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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Abr 13, 2023 10:18 pm
por knigh7
FCarvalho escreveu: Qui Abr 13, 2023 6:55 pm
Não é tanto um surpresa. Lembrar que o exército fez até um GT para revirar a BID inteira a fim de saber detalhes sobre as suas capacidades em oferecer produtos e soluções para o programa Defesa AAe.
No caso, como a pretensão parecer ser incluir no sistema tudo que temos aqui, desde radares, C2, comunicações e integração de sistemas, passando por logística e CLS contratado da empresa vencedora, há de se esperar que o EB estipule uma parcela obrigatória de participação da BID neste programa, seja lá quem for o vencedor.
O problema é comprar os mísseis, como tenho insistido aqui. O resto já temos pronto ou em vias de.
Agora é saber quem entendeu e quem ainda não entendeu o que o EB quer. A começar pela regra básica do "bom, e nem tão bonito assim e essencialmente barato".
Este último parece vai ficar por conta dos insumos nacionais no sistema vencedor, já que comprar em real e não em dólar seria uma vantagem para nós e para a BID.
A ver.
Surpresa foi essa empresa de controle israelense (AEL) fazer um importante acordo com o rival dos israelenses na concorrência.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Abr 13, 2023 11:11 pm
por Lucubus
knigh7 escreveu: Qui Abr 13, 2023 10:18 pm
FCarvalho escreveu: Qui Abr 13, 2023 6:55 pm
Não é tanto um surpresa. Lembrar que o exército fez até um GT para revirar a BID inteira a fim de saber detalhes sobre as suas capacidades em oferecer produtos e soluções para o programa Defesa AAe.
No caso, como a pretensão parecer ser incluir no sistema tudo que temos aqui, desde radares, C2, comunicações e integração de sistemas, passando por logística e CLS contratado da empresa vencedora, há de se esperar que o EB estipule uma parcela obrigatória de participação da BID neste programa, seja lá quem for o vencedor.
O problema é comprar os mísseis, como tenho insistido aqui. O resto já temos pronto ou em vias de.
Agora é saber quem entendeu e quem ainda não entendeu o que o EB quer. A começar pela regra básica do "bom, e nem tão bonito assim e essencialmente barato".
Este último parece vai ficar por conta dos insumos nacionais no sistema vencedor, já que comprar em real e não em dólar seria uma vantagem para nós e para a BID.
A ver.
Surpresa foi essa empresa de controle israelense (AEL) fazer um importante acordo com o rival dos israelenses na concorrência.
Nenhuma surpresa. Elbit não é Rafael, são concorrentes no Reino de Judá e no mundo.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 14, 2023 9:05 am
por knigh7
São acordos sobre o data-link BR2 e o Rádio Definido por Software de Defesa.
O oferecimento do nosso data-link dá uma vantagem grande a qualquer concorrente. Certamente até a Rafael e a IAI gostariam de tê-lo na proposta.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 14, 2023 5:28 pm
por arcanjo
Conceito de Viatura Blindada de Combate Antiaérea é apresentado na LAAD 2023
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... mbate.html
abs.
arcanjo
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 14, 2023 6:45 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Sex Abr 14, 2023 9:05 am
São acordos sobre o data-link BR2 e o Rádio Definido por Software de Defesa.
O oferecimento do nosso data-link dá uma vantagem grande a qualquer concorrente. Certamente até a Rafael e a IAI gostariam de tê-lo na proposta.
Podes apostar que vai ter muito mais que estes dois sistemas de nacional neste AAe que o EB está montando.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 14, 2023 8:04 pm
por knigh7
O radar é um deles. Eu sei que a IAI e a Diehl se dispuseram a integrar os radares nacionais aos sistemas delas. Quanto a Rafael não sei dizer. Talvez até ela.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Abr 15, 2023 6:11 pm
por FCarvalho
Quem não quiser, está fora. Simples assim.
Vale para tudo made in Brasil que está sendo projetado ou pronto neste momento e que possa ser integrado no sistema escolhido.
A ver se cola.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Abr 29, 2023 9:01 pm
por knigh7
Segundo a mais recente edição da T&D, das 15 Bias de AAAe de media altura para as nossas FFAA, está prevista a seguinte distribuição:
8 para o EB;
4 para a FAB; e
3 para a MB.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 30, 2023 2:20 am
por FCarvalho
Seria o caso, talvez, de 1 Bia AAe por comando militar de área no EB, que são oito.
A FAB possui 4 RDA, ou região de defesa aérea. Seria 1 Bia por região.
Já a MB com 3 Bia pode ser o caso de dotar apenas o batalhão de combate aéreo da FFE no RJ, equivalente ao GAAe do exército.
Para quem parou no tempo em relação à defesa AAe até que soa razoável, apesar de não cobrir nem 10% das necessidades reais.
Tomara este programa não tenha a mesma sina dos outros de começar e depois ninguém sabe quando termina.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 30, 2023 2:59 am
por Strike91
knigh7 escreveu: Sáb Abr 29, 2023 9:01 pm
Segundo a mais recente edição da T&D, das 15 Bias de AAAe de media altura para as nossas FFAA, está prevista a seguinte distribuição:
8 para o EB;
4 para a FAB; e
3 para a MB.
