O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11116 Mensagem por prp » Sáb Nov 12, 2022 1:55 am

Viktor Reznov escreveu: Sex Nov 11, 2022 5:12 pm De onde esse cara tirou essa informação do S400 abatendo tantos caças em tão pouco tempo? Ah foi num exercício. Acho que com essa Guerra na Ucrânia todos nós já havemos de ter aprendido a não confiar nos resultados divulgados pelos Russos em seus exercícios militares, que não passam de balé sincronizado pra convencer a OTAN de que eles são uma ameaça bem maior do que na prática representam.
Uma das únicas coisas que estão funcionando brilhantemente lá é a AA.
Só ver que ninguém voa alto lá, pq senão é chão.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11117 Mensagem por Poti » Sáb Nov 12, 2022 11:03 am

Isso é verdade, lá só se voa baixo ou longe da frente.
Tanto que os SU35S e MIG-31 voam alto mas dentro da Rússia e com mísseis de longuíssimo alcance.
De resto todos baixo e em alta velocidade.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11118 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 12, 2022 11:56 am

A questão da guerra aérea na Ucrânia é se voar alto fica exposto aos S-300\400 da vida, e mesmo aos sistemas de médio alcance como o BUK, TOR e Pantsyr; e se voar baixo, vira alvo dos milhares de Manpads espalhados no terreno dos dois lados.
A vida dos pilotos - caças, transporte\ISR e helos - de ambos os lados não está nada fácil.

Daí se pode ver a suma importância de termos também por aqui uma defesa AAe em camadas, algo que por enquanto não veremos tão cedo, vide os RO emitidos, e falta de capacidade - ou vontade, sei lá - de comprarmos Manpad aos centenas e não em unidades. Alguma lição esta guerra deve estar servindo aqui para auxiliar nas decisões futuras a serem tomadas.

Em mais um mês saberemos o que o GT da AAe comum foi ver na BID. Acho que as capacidades que temos aqui em diversos sensores e sistemas na indústria, aliada à capacidade da nossa engenharia propor soluções, pode nos oportunizar a inserção massiva da indústria local no sistema que for escolhido. Se tal capacidade for comprovada, não tem porque não pensar em um Astros AAe como sendo a solução mais lógica e objetiva. E depois é só decidir se a plataforma vai se 6x6, 8x8, 10x10 ou o que for. A Tatra tem todas elas e mais um pouco.

Só que me deixa pasmo é a insistência em obter um sistema comum para necessidades tão díspares quanto as emanadas por cada força.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11119 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 14, 2022 11:47 am

A pergunta é: por quê não :?:

FD-2000

Imagem

A battery of FD-2000 consists of:
- 1 Command and coordination vehicle
- 6 Command and Control vehicle
- 6 Target designation radar
- 6 guidance radar vehicle
- 48 Missile launching vehicle
- 198 missile in container
- 1 set of positioning and orientation vehicle
- 1 set of communication vehicle
- 1 set of power supply vehicle
- 1 set of support equipment

https://www.armyrecognition.com/china_c ... video.html

HQ-9 air defense missile system variants:
- FD-2000: export version of HQ-9 with Anti stealth capabilities. ( :?: )
- FT-2000: with a passive homing-all-the-way variant of the HQF-91 LR-SAM, which operates in conjunction with a ground-based DWL-002 passive surveillance system (PSS), which has been developed by CETC International Co Ltd.
- HHQ9: naval version
- HQ-9A: Upgraded version, first tested in 1999 and service entry in 2001.
- HQ-9B: with extra range and dual seeker.
- HQ-9C: Currently under development, incorporating active radar homing mode

https://www.armyrecognition.com/china_c ... tures.html




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11120 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 16, 2022 7:11 pm





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11121 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 23, 2022 11:22 am





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11122 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 23, 2022 11:23 am





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11123 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 23, 2022 11:50 am

Imagem

Levando em consideração que estes dois países, além da Guiana Francesa, podem chegar a abrigar forças militares aéreas e servirem assim, como ponta de lança para eventuais pressões político-militares sobre nós, não consigo deixar de pensar que não temos defesa aérea, antiaérea, e pouco ou nenhuma defesa terrestre na linha que nos divide com eles.

