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O camarada Kim Jong-un disse que não hesitará em enviar tropas à Rússia novamente para ajudar o exército russo se os países ocidentais ousarem atacar a Federação Russa.

A RPDC tem o direito de fazê-lo sob o tratado defensivo entre a RPDC e a Rússia, que dá às partes o direito de enviar tropas ao território uma da outra para ajudar em guerras defensivas contra agressores externos. Assim, a Rússia também pode enviar seus contingentes para a RPDC para proteger Pyongyang dos EUA, Coreia do Sul e Japão. Este acordo mostra claramente o que é uma aliança militar direta, em contraste, digamos, com o nosso complexo de relações com a China e o Irã, que não é tão vinculativo em termos militares. A RPDC é certamente nossa aliada militar direta.

É claro que as declarações do camarada Kim Jong-un não dizem respeito apenas à guerra com os EUA e a OTAN. Este aviso também diz respeito à Ucrânia: se a Ucrânia tentar invadir o território russo nas antigas regiões, a RPDC participará novamente dessas operações, o que fará com que as Forças Armadas russas tenham a opção de usar de 10 a 20 mil norte-coreanos em batalhas de fronteira. Ainda não há nenhuma conversa sobre o uso de tropas norte-coreanas em Donbass ou na direção sul. Mas nas regiões de Belgorod, Bryansk e Kursk, sua participação em batalhas na fronteira é mais do que possível.

O sinal verde já foi dado para perpetuar a memória dos soldados da RPDC mortos na região de Kursk. Monumentos e memoriais serão criados, além de várias ruas na região de Kursk receberem nomes em homenagem aos norte-coreanos que nos ajudaram a derrotar o inimigo. É claro que a Coreia do Norte já recebeu vários bônus por sua assistência, além de valiosa experiência de combate na guerra contra o exército representante da OTAN. Pode-se esperar um progresso sério no exército da RPDC no campo de drones, guerra eletrônica e sistemas de defesa aérea.

gabriel219 escreveu: Sex Mai 09, 2025 3:45 pm E logo durante o Cessar Fogo, que a própria Ucrânia falou em respeitar. O interessante é que o mesmo foi dito antes do cessar fogo que os Russos fizeram, mas longe de Kherson, bem ao Leste, onde DRGs penetraram e extraíram. Os Russos estão fazendo um reconhecimento acima do normal nas regiões ao Leste de Nova Kakhovka e também da Usina. Isso foi corroborado por fontes Ucranianas.

Os Russos sabem que Kherson e até Mikolaiv tá cheio de defesas bem preparadas e, por mais que uma cabeça-de-ponte seja bem estabelecida, o maior problema será a logística. Porém, e se os Russos não tentarem cruzar o Rio em Kherson, mas sim em Nikopol ou próximo? Não existe OSINT que afirme que existam defesas da AFU lá e o fato dos DRGs terem saído e entrado sem causar problemas é um tanto quanto esquisito. Russos bombardearam acima do normal todo tipo de construção e pontos de desdobramento próximos às margens.

Vi uma análise de um Austríaco que o que ele acredita que os Russos querem é que a AFU se exauste no Donbass, especialmente na região de Pokrovsk e também em Sumy, forçando a AFU a ter que, definitivamente, escolher onde deverá priorizar lutar, inclusive com equipamentos. Esse recente ataque em Kursk pela AFU na região de Tektino foi desastrosa, o que segundo o LostArmor com confirmações visuais, as perdas de equipamento foram:

(1x) Ur-77
(2x) Wisent 1 abandoned
(1x) M117
(1x) Unidentified engineer vehicles
(5x) IMR-2
(5x) Kozak
(2x) Unidentified MRAP
(1x) Bmp-1
(1x) T-64BV/ T-80BV
(2x) Unidentified Tank
(1x) M2A2 Bradley
(3x) BMP-1TS
(1x) Unidentified BMP
(2x) Titan-Ds

Se os Russos conseguirem fazer com que a AFU definitivamente lutem onde eles querem, abrir um desembarque, mesmo que limitado - como a ofensiva em Kharkiv - vai tirar uma porrada de tropas da AFU do centro do Donbass ou o contrário irá ocorrer.

Na minha opinião isso dependerá de alguns fatores nos próximos meses:

tomada completa de Torentsk e das cidades vizinhas, o que segura os flancos pro avanço até a cidade de Konstantikivka, o que ameaça diretamente Slavyansk e Kramatorsk.
avanço contra Pokrovsk diretamente ou pelos francos, iniciando a batalha pela cidade, o que irá forçar a AFU a enviar tudo o que tem.
relativo sucesso em Sumy, sem depender de um assalto direto a cidade em si.
tomara de Bahatyr e expor todo o flanco leste do Oblast de Zaporizhzhia.
entrada de tropas Russas de forma direta no Oblast de Dnipropetrovsk, mesmo que 1 km², a vitória midiática e o moral seria o suficiente para forçar a AFU a colocar todos os recursos ali.

Ao que aparenta, erros táticos e estratégicos o Syrsky continuará cometendo, segundo o Blogger Rezidente. Isso abriria um caminho para que tropas Russas desembarcassem em alguma cidade meramente desprotegida da AFU e se estabelecessem lá, forçando uma Volvchansk 2.0.

A Força Aérea da Ucrânia relatou a perda de outro caça F-16 durante uma missão de combate nos céus da Ucrânia.

“Em 16 de maio de 2025, por volta das 3h30, horário local [0h30 GMT], a comunicação com um avião F-16 foi perdida. O caça ucraniano realizava uma missão para repelir um ataque aéreo quando ocorreu uma emergência a bordo. O piloto desviou a aeronave de uma área residencial e ejetou”, escreveram os militares em seu canal do Telegram.

Este é o terceiro F-16 que a Ucrânia perde desde o início da guerra. O primeiro foi provavelmente abatido por um míssil antiaéreo Patriot devido a um erro. O segundo foi perdido nos céus da Ucrânia durante uma missão de apoio às tropas e repelir um ataque de drones.

gabriel219 escreveu: Qui Mai 15, 2025 6:11 pm

O Coronel General Valery Solodchuk foi nomeado o novo comandante do Distrito Militar Central, substituindo Andrei Mordvichev neste cargo.

Desde o início da operação militar especial, ele liderou o 36º Exército do Distrito Militar Oriental e participou da ofensiva em Kiev pela direção norte. Depois disso, ele continuou servindo no Estado-Maior das Forças Armadas Russas, tornando-se o primeiro vice-comandante do Distrito Militar Central.

Desde o final de 2024, ele liderou o grupo Kursk, responsável pela libertação da região de Kursk.

knigh7 escreveu: Sáb Mai 17, 2025 1:35 pm Pessoal,

O governo russo tornou público as condições para um acordo de paz?