Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu: Seg Mar 14, 2022 10:49 pm

Me parece que seria excelente, exceto pela presença da RAYTHEON no Programa; bem como me parece brincadeira de criança para Israel desenvolver um motor dual-pulse ainda melhor que o do Meteor, se visse chance real de concorrer.

Notar que a matéria é de 2017, por isso coloquei em termos dubidativos se a versão AAM está de fato operacional ou pelo menos sendo considerada pala tale uso.

A Raytheon's não desenvolveu o Stunner, foi de desenvolvimento inteiro dos Israelenses, assim como o Tamir. O que a Raytheon's fez foi adquirir licença para produzir uma versão do Stunner, assim como do Tamir, para oferecer para o EUA, no caso do Stunner, sob o nome de Sky Ceptor.

É exatamente o que penso que deveríamos fazer.

Os alemães estão pensando em reativar os seus flakpanzer Gepard e fazer um upgrade com munições AHEAD. O SMART Gepard



o eb deveria prestar atenção, talvês de para fazer um pacotão de upgrades junto com a Romênia e a Alemanha e dividir os custos da modificação.

Com 100 bi a mas no bolso só neste ano, é capaz de eles colocarem em dia todos os muitos programas de defesa e que vinham sendo defenestrados aos poucos com as políticas anteriores do governo Merkel.
Mas vai demorar até colocar a casa em ordem. Pode ser que haja tempo, ou não.
Olhando a Alemanha fazendo essas coisas, até parece um certo país ao sul do equador quando alguma coisa acontece e consegue tirá-lo do seu eterno berço esplêndido em um sono profundo.

Aim For The Top escreveu: Ter Mar 15, 2022 12:01 pm Os alemães estão pensando em reativar os seus flakpanzer Gepard e fazer um upgrade com munições AHEAD. O SMART Gepard



o eb deveria prestar atenção, talvês de para fazer um pacotão de upgrades junto com a Romênia e a Alemanha e dividir os custos da modificação.

Essa versão já existe desde 2010, quando adicionaram a capacidade AHEAD ao canhão. Mas lembre-se que a chassis do Gepard é do Leopard e um dos dois terá que ser sacrificado na sana maluca do EB de querer modernizar o 1A5.

Pesquisando no site da IAI, vi que o Barak também pode ser uma boa solução para a AAAe de média altura pois a versão ER pode interceptar alvos a curta distância.




(para quem não leu eu falando sobre o assunto: o Barak 8 (ou também chamado de LSRAM) tem o demérito do booster acelerar até mach 2 começando então a perder energia, o que o torna um míssil fácil de um caça se evadir caso ele esteja a média distância ~50km).

@knigh7,

Salvo engano, o Barak 8 possui motor de pulso duplo, então a perda de aceleração após a queima do booster e do primeiro pulso, seria compensado pelo segundo pulso quando o míssil aproximar do alvo.

EDIT: é dito pela IAI que a versão LRAD do Barak-MX tem booster em dois estágios com míssil principal com motor de pulso duplo, ou seja, são quatro pulsos de motor. Isso me faz desconfiar bastante se realmente esse míssil chega a Mach 2, ao menos enquanto os motores dele está ativo. Achei algumas informações que sugerem Mach 3, mas não há como confirmar.

Os Israelenses adoram também emitir desinformação sobre seus equipamentos, quanto a alcance e velocidade, chegando a fazer com o Spike NLOS, Tamir e entre outros.

Embora eu gostaria que o EB optasse pelo Spyder mesmo, com a FAB utilizando o E-Derby ER também em alternativa ao Meteor, já que nem tudo precisa ser abatido com o Meteor e o E-Derby ER deve custar 1/3 do Meteor, talvez até menos. O Spyder-LR, com o Derby, chega a Mach 4.

Quando eu estava pesquisando sobre o Barak LRSAM (que é o Barak 8) li a descrição de um jornalista que acompanhou um teste pela tela de radar. O míssil adquiriu o drone a 7km de distância, ejetando então booster automaticamente. Mas a esta altura, quando adquiriu, já estava com velocidade muito baixa e isso dentro do envelope de alcance dele.