As infraestruturas de defesa existentes atualmente dizem respeito apenas aos PEF, bem poucos, aliás, que existem por lá, e uma ou outra cidade que divide espaço na linha fronteiriça com outras no lado oposto.

As capitais mais próximas, no caso, Boa Vista e Macapá, não contam com defesa AAe em qualquer nível, talvez, a não ser pela eventual presença dos Igla-S dos BIS naquelas localidades. Ou traduzindo em miúdos, não existe defesa AAe na nossa fronteira com as três guianas.

Paripassu, manter, operar e manutenir algum sistema de defesa AAe naquela região, independente de qualquer ajuda que se possa planejar receber do sul do país, a meu ver é uma obrigação e uma necessidade impositiva, antes mesmo que qualquer eventual ameaça se faça real. Assim, ou a FAB adquire sistemas AAe de média e\ou baixa altura para defender a BABV, pelo menos, ou o EB dá um jeito de arrumar, pelo menos, uns RBS-70 NG para dar cabo da defesa das OM que possui nestas cidades, já que tanto uma como outra são sede dos respectivos comandos de fronteira de área.

Não é preciso dizer da importância para o sistema de comando e controle do exército a existência, e defesa, de suas OM naquelas cidades. E não sei mais o que é preciso dizer ou fazer para nos dignarmos manter um mínimo que seja de defesa AAe não apenas ali, mas em todos os comandos de fronteira na região norte, que hoje contam com 7 OM\BIS.

No caso da FAB, possuir sistemas de defesa aérea de longo alcance e altura em Manaus, Belém e Porto Velho, onde estão os 3 centros integrados de defesa aérea do CINDACTA IV é o mínimo que se pode esperar. Em todo caso, as bases aéreas em Boa Vista, Manaus e Belém também precisam ser complementadas com defesa AAe de curto e médio alcance para sua proteção. As duas bases de desdobramento em São Gabriel da Cachoeira e Eirunepé também precisam contar, minimamente, com AAe de curto alcance\altura para autodefesa. Idem para a base aérea de Cachimbo, que é bem mais importante do que se possa pensar, embora pouco notada e comentada pelo público. As principais pistas de aeroportos no interior também precisariam ser defendidas, além da rede do CINDACTA nas suas mais diferentes localidades.

Fico pensando aqui que isso de sistema comum para todos é uma burrada do tamanho do mundo, já que a única coisa que poderia ser comum a todos, seria os Manpad e os RBS-70 suecos. O resto, cada um tem demandas tão díspares quanto inequívocas para sua necessidades de defesa AAe.

Um sistema de média altura\alcance para a defesa AAe das localidades onde se encontram os comandos de fronteira seria algo a se pensar para além das baterias orgânicas da brigadas de inf slv e dos BIS. Qual o melhor sistema para isso :?: Eu sinceramente ainda não tenho essa resposta. Mas seria bom ver o que melhor se adapta a mais essa demanda.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11124 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 26, 2022 12:08 pm

Apesar de pouco ou nenhum interesse das ffaa's demonstrada em sistemas AAe chineses, que por lá são tão ou mais prolíficos quanto na Rússia, o míssil abaixo do sistema FD-2000 poderia ser uma opção a ser observada no sentido de, também, ser verificada a sua adaptabilidade ao container das LMU do Astros 2020.
Como este míssil chinês mede 6,8 metros de comprimento, com sua largura variando entre 550 e 700mm, o container atual deveria possuir ao menos 7,5 metros de comprimento a fim de receber tal míssil. É o caso, penso, de apor um veículo 8x8 ou mesmo 10x10 dependendo da configuração do chassi da Tatra utilizado, algo que a empresa checa já possui disponível hoje para comercialização.

