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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Nov 05, 2024 1:31 am
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Seg Nov 04, 2024 7:58 pm
FCarvalho escreveu: Sex Nov 01, 2024 11:18 am
A proposta original que teria sido apresentada ao cmte do EB quando da sua visita ao país abria o sistema para todos os requisitos do programa defesa AAe comum, inclusive a integração de sistemas nacionais.
Nunca vi ou li isso. Aposto que vc tirou isso do Caiafa que entrou de cabeça no lobby para o Akash para o EB.
E também entrou no lobby para o H-145, para o CV-90120, para o M-346, etc.. Vira e mexe ele se mete a "dourar a pílula" de propostas e equipamentos para as nossas FFAA. E ai se contrariar que ele faz jornalismo.
A única informação repassada foi a do Caiafa mesmo, na época da visita do cmte do EB.
Acho pouco crível que ele tenha inventado ou tirado da cabeça tantas coisas ao mesmo tempo do Akashi NG e a suposta oferta indiana. De algum lugar saiu.
De qualquer forma, os indianos estavam/estão a par e bem cientes dos RO do programa Defesa AAe comum do MD e, gestado pelo exército, assim também agora do EV para AAe média e grande altura/alcance do exército.
Não tem sequer como eles oferecerem o Akashi NG ou qualquer coisa fora dos requisitos estabelecidos.
A não ser que o exército abra mão, o que até agora não aconteceu em relação a nenhum proponente. Pelo contrário, todas as apresentações feitas nos últimos tempos são exatamente no sentido de prover as demandas do RO emitidos. Por que os indianos fariam diferente?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Nov 05, 2024 5:18 pm
por knigh7
FCarvalho escreveu: Ter Nov 05, 2024 1:31 am
knigh7 escreveu: Seg Nov 04, 2024 7:58 pm
Nunca vi ou li isso. Aposto que vc tirou isso do Caiafa que entrou de cabeça no lobby para o Akash para o EB.
E também entrou no lobby para o H-145, para o CV-90120, para o M-346, etc.. Vira e mexe ele se mete a "dourar a pílula" de propostas e equipamentos para as nossas FFAA. E ai se contrariar que ele faz jornalismo.
A única informação repassada foi a do Caiafa mesmo, na época da visita do cmte do EB.
Acho pouco crível que ele tenha inventado ou tirado da cabeça tantas coisas ao mesmo tempo do Akashi NG e a suposta oferta indiana. De algum lugar saiu.
De qualquer forma, os indianos estavam/estão a par e bem cientes dos RO do programa Defesa AAe comum do MD e, gestado pelo exército, assim também agora do EV para AAe média e grande altura/alcance do exército.
Não tem sequer como eles oferecerem o Akashi NG ou qualquer coisa fora dos requisitos estabelecidos.
A não ser que o exército abra mão, o que até agora não aconteceu em relação a nenhum proponente. Pelo contrário, todas as apresentações feitas nos últimos tempos são exatamente no sentido de prover as demandas do RO emitidos. Por que os indianos fariam diferente?
Há 7 páginas atrás eu já havia postado a notícia de que os indianos não aceitaram integrar o Akash ao Saber M200.
O que vc tem para refutar
E sem achismos, por favor.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Nov 07, 2024 11:25 am
por FCarvalho
Bom, eu já tinha visto isso naturalmente, mas não lembrava. Posto, é fato. Nem estava questionando a veracidade ou não da informação.
Se eles não querem fazer a integração, azar o deles.
Há quem se disponha a fazer e já vieram aqui mais de uma vez apresentar suas soluções e propostas. E o EB está olhando tudo que lhes chega às mãos.
O que só confirma que essa história de Akash NG do cmte do exército é puro marketing de alguém que, meio que no desespero, está atirando pra todos os lados e, vendo se acerta em algo, ou alguém.
Notar, o atraso no desenvolvimento dos M-200 já jogou por terra qualquer possibilidade de integração desses radares no curto e médio prazo a tudo o que está nos sendo oferecido neste momento. E nem dá pra reclamar. Quem não está fazendo o seu dever de casa somos nós. Como sempre.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Nov 10, 2024 8:16 am
por FIGHTERCOM
Procurando um substituto para os IGLAs?
