Fórum Defesa Brasil

Jin Jones escreveu: Realmente eu não havia lido o seu post ( parei pra jantar ), mas de qualquer maneira, considero vc um baita cara
Não precisa se desculpar colega, sei que foi um deslize.

Abraços Brahmeros

Jin

Vinicius Pimenta escreveu:

orestespf escreveu:Concordo plenamente com o seu post, só achei razoável (re)postar a nota/resposta, caso não tenha sido lida por você antes.


Abração,

Orestes

Orestes, essa nota eu li, tanto que comentei. Estou dizendo da resposta do CECOMSAER às perguntas do D@N. As respostas que originaram a nota do D@N onde chama o Centro de leárgico.

Abração!

orestespf escreveu:Bem que desconfiei que não fazia muito sentido (pra mim) o que você escreveu... Entendi tudo errado!!!

Bem, acho que esta nota não existe, acredito que seja um telefonema ou coisa assim. Suponha que tenha sido assim, então foi "feio" o CECOMSAER tocar na ferida exposta ao dar explicações sobre algo que talvez não tenha sido por escrito. Mas deixemos isso de lado, talvez tenha sido um desabafo dos caras, talvez "acostumados" com as constantes flechadas do D@N, não sei...


Abração,

Orestes

Bender escreveu:Fora a idéia de "pseudo" recados embutidos na fala do Min.NJ,nessa entrevista ele me lembrou um antigo professor de História do ginasio,Prof. Orestes,que tinha a capacidade de falar em aula coisas digamos:"atordoantes",e quando questionado pela molecada soltava: "Eu estou aqui para confundir e não explicar."
Na realidade ele queria provocar o "raciocinio",pois o incongruente,dissimulado e imperfeito, provoca nossa mente a sair em busca de uma explicação racional,e tomar partido,e o resultado alcançado não precisa nescessariamente ser sequer uma "verdade" razoável,pode ser simplesmente a tomada de posição e conclusão calçada pelos nossos preconceitos,ideologias e convicções de caráter,portanto imperfeita,como no caso do D@N também,mas válida.Devemos sempre ter em mente que confundir não é contra-informar ,pois ao contrario da segunda que tem por objetivo destruir convicções ,a primeira é o estopim para a formação das mesmas.Pelo tom da resposta ao jornalista do D@N, a FAB talvez ainda esteja nesse momento "atordoada" em sua busca mental,para decifrar o incongruente,dissimulado e imperfeito.

Sds

Bender, então você sugere que o D@N teve a intenção de "provocar o "raciocínio", pois o incongruente, dissimulado e imperfeito, provoca nossa mente a sair em busca de uma explicação racional,e tomar partido, e o resultado alcançado não precisa nescessariamente ser sequer uma "verdade" razoável, pode ser simplesmente a tomada de posição e conclusão calçada pelos nossos preconceitos,ideologias e convicções de caráter". É isso?

Hmmm. Prossiga. (É brincadeira, ok?)

Está me lembrando uma estória de Carlos Drommond de Andrade. Quando ele escreveu aquele poema No Meio do Caminho (No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho), todo mundo utilizava várias interpretações para explicar o que ele queria dizer. Diziam que era uma metáfora, que a pedra no meio do caminho seria uma grande dificuldade na vida, etc. Aí perguntaram pra Drummond no que ele tinha se inspirado e tal. Ele disse algo como "nada, é só que tinha uma pedra mesmo". Ou seja, às vezes procuramos explicações mirabolantes para coisas que são bem mais simples.

Bender escreveu:

Bender, então você sugere que o D@N teve a intenção de "provocar o "raciocínio", pois o incongruente, dissimulado e imperfeito, provoca nossa mente a sair em busca de uma explicação racional,e tomar partido, e o resultado alcançado não precisa nescessariamente ser sequer uma "verdade" razoável, pode ser simplesmente a tomada de posição e conclusão calçada pelos nossos preconceitos,ideologias e convicções de caráter". É isso?

Hmmm. Prossiga. (É brincadeira, ok?)

