Fórum Defesa Brasil

Se as aeronaves que a FAB ofertou forem mesmo para a RCA, eles vão mandar bem mais que um Pel Inf para lá.
Neste caso, suponho que eles operarão da capital, Bangui, e todo o material e pessoal junto, portanto, fora da organização do nosso batalhão.

Se assim for, eventualmente eles terão de ter seus próprios veículos. O LMV será necessário? Acho que sim, mas apenas nesta disposição. Se ficar todo mundo no mesmo local, então não se justifica.

Mas aí eu me pergunto: o que um pelotão da infantaria da FAB faria dentro do btl do EB, se o principal trabalho deles é principalmente prover a segurança do pessoal e material da FAB? isso, claro, se a FAB tiver mais que infantaria por lá.

abs

Alguém tem ou consegue informações de fonte segura se esse negócio de comprar LMV pra todo mundo ir para a RCA vingou ou não?

O tempo está passando, já estamos em janeiro e nada de sair uma decisão.

Será que até isso vai ficar pra última hora como tudo por aqui?

Abs

O projeto do Gladiador II previa a prontidão do protótipo para o começo desse ano. No site da INBRA o veículo sequer é citado como produto da empresa. Diz--se que os testes começariam agora em 2018. Mas até agora nada de parte da empresa e menos ainda alguma manifestação de qualquer ffaa sobre ele.

O caso do Gladiador 4WS é parecido. Apesar de aparentemente estar em estágio mais adiantado que o bldo da INBRA em termos de apronto, o veículo da Avibrás ao que tudo indica está na mesma situação do seu concorrente.

Em termos do VBMT-LR apesar de supostamente o EB ter fechado a escolha os LMV italianos, nada até agora garante a sua compra, apesar das recentes notícias de que houve realmente o negócio. A missão da MINUSCA vai sair e nós não temos um bldo 4x4 decente para usar.

De momento só o que temos até agora são muitas especulações, e nenhuma decisão pratica.

Tomara essa missão na África ajude a desengatar mais este nó dos vários projetos do EB que caíram junto com a capacidade de compra do EB.

abs.

Alguma notícia oficial sobre a situação dos dois veículos 4x4 da Avibras e Inbra?
Como parece que só vamos à RCA no segundo semestre, se formos, este ano os veículos estariam sendo testados e desenvolvidos para uma eventual entrega no ano que vem.
Mas até agora nenhuma notícia apareceu na net ou outra mídia. Só o mais puro e simples silêncio.
Começo a crer que estes dois projetos irão entrar para o rol da nossa longeva lista dos que não deram certo ou ficaram pelo meio do caminho.

abs

abr 11, 2018
Ares Aeroespacial apresenta o AC-1, Veículo Blindado 4×4

Por Roberto Caiafa



http://tecnodefesa.com.br/ares-aeroespa ... ndado-4x4/

abs.

arcanjo

Bom para as PM's. Estamos precisando.

abs

Previsão da assinatura do contrato dos LMV Iveco: julho deste ano.

Lotes:
32 fabricados lá (pressa)
77+77 fabricados aqui.
Total:186

Vão equipar parte dos grupos de exploradores dos pelotões de Cavalaria.

(Obs: o EB tem 168 pelotões de Cavalaria...e mesmo assim ainda faltam pelotões de Cavalaria).

knigh7 escreveu:(Obs: o EB tem 168 pelotões de Cavalaria...e mesmo assim ainda faltam pelotões de Cavalaria).

Ou, olhando por um ponto de vista diferente, estão sobrando pelotões de cavalaria devido a uma doutrina excessivamente presa ao passado...

A maior parte da tropa sempre vai ser mal equipada com o tamanho que o EB tem.

O próprio tamanho do Exército trabalha contra um reequipamento melhor.

A Força tem 26 brigadas para um orçamento de reequipamento anual que não chega a ser próximo de R$1 bi (valor efetivamente liberado).

É como se fosse uma tragédia anunciada. Tenho vontade de gritar no ouvido deles.

