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Enviado: Qui Jan 03, 2008 10:09 pm
por Beronha
Do que vcs estão reclamando ????????

preferiam o moto-serra? :mrgreen:

Enviado: Sáb Jan 05, 2008 5:00 pm
por JT8D
Beronha escreveu:Do que vcs estão reclamando ????????

preferiam o moto-serra? :mrgreen:


Bom, opinião cada um tem a sua, mas eu prefiro sim.
[ ]'s

Enviado: Sáb Jan 05, 2008 5:40 pm
por henriquecouceiro
JT8D escreveu:
Beronha escreveu:Do que vcs estão reclamando ????????

preferiam o moto-serra? :mrgreen:


Bom, opinião cada um tem a sua, mas eu prefiro sim.
[ ]'s



Na verdade a pergunta era se preferíamos o picolé de chu-chu ao Lula, que foi quem disputou a última eleição.

Eu já digo logo que votei no chu-chu, meio a contra gosto, mas a escolha foi por eliminação

Abs..

Enviado: Sáb Jan 05, 2008 10:55 pm
por Túlio
E EU DIGO: PSDB = PT = SHIT!!!

Enviado: Sáb Jan 05, 2008 11:50 pm
por Marino
Túlio escreveu:E EU DIGO: PSDB = PT = SHIT!!!

X2!

Enviado: Sáb Jan 05, 2008 11:56 pm
por Bolovo
AEUHAE quero ver a cara do Chavez.

O moleque sequestrado lá, nem sequestrado estava! Estava num orfanato!

O treco falhou com sucesso.

Cada vez mais gosto do Uribe!

Enviado: Dom Jan 06, 2008 12:58 pm
por Suntzu
Marino escreveu:
Túlio escreveu:E EU DIGO: PSDB = PT = SHIT!!!

X2!


AMÉM, também.

Enviado: Ter Jan 08, 2008 11:26 am
por Marino
abaixo está no site http://www.claudiohumberto.com.br

Data/hora: 07/01/2008 10:30:46

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Agito no serpentário
Tem feito a delícia do Itamaraty a dura carta enviada ao ministro Celso Amorim pelo embaixador Márcio Dias, um dos mais admirados diplomatas brasileiros. Dias o acusa pelo "desmoronamento ético e profissional" do Ministério Relações Exteriores. Amorim correu da parada e não respondeu.





Coluna de segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


Carta do Embaixador Márcio Dias ao Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim


Meu caro Celso,
Como um grande número de colegas, acompanho com desaprovação mas em silêncio a maneira como você e Samuel vêm conduzindo o Itamaraty.
Hierarquizados como somos, ainda acreditamos no velho bordão de que quem fala pela Casa é o seu Chefe. Assim, ao nos darmos conta, logo no início do Governo Lula, de quem iria dirigir a Casa nos próximos anos, muitos, como eu, preferimos aposentar-nos a seguir na ativa sob uma direção de que fatalmente discordaríamos. A propósito, nunca em momento algum do Itamaraty, houve tantos Embaixadores aposentados voluntária e precocemente.
Certo, você já havia dirigido a Casa em outra ocasião, mas as circunstâncias eram totalmente diferentes, pois não só sua chefia era mais aparência que realidade (o que muitos dizem ser novamente o caso) , mas sobretudo o Presidente era outro. Não é o caso de concordar ou não com o Governo. Afinal, todos servimos ao país no tempo dos Governos militares, com os quais a grande maioria de nós não concordava. Mas servíamos ao Estado, nosso legítimo patrão, e não a partidos.
Com o Governo do PT e conhecendo a sua "flexibilidade", mais o viés ideológico do Samuel, vários, como eu, previmos o que estaria por acontecer e, com o espírito de disciplina da carreira, preferimos dela nos afastar, por estimarmos que viríamos a discordar frontalmente da maneira pela qual a Casa seria conduzida. Assim, eu, por exemplo, pedi minha aposentadoria mais de cinco anos antes da data compulsória.
Evidentemente não foi uma decisão fácil. Você sabe tão bem quanto eu o quanto significa para nós essa carreira, como nos dedicamos integralmente a ela. Mas absolutamente não me arrependo de havê-la deixado tão cedo, pois com meu temperamento seria muito difícil engolir calado a série de estrepolias administrativas que vêm sendo praticadas. E que já se iniciavam com a falta de legitimidade do Secretário-Geral, que não preenchia os requisitos legais para ocupar o cargo ( lembro que para que o pudesse ocupar foi necessária a anulação, por meio de um artigo espúrio de medida provisória que nada tinha a ver com o Itamaraty, da exigência de haver exercido chefia de missão diplomática).
Enfim, não vou entrar em pormenores dos vários atos que estupraram as tradições da Casa, pois você certamente os conhece muito melhor do que eu.
Quero ater-me a um episódio recentíssimo, o do falecimento do ex Secretário-Geral e Chanceler, e sobretudo grande Embaixador Mario Gibson Barboza. Sobre o qual você só veio a manifestar-se na undécima hora, ao aderir, na véspera, à homenagem que vários amigos, eu dentre eles, lhe prestamos com uma missa hoje na Candelária, E que, pelas melhores tradições da Casa, deveria ter sido iniciativa sua.
Caso houvesse da sua parte ou da do Samuel alguma restrição pelo fato de Gibson ter sido o Ministro de Estado de um duríssimo Governo militar, lembro a vocês que a personalidade e a autoridade moral do falecido Embaixador foram diretamente responsáveis pela manutenção da dignidade do Itamaraty naquele terrível período. Devemos a Gibson, como a alguns dos outros colegas que bem dirigiram a Casa após 1964, o fato do Itamaraty haver sido preservado tanto quanto possível da violência do regime.
Creio que você - que sempre considerei dos mais inteligentes dentre os colegas - acabou tendo o bom senso de dar um freio na iconoclastia infantil que fazia com que o Itamaraty fingisse desconhecer o desaparecimento de um dos seus melhores nomes, e viesse, finalmente, a evitar uma grosseria inexplicável e a juntar-se ao preito que lhe rendíamos os colegas.
Pois, alentado por essa demonstração de juízo, tomo a liberdade de sugerir que use essa inteligência para analisar com equilíbrio os rumos que sua gestão está dando à Casa. Para ver que o PT passará (e breve, espero), assim como passou o regime militar, mas que o Itamaraty deve permanecer. Os José Dirceus, os Marco Aurélio Garcias e outros sicários da vida são, felizmente, transitórios. O Itamaraty era, pensávamos, permanente, com suas tradições, suas invejáveis e invejadas normas administrativas.
Que você, como parece ter feito no caso do Embaixador Gibson, use de sua inteligência para deter o processo de aviltamento das tradições da carreira.
O achincalhamento a que a atual gestão submeteu a organização e os bons costumes do Ministério vai demorar décadas para ser remediado. Mas, se você utilizar sua inteligência para deter de imediato o processo e começar, na medida do possível (sei que no quadro atual não deve ser tarefa fácil) a revertê-lo, talvez dentro de uns dez a vinte anos possamos pelo menos voltar a donde estávamos no final de 2002. E daí evoluir.

Atenciosamente (embora seja norma da Casa, não dá para usar "respeitosamente" com o Ministro de Estado que está, até o momento, presidindo ao seu desmoronamento ético e profissional ),


Marcio de Oliveira Dias

Enviado: Ter Jan 08, 2008 6:42 pm
por Marino
Assessor de Lula nega simpatia pelas Farc

Denize Bacoccina
De Brasília

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse nesta terça-feira à BBC Brasil que sua "posição não é de simpatia pelas Farc" – as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
A declaração foi feita em resposta à afirmação do ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Fernando Araújo, de que a comissão que foi acompanhar uma suposta entrega de reféns a Chávez "chegou com um discurso muito carregado contra o governo (da Colômbia) e muito favorável às Farc".

Araújo fez a afirmação ao anunciar que o governo de Álvaro Uribe não aceitará novas comissões de observadores internacionais em seu território.

"A declaração é surpreendente", disse Marco Aurélio Garcia, que foi o representante brasileiro no grupo.

Desentendimento

"É surpreendente porque não correspondente às posições do presidente Uribe. Acho que há algum desentendimento dentro do governo colombiano", afirmou.

"A comissão não tem nenhuma simpatia pelas Farc. Não conheço qual é a opinião pessoal de cada um dos membros da comissão, mas o grupo não revelou nem simpatia nem antipatia, colocou-se numa posição neutra. A minha posição não é de simpatia pelas Farc", afirmou.

Garcia disse que soube das declarações ontem pela imprensa e que vai conversar nesta terça-feira à tarde com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Internacionais, Celso Amorim, para decidir uma possível resposta do governo brasileiro.