http://2.bp.blogspot.com/-OgUUl41ULdE/ULOlmpxLQ-I/AAAAAAAAAjU/QuPS9z9EcJY/s1600/FD-2000_Missile_SAM_1.jpg

Outro míssil que também seria interessante verificar a adaptabilidade ao container do Astros 2020 é do sistema Sky Dragon, que é menor, e possui alcance e características que o colocam bem dentro dos requisitos da AAe comum do MD.

https://www.globalsecurity.org/military/world/china/images/tl-50-image06.jpg

Existe ainda o LY-80, que é outro sistema cujos mísseis também poderiam ser adaptados aos container atuais dos Astros sem maiores modificações.

https://en.missilery.info/files/m/hq-16/zur-hq16.jpg

Enfim, temos várias possibilidades, como no caso russo, de comprar não sistemas completos, mas os mísseis que nos interessam, no caso dos demais sistemas da AAe comum serem de fato aqueles hora em desenvolvimento no país, como os radares M\S-200 do exército.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11125 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 26, 2022 12:19 pm

Airshow China Photo Report – Air Defense

https://defense-update.com/20141114_air ... fense.html

É o Zuhai de 2014. Há oito anos atrás. E eles já tinham tudo isso e mais um pouco. Não é fazer propaganda de material chinês, mas, é antes, chamar a atenção para suas capacidades e as inúmeras possibilidades de negócios que possam ser de nosso interesse no caso do programa da AAe comum.

Difícil não ver. Mais difícil ainda é ignorar, ou fingir que não existe.

https://www.globaltimes.cn/page/202211/1279382.shtml

https://www.globaltimes.cn/Portals/0/attachment/2022/2022-10-31/de4e3214-ad83-48d5-a6c1-a17bc90133ea.jpeg

Zhuhai Air Show 2022 SAM Systems




Editado pela última vez por FCarvalho em Sáb Nov 26, 2022 2:19 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11126 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 26, 2022 2:04 pm

Mais um brinquedinho chinês revelado no Zhuhai Air Show 2022

Airshow China 2022: China unveils Red-11 terminal defence system

https://www.janes.com/defence-news/news ... nce-system

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQI_qsqztUe2K0zaCrMRZZmPdR_lapXNDaHjQ&usqp=CAU




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11127 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 17, 2022 12:44 pm

Interessante insight sobre o "obsoleto" GEPARD, válido para o 1A2 do EB. Drones, após entrarem no envelope de engajamento de um Sistema desses, pouco podem fazer, não me recordo de nenhum cujas contramedidas vão além do pequeno tamanho (nada de flares e chaffs) e cujos sensores vão além dos que usam para detectar seus alvos (geralmente visão óptica, noturna e termal), nada de RWR, p ex. O uso de Mun ABS (no caso acho que é a AHEAD), além da blindagem contra drones muito pequenos, estes letais para quem não possui proteção alguma, e a APU, que permite reduzir bastante a assinatura térmica, me parece que "revalidaram" um Bld que cansei de chamar de "obsoleto", coisa que não penso mais.

Continua a não ser a algo que eu mandasse para proteger contra caças ou helis (eu o trocaria por MANPADS e VSHORADS), mas contra drones deve ser desgraçado de bueno, melhor até do que os citados.






“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11128 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 17, 2022 7:39 pm

Eu penso cá com os meus botões sobre como anda a capacidade do M-60 Saber em sua última versão entregue ao EB se sai contra drones Cat 0 e Cat 1. Contra drones Cat 2 e acima ele deve com certeza ter um desempenho bem satisfatório.

No caso, bem que por aqui poderíamos autorizar a venda destes radares para a Ucrânia, já que eles também possuem capacidade de orientação de alvos, além de escanear o céu e funções IFF, com boa resolução e alguma resistência a EW e ECM.

Seria uma boa forma de testar in loco as suas qualidades em um TO quentíssimo. E os ucranianos estão precisando mesmo.