@knigh7, alguns sistemas AAe eles atuam dependendo de qual sistema eles estão atacando. O fato de você ter dito que o relato do Jornalista é que o míssil ainda estaria com o booster, me estranha, pois quando o booster acaba o combustível, ele é ejetado para que o motor principal do míssil seja ativado, porém caso isso seja necessário. Se o alvo foi identificado como de baixo desempenho ou manobrabilidade, como foguetes ou vant's mesmo, o míssil economia seu potencial energético e ruma sobre o alvo.

Posso estar enganado, mas essa é uma medida pois em sistemas AAe antigos, os mísseis estando muito rápidos em relação ao alvo em si, podiam acabar ficando "burros", especialmente mísseis em que a ogiva é acionada por espoleta a laser. Não sei até aonde isso se vai e se confirma, mas pelo que cheguei a estudar de sistemas AAe, existe uma linha tênue entre estar lento demais do alvo como também estar rápido demais em relação a ele, fazendo o míssil acionar a espoleta e acabar detonando a ogiva fora do kill-ratio do alvo.

O booster do Barak 8/LRAD/LRSAM acelera até Mach 2. O míssil é que acelera a até Mach 3 após a ejeção do booster. Ando procurando informação se o primeiro booster do Barak-ER alcança velocidade maior que Mach 2.

Pois é, é o que andei pensando. Acho que a IAI propositalmente diminui a velocidade do Barak.

É mais ou menos como o Stunner, que dizem ser entre Mach 3.5-4.7, mas nunca há confirmação, mas um míssil da capacidade dele fazer Mach 3.5 já é uma ameaça terrível pra qualquer coisa que voe.

Uma pergunta: Ignorando as especificações do Sistema de Média Altura do EB, O sistema Tor não seria, independente disso, uma boa opção? Não o sob esteira, mas o sob plataforma. Existe o Tor M2KM, montado sob uma plataforma caminhão, muito mais transportável e adequado as exigências do EB. Eu li as especificações e vi que a altura máximo desse sistema é 3m de altura. Também li que a altura máxima de carga no KC390 é de 3.2m. Esta correto?

Eu vi em alguns vídeos no Youtube em inglês que o Sistema possui uma taxa de sucesso de superior ao Pantsir na Síria. É verídico isso ou é fanfic de youtuber? E caso seja verídico, não seria uma questão de emprego tático ao invés do sistema em si? Pois havia lido também que os Pantsir abatidos não estavam operacionais.

https://en.missilery.info/missile/tor-m2km
Width

Dimensions in transport position, mm (max)
-length-7500
-Width-2830
-frame height 3200
-height without frame 3000

Desenvolvemos um radar AESA com capacidade de guiar um míssil até 70km de distância com apenas 30m de erro (a 70km). O Saber M200 é capaz de orientar qq míssil de guiagem terminal ativa. Além do mais, por ter uma antena AESA pode ter um bom desempenho sendo compacto.

Comprar um sistema de AAAe de outra procedência pra quê?? Iremos comprar um míssil para encaixar no sistema que desenvolvemos.

knigh7 escreveu: Ter Mar 22, 2022 6:27 pm Desenvolvemos um radar AESA com capacidade de guiar um míssil até 70km de distância com apenas 30m de erro (a 70km). O Saber M200 é capaz de orientar qq míssil de guiagem terminal ativa. Além do mais, por ter uma antena AESA pode ter um bom desempenho sendo compacto.

Comprar um sistema de AAAe de outra procedência pra quê?? Iremos comprar um míssil para encaixar no sistema que desenvolvemos.

O radar ao qual o senhor se refere é esse aqui, correto?


Se sim, ele é bem diferente das imagens que eu vi em muitos PDFs do EB. Inclusive diferente daquela outro conceito do SABER M200 que era muito maior.


Falo pois acabei desenhando um conceito de radar completamente diferente deste. Fiz similar a outro que eu vi num PDF do EB. Que míssil compraremos? Abraços.

Pegue o vídeo do evento de 16 de dezembro do ano passado que marca a apresentação do EB e da Embraer S&Ddo do radar M200. Na tela mostraram o Saber M200 Multimissão. As antenas ficam espaçadas, mas também são elevadas como no M200.