No final de 2015 o Villas Boas declarou numa entrevista ao Zero Hora que o EB tinha um planejamento de redução de efetivo de 5% ao ano, mas ainda não sabiam até quanto iriam diminuir. Aquilo foi animador, como :"enfim, o EB se tocou". Mas esse projeto não foi para frente.

arcanjo escreveu:abr 11, 2018
Ares Aeroespacial apresenta o AC-1, Veículo Blindado 4×4

Por Roberto Caiafa



http://tecnodefesa.com.br/ares-aeroespa ... ndado-4x4/

abs.

arcanjo

É de reconhecer e louvar a iniciativa da ARES com o AC-1. Pode ser um veículo blindado muito efetivo e robusto, mas seu design...

Sim, ok, veículo militar não precisa ser bonito. Tem de ser rústico e cumprir bem suas missões! Vamos acompanhar o AC-1, torcer para que saia bem nos testes e que alguma PM, PC ou a Força Nacional venha interessar no projeto.

Eu simplesmente não consigo entender, ou admitir, até hoje como é que um exército com 26 brigadas não tem condições de fazer uma vigilância minimamente eficaz de nossas fronteiras. Ao contrário, com tudo isso aí, deveríamos ter recursos mais que suficientes para dar conta delas. Mas a imensa maioria das tropas ou estão em lugarem que não defendem nada e ninguém, ou estão longe demais das fronteiras para fazer algo por elas.

No mais, 168 pel cav, mec e blda, suponho, é muita coisa.

Salvo engano, um pel cav é formado por 1 seção de comando e 3 seções de veículos mtz, mec ou bldo. Uma delas é o grupo de exploradores, que por sua vez dispõe, ou deveria dispor de até 4 veículos.
168 x 4 = 672. Algo bem longe dos tais 1500 undes do VBMT-LR que diziam serem necessários.

Mas o número acima deve dizer respeito as versões apenas de reconhecimento. Ainda há outras 4 versões planejadas das quais nada se falou ou se sabe.

Já seria um bom começo conseguir encomendar esta quantidade para os veículos nacionais.

abs.

FCarvalho escreveu:Eu simplesmente não consigo entender, ou admitir, até hoje como é que um exército com 26 brigadas não tem condições de fazer uma vigilância minimamente eficaz de nossas fronteiras. Ao contrário, com tudo isso aí, deveríamos ter recursos mais que suficientes para dar conta delas. Mas a imensa maioria das tropas ou estão em lugarem que não defendem nada e ninguém, ou estão longe demais das fronteiras para fazer algo por elas.

No mais, 168 pel cav, mec e blda, suponho, é muita coisa.

Salvo engano, um pel cav é formado por 1 seção de comando e 3 seções de veículos mtz, mec ou bldo. Uma delas é o grupo de exploradores, que por sua vez dispõe, ou deveria dispor de até 4 veículos.
168 x 4 = 672. Algo bem longe dos tais 1500 undes do VBMT-LR que diziam serem necessários.

Mas o número acima deve dizer respeito as versões apenas de reconhecimento. Ainda há outras 4 versões planejadas das quais nada se falou ou se sabe.

Já seria um bom começo conseguir encomendar esta quantidade para os veículos nacionais.

abs.

Fácil de responder: Politica e privilégios.

abs

Esse blindado da ARES tem alguma ligação com aqueles blindados da Inbrafiltro?

Nenhuma relação. São projetos em separado. O Gladiador II foi feito para concorrer no VBMT-LR do exército, assim como o Guará 4WS da Avibrás.

Esse veículo da ARES é outra categoria, mais abaixo.

abs.

knigh7 escreveu:A maior parte da tropa sempre vai ser mal equipada com o tamanho que o EB tem.

O próprio tamanho do Exército trabalha contra um reequipamento melhor.

A Força tem 26 brigadas para um orçamento de reequipamento anual que não chega a ser próximo de R$1 bi (valor efetivamente liberado).

É como se fosse uma tragédia anunciada. Tenho vontade de gritar no ouvido deles.

No final de 2015 o Villas Boas declarou numa entrevista ao Zero Hora que o EB tinha um planejamento de redução de efetivo de 5% ao ano, mas ainda não sabiam até quanto iriam diminuir. Aquilo foi animador, como :"enfim, o EB se tocou". Mas esse projeto não foi para frente.

Mas o problema é o tamanho do EB ou o tamanho do orçamento? Para o tamanho do território, da população e do PIB, o exercito é pequeno. Se for para se reduzir ao tamanho que o governo quer bancar seria melhor voltar modelo do império com forças armadas estaduais.