“Haverá canais diplomáticos e talvez o presidente Lula queira se comunicar”, afirmou. O Itamaraty ainda não se pronunciou sobre ao assunto.

Garcia disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só autorizou a sua ida à Colômbia depois de conversar por telefone com o presidente colombiano Álvaro Uribe.

A proposta de que uma comissão de representantes de vários países testemunhasse a libertação de três reféns, prometida pelas Farc, foi feita pelo presidente venezuelano Hugo Chávez e aceita por Uribe.

Garcia disse que o próprio Uribe esteve em Vilavicenzio, onde o grupo ficou aguardando os reféns, com vários ministros e conversou com ele e o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, também membro da comissão, agradecendo a presença deles.

"Depois, quando eu estava já no aeroporto, pronto para voltar ao Brasil, um assessor veio com um celular com uma ligação do presidente Uribe e ele novamente me agradeceu", contou o assessor presidencial.

Questionado se teria ficado ofendido com as declarações do chanceler colombiano, Garcia disse que não.

"Não fico ofendido porque nessas coisas não há espaço para sentimentos pessoais", afirmou.

Além de Garcia e Kirchner, participaram da comissão representantes dos governos de Cuba, Equador, Bolívia, França e Suíça.

Enviado: Ter Jan 08, 2008 6:53 pm
por rodrigo
Marco Aurélio Garcia, disse nesta terça-feira à BBC Brasil que sua "posição não é de simpatia pelas Farc" – as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Quem esse palhaço pensa que engana? Os órgãos de inteligência do Brasil tem que manter o olho vivo com esse tipo, pois em qualquer oportunidade de se deixar levar por criminosos como os cubanos, venezuelanos ou narcoguerrilheiros, eles entregam o país de bandeja. Mas um país que une a narcoguerrilha do Fernandinho Beira-mar com o partido do PR, não podemos esperar grande coisa.

Enviado: Ter Jan 08, 2008 7:31 pm
por Iron Hand
Plinio Jr escreveu:
Túlio escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:E o ruim é que falta muito pra 2010. Pior ainda é que corre-se o risco de... Credo, não! Bate na madeiraaaa!



Nem PENSES nisso, hôme véio, nem PENSES!!! :shock: :shock: :shock: :shock:


Os senhores podem mudar de assunto, por favor :idea: :idea: :twisted:


O país ainda corre grande risco de ver a dinastia petista se prolongar, com um herdeiro da casa, ou um agregado de peso. Sou mais o Serra, que é estrategista e soberano, ou o Aécio, com perfil de estadista e modernizador.

Iron Hand

Enviado: Qua Jan 09, 2008 12:00 am
por Morcego
Cara, eu voto até no FRANK AGUIAR pra tirar esses caras da TETA DO GOVERNO.

Enviado: Qui Fev 21, 2008 11:19 am
por Marino
Já colocou a calcinha cor de rosa:

Brasil pode ceder gás à Argentina, diz Amorim

Chanceler reafirma cumprimento de contrato com a Bolívia, mas admite ajudar principal sócio do Mercosul

Marina Guimarães



O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou ontem que “o Brasil não pode, a priori, ceder o gás que compra (da Bolívia), mas isso não quer dizer que não possa socorrer a Argentina”. Segundo ele, se houver necessidade da Argentina e disponibilidade do Brasil, “é claro que vamos ajudar, como já fizemos em vezes anteriores”. O chanceler brasileiro está em Buenos Aires participando da reunião entre os países da América do Sul e da Liga Árabe.

No sábado, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Bolívia, Evo Morales, e da Argentina, Cristina Kirchner, reúnem-se para discutir a questão da divisão do gás boliviano. Na semana passada, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, sinalizou que o volume previsto em contrato com o Brasil, de 30 milhões de metros cúbicos diários, poderá não ser cumprido, com parte deste gás sendo enviado à Argentina.

Amorim reafirmou que o Brasil não abriria mão do direito de exigir o volume máximo de gás natural da Bolívia. O chanceler explicou que, no ano passado, a Petrobrás pôde ceder uma parte do gás, remetido pela Bolívia à Argentina, e também exportar energia hidrelétrica para o seu principal sócio do Mercosul. Neste momento, contudo, há uma grande dificuldade para repetir a fórmula, justificou.

Em entrevista ao Estado, o ministro disse ainda que o País está disposto a colaborar para reduzir o déficit comercial entre Argentina e Brasil. “Para isso, já estamos trabalhando com o BNDES e com mais investimentos nas cadeias produtivas, mas isso não se resolve de um dia para o outro.”