El Ejército brasileño busca oportunidades de intercambio con industria de defensa polaca
El jefe de la Oficina de Proyectos del Ejército, Rocha Lima, recorrió las instalaciones de la empresa estatal Mesko y se reunió con la dirección de PGZ
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... gz-polonia
Abraços,
Wesley
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Nov 10, 2024 12:09 pm
por FCarvalho
A substituição dos Igla-S apesar de ainda não oficial já está definida. Falta a burocracia, se será uma compra direta, se haverá processo seletivo, etc.
Não foram também definidos os requisitos básicos operacionais.
O Piorun é a terceira geração de manpads da Polônia. É derivado do Igla-S mas com muitas melhoras. A ver se o preço e condições de entrega valem o investimento.
As quantidades a serem compradas não devem ser grande coisa. Fala-se em produção local.
A SIATT tem uma cabeça de busca em desenvolvimento e que serve, em princípio, para equipar um suposto manpad nacional. Quanto tempo leva pra ficar pronto e se tornar um produto efetivo, vai saber.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Nov 14, 2024 12:41 pm
por FCarvalho
A notar, conforme a disposição e organização da AAe no exército vista no seu manual, a demanda para cobrir as GU desde Exército, Corpo de exército, DE, brigadas, etc até nível bateria e seção AAe nos leva a perceber que hoje temos demanda de sobra para fomentar não apenas os sistemas e subsistemas eletrônicos e de informática, como os radares e C4ISR pertinentes.
Isto posto, até onde se sabe de público, o desenvolvimento do radar M-200 em suas duas versões está paralisado ou em ritmo de conta gotas por falta de recursos. Por outro lado, o EB em contradição a este projeto iniciou o desenvolvendo de um radar contra bateria a partir do aprendizado daquele, com recursos aparentemente garantidos.
Até onde se sabe, a versão M-200 Vigilante estava praticamente pronta, faltando a homologação do mesmo, o que não aconteceu até agora, mais de um ano depois dos testes feitos aqui no meu estado. A versão multimissão ainda está em desenvolvimento e não tenho conhecimento de quão avançada está.
Além dos radares, fazem ou farão parte do sistema AAe escolhido o link BR2, IFF nacional, rádios RDS, SC2 nacional, sistema gestão campo de batalha nacional, dentre outros insumos a partir de fornecedores da BIDS.
Mesmo que formatados apenas em nível bateria AAe, como indicado nos RO do Programa AAe Comum, a organização prevista no manual se nos impõe uma demanda mínima em torno de 50 a 60 Bia AAe, se caso fosse levado a sério o prescrito no manual em relação ao que temos hoje no exército.
Naturalmente, em minha opinião, tais números são mais que suficientes para superar os óbices permanentes no que tange a viabilidade econômica e industrial do projeto, com base em soluções e produtos nacionais.
Em tempo, se a Avibras chegar a ser salva de si mesma e de seus atuais gestores, eu vou ser sempre a favor da idéia de tomar o AV-MMA como ponto de partida para o fomento do programa AAe de todas as três forças, por mais que façam birra com o assunto. Afinal, uma solução conjunta e homogênea de AAe para todos é muito mais benefíco e aceitável do ponto de vista prático do que a simples importação de soluções prontas e cheias de restrições e caixas pretas.
Não seria com certeza o melhor sistema AAe do mundo, mas seria nosso e com direto a bloquear parcial ou na íntegra eventuais limitações/ameaças impostas por países e/ou fornecedores estrangeiros.
Resta torcer para que o desenvolvimento dos sistemas nacionais apontados não venham a fenecer no meio do caminho.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Nov 14, 2024 3:03 pm
por tião teles
O radar está sendo testado na Cruzex.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Nov 14, 2024 7:42 pm
por Aim For The Top
A UT30BR2 com o kit anti drone
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Nov 15, 2024 1:45 pm
por FCarvalho
tião teles escreveu: Qui Nov 14, 2024 3:03 pm
O radar está sendo testado na Cruzex.
Infelizmente não houve cobertura jornalista mais apurada sobre o emprego do radar na Cruzex.
E EB e Embraer também não deram mais informações ou divulgaram esses testes.
É aquela maromba de sempre.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 04, 2024 12:58 pm
por cabeça de martelo
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 04, 2024 3:02 pm
por Strike91
Espero que agora finalmente termine o desenvolvimento e industrialize o radar SABER M200!
Uma curiosidade, na última ou penúltima edição LAAD havia boatos nos bastidores do stand da Embraer Defesa e Segurança que se cogitava no futuro desenvolver uma versão naval em uma torre com antenas fixas e outros sensores integrados deste radar, para equipar um segundo lote de novas fragatas para MB, aparentemente o assunto "morreu" infelizmente de costume aqui no Brasil, ninguém nunca mais comentou nada à respeito...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 04, 2024 3:36 pm
por Brasileiro
Se trata de uma maquete da Iveco, então não vou julgar antecipadamente.
