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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Jan 12, 2022 9:55 am
por Duka
Obrigado gabriel219 e knigh7. Sei que eu podia ter googlado isso, mas ainda acho válido perguntar pra quem sabe. :)

Fiquei imaginando o quão dificil seria para operador seguir um alvo em alta velocidade, e ainda cravar na fuselagem. Vcs sanaram a duvida. Valeu!

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Fev 07, 2022 3:31 pm
por arcanjo
Rheinmetall apresenta nova solução antiaérea

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgGKE9E4Ez9g7VNVvHAT8cgXiNUNkWdPP_PtgZFDgFnz6lDMYs9BhnKPFE-eieOANj6gJmlvgOQS1xTXWI9jrrn2gu-PX7SqZtszlCqHQ7f1Ox5gFJ1rGxGzlVGRyzvyUb6YqH39JbU6qBXzfyI7mpeEFo4xCGqfcBu_xH78Dq9JB27K383NwhllAnbRg=s1024
Skyranger 30 HEL - Foto: Rheinmetall

O grupo alemão está introduzindo no mercado uma solução híbrida parra o enfrentamento de ameaças aéreas futuras, através do emprego seletivo de um canhão automático de 30mm, mísseis ou laser de alta energia (High-Energy Laser - HEL), combinados com uma suíte de sensores variados.

Trata-se do Skyranger 30 HEL, que tem inclusive a capacidade de monitorar o espaço aéreo de forma autônoma, enquanto simultaneamente seleciona a arma mais adequada para se contrapor às ameaças emergentes. O sistema pode proteger colunas em marcha ou instalações fixas. O Skyranger 30 HEL pode ser integrado — em termos mecânicos ou relativos a sistemas — com diversas viaturas sobre rodas ou lagartas, como o Boxer e o Lynx KF41.

A estação de armas laser acompanha os alvos automaticamente e os neutraliza com o emprego de um feixe laser. O canhão KCE 30mm x 173 tem cadência de 1.200 tiros por minuto e pode disparar munição com retardamento (time-delay). Os mísseis, por sua vez, aumentam a flexibilidade operacional do sistema e seu alcance máximo.

FONTE: Revista Segurança & Defesa

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... lucao.html

abs.

arcanjo

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Fev 07, 2022 10:10 pm
por knigh7
(...)através do emprego seletivo de um canhão automático de 30mm, mísseis ou laser de alta energia (High-Energy Laser - HEL), combinados com uma suíte de sensores variados.
(...)
O Skyranger 30 HEL pode ser integrado — em termos mecânicos ou relativos a sistemas — com diversas viaturas sobre rodas ou lagartas, como o Boxer e o Lynx KF41.


Para quando o EB lançar a concorrência de aquisição de canhões antiaéreos (PEEx 2028-31)
8-] 8-] 8-] 8-]

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Fev 07, 2022 10:22 pm
por gabriel219
Eu havia sugerido basicamente a mesma coisa pra uma TORC, é uma torre interessantíssima, similar a que está sendo projetada na Coréia.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 09, 2022 7:36 pm
por FCarvalho
Com um pouquinho de boa vontade, e dinheiro na mão, os israelenses fazem o mesmo para o EB usando a TORC 30 com todos os adicionais requeridos.
Seria um grande adendo a BID e também um item a mais para nossa lista de exportações.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 09, 2022 10:11 pm
por knigh7
O canhão Rheinmetall MK30-2 de 30mm da TORC 30 tem metade da cadência de fogo que o KCE-30. Em especial contra munições e ARPs suicidas sem dúvida o canhão do Skyranger faz diferença.

A MB escolheu como canhão antiaéreo de 30mm para a Classe Tamandaré uma variante do KCE-30, o Sea Snake. E olha que tinha bons concorrentes e que ela conhece sendo que e o peso não era importante. E espero que o EB siga o mesmo caminho da Marinha pois para que o KCE-30 é um canhão antiaéreo muito bom.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 09, 2022 10:49 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Qua Fev 09, 2022 10:11 pm O canhão Rheinmetall MK30-2 de 30mm da TORC 30 tem metade da cadência de fogo que o KCE-30. Em especial contra munições e ARPs suicidas sem dúvida o canhão do Skyranger faz diferença.
A MB escolheu como canhão antiaéreo de 30mm para a Classe Tamandaré uma variante do KCE-30, o Sea Snake. E olha que tinha bons concorrentes e que ela conhece sendo que e o peso não era importante. E espero que o EB siga o mesmo caminho da Marinha pois para que o KCE-30 é um canhão antiaéreo muito bom.
Até onde a ARES dispõe informações sobre a torre TORC 30, diz-se que ela é modular e pode receber inúmeros tipos de canhões, de 30mm a 40mm.
É questão do EB escolher o que mais convém e o que couber no bolso. Vale a melhor relação custo x benefício.
No caso, não vejo maiores problemas em acolher este modelo KCE-30 na torre israelense se assim for requerido.
Mas primeiro tem que haver um movimento em favor da mesma para além da questão AAe.
Por enquanto estamos restritos apenas no marketing do equipamento pela empresa e nada mais.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 09, 2022 10:53 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu: Qua Fev 09, 2022 10:11 pm O canhão Rheinmetall MK30-2 de 30mm da TORC 30 tem metade da cadência de fogo que o KCE-30. Em especial contra munições e ARPs suicidas sem dúvida o canhão do Skyranger faz diferença.