Segundo o chanceler brasileiro, “o comércio mundial é cheio de déficits e superávits, e esse movimento vai mudando”. No caso da Argentina, disse ele, as exportações ao Brasil crescem muito mais rápido do que as importações. “Vai chegar o momento em que haverá equilíbrio.”

Para Amorim, o importante é que há uma grande disposição para trabalhar conjuntamente, em joint ventures e com o apoio do BNDES. “Mas isso leva tempo. A vontade política existe e ajuda, mas não resolve tudo, precisa de tempo e de trabalho. E isso estamos fazendo.”

Sobre a reunião para aproximar as regiões da América do Sul e da Liga Árabe, presidida pelo chanceler argentino Jorge Taina, Amorim a classificou como muito produtiva. Ele lembrou que o comércio do Brasil com a região está crescendo muito, e “aumentou de US$ 5 bilhões para US$ 13 bilhões em cinco anos”. E prevê que crescerá ainda mais.

O secretário da Liga Árabe, Amr Moussad, disse ao Estado que “espera realizar grandes negócios com a região”, e “as expectativas da integração são as melhores”. Moussad elogiou “a iniciativa do presidente Lula” de impulsionar a integração. “A reunião foi muito boa, os negócios estão aumentando e as relações, também.”

Enviado: Qui Fev 21, 2008 11:57 am
por Clermont
Marino escreveu:Para ver que o PT passará (e breve, espero), assim como passou o regime militar, mas que o Itamaraty deve permanecer. Os José Dirceus, os Marco Aurélio Garcias e outros sicários da vida são, felizmente, transitórios.


Tomara que sejam mesmo, transitórios. Mas, com os altos índices de popularidade de Inácio da Silva, é de se temer quanto tempo irá levar tal transição. Afinal, quem saberá o que nos aguarda em 2010?

Enviado: Qui Fev 21, 2008 11:16 pm
por Marino
Calcinha e soutien:
Países sul-americanos e árabes apóiam Venezuela em disputa com Exxon

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil

Celso Amorim participou de reunião de ministros em Buenos Aires
Em uma declaração conjunta, os ministros das Relações Exteriores da América do Sul e dos países árabes, reunidos em Buenos Aires, anunciaram sua “solidariedade” à Venezuela na disputa com a petroleira americana Exxon, afirmou o chanceler brasileiro Celso Amorim.
No comunicado conjunto divulgado nesta quinta-feira, que tem 64 itens, os países sul-americanos e árabes afirmam que, de acordo com as Nações Unidas e os princípios de direito internacional, os Estados têm o “direito soberano” de explorar seus recursos, de acordo com suas próprias leis e suas políticas de desenvolvimento.

“Nesse sentido, condenamos qualquer ação intimidatória contra a Venezuela ou qualquer outro país que possa afetar seu desenvolvimento econômico e social e sua cooperação com os países do Sul”, diz o documento.

Em entrevista a jornalistas brasileiros em Buenos Aires, Amorim disse que “o item que despertou interesse (na declaração conjunta) é a questão da Venezuela em relação às ações da Exxon e as ações, sobretudo, no que diz respeito a embargar os recursos que a Venezuela dispõe no exterior".

"Houve uma manifestação de solidariedade com a Venezuela de todos os países da América do Sul e países árabes”, afirmou Amorim.

Disputa

Recentemente, a Exxon embargou bens da Venezuela no Tribunal Internacional de Arbitragem.

A Exxon reclama contra a decisão do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de interromper contratos de exploração de empresas transnacionais na região da Faixa do Orinoco e passá-los à estatal PDVSA.

Na semana passada, em meio a esta disputa jurídica com a Exxon, Chávez afirmou que poderia suspender a venda de petróleo aos Estados Unidos.

Na entrevista com jornalistas brasileiros, Amorim falou ainda sobre a transição em Cuba, após a renúncia de Fidel Castro, esta semana, depois de 49 anos no poder.

Quando questionado se acredita que a decisão de Fidel poderá acelerar um processo de abertura na ilha, Amorim disse que "esse é um problema dos cubanos".

"Acho que essas velocidades, tudo é um problema deles. Eu acho que há uma situação de estabilidade, mas não no sentido de estagnação. O país está calmo, o país é tranqüilo. Eu acho que essa passagem mais formal agora do poder se dá de maneira boa, positiva. Mas são os cubanos que vão ter que resolver o que fazer”, disse Amorim.