Um derivado do M-60 para AAe a partir de um bldo seria algo a se pensar.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11129 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 17, 2022 7:52 pm

FCarvalho escreveu: Sex Nov 11, 2022 1:52 pm
knigh7 escreveu: Sex Set 30, 2022 7:15 pm Prazo de conclusão: 80 dias

Imagem
Prazo final 12 de dezembro de 2022. Faltam 30 dias. A ver se haverá algum resultado a ser mostrado.
Hoje é dia 18 de dezembro. Tem uma semana que o resultado desse GT esgotou o prazo para enviar seus estudos.
Alguém aí tem notícias se mais esse GT rendeu alguma coisa concreta para o projeto da AAe :?:
Uma coisa que pensei aqui. Essa procura por capacidades e competências na BID para definir o sistema AAe comum para as forças talvez seja um dos vários efeitos colaterais da guerra na Ucrânia por aqui em terras brasilis.
Logística alçou uma importância fantástica que até então não tinha. E a BID e indústria nacional estão dentro desta equação.
Pode ser que se esteja pensando em algo realmente diferente do que apenas comprar um produto de prateleira, e olhando mais longe as consequências deste programa.
Como tenho dito aqui, precisamos dos mísseis, e talvez da arquitetura do sistemas C2 para arrumar uma AAe decente. O resto já estamos trabalhando o desenvolvimento ou já temos expertise mais que suficiente para obter via BID e indústria nacional.
Quem sabe alguém por lá andou lendo o DB. :mrgreen:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11130 Mensagem por gabriel219 » Sáb Dez 17, 2022 10:53 pm

Túlio escreveu: Sáb Dez 17, 2022 12:44 pm
Interessante insight sobre o "obsoleto" GEPARD, válido para o 1A2 do EB. Drones, após entrarem no envelope de engajamento de um Sistema desses, pouco podem fazer, não me recordo de nenhum cujas contramedidas vão além do pequeno tamanho (nada de flares e chaffs) e cujos sensores vão além dos que usam para detectar seus alvos (geralmente visão óptica, noturna e termal), nada de RWR, p ex. O uso de Mun ABS (no caso acho que é a AHEAD), além da blindagem contra drones muito pequenos, estes letais para quem não possui proteção alguma, e a APU, que permite reduzir bastante a assinatura térmica, me parece que "revalidaram" um Bld que cansei de chamar de "obsoleto", coisa que não penso mais.

Continua a não ser a algo que eu mandasse para proteger contra caças ou helis (eu o trocaria por MANPADS e VSHORADS), mas contra drones deve ser desgraçado de bueno, melhor até do que os citados.


É algo na linha do que coloquei isso a um tempo atrás quando eu defendia que se fosse pra manter chassis de 1A5 operando, fosse o Gepard. Esse radar é muito bom, até cogitaria modernizar essas viaturas, com munição AHEAD.

Depois da ótima atuação deles na Ucrânia, aquela torre nova da Rheinmetal vai vender que nem água. EUA tem sua solução própria e já deveríamos pensar em uma torre assim, algo que dá pra ser fabricado aqui sem maiores problemas.

O engraçado é que isso não é solução velha, já que Russos, Turcos e Chineses, que são pioneiros nesse tipo de uso de drone - os Russos possuem vários projetos de drones pequenos, mas por algum motivo, tirando o Kalashnikov, nenhum parece ir pra frente, assim como o Arena-M, que está atrasado em 3 anos e faria uma diferença enorme na atual guerra - voltaram a adotar - no caso dos Russos, nunca abandonaram - versões mais modernas de canhões e radares multi-banda para proteção de tropas móveis, algo negligenciado pelo Ocidente desde o Gepard.

Aliás, nem os Alemães esperavam essa performance, já que enviaram mais para serem utilizados contra os Su-25 e os Ka-52, que são mais temidos pelos Ucranianos que a própria artilharia dos Russos.




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