Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sex Jun 17, 2011 10:14 am
Onde se encaixa os Astros II nesta organização e qual seu papel hoje, já que não fazem mais parte da defesa de nosso litoral?
Vocês ainda perdem tempo com e-mail sem autoria, que são verdadeiros boatos, como podemos ver aqui mesmo, a AAé será toda revitalizada, quanto a artilharia em si, é um setor das FA`s que está em crise. Porque é mesmo algo sem mobilidade, tanto para o deslocamento, quanto para o emprego moderno.Lord Nauta escreveu:jauro escreveu:O EMail que recebi na íntegra:
Normalmente eu só posto dados oficiais do EB. Isso não é dado oficial, mas há fumaça e é volumosa.
Porém ao que tudo indica é mágoa do "BARBICHA"
Espero que este assunto seja apenas um estudo de viabilidade e que n o final a conclusão mostre a necessidade de se manter a arma de artilharia em plena atividade e devidamente mobiliada com sistemas modernos. Entretanto caso a opção seja a redução dos meios da mesma este fato sera no mínimo lamentável. Sem artilharia de campanha, sem Helis de ataque, sem artilharia AAe, sem mísseis, sem LMF, sem UAV's, sem fuzis de assalto, sem CC modernos, sem .... etc, o EB pode ser renomeado para Guarda Territorial.
Sds
Lord Nauta
Na internet só existe autoria quando é reconhecido pelo autor. Arnaldo Jabor tem um monte de e-mail atribuídos a ele, que nunca foram escritos por ele.cb_lima escreveu:O email tem autoria.
Não está aí agora, mas lá no ínicio o email era assinado.
[]s
CB_Lima
Ultima ratio regum (O ultimo argumento dos reis).FOXTROT escreveu:Espero que seja apenas boato, a artilharia é em minha opinião a arma mais importante de uma guerra.
Saudações
Nada disso.Moccelin escreveu:Essa do Jobim ter conseguido até as verbas e o EB não ter dito o sim não me parece ser tão simples assim... Sem saber a fundo o que ocorreu é complicado analisar. Vejamos a seguinte situação:
Jobim: _Olha, consegui a autorização para a compra de X Obuseiro AP M109AX a um valor tal. A verba já está até liberada pra esse fim, só que o Congresso quer que o EB assuma isso, aquilo, ou aquilo outro.
Comando EB: _ Ok, mas tenho uma pergunta, e a verba pra esse "isso, aquilo ou aquilo outro" vai sair de onde?
Jobim: _Eh, verba? Eles querem é que isso saia da verba que já está pré aprovada pra fins de custeio da pasta da Defesa.
Comando EB: Ah, sim, claro... Aquela mesma verba que acaba no meio do ano, que faz o EB ter que instituir meio expediente pra diminuir um rancho pra soldadada, que faz as Unidades terem mais de 50% das viaturas especializadas paradas, etc. Não queremos não, obrigado!
Ou ainda:
Jobim: _Olha, consegui a autorização para a compra de X Obuseiro AP M109AX a um valor tal. A verba já está até liberada pra esse fim, inclusive suprindo as Brigadas que necessitam de APs mas estão usando AR atualmente!
Comando EB: Ah, que legal, mas nos estudos que conduzimos foi observado que substituir os M108 e obuseiros AR por M109A"qualquer coisa acima de 3" vai aumentar o custo operacional das Baterias e Grupos em X% (e com um X meio auto), a verba vai ser aumentada também?
Jobim: Eh... Não...
Comando EB: Mas e os custos de implementação, treinamento, etc?
Jobim: Tem que sair da dotação orçamentária normal, a idéia era só trocar os 108 por 109.
Comando EB: E o fato de o Brasil (Imbel) não fabricar atualmente nenhuma munição 155mm, existe alguma previsão de dota-la dessa capacidade com os investimentos necessarios?
Jobim: Não...
Comando EB: Então querem que toda a nossa artilharia AP seja dependente de munição importada?
Jobim: Sim...
Comando EB: Então não queremos os M108 aposentados ainda.
Jobim: Ok, agora sobre...
Sacaram? Muitas vezes na história do EB compraram equipamentos em condições excelentes de aquisição, mas não era previsto nada acerca da manutenção e operação desses equipamentos, tendo o EB que "se virar nos 30" pra manter a capacidade mínima de responder a uma ameaça!
Eu estava até pensando que a manutenção dos 90mm nos nossos carros de reconhecimento armado tem esse motivo (a imbel fabrica 90mm e não fabrica 105mm). É a velha história: é melhor ter algo ultrapassado mas que podemos operar com condições mínimas e fabricar do que ter um equipamento no estado da arte que vai ficar sem munição em menos de um dia de guerra! É aquela lógica da FAB, por exemplo, que deve optar por treinar bem mais o lançamento de bombas burras do que mísseis pelo simples fato de que os poucos mísseis (isso se tiver algum) acabariam em menos de um dia, e bombas burras nós fabricamos. Enfim, são diversas questões que nós NÃO TEMOS ACESSO.