Na expectativa dos próximos capítulos desta longa novela....
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 30, 2023 12:09 pm
por knigh7
FCarvalho escreveu: Dom Abr 30, 2023 2:20 am
Seria o caso, talvez, de 1 Bia AAe por comando militar de área no EB, que são oito.
O EB terá grupamentos de AAAe de média altura. Mas acredito que alguns dos 6 grupos de artilharia antiaérea atuais pertencentes ao Comando de Artilharia Antiaérea (antiga Brigada) receberão algumas dessas baterias de média altura.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 30, 2023 7:57 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Dom Abr 30, 2023 12:09 pm
FCarvalho escreveu: Dom Abr 30, 2023 2:20 am
Seria o caso, talvez, de 1 Bia AAe por comando militar de área no EB, que são oito.
O EB terá grupamentos de AAAe de média altura. Mas acredito que alguns dos 6 grupos de artilharia antiaérea atuais pertencentes ao Comando de Artilharia Antiaérea (antiga Brigada) receberão algumas dessas baterias de média altura.
Eu não duvido disso, já que a própria estrutura que se mantém hoje no EB sobre AAe é tão arcaica quanto deficiente. Para dizer o mínimo. O pior é que vai ficar mais confuso ainda com isso de grupamentos de AAe + GAAe.
Mas parece que vão enfim tentar cobrir o máximo possível de todos os níveis de OM e estrutura de comando e controle de forma a que exista pelo menos alguma defesa AAe onde ela deve existir, conforme os manuais e doutrina vigente. É o que dá a entender o investimento nos RBS-70NG, nas VBC AAe e VBC RDT e na UT30 BR 2 anti drone, além do programa defesa AAe.
Só temo que o caminho para engendrar uma solução nacionalizada do sistema a ser escolhido torne o programa inviável do ponto de vista financeiro, já que modificar qualquer produto com fins de adaptação a requisitos particulares do cliente - como é o nosso caso - pode até gerar valor agregado, mas, também ira gerar acréscimos nada amistosos de custos e preços que talvez deixem mais longe ainda da nossa realidade a maioria dos sistema que existem por aí. E pior, diminuir a quantidade de empresas interessadas em atender na íntegra os requisitos deste programa. E isso é o que me parece vai, ou já está a acontecer.
A ver.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Mai 01, 2023 11:33 am
por FCarvalho
Falando só das necessidades de AAe para o EB no longo prazo, caso quiséssemos ir além do mínimo básico necessário para manter doutrina e dizer de nós mesmos, "temos AAe", falta-nos a meu ver em termos de longo alcance e altura, sistemas capazes de dotar as regiões militares e comandos de área. Isso significa adotar sistemas ao nível de um Davi Sling da vida, ou até mesmo Arrow 3\4.
Abaixo desse nível temos as DE e AD, que podem, na verdade devem, conforme reza seus manuais de doutrina, ser equipadas com sistemas de média altura\alcance para auto defesa e cobertura das subunidades subordinadas.
Não existe na prática Corpo de Exército no EB, mas já vimos treinamentos a nível de comando e controle fazerem experimentos nesse nível organizacional. Mas é o máximo que se pode fazer. Pensar em defesa AAe neste nível, e como ela se daria na prática, é algo importante a pensar, já que o exército tomou a iniciativa de testar suas ações neste nível organizacional de operações.
Por fim, temos as brigadas, que possuem, no papel, subunidades AAe que deveriam estar disponíveis no que tange sistemas de média altura\alcance de diversos modelos, a fim de adequar-se aos tipos de cada GU.
Por enquanto, nada disso será feito, e continuamos a tapar o sol com a peneira que o orçamento, ou a falta dele, nos permite dispor.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Mai 01, 2023 6:34 pm
por Brasileiro
Para a alegria de alguns a SAAB aparentemente tirou o RBS-23 Bamse de seu portifólio. Não vi no site e não consta em nenhum material de que foi mencionado na LAAD. A SAAB sabe que seu mercado aqui é o de baixa altura.
No de média é Spyder, Mica-VL, IRIST SL (comunalidade com a FAB), CAMM (..MB). Todos estes caríssimos e nenhuma chance de nacionalização.
Talvez o RBS-70 valha a pena se pensar em fazer algo parecido com o MANSUP ou então licenciar a fabricação da munição, cuja tecnologia tem algo em comum com o MSS-1.2.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Mai 01, 2023 7:00 pm
por knigh7
As propagandas do BAMSE sumiram faz tempo das revistas (inclusive as propagandas em formato de matéria...). Pelo ROC, um dos requsitos absolutos é que cada Bia precisa atacar no mínimo 16 alvos ao mesmo tempo. O BAMSE é um sistema CLOS monocanal. Aliás, o EB nem havia encaminhado o RFI há 3 anos atrás para a SAAB sobre ele.
Os 3 sistemas que o EB analisou se enquadram nos requisitos e vai ser muito dificil sair um vencedor que não seja a Rafael, a IAI ou a Diehl.