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Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Ter Nov 11, 2014 2:06 pm
por cabeça de martelo
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Militar da esquerda. Atenção, entretanto compraram outros modelos.

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Ter Nov 11, 2014 2:16 pm
por gingerfish
FCarvalho escreveu:
Clermont escreveu:Realmente, não parece uma má idéia que todos os GCs de todos os tipos de infantaria que não só a de selva, portassem uma espingarda 12 no seu inventário de ferramentas.
Questão mais que pertinente Clermont. Até onde se saiba, as carabinas tem uso nos GC-'s de selva e nas OM's de PE e Gda, que por sua natureza são empregadas em ações tipicamente policiais.

E eu até hoje ainda não vi seu uso e emprego por outras om's diferentes daquelas.

Ficaria na verdade muito contente se todos os nossos gc's pudessem contar com algo como essas belezuras aqui. 8-]

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSF3R1OJwYy3W2vjqhKH1HRsDq-Udp7UHqks9zxonBHaoiniJYwfghttps://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQb3GLEB_yKKDuSu0mck8HNuiehCCimE9pq9TFp2RWaHP7Vniz3yQ

abs
Ow, uma calibre 12 bacana é baratinha... custa uns 1.800 conto, tô falando de uma bacana!

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Seg Nov 17, 2014 6:09 pm
por NettoBR
http://www.youtube.com/watch?v=0eMjUwuYrGE

[009]

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Ter Dez 09, 2014 10:30 am
por Lirolfuti
O Curso de Operações na Selva
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Na época de sua criação, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) tinha as missões de preparar oficiais e praças para as Operações de Guerra na Selva, adestrar subunidades e outras frações, testar e propor o material para uso na selva e contribuir para o desenvolvimento da doutrina.

Para tanto, contava com uma equipe de 11 instrutores e de cinco monitores, a qual, apoiada por outros sargentos, cabos, soldados e mateiros, deu o pontapé inicial à formação do melhor combatente de selva do mundo. Assim, no dia 10 de outubro de 1966, teve início o primeiro Curso de Guerra na Selva (CGS) para oficiais. Da primeira turma de Guerreiros de Selva, concluíram o curso 29 oficiais brasileiros. Em 1967, o efetivo de 31 sargentos brasileiros terminou o CGS.

Muitos outros cursos se seguiram, com a participação de oficiais e praças nacionais e de nações amigas, contribuindo para a difusão da doutrina da guerra na selva para os rincões brasileiros e em âmbito internacional.

As dificuldades enfrentadas pelos pioneiros do CIGS eram inúmeras, pois, no início, faltavam viaturas, embarcações e outros meios. Somavam-se a essa realidade, a precariedade das vias de acesso ao campo de instrução do CIGS, com destaque para a Estrada do Puraquequara.
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Constantemente úmida e cheia de atoleiros, representava obstáculo quase intransponível para aqueles que buscavam chegar ao antigo Barracão, atual Base de Instrução Nr 2, ou ao Igarapé Branquinho, atual Base de Instrução Nr 3.

Apesar das adversidades, as instruções eram conduzidas regularmente, graças ao empenho e ao espírito de cumprimento de missão dos bravos pioneiros, liderados pelo então Major Teixeira.
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O Curso de Operações na Selva (COS) é o principal produto do CIGS. Busca inserir o aluno num ambiente o mais próximo possível do combate real, com desgaste físico e psicológico de forma controlada.

Durante sua memorável história, o CIGS ministrou três diferentes tipos de curso: o Curso de Guerra na Selva, o Curso de Ações de Comandos (CAC) e o Curso de Operações na Selva (COS). O primeiro desses cursos foi desenvolvido entre 1967 e 1970, ano a partir do qual o CIGS foi transformado em Centro de Operações na Selva e Ações de Comandos (COSAC), por força do Decreto nº 67.458, de 29 de outubro de 1970. Com isso, passou a ministrar, simultaneamente, os COS e os CAC.