Mas, considerando que a Ares está desenvolvendo uma torre anti-drones, baseada na UT-30BR (que terá capacidade de lançar mísseis superfície-superfície), a mim me parece evidente que um Guarani Antiaéreo deveria contemplar tanto míssil, que poderia ser o RBS-70NG, quanto canhão com munição ABM.
Claro que isso depende de a Bofors, fabricante do RBS-70, concordar e permitir essa integração.
Mas não me entra na cabeça desenvolverem duas viaturas, uma antidrone, com canhão e esses radarezinhos em volta, e uma antiaérea, só com os mísseis...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 04, 2024 8:13 pm
por FCarvalho
Strike91 escreveu: Qua Dez 04, 2024 3:02 pm
Espero que agora finalmente termine o desenvolvimento e industrialize o radar SABER M200!
Uma curiosidade, na última ou penúltima edição LAAD havia boatos nos bastidores do stand da Embraer Defesa e Segurança que se cogitava no futuro desenvolver uma versão naval em uma torre com antenas fixas e outros sensores integrados deste radar, para equipar um segundo lote de novas fragatas para MB, aparentemente o assunto "morreu" infelizmente de costume aqui no Brasil, ninguém nunca mais comentou nada à respeito...
Segundo o DAN,
o EB comprou uma única unidade do M-200 Vigilante por "apenas" US 16,8 milhões de dólares
Seria a primeira versão de produção de série, e suficiente para "manter doutrina" e o projeto com o nariz fora d'água.
A FINEP é a boia de salvação deste projeto, e de quase todos os que envolvem tecnologia de ponta na defesa. E não fosse isso, com certeza esses radares sequer existiriam.
No que diz respeito à versão naval, a MB e a Embraer assinaram um Mou, salvo engano, para a pesquisa e desenvolvimento de aplicações navais do M-200 SABER. O que, e se, vai sair alguma coisa disso, só o tempo irá dizer.
O contrato da classe Tamandaré limita à 43% de conteúdo nacional a construção desses navios aqui. Os radares não estão incluídos nesta percentagem. Qualquer coisa neste sentido somente havendo um novo contrato para outros navios que não as A100BR, como as Meko A200, ou outros fornecedores.
Suponho que a MB trabalha com a hipótese de poder contar com este radar nacional a partir de futuros projetos pós FCT, como nos NaPaOc. Não faz sentido desenvolver um radar nacional naval para ficar no fim em apenas meia meia dúzia de unidades. E os navios de patrulha são a opção menos custosa que a MB talvez possa sustentar no futuro em relação a este item.
A ver.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 04, 2024 8:37 pm
por FCarvalho
Brasileiro escreveu: Qua Dez 04, 2024 3:36 pm
Se trata de uma maquete da Iveco, então não vou julgar antecipadamente.
Mas, considerando que a Ares está desenvolvendo uma torre anti-drones, baseada na UT-30BR (que terá capacidade de lançar mísseis superfície-superfície), a mim me parece evidente que um Guarani Antiaéreo deveria contemplar tanto míssil, que poderia ser o RBS-70NG, quanto canhão com munição ABM.
Claro que isso depende de a Bofors, fabricante do RBS-70, concordar e permitir essa integração.
Mas não me entra na cabeça desenvolverem duas viaturas, uma antidrone, com canhão e esses radarezinhos em volta, e uma antiaérea, só com os mísseis...
Está na agenda do EB para o primeiro semestre de 2025 o lançamento do novo processo que dará origem à versão AAe do Guarani.
A depender do que esteja escrito neste novo capítulo, saberemos se irão insistir no mesmo erro de dois bdos para uma única função, ou se usarão a cabeça e se optará por soluções mais simples e óbvias, e dentro do orçamento.
Como já disse várias vezes, e insisto, a TORC30 com as demandas que se tem hoje e no curto e médio prazo seria mais que suficiente para dar conta da AAe e das IFV SL do exército, e até mesmo da cav\inf mec.
Mas, ferraram com o projeto antes mesmo dele sair do papel. Sabe-se lá porque.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Dez 05, 2024 12:36 pm
por gabriel219
Vocês estão falando de um Exército que dividiu dois tipos de viaturas anticarro, uma com canhão e outra com míssil AC, então não duvidem.