Fórum Defesa Brasil

joao fernando escreveu:Nada, aquele avião civil que pintaram de verde, que quebra o trem de pouso, não consegue fazer o que os Bandecos fazem. Afinal, ele foi projetado a 40 anos, numa epoca em que computador não eliminava "peso morto" e as peças tinham um dimensionamento muito maior que hoje em dia. Amo os Bandecos, e se um dia ganhar na loto, vou ter um, nem que seja a carcaça no meu quintal (ou um executivo que eu mesmo pilote... )

Compartilho contigo o mesmo desejo!!
Poucos aviões fazem o que ele consegue fazer (o bixo só falta subir na parede) e ainda por cima resistir ao tempo!

Até mais!

Alguém poderia prever um desenho do bandeirante verde e cinza?

Melhor modernizar a frota dos bandecos que gastar rios de dinheiro na compra dos Casa 212...

Plinio Jr escreveu:Melhor modernizar a frota dos bandecos que gastar rios de dinheiro na compra dos Casa 212...

Amém!! x2

Longa vida ao Bandeco



Muito bom mesmo saber que eles serão modernizados... quem sabe não aparece até um ou outro com "chaff/Flare"

[]s
CB_Lima

Escutei off topic de um oficial alto, lá no Pama, que o Casa que a FAB comprou na terra é um escandalo de ruim. É um avião de salto alto, feito pra europa, que não aguenta 5% do que o Buffalo aguentava (outro bravo guerreiro).

Já o Bandeco, rocha pura. Perguntei sobre o Brasilia. Bom, nas não opera na terra pelas helices serem de composite. Pegando pedras, trincam e na trinca entra umidade. Em altitudes elevadas, a agua congela, e a helice quebra. Perguntei sobre trocar as helices (pergunta cretina, sei). A solução seria revestir a helice com algum material que aguentasse os pedriscos, tipo uma resina ou borracha. Fazer dá, mas falta a vontade...(nem é grana). Mas ai vieram com esses Casa do cara.. e seus problemas de salto alto.

joao fernando escreveu:Escutei off topic de um oficial alto, lá no Pama, que o Casa que a FAB comprou na terra é um escandalo de ruim. É um avião de salto alto, feito pra europa, que não aguenta 5% do que o Buffalo aguentava (outro bravo guerreiro).

Já o Bandeco, rocha pura. Perguntei sobre o Brasilia. Bom, nas não opera na terra pelas helices serem de composite. Pegando pedras, trincam e na trinca entra umidade. Em altitudes elevadas, a agua congela, e a helice quebra. Perguntei sobre trocar as helices (pergunta cretina, sei). A solução seria revestir a helice com algum material que aguentasse os pedriscos, tipo uma resina ou borracha. Fazer dá, mas falta a vontade...(nem é grana). Mas ai vieram com esses Casa do cara.. e seus problemas de salto alto.

A diferença entre os 2 projetos é enorme demais. Lá no PAMA-SP tinha 1 C-105 e uns 3 Buffalos. A diferença de altura entre eles é gritante. O Buffalo é enorme, e a altura dele em relação ao solo é muito maior que o C-105.

Agora eu te pergunto, é o C-105 que é ruim, ou é a FAB que ainda voa ele como se fosse um Buffalo?

Ruim não é, se não não teria vendido que nem água.

Pois é, o Amazonas é bom sim, o que penso é exatamente isso...andam voando o Amazonas como se fosse búfalo.

Skyway escreveu:Pois é, o Amazonas é bom sim, o que penso é exatamente isso...andam voando o Amazonas como se fosse búfalo.

O avião é muito bom, basta perguntar a outros operadores da máquina. Apenas não é, nem nunca se propôs a ser, uma aeronave com as características operacionais do Búfalo. Aliás, hoje não existe nada no mercado que possa ocupar este nicho com a relação custo/benefício do vetusto Búfalo. Se a turma da FAB ficar esperando isso, estão lascados e o Casa idem.

[]'s

Entonces, caímos na velha crítica do DB: as deficiências gerenciais da FAB ...