A MB escolheu como canhão antiaéreo de 30mm para a Classe Tamandaré uma variante do KCE-30, o Sea Snake. E olha que tinha bons concorrentes e que ela conhece sendo que e o peso não era importante. E espero que o EB siga o mesmo caminho da Marinha pois para que o KCE-30 é um canhão antiaéreo muito bom.
O Knight, posso estar errado, mas tenho a prática certeza que o Mk30-2/ABM tem modo de fogo automático com a cadência de 700 tpm. A versão mais barata dele é o WOTAN 30, utilizado na torre Lancet, que tem apenas 200 tpm de cadência. A Rheimetal se refere ao Mk30-2/ABM como alta cadência de disparos. Há tempos atrás eu lembro de ver um PDF informando cadência entre 200 até 700 tpm.

Mas sendo sincero, não vejo extrema necessidade na alta cadência, pois canhões, numa viatura AAe dessa, seriam utilizados mais para autodefesa ou para atacar drones em baixa altura. Mesmo em enxame, um canhão 30 mm com cadência de 200 tpm porém com munição ABM já faz um estrago enorme. Não acho que seja tão necessário assim algo na cadência do KCE.

Quanto a vetores de melhor desempenho, creio que um míssil já estaria de bom tamanho. Para defender uma Unidade, Bolide MK3 e Igla-S/Verba já devem fazer muito bem o trabalho. Pra GU, teria viaturas com essa torre acompanhadas de um sistema igual a proposta para o Iron Dome Mobile. Acho que valeria a pena negociarmos com a Halcon uma ToT sobre a cabeça de guerra do Sky Knight ou negociar com Israel pelo Tamir mesmo. No primeiro caso, pensei em utilizar parte do corpo do A-Darter, apenas com uma cabeça-de-guerra confiável e mais barata. Com um booster semelhante ao do 57E6, seria uma bateria interessante, formada por quatro viaturas com a torre TORC-AAe e duas viaturas com lançadores dos mísseis citados. Atingindo 30 km de alcance, já está ótimo para defender uma GU.

O papel principal desses dois sistemas seria proteção contra drones, munições guiadas e helicópteros, além de aeronaves de baixo desempenho.

A cobertura maior poderá ser feita com Spyder-LR.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qua Fev 09, 2022 10:55 pm
por gabriel219
@knigh7, segundo a Ares, o canhão Mk30-2/ABM tem cadência de disparo de 600 t/pm e não 700 t/pm como eu havia erroneamente dito:



A TORC ela é invasiva, ocupa espaço interno, isso significa que a quantidade de munição transportada por ela pode ser maior, expandindo o maganize no interior da viatura, como é com o M3 Bradley, diferente do M2.

Acho que por isso que a TORC não poderia ser a torre padrão pro Guarani, pois diminuiria a quantidade de pessoal que pode ser transportado.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2022 12:04 am
por FCarvalho
Se a TORC30 foi desenvolvida tendo como missão primária a defesa AAe de colunas mecanizadas até se justifica a questão de ser invasiva, mas ao mesmo tempo, se ela foi projetada pelo CTEx/ARES tendo em mente ser a substituta direta da UT30BR, porque o exército permitira que a torre fosse de tal forma invasiva que diminuísse o número de tropas transportadas pelo Guarani?

Se bem que hoje a ARES dispõe na prática da UT30 II que não é invasiva e preserva o espaço interno daquele bldo se adotada fosse.

Em tempo, segundo a própria empresa a TORC30 também apresenta características que a podem transformar em uma torre para reconhecimento ainda que equipada com o mesmo canhão, só acrescentando-se os sistemas necessários para esta missão.

Não seria de todo duvidoso que o EB também possa ter pensado esta torre como uma opção mais barata à substituição dos Cascavel no caso de aplicação ao Guarani. A TORC30 também é capaz de receber mísseis AC, visto que já em preparada para esta adição. Com certeza os mísseis da família Spike ou outro de origem israelense.

Mas ela sabe-se lá porque não logrou nem uma coisa e nem outra.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2022 12:16 am
por knigh7
Os ataques aéreos são realizados a grande altura e as bombas atingem o solo numa velocidade muito alta. O Sea Snake tem de interceptar mísseis antinavios a 900km/h. Espero que o EB se debruce nos estudos da MB que determinou a decisão.