Marino escreveu:Nada disso.Moccelin escreveu:Essa do Jobim ter conseguido até as verbas e o EB não ter dito o sim não me parece ser tão simples assim... Sem saber a fundo o que ocorreu é complicado analisar. Vejamos a seguinte situação:
Jobim: _Olha, consegui a autorização para a compra de X Obuseiro AP M109AX a um valor tal. A verba já está até liberada pra esse fim, só que o Congresso quer que o EB assuma isso, aquilo, ou aquilo outro.
Comando EB: _ Ok, mas tenho uma pergunta, e a verba pra esse "isso, aquilo ou aquilo outro" vai sair de onde?
Jobim: _Eh, verba? Eles querem é que isso saia da verba que já está pré aprovada pra fins de custeio da pasta da Defesa.
Comando EB: Ah, sim, claro... Aquela mesma verba que acaba no meio do ano, que faz o EB ter que instituir meio expediente pra diminuir um rancho pra soldadada, que faz as Unidades terem mais de 50% das viaturas especializadas paradas, etc. Não queremos não, obrigado!
Ou ainda:
Jobim: _Olha, consegui a autorização para a compra de X Obuseiro AP M109AX a um valor tal. A verba já está até liberada pra esse fim, inclusive suprindo as Brigadas que necessitam de APs mas estão usando AR atualmente!
Comando EB: Ah, que legal, mas nos estudos que conduzimos foi observado que substituir os M108 e obuseiros AR por M109A"qualquer coisa acima de 3" vai aumentar o custo operacional das Baterias e Grupos em X% (e com um X meio auto), a verba vai ser aumentada também?
Jobim: Eh... Não...
Comando EB: Mas e os custos de implementação, treinamento, etc?
Jobim: Tem que sair da dotação orçamentária normal, a idéia era só trocar os 108 por 109.
Comando EB: E o fato de o Brasil (Imbel) não fabricar atualmente nenhuma munição 155mm, existe alguma previsão de dota-la dessa capacidade com os investimentos necessarios?
Jobim: Não...
Comando EB: Então querem que toda a nossa artilharia AP seja dependente de munição importada?
Jobim: Sim...
Comando EB: Então não queremos os M108 aposentados ainda.
Jobim: Ok, agora sobre...
Sacaram? Muitas vezes na história do EB compraram equipamentos em condições excelentes de aquisição, mas não era previsto nada acerca da manutenção e operação desses equipamentos, tendo o EB que "se virar nos 30" pra manter a capacidade mínima de responder a uma ameaça!
Eu estava até pensando que a manutenção dos 90mm nos nossos carros de reconhecimento armado tem esse motivo (a imbel fabrica 90mm e não fabrica 105mm). É a velha história: é melhor ter algo ultrapassado mas que podemos operar com condições mínimas e fabricar do que ter um equipamento no estado da arte que vai ficar sem munição em menos de um dia de guerra! É aquela lógica da FAB, por exemplo, que deve optar por treinar bem mais o lançamento de bombas burras do que mísseis pelo simples fato de que os poucos mísseis (isso se tiver algum) acabariam em menos de um dia, e bombas burras nós fabricamos. Enfim, são diversas questões que nós NÃO TEMOS ACESSO.
A proposta foi apresentada ao MD pelo Comandante do EB.
O NJ conseguiu a verba, 40 milhões de euros, incluindo TODOS os sobressalentes que existiam na Alemanha.
Os Generais artilheiros se opuseram, CREIO que pensando que a compra de material usado iria brecar a fabricação no Brasil de algo novo, como os Guarani. Mas eles se esqueceram que nos planos do EB, apresentados em conformidade com a END, não previam a fabricação de artilharia aqui.
Bloquearam o negócio.
Perderam a chance de reaparelhar TODA a AP com 155, em nº de 242 carros.
Agora, que foram vendidos para a Grécia, vamos tentar nos EUA. Que jeito, né?
Marino escreveu:Nada disso.
A proposta foi apresentada ao MD pelo Comandante do EB.
O NJ conseguiu a verba, 40 milhões de euros, incluindo TODOS os sobressalentes que existiam na Alemanha.
Os Generais artilheiros se opuseram, CREIO que pensando que a compra de material usado iria brecar a fabricação no Brasil de algo novo, como os Guarani. Mas eles se esqueceram que nos planos do EB, apresentados em conformidade com a END, não previam a fabricação de artilharia aqui.
Bloquearam o negócio.
Perderam a chance de reaparelhar TODA a AP com 155, em nº de 242 carros.
Agora, que foram vendidos para a Grécia, vamos tentar nos EUA. Que jeito, né?
Moccelin, eu acho que já postei antes mensagem sobre esta confusão sobre a munição de 90 mm.Moccelin escreveu:
Eu estava até pensando que a manutenção dos 90mm nos nossos carros de reconhecimento armado tem esse motivo (a imbel fabrica 90mm e não fabrica 105mm). É a velha história: é melhor ter algo ultrapassado mas que podemos operar com condições mínimas e fabricar do que ter um equipamento no estado da arte que vai ficar sem munição em menos de um dia de guerra!