Não, pelo contrário!
A FAB não tem culpa, o problema é que não existe no mundo nenhum outro projeto com as características do Búfalo! Ele foi um avião único, com projeto único e MUITO bem sucedido.

A FAB buscou o melhor que pôde, e foi o Casa 259.

alexandre lemos escreveu:Entonces, caímos na velha crítica do DB: as deficiências gerenciais da FAB ...

Ora, por que isso? Como é que se pode afirmar isso? Qual é a deficiência da FAB em substituir uma aeronave obsoleta por outra moderna? Não há nenhum projeto no mundo com as características do Buffalo. As características daquela aeronave são únicas, mas sua época passou.

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Sobre demais comentários, por que muitos deixam as lendas urbanas se transformarem em verdades absolutas?

Acho interessante que por causa de problemas pontuais e diferenças de cada projeto, a aeronave já está sendo rotulada. Realmente houve um problema em um pouso DURO com um C-105, que já foi consertado. Pouso DURO. O trem de pouso não desmantelou em um pouso normal não. Deram uma senhora porrada com a aeronave. Fizeram o que faziam com o Buffalo, mas são aeronaves diferentes. As pás dos hélices também já receberam um revestimento para proteção.

Vamos ter calma antes de fazer críticas sem antes analisar aspectos fundamentais de cada coisa.

Excelente video do Defesanet que mostra a operação do C-105 na região amazônica.



Vinicius...olha o Ten. Carneiro ai no vídeo(também do Defesanet)...rsrsrs....ele é do Onça(1°/15°) e fazia conversão na época da produção....é o 2P(direita) e dá um OK pra câmera...conversamos sobre o C-105 no dia da visita do NJ e ele confirmou as espectativas quanto ao avião.



Gerson

GERSON VICTORIO escreveu:
Vinicius...olha o Ten. Carneiro ai no vídeo(também do Defesanet)...rsrsrs....ele é do Onça(1°/15°) e fazia conversão na época da produção....é o 2P(direita) e dá um OK pra câmera...conversamos sobre o C-105 no dia da visita do NJ e ele confirmou as espectativas quanto ao avião.

Gerson

que expectativas?

Gente, o problema nessas mudanças de equipamento é que exigem uma experiencia da propria força no uso desses. Não é questão de gerenciamento. É que a missão continua, as exigencias continuam...as missões dos esquadrões não mudam. Então, o campo ruim, com estrutura ruim,etc e tal e até voce e os outros, os usuarios, clientes da missão, descobrirem que o que dava para fazer antes, agora não dá mais...

Indío quer apito, lá num campo de terra, com cerejeira na cabeceira, mas não dá mais para entregar...
Mas é tudo adaptação: antes, a reclamação era que com o fim dos catalinas acabava o apoio, mas se adaptaram...

Ps-longa vida a "kombi", ao Bandeco!!

Vinicius Pimenta escreveu:Realmente houve um problema em um pouso DURO com um C-105, que já foi consertado. Pouso DURO. O trem de pouso não desmantelou em um pouso normal não. Deram uma senhora porrada com a aeronave. Fizeram o que faziam com o Buffalo, mas são aeronaves diferentes.

Isso eu já sabia, havia sido debatido a contento no DB. Não pairavam dúvidas que o vetusto bubalino tinha um queixo de aço, digno do Rock Balboa.

As pás dos hélices também já receberam um revestimento para proteção

Mas disso eu realmente não sabia, não lembrava de ter sido comentado aqui. Se houve esse revestimento (polímero ? metal?), bem como o mesmo se mostrar resistente e viável, show de bola.

Lembrei-me de um post antigo do Orestes, quando questionava justamente a resistÊncia do avião (principalmente, seus hélices) para aguentar as pedras e fragmentos tipicamente encontrados nas pistas amazônicas.

De qualquer modo, surgiu um admirável mundo novo para a FAB. Que se adapte a doutrina (e o avião, como aparentemente dito pelo Pepper), pois pois ...

salu2, alexandre.