Em 1978, volta a ser denominado CIGS, por meio do Decreto n° 87.201, devolvendo a responsabilidade dos CAC à Brigada Paraquedista.

Até fins de setembro de 1969, os cursos eram de duas categorias, uma para oficiais e outra para subtenentes e sargentos. A partir de outubro do mesmo ano, passaram a ser de três categorias: “ALFA”, para oficiais superiores; “BRAVO”, para capitães e tenentes; e “CHARLIE”, para subtenentes e sargentos.

Atualmente, o COS tem a duração de 09 (nove) semanas e são divididos, didaticamente, em 03 (três) fases: Vida na Selva, Técnicas Especiais e Operações. Na primeira fase, o aluno aprende a sobreviver na selva com os meios que ela oferece. Na segunda fase, são ministradas instruções de caráter mais técnico, como: módulos de tiro, módulo de orientação, explosivos e destruições, emprego de aeronaves, dentre outras. Na última fase, o aluno integra os conhecimentos adquiridos nas fases anteriores, atendendo às demandas operacionais do Comando Militar da Amazônia e do Comando Militar do Norte.
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Por possuir renome internacional, mais de 400 militares de nações amigas já realizaram o curso no Brasil e os países condôminos da Hileia Amazônica são os que mais buscam matrícula no curso do CIGS. Até o final do primeiro semestre de 2014, o CIGS formou cerca de 5.700 Guerreiros de Selva.

Por fim, os concludentes dos COS são os responsáveis pe difusão do que há de mais novo em Operações na Selva e suas organizações militares, espalhadas por todos os rincões d

Amazônia. São combatentes testados e especializados pela melhor escola de guerra na selva do mundo e detentores dos segredos da selva e eternos guardiões da mística do Guerreiro da Selva; homens que assumiram o COMPROMISSO TERRÍVEL de proteger e defender a Amazônia Brasileira.

A Preocupação com a Saúde dos Alunos
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O COS é um dos cursos de combate mais difíceis do Exército Brasileiro. A imitação do combate leva o aluno a um nível de desgaste físico e psicológico muito grande. Desta forma, existe uma preocupação constante com sua saúde.

Além das doenças tropicais, que são monitoradas pela Divisão de Saúde, existe uma preocupação muito grande com a rabdomiólise. A rabdomiólise caracteriza-se pelo poder de causar danos à musculatura esquelética e, quando isso ocorre, o conteúdo das células musculares é liberado na corrente sanguínea, o que pode ser potencialmente tóxico e ocasionar lesão nos rins e arritmias cardíacas, levando, em casos extremos, à morte.

Considerando-se que há uma forte relação entre a rabdomiólise e a atividade física intensa e prolongada a que são submetidos os alunos do COS, as condições climáticas adversas, a alta umidade e o calor amazônicos agravam ainda mais a situação.

Destarte, a Divisão de Saúde realiza com frequência exames clínicos e laboratoriais para prevenir e neutralizar as incidências da doença durante o Curso.
Revista Verde-Oliva
Fotos: Bruno Zanardo
http://www.assuntosmilitares.jor.br/201 ... selva.html