Nãããooo,quem provocou o raciocinio foi o MD :mrgreen:Quem foi ligeiro foi oD@N

Está me lembrando uma estória de Carlos Drommond de Andrade. Quando ele escreveu aquele poema No Meio do Caminho (No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho), todo mundo utilizava várias interpretações para explicar o que ele queria dizer. Diziam que era uma metáfora, que a pedra no meio do caminho seria uma grande dificuldade na vida, etc. Aí perguntaram pra Drummond no que ele tinha se inspirado e tal. Ele disse algo como "nada, é só que tinha uma pedra mesmo". Ou seja, às vezes procuramos explicações mirabolantes para coisas que são bem mais simples.

Vinicius,pelo jeito tem muita pedra no caminho Agora simples mesmo as coisas só são para os puros de alma Não é o caso dos protagonistas dessa história

Abração

Bender escreveu:Fora a idéia de "pseudo" recados embutidos na fala do Min.NJ,nessa entrevista ele me lembrou um antigo professor de História do ginasio,Prof. Orestes,que tinha a capacidade de falar em aula coisas digamos:"atordoantes",e quando questionado pela molecada soltava: "Eu estou aqui para confundir e não explicar."
Na realidade ele queria provocar o "raciocinio",pois o incongruente,dissimulado e imperfeito, provoca nossa mente a sair em busca de uma explicação racional,e tomar partido,e o resultado alcançado não precisa nescessariamente ser sequer uma "verdade" razoável,pode ser simplesmente a tomada de posição e conclusão calçada pelos nossos preconceitos,ideologias e convicções de caráter,portanto imperfeita,como no caso do D@N também,mas válida.Devemos sempre ter em mente que confundir não é contra-informar ,pois ao contrario da segunda que tem por objetivo destruir convicções ,a primeira é o estopim para a formação das mesmas.Pelo tom da resposta ao jornalista do D@N, a FAB talvez ainda esteja nesse momento "atordoada" em sua busca mental,para decifrar o incongruente,dissimulado e imperfeito.

Sds

izaias freitas maia escreveu:Resposta ao site Defesa Net





Prezado Sr. Nelson During,

Com relação à matéria veiculada no website DEFESA@NET (http://www.defesanet.com.br ), de 12 de fevereiro de 2008, intitulada "Projeto F-X 2 ou F-X 2.5 ou F-X 2.0", o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) gostaria de apresentar algumas considerações.

Ao questionar o CECOMSAER sobre declarações atribuídas ao Exmo. Sr. Ministro da Defesa sobre o Projeto F-X2, em entrevista concedida à EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) em 05 fev. 09, V.Sa. foi orientado a procurar diretamente a assessoria de imprensa do Exmo. Sr. Ministro, a fim de obter uma melhor elucidação a respeito dessas declarações.

Como é do conhecimento geral para quem trabalha com comunicação, assessorias existem para prestar informações de interesse da imprensa em geral e, de acordo com essa ótica, nada mais lógico e natural que os questionamentos apresentados ao CECOMSAER fossem dirigidos à assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, uma vez que tratavam-se de declarações do Ministro da Defesa.

Entretanto, se a nossa orientação não atendeu aos seus interesses, não é correto, na minha avaliação, V.Sa. tecer considerações de ordem pessoal (e não profissional), no seu website, citando este Centro como um órgão "letárgico" e de "estar alheio ao fato".

O jornalista Ricardo Noblat, no livro "O que é ser jornalista", ensina que um dos maiores erros de um jornalista é justamente noticiar o que ele pensa ser um fato e não o que ele realmente apurou como fato.

Assim, neste caso em particular, por não se satisfazer com o modo como foi conduzida a sua solicitação, V.Sa. frustrou parâmetros éticos do jornalismo e ainda se fez deselegante, adotando uma postura que em nada contribui para o esclarecimento dos fatos ao seu público-alvo.

Como números são importantes para fundamentar fatos, cabe-me ainda informá-lo de que o nosso trabalho de assessoria junto à imprensa tem logrado resultados surpreendentes e que, somente em 2008, foram veiculadas nos principais veículos de comunicação 569 matérias na mídia escrita e 400 na mídia televisiva em função do esforço em bem atender a mídia.

Por fim, gostaria de ressaltar que todo o processo de análise para a escolha do futuro caça multiemprego segue uma metodologia internacional e visa selecionar a proposta mais vantajosa para a Força Aérea Brasileira e para o Brasil, em que, de forma sistêmica, são considerados critérios relacionados às áreas operacional, logística, técnica, compensação comercial (offset) e transferência de tecnologia para a Indústria de Defesa Nacional.

