Particularmente eu adotaria o Barak MX, o Iron Dome, e os Arrow caso estivessem disponíveis para venda, para a força aérea. Estes sistemas aliados a uma solução shorad simples e efetiva, como penso é o RBS-70NG nos daria uma cobertura realmente eficaz e eficiente do nosso espaço aéreo e da infraestrutura que se tem de proteger do poder aeroespacial brasileiro, incluindo aí parte da ZEE ou mesmo na íntegra. Só não creio que por aqui o pessoal esteja interessado em capacidade ABM. Não pelo menos no curto e médio prazo. Daqui a 10/15 anos já não sei.knigh7 escreveu: Qua Nov 10, 2021 10:40 pm Para ABM, Israel apenas utiliza o Barak * em escoltas. Em terra, a capacidade ABM fica a cargo do Arrow 2, 3 e Patriot (este melhorado pelas empresas de lá).
*Os Arrows têm quase 7 metros, com 80cm de diâmetro. E Israel só tem corvetas.
No caso de no futuro precisarmos desta capacidade ABM, em havendo as transferências de tecnologia hora requeridas, a Avibrás poderia desenvolver algo neste sentido a partir das tecnologias e aprendizagens do AV-MCT, que espero, não fique apenas na versão básica do exército.
Por hora, a força aérea ter a capacidade de atingir alvos a até 150 kms de suas bases e estruturas já é algo espetacular. Daí para frente, penso que podemos oferecer soluções caseiras onde e quando couberem, se assim for demandado.
No caso do EB, como disse, o S-350 estaria de ótimo tamanho para o que se poderia dispor em termos de defesa por Região e Comando Militar, com alcance de até 120 kms, sendo que a possibilidade dos mísseis do sistema poderem atingir até 200/250 kms como se aventa em alguns sites russos e similares, algo muito interessante a se pensar no que diz respeito ao desenvolvimento dos mísseis russos ou mesmos de eventuais versões BR destes. Não creio que isso seria de todo inviável técnica ou economicamente. Como dizia o saudoso Bacchi, no Brasil com dinheiro pode se fazer qualquer coisa. O restante da cobertura eu dividiria entre Pantsyr/Sosna e Buk M3 para OM móveis de DE para baixo, com opção também pelo TOR M2E para defesa de ponto de alvos civis e/ou militares, inclusive OM operacionais, complementados pelos indefectíveis Manpads, que aliás, eu ficaria feliz em ver o Igla ser trocado pelo Verba.
Uma defesa AAe de médio e longo alcance conquanto só faz sentido se nossas OM puderem contar antes disso com a defesa orgânica mínima e básica, seja Iglas ou RBS-70NG. Porque querer dar um passo além disto neste momento soa no mínimo equivocado. Se bem que, caso o comando do EB assim quisesse, poderiam equipar todas as OM de infantaria - para começar - de uma vez com apenas uma única compra de Iglas. Com apenas 3/4 unidades por batalhão, conforme o atual organograma, não seria impossível. Mas isso é algo que talvez vai ficar para um dia quem sabe.