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Fev 11, 2015 2:29 am
por Ckrauslo
Sobre as 12, sim elas são muito usadas na selva, justo para responder com um disparo mais amplo, por que? por que as vezes você é pego de surpresa e a mata limita sua visão, como demora um tempo para seu cérebro reagir a surpresa e analisar os dados e descobrir de onde vem os disparos, vc apenas atira na direção geral do contato, com as paletas da 12 espalhando aumentando as chances de atingir o alvo, ela porém não é recomendada para ser utilizada se estiver por exemplo respondendo contato próximo a uma aldeia indígena, alguns chumbinhos podem atingir crianças próximas ou atrás dos agressores, pois os disparos podem se espalhar o suficiente para atingir o agressor mais continuar viajando mais uns 4 ou 5 metros e atingir uma oca, aqui o soldado que andava com a 12 normalmente andava com ela nas costas e com um fal na mão e fazia a troca se necessário, ou vice versa...quanto ao estagio de sobrevivência de selva de oficiais e recém chegados ao 61º ... ele ensina tão pouco que se você já não tiver um básico de sobrevivência e precisar sobreviver na selva vai morrer, temos alguns casos de exemplo aqui..... assim como a instrução quase toda aqui é falha, ensinam os recrutas a atirar com o corpo jogado para tras, com o centro de gravidade todo pra trás, dificultando controle da arma, equilíbrio etc e tals...
Aqui um sargento perdeu a mão e quase morreu ensinando a lançar granadas ficou segurando na mão por mais tempo do que o devido ( Não sei se já mencionei aqui, creio que sim)
O 61º ta esquecido no tempo

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Fev 11, 2015 8:43 am
por Clermont
Ckrauslo escreveu:(...) aqui o soldado que andava com a 12 normalmente andava com ela nas costas e com um fal na mão e fazia a troca se necessário, ou vice versa...
Então, não há problemas em dotar um soldado com duas armas ao mesmo tempo? Uma espingarda 12 e um FAL? Suponho que vá ficar mais fácil ainda, com a introdução do IA2 5,56mm. À propósito, os atiradores de "Carl Gustav", de morteiros 60 e 81 mm, também são dotados de fuzil?

Mais uma curiosidade: como anda aquele programa de utilização de búfalos de transporte dentro dos BIS?

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Fev 11, 2015 12:00 pm
por Ckrauslo
Aqui no acre nao tem búfalo, mas acho que foi uma piada...
Sim atiradores de armas AT normalmente carregam seu armamento normal, por que caso contrário, são inúteis 90% de algum eventual conflito

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Fev 11, 2015 12:12 pm
por Clermont
Então, não vingou aquela idéia dos búfalos de Marajó?

Na época falou-se tanto deles, de que eram perfeitos para transporte de cargas na selva. E, no pior dos casos, ainda podiam ser transformados num bom bife. Coisa que não se pode fazer com um caminhão 5 ton...

Uma pena mesmo.

Valeu, Ckrausio.

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Fev 11, 2015 1:08 pm
por Ckrauslo
De nada clermont :)

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Fev 18, 2015 11:08 pm
por Frederico Vitor
The New York Times: Brazilian Military’s Crucible: Jungle Warfare Instruction

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A Brazilian soldier practiced rappelling from a helicopter as part of the Jungle Warfare Instruction Center, a course offered by the Brazilian Army in the Amazon rainforest.

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A French soldier prepared to rappel from a helicopter. Dozens of soldiers from elite Brazilian military units, as well as members of special operations forces from around the world, vie each year for coveted spots in the courses at the center.

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In courses lasting about nine weeks, instructors submit soldiers to an array of punishing tasks. The soldiers must endure long hikes through the jungle, swim in waters infested with caiman and piranha and survive for several days without rations, hunting or foraging for their own food.

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Instructors also deprive soldiers of sleep, roaring insults at them when they show signs of fatigue, and force them to engage in hand-to-hand combat with one another.

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Throughout it all, soldiers rest (when permitted) in hammocks pitched on trees deep in the forest, where they are often soaked by heavy rains or bedeviled by the ear-piercing groans of howler monkeys.

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The program originated in 1964 after a Brazilian officer, who attended a similar course once operated by the United States Army in Panama, sought to create an instruction center tailored to the conditions of the Brazilian rain forests.

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Training a military force that will allow Brazil to assert its sovereignty over the Amazon region, about 60 percent of which is in Brazil and which is urbanizing at a rapid pace, remains the center’s priority.

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The program focuses on the challenges posed by cocaine trafficking, illegal deforestation, the unauthorized mining of gold and diamonds and the threat of incursions by rebels from Colombia.