E bombas(principalmente) e mísseis tem de ser interceptadas com canhões. É antieconômico utilizar mísseis contra eles. Se o EB precisar de mísseis para interceptar com segurança bombas...Está aí o irmão do Sea Snake pronto para emprego em viaturas blindadas SR/SL. Aliás, para que criar sarna para se coçar???? Nós já não nos fudemos o suficiente tentando reinventar a roda ou evitar adotar soluções mais seguras partindo para um raciocínio helicoidal (uma característica do latino-americano)?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2022 12:46 am
por gabriel219
knigh7 escreveu: Qui Fev 10, 2022 12:16 am Os ataques aéreos são realizados a grande altura e as bombas atingem o solo numa velocidade muito alta. O Sea Snake tem de interceptar mísseis antinavios a 900km/h. Espero que o EB se debruce nos estudos da MB que determinou a decisão.

E bombas(principalmente) e mísseis tem de ser interceptadas com canhões. É antieconômico utilizar mísseis contra eles. Se o EB precisar de mísseis para interceptar com segurança bombas...Está aí o irmão do Sea Snake pronto para emprego em viaturas blindadas SR/SL. Aliás, para que criar sarna para se coçar???? Nós já não nos fudemos o suficiente tentando reinventar a roda ou evitar adotar soluções mais seguras partindo para um raciocínio helicoidal (uma característica do latino-americano)?
Mas reinventar a roda em qual sentido?

É antieconômico interceptar bombas e mísseis com outro míssil? Pode ser, depende de qual interceptador seria. Mas uma dúvida, quem exatamente falou em utilizar mísseis para interceptar somente outros mísseis?

Aliás, cada vez mais, sistemas MSHORAD vem adotando mix de canhões e mísseis para usos duais, com mísseis interceptadores até de pequenos drones. Isso é algo que Russos, Chineses e Americanos estão concordando.

O MSHORAD, além do Stinger e Hellfire, receberá o míssil Coyote 2 para enfrentar drones, mantendo o M230L
- que futuramente terá capacidade ABM - como autodefesa, o Pantsir vem recebendo o seu "mini-missile, assim como sua vertente Chinesa e por ai vai. Canhões são indispensáveis, mas é a última barreira de defesa, complementando os mísseis Anri-PGM/C-RAM, não substituindo-os por ser mais barato.

O próprio Skyranger 30 HEL citado possui mísseis integrados.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2022 6:22 pm
por knigh7
Bombas tem uma assinatura IR baixa. É tanto amor assim pela TORC 30 a ponto de fazer um reprojeto colocando um sistema de guiagem CLOS ali??
O KCE-30 (através do sistema Sea Snake) vai ser o canhão antiaéreo padrão nas escoltas. Sem dúvida do CFN vai seguir o caminho. Mas o EB TEM (ou teria) de complicar. Espero que essa Força não faça isso

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Qui Fev 10, 2022 6:44 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu: Qui Fev 10, 2022 6:22 pm Bombas tem uma assinatura IR baixa. É tanto amor assim pela TORC 30 a ponto de fazer um reprojeto colocando um sistema de guiagem CLOS ali??
O KCE-30 (através do sistema Sea Snake) vai ser o canhão antiaéreo padrão nas escoltas. Sem dúvida do CFN vai seguir o caminho. Mas o EB TEM (ou teria) de complicar. Espero que essa Força não faça isso
Reprojeto pra guiagem CLOS???

O que eu sugeri não é pegar a TORC e fazer uma gambiarra nela - o que é gambiarra pra você? -, mas sim construir uma torre com base nela. Isso é gambiarra? O que a Rheinmetal fez ou você acha que a torre do Skyranger 30 HEL não é derivada da Lance 2.0?

Ou seja, pra não usarmos Gambiarra, adotaremos a Skyranger ou você está propondo utilizar Sea Snake em uma viatura, é isso? Pois não existe versão do Sea Snake

Quanto a bomba ter baixa assinatura IR, concordo, mas o Sea Snake utiliza - assim como o Skyrange 30 HEL - um sistema eletróptico para travar o alvo com base em informações de radar.

Se está falando do canhão KCE, em específico, ok, basta trocar o Mk30-2/ABM pelo KCE, pra ganhar pouco menos que o dobro em cadência. Isso é gambiarra, pra uma torre que já tem a proposta de trocar seu canhão, segundo o próprio fornecedor?

Eu sinceramente não entendi o que seria gambiarra em pegar o projeto da TORC e criar uma torre AAe dedicada da mesma, se a Rheinmetal pegou a LANCE 2.0 e fez o Skyrange em cima, só trocou o canhão. Não pode ser a atual torre, na forma que está, pois precisa de reparo para mísseis e outros sensores, como radar.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Sex Fev 11, 2022 6:51 pm
por knigh7
O canhão do Sea Snake é o mesmo do Skyranger 30. Aliás esses 2 sistemas são irmãos.

Procure se informar sobre eles.