já em uso corrente e comercialmente disponíveis) já deixaram de ser estado-da-arte. Isso acarretará que essa aeronave nunca será topo de linha, além de atingir a obsolescência muito antes de uma aeronave que tenha sido desenvolvida em paralelo com suas tecnologias.
4. Quanto às vendas asseguradas, elas não existem a não ser que os outros países já tenham investido ($$$) no projeto. Por enquanto, como não temos notícia de qualquer comprador que tenha investido recursos financeiros no projeto do Kc-390 (a não ser o Governo brasileiro), não podemos falar em outras encomendas firmes, infelizmente. São intenções e compromissos "caso tudo funcione e não surjam outras prioridades". No entanto, além dos governos, algumas empresas estrangeiras também podem investir a risco, moderadamente, acreditando na possibilidade de recuperar esse investimento no futuro, com lucro, em caso do sucesso do projeto.
É equação complexa...
Abraço,
Justin