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Soldiers not taking part in the course cooked barbecue steak to be shared among participants.

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A Brazilian soldier showed a comrade an injury to his knee. Of 100 participants who began the course this year, just 53 were left at the midway point. Doctors and psychologists constantly monitor the soldiers, requesting their removal if they appear too fatigued or sick.

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Heavy rain clouds approached the canopied rain forest enveloping this remote military outpost in the Amazon.

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The threats to human survival here are myriad: piranhas, pit viper, and the formiga-cabo-verde, called the bullet ant in English and found in colonies at the base of trees. Its sting, according to victims, hurts about as much as being shot and lasts for a good 24 hours.

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“Rambo couldn’t finish this course,” said Lt. Col. Mário Augusto Coimbra, the chief instructor at the jungle warfare center. “It’s because he’s an individualist; to truly survive in the jungle you need to be a team.”

Fonte: http://www.nytimes.com/slideshow/2013/0 ... ZIL.html#1

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Fev 18, 2015 11:47 pm
por Bolovo
http://www.youtube.com/watch?v=5vTwEegY5L0
http://www.youtube.com/watch?v=DJvuf4G7B0o

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qui Fev 19, 2015 8:26 am
por Ckrauslo
Bolovo escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=5vTwEegY5L0
http://www.youtube.com/watch?v=DJvuf4G7B0o
Sabia que alguém ia postar o video do batalhão na cidade onde moro...

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Nov 25, 2015 3:55 pm
por jauro
Estágio de Operações na selva para o Exército Chinês

Pequim (China) – De 26 de outubro a 17 de novembro, uma equipe composta pelo Capitão Charles Paulo Araújo, do 1º Batalhão de Infantaria de Selva; pelo Capitão Derek Rondon Brasil, do Centro de Instrução de Guerra na Selva; pelo Subtenente Mário Pacheco Cordeiro Alves, do Comando de Fronteira de Roraima e 7º Batalhão de Infantaria de Selva; e pelo Subtenente Clemilson Alves de Lima, da Companhia de Comando da 12ª Região Militar, ministrou um Estágio de Operações na Selva para um efetivo de 50 Cadetes de Forças Especiais, na Academia de Forças Especiais do Exército Popular de Libertação, situada na cidade de Guangzhou, na China.

O Estágio constou de mais de 200 horas de instrução, distribuídas em quatro fases: Vida na Selva, Técnicas Especiais, Módulo Didático de Patrulha e Operações. Essa foi a primeira participação de uma equipe de instrutores de Operações na Selva do Brasil em solo chinês.

Fotos: ADIEx China

http://www.eb.mil.br/web/midia-impressa ... _count%3D3

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Nov 25, 2015 6:00 pm
por Túlio
Sou só eu ou parece estranho usar capacete na selva? Parece estranho ficar juntando calor e umidade logo na cabeça e justo em um ambiente onde isso pode ser fatal. Sem probs, nunca treinei lá mesmo...

Re: INFANTARIA DE SELVA

Enviado: Qua Nov 25, 2015 7:07 pm
por Clermont
Uma vez, na Segunda Guerra, uma tropa australiana foi desentocar japoneses de um coqueiral, acho que na Nova Guiné. Os australianos só usavam chapéu, mas depois que um comandante de batalhão quase morreu ao ser atingido por um coco, caindo bem lá de cima, todos receberam ordens de usar capacete o tempo todo.

O desaparecido em ação, Sgt Guerra já ensinou que não usa capacete na Amazônia. Mas deve ser um dilema: ou o cérebro cozinha em banho-maria na selva, ou o cérebro sangra com uma lasca de madeira de uma árvore que foi atingida por um disparo de fuzil ou pelo arrebentamento de alguma granada de mão.

Será que ninguém inventa um capacete que já venha com ar-refrigerado embutido, tipo, Homem-de-Ferro?

8-]