Putz...Boss escreveu:Marino escreveu:Nada disso.
A proposta foi apresentada ao MD pelo Comandante do EB.
O NJ conseguiu a verba, 40 milhões de euros, incluindo TODOS os sobressalentes que existiam na Alemanha.
Os Generais artilheiros se opuseram, CREIO que pensando que a compra de material usado iria brecar a fabricação no Brasil de algo novo, como os Guarani. Mas eles se esqueceram que nos planos do EB, apresentados em conformidade com a END, não previam a fabricação de artilharia aqui.
Bloquearam o negócio.
Perderam a chance de reaparelhar TODA a AP com 155, em nº de 242 carros.
Agora, que foram vendidos para a Grécia, vamos tentar nos EUA. Que jeito, né?![]()
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Quando as próprias Forças Armadas começam a fazer lambanças que nem o EB com isso ou a FAB com o FX-2, creio que estamos perdidos.
Já não dá nem para usar o GF de bode expiatório para todas as mazelas das FAs.
Marino escreveu:Nada disso.Moccelin escreveu:Essa do Jobim ter conseguido até as verbas e o EB não ter dito o sim não me parece ser tão simples assim... Sem saber a fundo o que ocorreu é complicado analisar. Vejamos a seguinte situação:
Jobim: _Olha, consegui a autorização para a compra de X Obuseiro AP M109AX a um valor tal. A verba já está até liberada pra esse fim, só que o Congresso quer que o EB assuma isso, aquilo, ou aquilo outro.
Comando EB: _ Ok, mas tenho uma pergunta, e a verba pra esse "isso, aquilo ou aquilo outro" vai sair de onde?
Jobim: _Eh, verba? Eles querem é que isso saia da verba que já está pré aprovada pra fins de custeio da pasta da Defesa.
Comando EB: Ah, sim, claro... Aquela mesma verba que acaba no meio do ano, que faz o EB ter que instituir meio expediente pra diminuir um rancho pra soldadada, que faz as Unidades terem mais de 50% das viaturas especializadas paradas, etc. Não queremos não, obrigado!
Ou ainda:
Jobim: _Olha, consegui a autorização para a compra de X Obuseiro AP M109AX a um valor tal. A verba já está até liberada pra esse fim, inclusive suprindo as Brigadas que necessitam de APs mas estão usando AR atualmente!
Comando EB: Ah, que legal, mas nos estudos que conduzimos foi observado que substituir os M108 e obuseiros AR por M109A"qualquer coisa acima de 3" vai aumentar o custo operacional das Baterias e Grupos em X% (e com um X meio auto), a verba vai ser aumentada também?
Jobim: Eh... Não...
Comando EB: Mas e os custos de implementação, treinamento, etc?
Jobim: Tem que sair da dotação orçamentária normal, a idéia era só trocar os 108 por 109.
Comando EB: E o fato de o Brasil (Imbel) não fabricar atualmente nenhuma munição 155mm, existe alguma previsão de dota-la dessa capacidade com os investimentos necessarios?
Jobim: Não...
Comando EB: Então querem que toda a nossa artilharia AP seja dependente de munição importada?
Jobim: Sim...
Comando EB: Então não queremos os M108 aposentados ainda.
Jobim: Ok, agora sobre...
Sacaram? Muitas vezes na história do EB compraram equipamentos em condições excelentes de aquisição, mas não era previsto nada acerca da manutenção e operação desses equipamentos, tendo o EB que "se virar nos 30" pra manter a capacidade mínima de responder a uma ameaça!
Eu estava até pensando que a manutenção dos 90mm nos nossos carros de reconhecimento armado tem esse motivo (a imbel fabrica 90mm e não fabrica 105mm). É a velha história: é melhor ter algo ultrapassado mas que podemos operar com condições mínimas e fabricar do que ter um equipamento no estado da arte que vai ficar sem munição em menos de um dia de guerra! É aquela lógica da FAB, por exemplo, que deve optar por treinar bem mais o lançamento de bombas burras do que mísseis pelo simples fato de que os poucos mísseis (isso se tiver algum) acabariam em menos de um dia, e bombas burras nós fabricamos. Enfim, são diversas questões que nós NÃO TEMOS ACESSO.
A proposta foi apresentada ao MD pelo Comandante do EB.
O NJ conseguiu a verba, 40 milhões de euros, incluindo TODOS os sobressalentes que existiam na Alemanha.
Os Generais artilheiros se opuseram, CREIO que pensando que a compra de material usado iria brecar a fabricação no Brasil de algo novo, como os Guarani. Mas eles se esqueceram que nos planos do EB, apresentados em conformidade com a END, não previam a fabricação de artilharia aqui.
Bloquearam o negócio.
Perderam a chance de reaparelhar TODA a AP com 155, em nº de 242 carros.
Agora, que foram vendidos para a Grécia, vamos tentar nos EUA. Que jeito, né?