Atenciosamente,

Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA

orestespf escreveu:

Jin Jones escreveu: Realmente eu não havia lido o seu post ( parei pra jantar ), mas de qualquer maneira, considero vc um baita cara
Não precisa se desculpar colega, sei que foi um deslize.

Abraços Brahmeros

Jin

Não foi um deslize, amigo Jin, foi um grande erro, uma vergonha. Reli seu post e minha resposta após o toque (sem trocadilhos) gentil e sutil do Vinícius, e vi que não havia entendido o que você tinha escrito, achei que se tratava de uma coisa, mas não era, me envergonho por isso, acredite.

E justamente por também achar você um baita cara que novamente me desculpo com você!


Forte abraço,

Orestes


PS: entendi perfeitamente o que me disse no último post, concordo com tudo.

Vinicius Pimenta escreveu:
Está me lembrando uma estória de Carlos Drommond de Andrade. Quando ele escreveu aquele poema No Meio do Caminho (No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho), todo mundo utilizava várias interpretações para explicar o que ele queria dizer. Diziam que era uma metáfora, que a pedra no meio do caminho seria uma grande dificuldade na vida, etc. Aí perguntaram pra Drummond no que ele tinha se inspirado e tal. Ele disse algo como "nada, é só que tinha uma pedra mesmo". Ou seja, às vezes procuramos explicações mirabolantes para coisas que são bem mais simples.

Rodrigoiano escreveu:

izaias freitas maia escreveu:Resposta ao site Defesa Net


Prezado Sr. Nelson During,

Com relação à matéria veiculada no website DEFESA@NET (http://www.defesanet.com.br ), de 12 de fevereiro de 2008, intitulada "Projeto F-X 2 ou F-X 2.5 ou F-X 2.0", o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) gostaria de apresentar algumas considerações.

Ao questionar o CECOMSAER sobre declarações atribuídas ao Exmo. Sr. Ministro da Defesa sobre o Projeto F-X2, em entrevista concedida à EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) em 05 fev. 09, V.Sa. foi orientado a procurar diretamente a assessoria de imprensa do Exmo. Sr. Ministro, a fim de obter uma melhor elucidação a respeito dessas declarações.

Como é do conhecimento geral para quem trabalha com comunicação, assessorias existem para prestar informações de interesse da imprensa em geral e, de acordo com essa ótica, nada mais lógico e natural que os questionamentos apresentados ao CECOMSAER fossem dirigidos à assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, uma vez que tratavam-se de declarações do Ministro da Defesa.

Entretanto, se a nossa orientação não atendeu aos seus interesses, não é correto, na minha avaliação, V.Sa. tecer considerações de ordem pessoal (e não profissional), no seu website, citando este Centro como um órgão "letárgico" e de "estar alheio ao fato".

O jornalista Ricardo Noblat, no livro "O que é ser jornalista", ensina que um dos maiores erros de um jornalista é justamente noticiar o que ele pensa ser um fato e não o que ele realmente apurou como fato.

Assim, neste caso em particular, por não se satisfazer com o modo como foi conduzida a sua solicitação, V.Sa. frustrou parâmetros éticos do jornalismo e ainda se fez deselegante, adotando uma postura que em nada contribui para o esclarecimento dos fatos ao seu público-alvo.

Como números são importantes para fundamentar fatos, cabe-me ainda informá-lo de que o nosso trabalho de assessoria junto à imprensa tem logrado resultados surpreendentes e que, somente em 2008, foram veiculadas nos principais veículos de comunicação 569 matérias na mídia escrita e 400 na mídia televisiva em função do esforço em bem atender a mídia.

Por fim, gostaria de ressaltar que todo o processo de análise para a escolha do futuro caça multiemprego segue uma metodologia internacional e visa selecionar a proposta mais vantajosa para a Força Aérea Brasileira e para o Brasil, em que, de forma sistêmica, são considerados critérios relacionados às áreas operacional, logística, técnica, compensação comercial (offset) e transferência de tecnologia para a Indústria de Defesa Nacional.

Atenciosamente,

Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA

Esse tom rancoroso, ou, no mínimo, deselegante, destoa das notas do CECOMSAER. Poderia ou ter "deixado pra lá" ou uma nota "neutra". Agora, apagar fogo com álcool é estranho!...

Abraços!